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domingo, 14 de agosto de 2011

10 Mandamentos Para não Errar na Roupa de Trabalho

1. Os colarinhos sociais e esportivos são os sinais mais visíveis da elegância de um homem. Maiores que o pescoço desabam qualquer rosto. Apertados, sufocam o visual.

2. A combinação da camisa com a gravata pode demonstrar atitude moderna ou decepcionar de cara. Estes itens devem ser atualizados a cada estação, como as bijuterias femininas.

3. Os ombros do paletó devem ser naturais. Maiores ou menores criam um ar "desmontado" ou desconfortável.

4. As mangas devem cair impecáveis em camisas e paletós com os comprimentos certos. Curtas deixam qualquer um deselegante ou mesmo cafona. Compridas, acabam com qualquer sinal de elegância. E não basta dobrar as mangas para dentro. O conserto deve ser feito por pessoas especializadas.

5. A largura do casaco deve ser do tamanho do corpo. Justo demais parece que encolheu na lavagem. Largos, engordam e deixam a silhueta mais baixa.

6. Use botões discretos e, sempre que possível, abotoados.

7. O comprimento dos casacos não deve passar muito das nádegas e nem ser muito curto. Quanto mais longo, menores parecem as pernas.

8. Calças também definem a elegância. As modelagens de volume moderadas para o ajustado são as que vestem eternamente bem.

9. O comprimento das calças, especialmente as formais, deve ter a bainha marcada corretamente. Curtas comprometem, longas demais acabam com o visual.

10. Escolha sapatos adequados ao tipo de roupa. Os amarrados combinam com tudo, até com roupas informais. Os esportivos só se prestam a produções informais. Atenção com as meias. Na dúvida, combine com os sapatos.


Guarda roupa informal de roupas de trabalho


Com uma seleção de roupas básicas ninguém fica mal vestido no trabalho. Essas peças também aceitam um toque pessoal ou de moda, de acordo com o gosto ou estilo de vida de cada um. Elas também são roupas adequadas ao "Casual Friday".

• Camisas sociais em tom de branco e azul-claro.

• Camisetas brancas, pretas e mescla cinza, sem estampa.

• Camisas brancas ou pretas esportivas em algodão.

• Camisas pólo de tecidos firmes em tons neutros.

• Calça de alfaiataria cinza ou bege escuro.

• Calça esporte em sarja cáqui .

• Calça esporte preta.

• Suéteres decote “V”, redondo ou malha de tricô, em marinho, bege ou azul.

• Sapatos pretos (amarrados e esportes), ou castanhos esportivos, com bico fino ou quadrado.

domingo, 24 de julho de 2011

Qual Sua Pretensão Salarial?

Tatiane Leiser


Muitos recrutadores, antes mesmo de agendar uma entrevista com um candidato perguntam qual a pretensão salarial dele. Alguns têm medo de dizer, outros não sabem o que responder. Para ajudar a estes profissionais que procuram emprego, alguns especialistas explicam como formular uma boa resposta para a pergunta “qual sua pretensão salarial?”.

Para Eduardo Ferraz, consultor de gestão de pessoas, o profissional deve levar em consideração sua atual situação. “Se ele está desempregado, deve pedir a média que o mercado está pagando, mas se já está trabalhando e foi procurado por outra empresa, pode sim pedir mais”, explica. É importante que o profissional que está tentando uma recolocação no mercado saiba qual a média salarial para o cargo que almeja. Com esta informação, ele consegue negociar com mais facilidade com o recrutador.

Mas o salário não deve ser o único aspecto que o candidato deve avaliar quando responde à pergunta sobre sua pretensão salarial. Os benefícios, a perspectiva de crescimento e vantagens, como flexibilidade de horário e proximidade da casa, por exemplo, também devem ser colocados nos cálculos do profissional. Benefícios como plano de saúde, cursos de idiomas, faculdade, academia, entre outros, podem eliminar custos que ele teria, diminuindo assim sua necessidade de um salário mais alto.

Para Valquíria Coelho, gerente de RH da New Soft Intelligence, o mais importante é o candidato ser sincero com sua pretensão, pois aceitar valores menores do que o que deseja e precisa para viver podem frustrá-lo futuramente. “É preciso ser sincero na hora de dizer quanto deseja ganhar. Além disso, é importante estar aberto a negociações, mas sempre sabendo dentro de que faixa é viável aceitar ou não a proposta”, afirma.

A consultora de recursos humanos, Gabrielli Franchi aponta outro aspecto que deve ser levado em consideração pelo profissional: o seu interesse na empresa. “Quando se trata da empresa dos seus sonhos, você pode ser mais flexível, pois ela traz um outro valor, e provavelmente tem oportunidades para crescimento”, diz.

Valquíria dá uma dica final aos candidatos: “pare, faça uma reflexão do que você quer da sua vida e em que momento você está. Você pode se aventurar ou precisa de estabilidade? Uma vez definido seu objetivo, suas metas, você consegue montar seu preço. Mas é importante sempre estar aberto à negociação”.


Fonte: Qual sua pretensão salarial? – Destaque - Jornal Carreira e Sucesso

quinta-feira, 21 de julho de 2011

89% das Empresas dos EUA Usam Redes Sociais Para Contratar Profissionais

Pesquisa ainda concluiu que 87% dos contratantes usam o LinkedIn como fonte de informação, 55% recorrem ao Facebook e 47% ao Twitter


Um levantamento realizado pela Jobvite, fornecedora de soluções para recrutamento de profissionais, detectou um aumento no interesse pelo uso de ferramentas como LinkedIn, Facebook e Twitter durante o processo de contratação. O estudo, que ouviu 800 responsáveis pela área de recursos humanos de empresas dos Estados Unidos, descobriu que 89% deles pretendem usar as redes sociais durante o processo de recrutamento.

O levantamento também apontou que 87% dos profissionais de RH consultam o perfil dos candidatos no LinkedIn, 55% no Facebook e 47% no Twitter. As páginas de blogs são acessadas por 16% dos recrutadores e 11% visualizam as contas no YouTube.

Quanto às redes sociais que trazem informações mais relevantes sobre os candidatos, 94% dos entrevistados preferem o LinkedIn e só 24% acreditam que o Facebook é uma fonte confiável para obter esses dados.

O estudo também descobriu que 64% dos entrevistados já usaram redes sociais para contratar funcionários em 2011, sendo que, no mesmo período do ano passado, a porcentagem era de 58%.


