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terça-feira, 3 de abril de 2012

Dicas para Aumentar seu Salário: Seja Valorizado pela Empresa que Você Trabalha

Existem vários tipos de profissionais dentro das empresas: há os trabalhadores sérios que são “pau pra toda obra”, há os líderes que são admirados pelos outros funcionários, há os chefes autoritários que são odiados por todos, há os funcionários que pouco ligam para a organização, existem aqueles profissionais que são indispensáveis e que a carregam o peso da empresa nas costas, etc…

Todos eles vivem no mesmo ambiente e as vezes desempenham a mesma função.

Se todos trabalham na mesma empresa e no mesmo ambiente por que muitas vezes alguns funcionários que tem um mesmo cargo ganham um salário maior que os outros ? Sorte ? Carisma ? Preferência do chefe ?

Pode até ser… mas existe uma explicação mais simples e que pode explicar uma boa parte das diferenças de salário: ganha mais quem sabe negociar melhor !!

Claro, não estamos dizendo que uma boa negociação ou truques podem substituir o talento e o trabalho sério ( trabalhar sério é sempre a melhor maneira de crescer na vida ), mas muitas vezes ótimos profissionais acabam ganhando um salário menor do que merecem pelo simples fato de não ter coragem ou então negociar o seu salário de forma errada.

Também não estamos dizendo para você chutar a porta do escritório do seu chefe, fazer uma “cara de mau”, bater a mão na mesa, segurar o seu chefe pelo colarinho e exigir um salário maior ( você pode até ser demido agredindo seu chefe assim !! ), tudo tem que ser feito com equilibrio.

Confira abaixo as nossas dicas para aumentar o seu salário:

Dicas para Aumentar seu Salário: Faça uma Pesquisa de Mercado para o Salário da sua Profissão

Para se poder ter razão, antes de mais nada, é preciso conhecer bem sobre o assunto que se está falando. Antes de pensar em negociar seu salário com seu chefe, procure saber quanto está ganhando em média um profissional que tem o seu cargo.

Você pode ser médico, engenheiro, advogado, professor, músico, não importa, sempre há um patamar mínimo de valorização de salário para a sua profissão, sempre há um mínimo que o mercado paga.

Esse salário mínimo da profissão depende de vários fatores alguns deles externos tais como o tamanho da empresa, valor dos produtos, valor dos serviços, quantidade de profissionais que são formados pelas faculdades e outros internos tais como o quanto você estudou, os anos de experiência, se fez atualização, etc…

Faça uma pesquisa detalhada sobre o salário que um profissional com a sua qualificação está ganhando e compare com o seu rendimento. Se você está ganhando menos que um profissional equivalente em outra empresa, essa é uma boa hora para negociar o seu salário.

Os diretores provavelmente sabem que você está ganhando menos que o seu cargo pode pagar e até esperam que você faça uma negociação de salário, não tenha medo de se valorizar !!

Dicas para Aumentar seu Salário: Não seja Precipitado na sua Entrevista de Emprego

Durante a entrevista de emprego, se o entrevistador tocar no assunto do salário fazendo perguntas do tipo: ” Qual é a sua pretenção salarial ? ” ou então ” Quanto você pensa em ganhar de salário ? ” muita calma nessa hora !!

Respire fundo, seja firme e responda o valor de salário que você pesquisou no mercado, jamais responda durante a sua entrevista de emprego um valor mais baixo para garantir ou então um valor de salário muito alto, responda no patamar certo e você já ganha muitos pontos.

Outra dica interessante para a entrevista de emprego é quanto ao invés de perguntar o entrevistador oferece um salário a você. Se ele disser por exemplo ” Oferecemos um salário de R$ 2 mil “, nunca aceite de imediato, sempre faça uma expressão de dúvida do tipo: ” humm, dois mil reais… ”

Agindo desta maneira você vai deixar o entrevistador ancioso pela sua opinião e se ele se sentir inseguro pode até oferecer um salário maior: ” E que tal R$ 2 mil e Quinhentos ? “.

