Por Letícia Arcoverde
As mulheres da geração Y, nascidas entre o fim dos anos 70 e o início dos 90, estão otimistas em relação a seu espaço no local de trabalho, mas ainda se comunicam menos do que os homens na hora de administrar a carreira. É o que indica uma pesquisa da Accenture com 3.900 executivos de 31 países, inclusive o Brasil.
Entre elas, 65% acreditam que homens e mulheres são iguais no mundo profissional e 66% veem outras mulheres como exemplo dentro de suas próprias companhias. Ainda assim, elas falam menos com seus superiores sobre seus planos e vontades profissionais. Entre homens da mesma geração, 64% dizem administrar sua carreira pró-ativamente, enquanto entre as mulheres o número fica em 54%.
Um exemplo dessa atitude que a pesquisa identificou foi o ato de pedir aumento aos chefes: 61% dos homens já o fizeram, enquanto o mesmo acontece com somente 45% das mulheres. No geral, uma em cada quatro mulheres da geração Y diz nunca ter discutido sua carreira com seus superiores.
Pouco menos de um terço (31%) dessas mulheres acham que sua carreira está estagnada. Quase metade (47%) diz que a falta de oportunidades e de um caminho definido de carreira as impedem de crescer. O número geral, que envolve homens e mulheres de todas as idades, fica em 42%.
Na relação entre vida pessoal e profissional, elas têm vontades parecidas com as mulheres da geração anterior, as “baby boomers”. Para 29% das mais jovens, o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal é o principal aspecto da carreira, seguido de perto por benefícios e remuneração, com 25%. A pesquisa também apontou que 59% delas já mantiveram um emprego porque ele oferecia horários flexíveis.
Fonte: www.valor.com.br
fonte da imagem: gettyimages
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