Fonte: Olhar digital
Fonte da imagem: gettyimages

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O Profissional Certo na Empresa Certa

Identificar-se é o primeiro passo antes de encontrar a empresa perfeita para se trabalhar.

Por Marcos Morita*


Trabalhar fora resume-se a uma perversa equação: tempo pessoal = longas horas passadas no escritório + trânsito caótico das grandes metrópoles. O resultado traz um saldo preocupante. Somente três a quatro horas diárias, nas quais precisamos ainda: cuidar de nossa família, amigos, atualização profissional, compras de emergência, saúde, alimentação, últimos e-mails do dia e ufa, já ia me esquecendo, de nós mesmos.

Em minha carreira como executivo pude conviver com os mais variados tipos de profissionais os quais creio, conseguiria categorizá-los em quatro grandes grupos. Vale salientar que uma pessoa poderá possuir uma combinação de uma ou mais características, porém sempre haverá uma que se sobressairá perante as demais. Identificar-se é o primeiro passo antes de encontrar a empresa perfeita para se trabalhar.

Empreendedor: personalidade forte e centralizadora atua com base na intuição e experiência acumulada. Sente-se motivado com novos projetos, investindo energia para que possam ser concluídos. Não obstante, desafiam e questionam as regras e os procedimentos, caso sinta que possam atrapalhar a consecução de seus objetivos.

Carreirista: ambicioso, analisa suas ações com base nas repercussões que possam ter em sua carreira. Gosta do jogo de poder e política existente nas empresas. Em geral articula-se muito bem entre as pessoas e departamentos. Estratégico, visualiza seu progresso com base em cargos e aumento de poder, estipulando metas e objetivos para seu cumprimento.

Autônomo: trabalha muito bem sozinho, solicitando pouca orientação sobre como fazer as atividades. Tem por hábito entregá-las dentro do prazo solicitado, seguindo um padrão de qualidade. Perfeccionista, gosta de fazer as coisas do seu modo, não aceitando muito bem as críticas. Pode se sentir desconfortável quando exposto ao grupo.

Processual: metódico e organizado, prefere seguir regras, convenções e procedimentos na realização de suas tarefas. Costuma ser um especialista competente em sua área de atuação, fruto de sua dedicação e estudo sobre o tema. Sente-se pouco a vontade em ambientes incertos ou em constante modificação.

Creio que tenha conseguido se encaixar em um dos grupos. Chegou então a hora de encontrar a empresa mais adequada ao seu perfil, o que aumentará suas chances de sobrevivência e sucesso no mundo corporativo. Para ajudá-lo, utilizarei a teoria do consultor de negócios Ichak Adizes, o qual desenvolveu um interessante estudo sobre o ciclo de vida das organizações, classificando-as em seis principais grupos:

Desbravamento: uma idéia, um plano de negócios e um empreendedor. Sobram vontade e aventura, nesta fase caracterizada pelo alto risco de morte prematura. Vale salientar que Steve Jobs, Bill Gates, Mike Zuckeberg e seus sócios hoje milionários, começaram seus negócios na garagem.

Faz-faz: com as primeiras vendas, chegam os primeiros funcionários. Sem estrutura organizacional, cargos, salários, políticas e procedimentos definidos, é necessária muita improvisação e jogo de cintura para que os clientes e prazos possam ser atendidos. Por outro lado, sobra autonomia e poder de decisão.

Adolescência: a empresa começa a se profissionalizar. Departamentos, cargos e funções são criados. A figura do empreendedor começa a se dissipar na nova estrutura organizacional. É uma época propícia para se criar procedimentos, processos e normas, as quais serão implantadas na empresa em crescimento.

Plenitude: é a fase em que toda empresa quer chegar. Com fundamentos sólidos e princípios éticos, desenha o futuro a partir do presente. Com cargos e departamentos definidos, oferece segurança e bons benefícios. Há espaço para praticamente todos os tipos de profissionais, apesar da limitação da autonomia em alguns casos.

Aristocracia: a empresa e seus funcionários adotam uma postura arrogante frente ao mercado e aos clientes, resultado de um passado de glórias. Os procedimentos e padrões se espalham pela empresa, assim como os feudos para defendê-los. Demissões injustificadas são frequentes nesta fase.

Fossilização: é o próximo passo da empresa aristocrática, caso nada seja feito na etapa anterior. Torna-se engessada e lenta, buscando o sucesso do passado através de fusões e aquisições. Não raro, seus produtos e serviços tornam-se obsoletos. Pode ser uma grande oportunidade aos que possuem perfil empreendedor.

Importante mencionar que o mercado no qual a empresa se insere terá grande influência sobre o ciclo de vida e a duração de suas etapas, uma vez que há ambientes super ágeis e competitivos, enquanto outros são mais lentos e tradicionais. De qualquer maneira, eleger um local que se adéque ao seu perfil fará toda a diferença, não apenas no seu desempenho profissional, mas também em sua qualidade de vida. Pense nisso antes de aceitar uma nova proposta de emprego. Afinal, ninguém quer tornar sua equação ainda mais perversa.

*Marcos Morita é mestre em Administração de Empresas e professor da Universidade Mackenzie. Especialista em estratégias empresariais, é colunista, palestrante e consultor de negócios.

Fonte: carreiras.empregos.com.br

terça-feira, 7 de junho de 2011

Redes Sociais Influenciam 44% Das Empresas Brasileiras a Desclassificar Candidatos em Processos Seletivos, Afirma Pesquisa

Informações negativas ou fotos inadequadas no Facebook, Twitter e Orkut podem determinar a avaliação

Por Rafael Farias Teixeira


As redes sociais passam a exercer um papel decisivo também nos processos seletivos de empresas. É o que afirma a Pesquisa Internacional de Mercado de Trabalho realizada pela empresa de recrutamento Robert Half com 2.525 executivos das áreas de finanças e de recursos humanos de 10 países. Para 44% dos brasileiros entrevistados, aspectos negativos encontrados em redes como Facebook, Twitter e Orkut seriam suficientes para desclassificar um candidato no processo de seleção. “A principal preocupação dessas empresas é constatar que o perfil nesses meios é muito diferente do que foi descrito no currículo”, afirma Ricardo Bevilacqua, diretor da Robert Half para a América Latina. Apenas 17% afirmam não se deixar influenciar pelas redes sociais, enquanto os 39% restantes dizem que fariam uma entrevista antes de tomar a decisão final.