Dicas para Aumentar seu Salário: Responda Sim e Não na Hora Certa

Caso você esteja em dúvida sobre o salário oferecido e não sabe se vale a pena aceitar, você não precisa dizer sim ou não, use o recurso do talvez.

Você pode educadamente ganhar tempo na sua entrevista de emprego usando respostas do tipo: ” Fico muito agradecido com sua oferta de salário, mas prefiro pensar um pouco mais. ” ou então do tipo: ” Interessante sua oferta de salário, mas antes de aceitar, quero saber alguns detalhes sobre a empresa… ”

Como foi dito na dica acima, nunca seja precipitado. Sabemos que hoje em dia existe o desemprego e que é difícil conseguir uma boa entrevista, mas é sempre melhor usar a estratégia do que aceitar logo de cara e depois ficar trabalhando arrependido e chateado com um salário mais baixo.

Caso você não esteja satizfeito com o salário oferecido seja sincero e diga educadamente que você não aceita: ” Muito obrigado pela sua oferta de salário e de emprego, mas vou continuar minha pesquisa de mercado. “. Lembre-se sempre de se valorizar: você é um profissional e merece um salário justo em relação ao seu estudo e qualificação.

Caso você esteja feliz com o salário oferecido também não tenha medo de dizer sim.

Você entrou no mercado de trabalho e a empresa está disposta a pagar um ótimo salário: negócio fechado !!

Mas cuidado: mesmo que você fique feliz, mantenha sempre a seriedade, não vá sair comemorando como se fosse um gol do seu time.

Deixe para comemorar o seu salário em casa, no bar com seus amigos, em qualquer lugar, menos na frente do seu chefe. Uma postura séria e profissional sempre valoriza o funcionário.

Dicas para Aumentar seu Salário: Fale sobre Dinheiro Sempre no Final, Fale Sobre Salário na Hora Certa

Se durante a entrevista de emprego o entrevistador não falar de salário também não toque no assunto, adie o máximo possível essa discussão.

Antes de falar em dinheiro, tente impressionar o entrevistador, mostre o seu entusiasmo e o quanto você está disposto a trabalhar pela empresa, mostre o quanto você é qualificado e demonstre confiança nas suas habilidades.

Quanto mais confiança e segurança você passar maior a chance do entrevistador oferecer um salário maior no final. Nunca faça perguntas do tipo: ” Quanto a empresa paga ? ” ou então ” Qual é o salário médio que a empresa está pagando ? ” deixe sempre que o entrevistador puxe o assunto do salário.

Se ele não falar de salário na primeira entrevista, não se preocupe, pode ser uma política da empresa. Se preocupe sempre em ir bem na entrevista de emprego, se você for bem com certeza quando a empresa te ligar alguns dias mais tarde eles vão ter que tocar no assunto de salário.

Dicas para Aumentar o seu Salário: Faça Valer o que Você Ganha

Você conseguiu o emprego, está ganhando o seu salário, trabalha anos e anos, mas a promoção e o aumento nunca vem… o que será que está errado ?

Provavelmente o que está errado é você. Você tem sempre que fazer valer o salário que você ganha.

Procure aprender sobre o mercado, confira sempre as tendências, aprenda a usar novos programas de computador, faça cursos de atualização nos fins de semana, leia sobre a sua profissão, sempre vale a pena investir em nós mesmos.

Durante as reuniões da empresa, dê a sua opinião, não tenha medo de discordar dos seus chefes, você não precisa dar respostas só para agradar os seus superiores, contribua de verdade para o bem da sua empresa, afinal, se ela cresce, você cresce também !!

Se mesmo fazendo tudo isso o aumento de salário não vier com o tempo, começe a procurar outro emprego, se você está se atualizando e trabalhando sério e mesmo assim a empresa não te valoriza, é porque ela não te merece.

Fonte: Guia da carreira

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Chefe: Tão Necessário Quanto o Líder

por Maurício Góis


Virou moda falar mal de chefes e exaltar os líderes. É claro que há muitas razões para isso. Você nunca vai ouvir alguém dizer “a empresa conquistou a chefia de mercado”, porém gostará muito de escutar de seus concorrentes que você “alcançou a liderança de mercado”. Quando alguém é um “grande chefe”, quase sempre se ouve que ele é um “grande líder”.

O mundo pós-globalizado entende que ser chefe é estar num grau abaixo, e líder é atingir o topo, mas parece que a coisa é mais de nomenclatura que de função. Você não ouve dizer que fulano é líder de família, e sim que é chefe de família. As palavras têm poder que a lógica corporativa desconhece.

O mundo administrativo moderno se viciou em afirmar que, se você tem chefe, é porque vive no tempo das cavernas e que todos, sem exceção, devem ser líderes. Quero discordar e mostrar o outro lado, até mesmo, para demonstrar que é possível um chefe ter tanta dignidade quanto um líder.

Raciocine comigo: o líder olha para fora, e o chefe para dentro. E ver para fora e para dentro são ações necessárias nas empresas. Se você só vê para fora, é somente visionário; se só vê para dentro, é apenas burocrata.

Por que falam tanto mal do chefe? Como começou essa má impressão de que bom chefe é aquele que vira líder? Há uma razão histórica: a maioria dos chefes usa inadequadamente seus estilos de comando.

Estilos de liderança – A maior parte dos chefes, por confundir poder do prestígio com o da posição, acha que deve ser autocrata. Eles confundem autoridade com autoritarismo e mando com comando.

O chefe clássico brasileiro tende a esquecer que não existe estilo melhor, tudo depende da situação, objetivos, ambiente e pessoas. Como você usa, ou melhor, encaixa seus estilos de comando? Dentro dos níveis de maturidade de sua turma, equipe, grupo e indivíduo.

Uma pessoa pode ter maturidade para o trabalho abaixo, acima ou na média. Para aqueles que possuem maturidade abaixo da média, o melhor estilo é o autocrata, ou seja, você ordena, manda e controla, mas motiva. Para os funcionários com maturidade média, você negocia e cobra, porém influencia. E, para aquelas pessoas que têm maturidade acima da média, você levanta fatos, solicita opinião e deixa livre, no entanto, inspira.

Infelizmente, o chefe clássico brasileiro pensa assim: “Sou autoridade, preciso mostrar que sou forte. Tenho de impor, não expor opinião. Se eu brincar, eles relaxam a produtividade; se não for durão, eles ficam moles. Ir a uma festa com eles, de jeito algum, pois isso revela intimidade que enfraquece minha autoridade”.

Enfim, o chefe ficou malfalado porque tem um único estilo: o autocrata. Ele parte do princípio de que todo indivíduo que executa tarefas tem maturidade abaixo da média.

Portanto, se você é chefe, mude seu modo de pensar e recupere sua imagem. Todos vão olhar para você e dizer: “Aquele é um grande chefe”. Na empresa moderna, ser chefe é tão necessário quanto ser líder. Ter o estilo certo, dentro da maturidade certa, é necessário.


Maurício Góis é consultor de desenvolvimento profissional e organizacional, trabalha em programas e projetos de desenvolvimento em marketing, vendas, estratégia e motivação.
Fonte: Revista Liderança

sexta-feira, 30 de março de 2012

Atitude

Por Tom Coelho

“A maior descoberta da minha geração é que qualquer ser humano pode mudar de vida, mudando de atitude”. (William James)

Um novo emprego, um novo empreendimento, um novo relacionamento. Independentemente de qual seja seu novo projeto, apenas mediante atitudes renovadas será possível cultivar resultados diferenciados. Afinal, se você trilhar o mesmo caminho, chegará apenas e tão somente aos mesmos lugares.

Se você está em fase de transição – e normalmente estamos, mas não nos apercebemos disso – aceite o convite para refletir sobre suas atitudes. E corra o risco de não apenas ter idéias criativas e inovadoras, mas também de livrar-se das antigas.

Componentes de uma Atitude

Atitudes são constatações, favoráveis ou desfavoráveis, em relação a objetos, pessoas ou eventos. Uma atitude é formada por três componentes: cognição, afeto e comportamento.

O plano cognitivo está relacionado ao conhecimento consciente de determinado fato. O componente afetivo corresponde ao segmento emocional ou sentimental de uma atitude. Finalmente, a vertente comportamental está relacionada à intenção de comportar-se de determinada maneira com relação a alguém, alguma coisa ou evento.