Os executivos brasileiros também afirmaram que utilizam a rede LinkedIn para verificar a veracidade das referências apresentadas nos currículos dos candidatos a uma vaga de emprego. 46% deles fazem isso sempre, enquanto 43% fazem essa verificação apenas com os candidatos que já foram entrevistados. Mas como discernir que aspectos da rede fazem parte apenas da vida pessoal da pessoa? “ Quem contrata sempre busca aspectos profissionais na hora de descartar o candidato; as questões pessoais são analisadas em outro nível, como, por exemplo, saber se o candidato faz algum tipo de trabalho voluntário, o que com certeza conta como um ponto positivo”, afirma Bevilacqua. “Os temas que mais causam desclassificação são relacionados a sexo e a qualquer tipo de discriminação.”


O que as empresas querem

Para Bevilacqua os processos de recrutamento no Brasil estão se tornando cada vez mais desenvolvidos, aproximando-se de padrões internacionais. “As empresas sabem que precisam ser mais assertivas nesse aspecto, porque os custos relacionados a uma contratação errada são muito altos”, explica.

Segundo a pesquisa, a primeira coisa que a maior parte (36%) das empresas brasileiras analisa em um currículo é a experiência profissional do candidato; 29% delas buscam as qualificações profissionais, que seriam adquiridas em trabalhos anteriores, e 13% conferem primeiro a formação do candidato.

Todas as empresas sabem que, para conseguir vantagem no processo seletivo, alguns concorrentes à vaga costumam exagerar no currículo. Para 48% dos entrevistados, o candidato faz isso nas responsabilidades que teve no seu trabalho anterior ou atual; 46% acreditam que isso ocorre nas habilidades em idiomas; 42% afirmam que eles exageram na hora de explicar os reais motivos para deixar seu trabalho anterior / atual. Nenhuma das empresas entrevistadas afirmou que acredita que os concorrentes não mentem em nenhum dos quesitos listados.


Fonte: Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Rede Social Supera Métodos Tradicionais de Busca de Emprego

Preferida dos jovens executivos, ferramentas online também são usadas por 48% dos profissionais com mais de 40 anos


Anúncios em jornal? TV? Ou o famoso QI? Que nada. A nova geração de executivos prefere as redes sociais na hora de procurar um novo emprego.

É o que revela pesquisa da consultoria Michael Page divulgada nesta terça-feira (26). Segundo o levantamento, 65% dos profissionais com idade entre 26 e 30 anos preferem as redes sociais e os sites para procurar informações sobre oportunidades de carreira.

“A geração Y, na realidade, é um grupo que cresceu e vive de uma maneira dinâmica. E eles transferem esse ritmo para a procura por novos postos de trabalho", afirma Sérgio Sabino, diretor de marketing da Michael Page para a América Latina.

Mas essa preferência não é exclusividade dos nascidos na década de 80. Dos participantes da pesquisa com mais de 40 anos, 48% afirmaram que usam as ferramentas online para encontrar novas opções de emprego.

No entanto, segundo o especialista, essa tendência muda de acordo com a senioridade do cargo assumido. Postos elevadíssimos, como diretoria executiva ou presidência, exigem mais discrição. E, nesses casos, a internet sai de cena.

“É um jogo de sigilo para os dois lados - tanto para a empresa quanto para o candidato", diz Sabino.

Agora, a ascensão da geração Y para o topo da hierarquia pode provocar uma reviravolta nessa lógica? O especialista arrisca o palpite de que não. "Esse é um momento delicado para se pensar em transição de carreira. Por isso, o universo de recrutamento é mais restrito", diz.

Mesmo assim, ele pondera que apenas o tempo revelerá como o perfil das novas gerações alterará a maneira como que as empresas lidam com o recrutamento de alto escalão.

 
Fonte: Revista Exeme

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Trabalho Sob Pressão: Como Lidar

Caio Lauer


Vivemos em um mundo competitivo. As empresas disputam, dia a dia, um lugar ao sol, e a agilidade exigida pelo mercado faz com que os profissionais tenham que atingir metas e objetivos no menor tempo possível.

As organizações trabalham em um cenário de redução de custos, mas, ao mesmo tempo, de aumento de produtividade. As equipes, cada vez mais reduzidas, fazem com que um volume grande de atividades seja destinado a um número reduzido de colaboradores. Estes, talvez, sejam os principais fatores que causam o trabalho sob pressão. “Acredito que o trabalho sob pressão acontece por questões de competitividade, desorganização da empresa e a ansiedade dos profissionais em relação ao tempo de entrega de um projeto, por exemplo”, opina Nelice Bouças, superintendente de Recursos Humanos da Nova Rio.

O próprio profissional pode se colocar na posição de trabalhar sob pressão. Muitas vezes a empresa não exige tanto do funcionário, mas ele acaba se cobrando por querer crescimento na organização, evolução na carreira e salários mais altos. “O ser humano sem pressão não produz. Claramente, se a empresa são tiver prazos, processo e rotinas, a tendência é que muitos profissionais percam o foco de suas atividades e se percam”, José Jacques Memran, consultor empresarial da Wiabiliza Soluções Empresariais. De acordo com ele, os funcionários de uma companhia não conseguem viver 100% neste ambiente de pressão, porém é necessário estipular metas agressivas para que os objetivos sejam alcançados com eficácia.

A pessoa deve perceber que está trabalhando sob pressão quando as cobranças passam a ser superiores às suas atribuições. O aumento da demanda de trabalho, que transborda na rotina diária, faz com que certas atividades se tornem urgentes sem esta real necessidade. A administração do tempo é fundamental para o sucesso. Às vezes, saber dizer “não” para assumir uma nova tarefa pode ser benéfico para que as ações que já estão em andamento, sejam finalizadas com sucesso.

Por conta da estrutura cada vez mais enxuta das empresas, existe uma jornada de trabalho ou uma série de atividades muito maior do que a capacidade do profissional. A organização é competência essencial e elencar as ações do dia a dia auxilia expressivamente na organização do tempo. “O brasileiro tem a fama de procrastinar suas tarefas, deixa as atividades ‘para mais tarde’ e depois não sabe como administrá-las”, conta Nelice.


Prejuízos

Existe uma linha tênue entre uma cobrança positiva e outra exacerbada. Invariavelmente, onde existe uma situação de exigência muito forte, mesmo que as pessoas sejam bem remuneradas, o índice de “turn over” torna-se alto, o clima organizacional é prejudicado e a organização acaba cultivando profissionais insatisfeitos.

“Manter a calma e neutralidade em situações extremas é praticamente impossível”, opina Jacques. Segundo o consultor, a melhor alternativa é ter a capacidade de absorver a pressão, entender os motivos desta situação e propor soluções para que fique um pouco menor.


Fonte: Trabalho sob pressão: como lidar – Êxito Profissional - Jornal Carreira e Sucesso

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Qual é a Formação Ideal Para Trabalhar Com Redes Sociais?

Profissionais falam sobre a necessidade de escolas que formem profissionais para atuar na área

Por Sylvia de Sá


A crescente necessidade das empresas monitorarem as redes sociais e planejarem ações de Marketing para estes canais é uma oportunidade para os profissionais da área. Quem deseja se dedicar ao trabalho em sites como Orkut, Twitter e Facebook tem como perspectiva salários iniciais em torno de R$ 1.500,00, mas que podem chegar a R$ 12 mil, dependendo do cargo ocupado e do porte da empresa.

Segundo a pesquisa Marketing Visão 360º, realizada pelo Mundo do Marketing em parceria com a TNS Research International, os investimentos em redes sociais são realizados por 67% das empresas brasileiras. Ações deste tipo são as segundas de Marketing Digital mais utilizadas, perdendo apenas para o E-mail Marketing, com 80% das citações. Os números mostram o potencial da área para quem deseja apostar no segmento como oportunidade de trabalho.

Como a prática é recente, a especialização em mídias sociais ainda não é frequente no meio acadêmico. Mas se até bem pouco tempo bastava ter afinidade com a internet e as redes sociais, agora o cenário começa a se modificar e torna-se mais concorrido. Com o aumento da oferta de empregos na área, conhecer os conceitos e as ferramentas de Marketing a fundo é cada vez mais importante para saber aproveitar ao máximo as possibilidades oferecidas pelas mídias sociais.

Para isso, é necessário compreender como funciona o mercado e o comportamento do consumidor, além de construir relacionamento e fazer um bom trabalho de branding. A partir daí, é possível utilizar as ferramentas como armas dentro do planejamento de ações. Quem souber agregar conhecimentos estratégicos de Marketing ao entendimento sobre tecnologia, informática e comportamento humano pode aumentar suas chances de atuar no segmento.


Conhecimento autodidata

O processo de amadurecimento do mercado faz com que a formação dos profissionais seja, de certa forma, empírica. “Por ser algo relativamente novo, a busca por conhecimento está sendo por experimentação. As mídias sociais estão na internet há um tempo, mas o boom veio de três anos para cá”, acredita Mauricio Salvador (foto acima), Diretor Geral da E-commerce School, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Mas apesar de ser válido, o aprendizado autodidata dos profissionais não é suficiente para as empresas que buscam candidatos. Hoje é possível encontrar pós-graduações em Marketing Digital, que trazem conteúdo de mídias sociais. Há ainda cursos específicos, como é o caso da E-commerce School, que oferece os de “Marketing em Redes Sociais” e “Formação de Gerente de Mídias Sociais”.

“O cenário atual melhorou bastante em relação há três anos, quando não existiam pós, cursos e palestras sobre o tema. Ainda não há uma pós focada 100% em mídia social e também não vejo essa necessidade. O profissional que for trabalhar nesta área tem que ter base de Comunicação e Marketing para depois se especializar em Marketing Digital”, explica Andre Telles (foto), CEO da agência Mentes Digitais e autor dos livros Orkut.com, Geração Digital e A Revolução das Mídias Sociais, em entrevista ao portal.


Faltam mídias sociais na graduação

No ambiente acadêmico, entretanto, o tema não aparece nos cursos de graduação. “Sinto falta da disciplina de Marketing Digital, ou até mesmo de mídia social, na própria graduação de Comunicação Social. Os alunos estão saindo da faculdade sem uma base principal para permear todas as estratégias de Marketing, que hoje passam pelas plataformas digitais”, acrescenta Telles.

Já em relação às pós-graduações, o maior problema está na falta de opções fora das capitais e dos grandes centros. Outra questão é a baixa qualidade de cursos que prometem formar profissionais na área. Com o aumento da procura, é natural que apareçam também muitas ofertas.

“Têm aparecido muitos cursos na área, porque o mercado é novo e há muita demanda. Dentro disso, no entanto, há muito oportunismo. Cursos com professores pouco qualificados, ou meramente técnicos”, ressalta Nino Carvalho (foto), Consultor de Estratégias Digitais, Superintendente de Marketing da Ativa Corretora e Coordenador dos cursos de MBA e Pós MBA em Comunicação e Marketing Digital da FGV, em entrevista ao portal.


Técnica aliada a conceitos

O risco de se tornar um profissional meramente técnico quando o assunto são as redes sociais é outro obstáculo para quem deseja atuar na área. Não adianta ter aulas que ensinam apenas a usar um software e não falam em estratégias, planejamento de Marketing ou como usar as ferramentas disponíveis na internet. Uma saída para as escolas é preencher o corpo docente com profissionais de mercado, que saibam aplicar na prática os conceitos de mídia social e tenham casos para exemplificar.

Estes profissionais são também responsáveis por contribuir para o desenvolvimento do mercado. “Ainda há uma divisão das áreas online e offline por parte da empresas. Mas acredito que daqui a um tempo teremos uma diretoria de Marketing mais integrada”, diz Carvalho, da FGV.

As mudanças nas empresas contribuirão também para o meio acadêmico e as possibilidades de formação para quem deseja se especializar. “Na medida em que vão aparecendo cases, o mercado começa a amadurecer. Assim como hoje poucas pessoas fazem curso de informática, acredito que chegará um momento em que a questão do uso das mídias sociais será natural por estar diluída no dia a dia”, conta Salvador, da E-commerce School.

Mas o executivo lembra que, mesmo as redes sociais estando integradas à rotina dos profissionais e das empresas, é necessária uma evolução do meio acadêmico. “As técnicas para usar as redes como negócio, transformar em venda e relacionamento devem passar por uma escola e um professor experiente que ensine a linguagem. Hoje faltam profissionais para exercerem a função nas empresas, mas também há poucos professores qualificados”.


Fonte: Mundo do Marketing

sexta-feira, 22 de abril de 2011

As Doenças Ocupacionais Nas Corporações

Caio Lauer


O cuidado com a saúde mental e física dos colaboradores por parte das organizações nunca foi tão importante. É por meio da prevenção que as empresas evitam as chamadas doenças ocupacionais. Elas são originadas através da condição de trabalho desempenhada pelo profissional e até mesmo por situações pessoais do indivíduo que podem atrapalhar a função desempenhada.