Para melhor compreensão, tomemos o exemplo a seguir. O ato de fumar faz parte dos hábitos de muitas pessoas. Uns, têm o hábito de fumar; outros, de criticar. E a pergunta que sempre se faz aos fumantes é o motivo pelo qual não declinam desta prática mesmo estando cientes de todos os males à saúde cientificamente comprovados.

Analisando este fato à luz dos três componentes de uma atitude podemos atinar o que acontece. O fumante, via de regra, tem plena consciência de que seu hábito é prejudicial à sua saúde. Ou seja, o componente cognitivo está presente em sua atitude. Porém, como ele não sente que esta prática esteja minando seu organismo, continua a fumar. Até que um dia, uma pessoa próxima morre vitimada por um enfisema. Ou, ainda, ele próprio, fumante, é internado com indícios de problemas cardíacos decorrentes do fumo. Neste momento, está aberta a porta para acessar o aspecto emocional: ele sente o mal a que está se sujeitando e decide agir, mudando seu comportamento, deixando de fumar.

As pessoas acham que atitude é ação. Todavia, atitude é racionalizar, sentir e externar. A atitude não é um processo exógeno. É algo interno, que deve ocorrer de dentro para fora. E entre a conscientização e a ação, necessariamente deverá estar presente o sentimento como elo de ligação. Ou você sente, ou não muda...

Atitudes e Coerência

Atitudes, como valores, são adquiridos a partir de algumas predisposições genéticas e muita carga fenotípica, oriunda do meio em que vivemos. Moldamos nossas atitudes a partir daqueles com quem convivemos, admiramos, respeitamos e até tememos. Assim, reproduzimos muitas das atitudes de nossos pais, amigos, pessoas de nosso círculo de relacionamento. E as atitudes são bastante voláteis, motivo pelo qual a mídia costuma influenciar, ainda que subliminarmente, as pessoas no que tange a hábitos de consumo. Das calças boca de sino dos anos 70 aos óculos de Matrix nos dias atuais, modas são criadas a todo instante.

As atitudes devem estar alinhadas com a coerência, ou acabam gerando novos comportamentos. Tendemos a buscar uma coerência racional em tudo o que fazemos. É por isso que muitas vezes mudamos o que dizemos ou buscamos argumentar até o limite para justificar uma determinada postura adotada. É um processo intrínseco. Se não houver coerência, não haverá paz em nossa consciência e buscaremos um estado de equilíbrio que poderá passar pelo auto-engano ou pela dissonância cognitiva.

Iniciativa, Hesitação e Acabativa

Pessoas dotadas de uma atitude empreendedora, estejam à frente de seus negócios como proprietários, acionistas ou colaboradores, têm por princípio uma grande capacidade de iniciativa. Seja um problema ou uma oportunidade, tomam conhecimento dos fatos, sentem a necessidade de uma ação e assumem um comportamento pró-ativo para solucionar o litígio ou aproveitar a condição favorável.

Estas pessoas conseguem combater o grande vilão da hesitação, este inimigo sorrateiro que nos faz adiar projetos, cancelar investimentos, protelar decisões. Ao combatermos a hesitação, corremos mais riscos, podemos experimentar mais insucessos, mas jamais ficaremos fadados à síndrome do “quase”, do benefício indelével da dúvida do que poderia ter sido “se” a atitude tomada fosse outra.

Porém, não basta apenas vencer a hesitação e tomar a iniciativa. O verdadeiro empreendedor sabe que sem acabativa – um neologismo cada vez mais aceito para identificar a capacidade de levar a termo uma idéia ou projeto, próprio ou de outrem – não há sucesso. Sem acabativa, não passamos de filósofos, teorizando, conjecturando.

Por isso, cultive a coragem. Coragem para refletir e se conscientizar. Coragem para ter o coração e a mente abertos para internalizar o autoconhecimento adquirido. Coragem para agir e mudar se preciso for.

Tom Coelho, com graduação em Economia pela FEA/USP

quinta-feira, 29 de março de 2012

Como Escolher sua Carreira Profissional

Por Silvio Celestino


“Imagine o mundo do futuro e nele qual o seu papel”


O questionamento sobre a carreira profissional é algo que ocorre tanto para aqueles que iniciam sua vida econômica quanto para os que já estão a meio caminho. Para onde ir? O que fazer?

Surpreendo-me ainda com algumas sugestões muito humanas e que orientam às pessoas a avaliarem seus dons e suas aptidões e acima de tudo escolherem o que gostam de fazer. Evidentemente que também sou tentado a orientá-las deste modo e afirmar que isto irá levá-las ao sucesso, mas este seria o caminho mais confortável e a realidade se imporia cedo ou tarde na forma de desilusões, frustrações ou então numa vida de privações e sobressaltos financeiros. Não que não exista quem tenha sido extraordinariamente bem sucedido através de seus talentos e aptidões, mas não são estes os elementos que geram maiores possibilidades de sucesso para a pessoa.

Seria ótimo se o mundo fosse moldado ao nosso redor de forma a reconhecer nossos dons e aplainar os caminhos que os permitam gerar receitas para nosso desenvolvimento como seres adultos. Então a decisão profissional seria basicamente pré-determinada e portanto, não teríamos a liberdade de escolha sobre o que queremos fazer: dependeríamos de um talento que fosse despertado por nosso ambiente ou se isso não ocorresse, que acordasse por nosso próprio impulso. Se nenhuma dessas condições fossem satisfeitas, seríamos medíocres ou medianos por toda a existência.

Entretanto, existe um comportamento que gera maiores possibilidades de sucesso ao profissional em um mundo em constante transformação.

Este comportamento consiste a todo instante imaginar como será o mundo no futuro. O que estará ocorrendo no planeta daqui a 5, 10 ou 20 anos? Neste contexto, como estará o Brasil? E finalmente como o mercado em que você trabalha ou pretende trabalhar se desenvolverá? Imagine o papel que você desempenharia. Quais aptidões, habilidades e conhecimentos seriam necessários? Compare-os com o que você possui hoje e trabalhe a partir de agora para preencher a distância que o separa deles.

Agindo deste modo você reduz a possibilidade de ser surpreendido pelas circunstâncias.

Mas como fazer a leitura do que estará ocorrendo no futuro? Isto é possível estando muito atento ao que vai pelo mundo. Em primeiro lugar através das notícias, em especial as que falam de dois temas básicos: desenvolvimento tecnológico e legislação.

O desenvolvimento tecnológico é o que permite a criação de novos produtos e serviços que por ventura ainda não existem. É verdade que podem aprimorar os que já estão disponíveis, mas concentre-se nas áreas que ainda não possuem empresas estabelecidas ou a liderança não é clara.

Atualmente são áreas como: o desenvolvimento de terapias com organismos geneticamente modificados, energia renovável, treinamento de profissionais, desenvolvimento sustentável, direito internacional, entre outros. Fique atento também à telefonia via internet e a toda sorte de tecnologias que permitam o atendimento ao cliente 24 horas por dia. Devido à internet a vasta maioria das pessoas quer ter acesso a produtos e serviços na hora e no local em que estiverem e as empresas deverão convergir para atender a esta demanda. Também em decorrência da velocidade de transformação da economia a reorientação de carreiras será um serviço com alta demanda. Existe também um excesso de capitais no planeta e isso deverá demandar a formação de empreendedores capazes de transformar idéias em investimentos viáveis.

Estar atento à legislação é a segunda ação importante a ser observada. Não basta você ter uma nova tecnologia, produto ou serviço. Em muitos casos a legislação deve ser modificada ou criada para que eles se tornem economicamente viáveis, ou mesmo legalmente possíveis. O biodiesel é um mercado promissor devido à recente legislação que obriga a sua adição ao diesel em proporções crescentes ao longo dos próximos anos. Fique de olho também nas leis de outros países pois elas afetam o mercado global. Principalmente nas legislações americana, japonesa e alemã, que são as maiores economias do planeta e da China que em breve suplantará a todos. Por exemplo: em alguns países há a determinação de que em poucos anos serão proibidas as transmissões de TV analógica (a TV como a conhecemos hoje), isto significa que empresas que produzem aparelhos relacionados à transmissão e recepção de imagem de alta definição (HDTV – High Definition TV), terão receitas abundantes nos próximos anos.