Doenças que desencadeiam exclusivamente em função do trabalho podem ser decorrentes de risco químico ou físico. A intoxicação por metais pesados e a silicose (doença profissional mais antiga que se conhece e que se desenvolve em pessoas que inalaram pó de sílica durante muitos anos) são exemplos de enfermidades deste tipo. Existe um grupo de doenças do trabalho que podem ocorrer na população em geral, mas que surgem com muito mais frequência em determinados tipos de atividade profissional. A LER (Lesão por Esforço Repetitivo) e o DORT (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho), por exemplo, são comuns em trabalhadores de teleatendimento, assim como os transtornos mentais são recorrentes em funcionários do setor comercial, financeiro e hospitalar.

No Brasil, até os anos 60, a única medida tomada perante os profissionais era com relação a acidentes do trabalho. A preocupação com doenças ocupacionais começou a ser tratada com mais seriedade em meados dos anos 70, onde a classe de médicos do trabalho começou a surgir em grande número por conta da demanda. O crescimento da indústria no país fez com que enfermidades relacionadas a agentes físicos, como ruídos, radiações e poeiras, ou decorrentes de agentes químicos, como solventes e benzeno, fossem cada vez mais frequentes. Nesta época, as doenças mais comuns eram decorrentes destes fatores e a maioria de indenizações provinham desta natureza.

Quando a informática começou a se instalar nas empresas brasileiras, já no início dos anos 80, começaram a surgir outros tipos de doença como a Tenossinovite (atrito excessivo do tendão que liga o músculo ao osso), relacionada a riscos ergonômicos e de postura. Já em 2000, as doenças de caráter psicossociais ficaram em evidência com a incidência de diversos transtornos mentais – o profissional foi cada vez mais exigido, incompatibilizando o exercício da função com a capacidade do cérebro e comportamento humano.

“As causas físicas, químicas e biológicas são mais fáceis de serem evitadas de acordo com os mecanismos de proteção e prevenção coletiva, como exaustão, ventilação e isolamento. Com o advento do avanço das tecnologias houve um declínio de ocorrências vindas desta natureza”, aponta Dr. Mario Bonciani, vice-presidente da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT). Para ele, a busca constante pelo aumento da produtividade bate de frente com a prevenção de adoecimentos como a LER/DORT. “Doenças deste caráter obrigam mudança de função, redução de exigência do trabalhador e alteração da conduta da organização perante seus colaboradores como um todo”, afirma.

Existem dados estatísticos levantados pela Previdência Social que mostram que determinadas áreas desencadeiam mais certos tipos de doenças ocupacionais do que outras. No setor hospitalar, por exemplo, a incidência de LER/DORT, tuberculose, doenças de coluna e transtornos mentais são comuns.

A empresa deve estar atenta aos mecanismos que existem na medicina e nas avaliações de ambiente de trabalho. Existem os recursos preventivos, que é a análise ergonômica – avalia as condições físicas do local -, e o exame médico, que também serve com ferramenta de prevenção. “Muitos médicos do trabalho encaram este exame como mera burocracia para a fiscalização do Ministério do Trabalho. Acho um erro brutal, pois o empresário está pagando pelo serviço e o médico deveria executar uma análise de qualidade com foco no tipo de adoecimento esperado no quadro daquela organização”, opina o vice-presidente da ANAMT.

A prevenção de doenças ocupacionais pode ser exercida tanto para a empresa como para o trabalhador. São medidas simples, mas, que se usadas de forma correta, podem livrar muitos trabalhadores de diversos problemas de saúde. O profissional passa uma grande parcela da vida na empresa, então é necessário que tenha boas condições físicas e psíquicas de trabalho. “No campo das doenças mentais, é muito comum o descuido das pessoas. É um fator, à primeira vista, imperceptível, mas quando entram em um quadro depressivo, podem até acusar um cenário de irreversibilidade. Assumir um ritmo de trabalho agressivo é muito comum entre jovens, que pensam que são indestrutíveis”, relata Dr. Mario.


Legislação

A legislação trabalhista mudou muito nos últimos anos no sentido de impor um limite no ritmo de trabalho em determinadas atividades – vide o teleatendimento, com o uso de pausas e utilização dos recursos da ergonomia. Porém, é a legislação previdenciária que tem dado grande contribuição.

A Previdência Social alterou, em julho de 1997, o pagamento de um tributo chamado Seguro de Acidente de Trabalho, em que foi incluso um aumento de até 100% desta taxa para empresas que não possuem condições devidas de trabalho. Já para aquelas que possuem ótimas condições, é feita a redução de 50% do mesmo tributo para a organização.

Fonte: As doenças ocupacionais nas corporações – Qualidade de Vida - Jornal Carreira e Sucesso



segunda-feira, 18 de abril de 2011

Motivação: A Influência dos Líderes

Caio Lauer


Especialistas em Recursos Humanos indicam que um motivo relevante para o desligamento de profissionais nas empresas é a relação que possuem com seus líderes. Cada vez mais, as relações interpessoais são valorizadas no dia a dia das organizações e a falha ou falta de comunicação com seus superiores denota desmotivação por parte destes subordinados. A real insatisfação raramente é relacionada com a organização em si, mas, na verdade, é revelada pela má condução do líder perante sua equipe.

A Geração Y, que tem assumido papéis de grande responsabilidade nas organizações, dá muito mais valor ao relacionamento interpessoal do que as gerações mais antigas. Os profissionais mais velhos no mercado valorizam e são mais focados na essência e no comprometimento com os resultados da empresa, por este motivo, aceitam e podem passar por cima de uma relação com um colega de trabalho para atingir metas. Já na nova safra de profissionais, que foi criada e convive em meio a novas tecnologias e ao relacionamento na internet, por exemplo, exige-se das empresas que promovam um canal de comunicação franco e aberto.

Em qualquer relação corporativa, a definição das expectativas de ambas as partes é extremamente importante, mas, de maneira geral, é colocada em segundo plano. “Já vi muitas pessoas criarem inimizades com seus líderes porque a comunicação e a clareza não foram colocadas de maneira correta”, relata Marcos Moreno, consultor sênior da Muttare, consultoria de gestão. Ele também explica que além destes fatores, a empatia e personalidades muito diferentes também podem gerar estes conflitos, mas devem ser tolerados.