E não se esqueça que o desenvolvimento tecnológico não é somente aquele feito a partir de computadores ou chips eletrônicos. Organismos transgênicos embarcam grandes investimentos tecnológicos. O desenvolvimento humano também. Assim como a codificação de sistemas de controle de autenticidade de produtos e documentos – eletrônicos ou convencionais.

Neste cenário futuro portanto, veja que profissional você seria. Quais competências teria de ter e compare com as que possui hoje. Suas ações devem ser na direção de preencher essa diferença. E isso deve ser feito de forma consistente e constante ao longo do tempo. Com isso você diminui as possibilidades de ser surpreendido com mudanças de mercado e cria condições permanentes para liderar o que quer que venha por aí. Lembre-se que para ter sucesso você deve sair de si mesmo, esquecer suas aptidões e olhar para o mundo. O mundo do futuro e quem você quer ser quando ele chegar. Preparar-se para isto é um atitude mais saudável e que pode inclusive viabilizar economicamente o desenvolvimento de suas aptidões. As vezes para se ter o que se quer é preciso fazer o que não gosta. Lembre-se sempre que você é capaz de aprender qualquer coisa. Jamais desanime e nunca deixe de olhar e preparar-se para futuro, fazendo com que suas ações de hoje sejam determinadas por ele e não por sua experiência, aptidão, gosto pessoal, dom ou conhecimento.

fonte: Portal do Marketing

quarta-feira, 28 de março de 2012

LIDERANÇA - Prática e Conceitos

por Ivan F. Cesar



Quando estamos no campo dos "conceitos" de liderança, tudo pode ser verdadeiro e tudo pode ser falso! Na prática, diante das mais variadas situações em que somos instados a demonstrar nossa capacidade de liderança, temos que ter "bom senso", "conhecimento" e alguma "experiência" para tentar realizar, da melhor forma possível, a condução de nossos liderados e o cumprimento das metas e objetivos.

Antes de qualquer coisa, o LÍDER tem que "gostar de gente"! Quando se gosta de gente, fica muito mais fácil "lidar com gente" e administrar conflitos, permitindo que o clima organizacional seja o ideal para o serviço.

Voltando ao campo "conceitual", podemos dizer que o poder é "delegado" e a autoridade é "conquistada". Na prática, mesmo possuindo autoridade sobre seu liderados, em alguns momentos, provavelmente, você vai precisar usar o seu poder!



Costumo dizer que a liderança está sustentada em dois pilares principais: EMOÇÃO E CONHECIMENTO.



O pilar "emocional" irá se desdobrar no grau de "respeito" que a equipe terá pelo líder.



Saber se relacionar com os colaboradores, com respeito e educação, saber escutar, saber delegar, empatia, auxilio, preocupação com a evolução e com os direitos da equipe, são escoras do pilar emocional.



O pilar do "conhecimento" irá se desdobrar no grau de "confiança" que a equipe terá pelo líder.



O líder precisa estar "ligado" na sua área de atuação, na sua empresa, na situação de seus colaboradores e ter uma boa cultura geral. Ser um ponto de referência para a sua equipe é a principal escora do pilar do conhecimento.



Acredito que liderança seja uma "habilidade" e, como qualquer outra habilidade, pode ser trabalhada e melhorada. Podemos dizer que existem pessoas que possuem um "dom", outras "levam jeito" e outras "não levam jeito algum". Em cada uma dessas situações, será necessário mais ou menos disciplina, treinamento e persistência para se chegar a ser um bom líder.



Se aprender a dosar a aplicação da emoção e do conhecimento e em quais situações o poder precisará estar acima da autoridade (sim, isso vai acabar acontecendo!), tudo isso regado a muito “bom senso” e uma pitada de “experiência acumulada”, você estará andando a passos largos para se tornar um grande líder.




Ivan F. Cesar



Fonte: Empreender para todos

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