Existem alguns perfis que influenciam negativamente na relação líder x subordinado. Muitas pessoas em cargos de liderança não sabem ouvir os membros de sua equipe e têm a necessidade de querer sempre ter a razão dos fatos. Um colaborador não se importa com o líder que cobra resultados, mas o que não é aceito é uma condução injusta deste superior perante seus subordinados: criar estreitamento de relações baseado nos interesses pessoais, deixar que seu ego fale mais alto em relação aos objetivos da equipe e a ausência de feedback são os principais motivos de conflito. “O feedback é a forma mais primitiva de respeito com o colaborador. O profissional está todos os dias executando suas atividades e o líder sem a capacidade de trazer uma resposta, seja positiva ou de melhoria, perde muitos pontos com os subordinados”, explica Alexandre Prates, especialista em liderança e desenvolvimento humano.

O líder não precisa ser o melhor em todas as atividades de seu grupo. Este profissional tem a função de agregar, estimular e desenvolver os melhores talentos. O que se espera de um líder é permitir que as pessoas dêem suas opiniões, troquem ideias e que desenvolvam suas competências e valores de forma agradável em prol do objetivo da organização. “O líder que gosta e que está envolvido com os subordinados, fatalmente terá sucesso nas relações interpessoais. Já um líder muito técnico, que tem muito conhecimento, mas que não possui esta habilidade de gerir pessoas, deve procurar aprimoramento em cursos como os de neurolinguístic, coaching e muita informação comportamental”, indica Prates.

A comunicação bem desenvolvida pode abrir grandes portas para o líder e facilitar no relacionamento com seu grupo. Porém, pode ser uma arma, pois quando esta competência é mal trabalhada, as relações podem influenciar negativamente no principal objetivo da equipe que são as metas e resultados.

Presume-se que a pessoa com a função de desempenhar o papel de líder deve estar preparada para este posto. Na relação com seus subordinados, este profissional exige clareza e transparência, mas, muitas vezes, ele mesmo não atua com postura ética. “A cultura da empresa pode ditar o modo de agir e pensar, pois, se desde o presidente da empresa a relação com subordinados é desrespeitosa ou sem transparência, os superiores em outros níveis hierárquicos agirão da mesma maneira, julgando ser a forma correta para o sucesso dentro da organização”, conta Marcos Moreno.


Colaborador

Quando ingressa na empresa, o profissional deve encarar aquela oportunidade como um meio de evolução para seus objetivos na carreira. O pensamento de perdurar durante toda a vida em uma única companhia está acabando – hoje, o alinhamento entre os interesses da empresa nos serviços do profissional e as intenções desta pessoa no período em que atuará naquela corporação são fundamentais para uma relação positiva. “O importante é que exista um ambiente, ao longo do tempo, onde as informações passadas para o grupo sejam verdadeiras e, com isso, os objetivos sejam claros”, afirma Moreno.

O colaborador deve ter a consciência que, independentemente do líder, existe algo maior: a empresa. Nos dias de hoje, profissionais e corporações buscam uma ligação entre cultura e valores. A falta de transparência nestas diretrizes faz com que o líder se torne a referência, espelho destes princípios. É fundamental que o funcionário entenda e assimile a cultura organizacional, pois, a partir deste momento, terá a noção de que sua permanência na empresa não depende apenas da relação construída com seu gestor. “Ao invés de pensar ‘não me dou bem com o meu líder’, o interessante é avaliar o que pode fazer para que esta relação melhore”, finaliza Alexandre Prates.


Fonte: Motivação: a influência dos líderes – Cultura & Clima - Jornal Carreira e Sucesso

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Emprego nas Redes Sociais

Nos dias atuais, todos concordam que não falta emprego, mas que faltam profissionais qualificados. De qualquer maneira, como os qualificados procuram emprego, antigamente era muito fácil, bastava procurar no jornal de maior circulação na cidade,  e hoje? O que podemos fazer para encontrar o emprego dos sonhos?

A teconologia está a nossa disposição, e o mundo continua e desenvolver suas conecções através das redes sociais, e para se buscar um emprego não é diferente. Muitos estão procurando e encontrando onde trabalhar através das mídias sociais, como facebook, twitter, e orkut, e muitas empresas vem buscando novos profissionais através desse nova ferramenta. Falta uma pesquisa para dizer se foram os internautas que começaram procurando trabalho, ou se foram as empresas que começaram primeiro a divulgar suas vagas. Não importa quem começou, a esta realidade está cada vez mais presente em nosso cotidiano, e é inevitável para um profissional que deseja entrar no mercado de trabalho, não se atendar para isso e todas as mudanças de conceitos e paradigmas que surjam com mais esta modalidade. 

Abaixo segue um video do site "OLHAR DIGITAL", falando justamente dessa nova modalidade de busca, tanto por parte da empresa quanto por parte dos candidatos as vagas. 


É isso a automação e os avanços tecnológicos não vão parar porque você não consegue acompanhar.

Marcelo Cabral
Consultor e Coach

quinta-feira, 17 de março de 2011

Trabalhadores Brasileiros Necessitam de Autonomia no Ambiente de Trabalho, Diz Pesquisa

O levantamento também mostra que boa parte dos funcionários tem necessidade de obter vantagens e reconhecimentos individuais

Da redação


Dar liberdade aos funcionários é a chave para ter uma equipe produtiva. É o que mostra o resultado de uma pesquisa realizada pela consultoria Fellipelli com 300 profissionais no segundo semestre de 2009. O levantamento diz que 58% dos profissionais brasileiros necessitam de autonomia no ambiente de trabalho e se sentiriam mais à vontade para trabalhar de maneira independente.

Entre os entrevistados, 75% demonstraram atuar em prol dos interesses coletivos e apresentaram facilidade em trabalhar em equipe. Só que quando o assunto são as suas reais necessidades motivacionais, as respostas dos funcionários levam a outros resultados. Ao todo, 44% dos profissionais têm necessidade de obter vantagens e reconhecimentos individuais. Dos empregados que aparentam acreditar que a recompensa coletiva é mais importante que a individual, apenas 17% precisam realmente de um ambiente idealista e voltado ao bem comum para se sentirem motivadas.

“As características que mostramos às outras pessoas e as nossas necessidades motivacionais são naturalmente diferentes, pois na medida em que convivemos em sociedade, certos desejos podem ser vistos de forma negativa pela maioria das pessoas, como o individualismo e a excessiva competitividade”, afirma a psicóloga Adriana Fellipelli, sócia-diretora da Fellipelli. “No ambiente corporativo de hoje, o trabalho em equipe é inevitável e traz resultados positivos para os negócios, o que justifica que a maioria das pessoas se mostre solícita a esse tipo de prática, ainda que suas necessidades motivacionais não caminhem na mesma direção.”

O estudo mostrou também que grande parte dos funcionários pode perder a motivação se eles estiverem envolvidos com uma demanda muito intensa de trabalho e sem tempo para planejamento, sentindo-se pressionados diante de decisões complexas. Os indicadores revelam que, quando os profissionais possuem algum controle sobre as demandas e prazos que permitam reflexões e análises, eles se sentem estimulados e podem gerar resultados melhores.

Outro fator que pode gerar uma produtividade maior no trabalho, segundo Adriana, é a flexibilidade das atividades. De acordo com o levantamento, 70% dos profissionais são adaptáveis a ambientes mais regrados, pois geralmente são organizados e atuam dentro dos padrões estabelecidos. Quando observamos suas necessidades motivacionais, porém, apenas 28% necessitam desse tipo de ambiente. “Os dados indicam que as pessoas trabalhariam melhor se tivessem oportunidades para expressar suas individualidades, atuando de maneira inovadora e independente”, diz a psicóloga.

Na opinião de Adriana, os líderes devem voltar suas atenções para as necessidades e características de cada membro da equipe. Só assim para formar uma estrutura equilibrada, em que cada profissional se complementa e contribui para o sucesso dos negócios. “Um dos maiores desafios dos líderes de hoje é conseguir atrair e reter talentos capazes de alavancar resultados. Para isso, é preciso descobrir o que mantém seus colaboradores motivados e engajados, mesmo diante dos crescentes desafios”, explica.


Fonte: pegn

quarta-feira, 9 de março de 2011

Futuro Promissor Para o Profissional de Turismo

Caio Lauer


No dia 02 de março é comemorado o Dia Nacional do Turismo. O Turismólogo apresenta-se como um profissional repleto de grandes oportunidades de atuação, com o crescimento da economia do Brasil, incentivo ao turismo local e a visibilidade do país no exterior. Turismólogo é o profissional que observa, estuda e analisa os fenômenos turísticos em sua totalidade, ou seja, tem como característica principal a atuação generalista no mercado de trabalho.

Este profissional tem formação multidisciplinar. Durante os quatro anos de curso, além de matérias técnicas que tratam de assuntos relacionados a eventos, hotelaria, gerenciamento de viagens, transportes e planejamento de marketing turístico, ele também possui matérias como administração, finanças e contabilidade. Após ter concluído o curso, o recém-formado está apto para exercer funções em todas estas áreas.

A atuação pode ser estabelecida em agências de viagens e turismo, rede hoteleira, empresas organizadoras de eventos, institutos ligados ao turismo, consultorias de marketing turístico, organizações ligadas à gastronomia (restaurantes, bares e casas noturnas), entretenimento e o ecoturismo, que está em uma crescente. A formação é bastante ampla, porém, a tendência é que o profissional se especialize, pois fica difícil atuar com todas estas opções de mercado. “Se o estudante buscar, desde cedo, uma especialização e áreas de interesse, sairá na frente no mercado. Gerenciar negócios em todos os campos do turismo é a maior tendência para o formando no presente momento”, contextualiza Aristides Faria, consultor e palestrante da RH em Hospitalidade, empresa de treinamentos na área.

As aptidões básicas necessárias para se tornar um profissional de sucesso são o dinamismo e o gosto em lidar com pessoas. Habilidade verbal e escrita também é premissa para o turismólogo. Paralelamente, a competência de relacionamento é essencial: fazer bons contatos, mas, sobretudo, gerar valor e oportunidades de negócios a partir deles, garante o sucesso na carreira. “Nosso trabalho está totalmente voltado para o público. Precisamos saber entendê-lo e direcionar o trabalho para o atendimento com a maior qualidade possível, pois é o que mais nosso cliente preza em uma situação de viagem ou entretenimento”, conta Mônica Schiashcio, presidente da Associação Brasileira dos Bacharéis em Turismo (ABBTUR) de São Paulo.

A Copa do Mundo de 2014 e as Olímpíadas de 2016 fatalmente irão beneficiar o turismo como um todo. A capacitação será exigida e o nível de atendimento e realização de eventos deverão ter uma grande evolução. Neste contexto, o campo de eventos e gastronomia surgem como campos promissores. São dois segmentos que vêm despontando, juntamente com o planejamento em marketing, por conta da estrutura que deverá ser montada pela grande demanda que existirá em diversas cidades do país. Aristides fala que em virtude de serem eventos internacionais, certamente quem tiver contato ou domínio em outros idiomas será valorizado: “o indicado é que o profissional busque uma diferenciação e que saia do trivial. Não só aprender a língua inglesa ou espanhola, mas procurar saber mais sobre mandarim, francês ou italiano, por exemplo, farão muita diferença lá na frente”.

Já na opinião de Mônica, o Brasil tem uma deficiência grande no que diz respeito a atendimento a turistas e capacitação de mão de obra. “Viajo bastante e sinto que algumas coisas poderiam estar acontecendo com uma conduta mais profissional e bem preparada. A pessoa que enxergar essas deficiências como oportunidades, podem se tornar empreendedores. O turismo ainda está se consolidando no Brasil em relação à profissionalização de pessoal e se os formandos, daqui para frente, os que tiverem espírito inovador, terão grandes chances de se destacar”, indica.


Ensino


No final dos anos 90 iniciou-se um “boom” na procura aos cursos de turismo. As universidades que já tinham o curso instituído aumentaram em grande número suas turmas e a demanda de professores preparados, que o mercado não possuía no momento, também cresceu bastante. Instituições que não possuíam o Turismo em suas grades, começaram a criar o curso, e o mercado, consequentemente, ficou saturado. Muitos profissionais surgiram no mercado e essa mão de obra não foi totalmente absorvida. “Nesta época, a qualidade das faculdades começou a cair, muitos cursos ao decorrer dos anos foram fechados e, hoje, só as universidades tradicionais conseguiram manter a qualidade para disponibilizar profissionais preparados para o mercado de trabalho”, relata Mônica.

O “modismo” passou e as instituições de ensino mais relevantes e sólidas perduram. Aristides cita o Senac, a Anhembi Morumbi e a Unimonte, no litoral paulista, como boas universidades neste segmento.

A pós-graduação na área vem crescendo, e a Hospitalidade e Gestão de Eventos são setores com bastante procura como especialização. O turismólogo ainda é muito generalista e pode não sair da universidade com o conhecimento técnico para desempenhar funções específicas. Buscar a especialização proporciona o aprofundamento de atuação e dá novas oportunidades ao profissional.


Fonte: Futuro promissor para o profissional de turismo – Guia das Profissões - Jornal Carreira e Sucesso

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

13 Dicas Infalíveis Para Conquistar o Emprego dos Sonhos

É necessário se organizar para conseguir aproveitar o mercado de trabalho


Perder o emprego ou se sacrificar por um que não atende suas espectativas é algo frustrante, que acaba tendo impactos que vão além da vida profissional. Mas é preciso coragem para fazer mudanças, principalmente numa época de crise e muitas demissões. As dicas de Marcelo Albrileri, especialista em mercado de trabalho e presidente da Curriculum.com.br, tendem a ajudar quem precisa de um empurrãozinho extra.


1. Organize sua rotina

Procurar trabalho é um trabalho. Organize seu tempo e seu dia-a-dia. Estabeleça um expediente diário como se você já estivesse trabalhando: 44 horas semanais. Divida seu tempo para cada atividade: contatos, entrevistas, preparação de currículos e cartas, correspondências. Estabeleça prazos e metas. Dessa forma você amplia suas chances de sucesso no processo.


2. Planeje suas despesas

Saiba quanto tempo você tem para manter suas despesas com seus atuais recursos. Se acreditar que é necessário esticar seus recursos, revise seus gastos, busque alternativas para eles e encare a possibilidade de outras fontes de renda durante o período em que estiver buscando um emprego.


3. Cuide de sua saúde

Saúde física e mental é indispensável para o processo. Fatores como o estresse, que podem atrapalhar seu desempenho, podem ser combatidos com hábitos saudáveis como os exercícios físicos.


4. Prepare um bom um currículo

O currículo continua sendo a mais importante peça de marketing para quem procura emprego. Para ter um bom currículo, relembre tudo o que você já realizou em sua carreira e escreva, sem julgar o que é importante e o que não é. Em seguida, eleja as mais importantes realizações, escreva uma boa frase para cada uma delas e apresente cada realização em seu currículo.


5. Cadastre seu currículo nos principais sites de emprego

A Internet é cada vez mais o local onde as empresas estão buscando candidatos na hora de contratar. Não deixe de colocar seu currículo nos principais sites de emprego.


6. Envie seu currículo para as empresas

Muitas empresas de seu interesse podem oferecer cadastro de currículos via web. Estas oferecem um espaço comumente chamado "Trabalhe Conosco". Ali você poderá enviar seu currículo eletronicamente.


7. Candidate-se a vagas

Além de ampliar suas chances de fazer entrevistas, seu contato contínuo com as vagas e oportunidades ajudam você a manter-se informado e em sintonia com os movimentos do mercado de trabalho. Retorne aos sites em que cadastrou seu currículo e candidate-se a vagas compatíveis com seu perfil, conhecimentos e habilidades.


8. Prepare-se para entrevistas

O conteúdo que você produziu para o currículo também será útil para as entrevistas ao responder a perguntas sobre suas realizações. Mas prepare-se também para questões difíceis como "quais seus pontos fracos?", "por que você saiu do emprego anterior?" ou "por que acredita ser o melhor candidato para trabalhar conosco?". Outra dica é estudar sobre a empresa antes da entrevista


9. Ative seu networking

O networking segue como o principal fator para a recolocação de um profissional. Retome contatos e solicite orientações aos seus contatos. Todo o conteúdo produzido anteriormente para compor seu currículo é igualmente útil para quando você for apresentar-se aos seus contatos e suas indicações.


10. Distribua adequadamente as informações sobre você

Esta tarefa envolve a distribuição de cartas de apresentação e currículos através de seu networking e de envios para empresas com perfil similar ao das suas experiências, além de cadastros em sites de empregos. Seja consistente, buscando empresas que tenham perfil mais próximo daquelas onde você já trabalhou.


11. Busque informações e atualização sobre sua área

Leia os livros mais recentes sobre sua área, assim como revistas, periódicos e artigos na Internet. Participe também de fóruns de debate, palestras e cursos. Toda informação sobre sua área de interesse é valiosa tanto para o seu próprio desenvolvimento quanto para a troca de informações que acontecerá durante o desenvolvimento de seu networking.


12. Demonstre energia, otimismo e foco em resultados durante o processo

Tanto os entrevistadores quanto as pessoas de seu networking que poderão indicar você às oportunidades precisam da tranquilidade que só uma pessoa positiva e comprometida com resultados pode oferecer. Transmita corretamente esta positividade às pessoas e todas elas lembrarão de você como alguém que indicariam ou contratariam.


13. Em época de crise, seja mais flexível ao negociar sua remuneração

Em caso de longos períodos desempregado, seja flexível na hora da negociação. Caso a empresa ofereça remuneração abaixo da pretendida, avalie em quanto tempo ela pode oferecer crescimento para você, incluindo promoções e aumentos.


Fonte: msn.com.br

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Plano de Cargos e Salários

por Cleverson Uliana


Como estão estruturados os cargos de sua empresa? De que forma são definidas as atribuições, deveres e responsabilidades de cada colaborador? Como são estabelecidos os níveis salariais praticados? Se você já se confundiu com essas perguntas, é muito provável que precise implantar um plano para organizar cargos e salários em sua companhia. A ferramenta não é nova, porém sua aplicação nunca foi tão importante num mercado cada vez mais competitivo, em que não se roubam apenas clientes da concorrência, mas os melhores profissionais.

O Plano de Cargos e Salários (PCS) é um dos principais instrumentos de gestão, que garante o equilíbrio interno (relação entre cargos e salários) e externo (realidade de mercado), com o objetivo de estabelecer políticas e critérios claros de remuneração essenciais à captação e retenção de talentos, delineamento de carreira, gestão de custos, desenvolvimento de pessoal e melhoria do clima organizacional. “Um PCS celebra a igualdade interna, na qual não valem a lei do achômetro, do amigo ou de quem indica. É o conceito de justiça no peso relativo dos cargos, ou seja, quanto mais importante for, mais vale”, aponta Olavo Chiaradia, consultor de remuneração do Hay Group.

Além de pagar muito para um cargo e oferecer remuneração incapaz de atrair os melhores talentos, empresas que não dispõem de um PCS convivem diariamente com a dificuldade de explicar internamente por que fulano ganha mais que sicrano, ainda mais na ausência de um método comprobatório. Tratam os salários no caso a caso, sem critérios seguros e uma base clara de valores – o que certamente resultará em funcionários insatisfeitos, líderes inseguros na gestão salarial e colaboradores saindo para ganhar mais. “Sem um PCS, reina a desordem na fixação dos salários, levando a um caos que certamente vai gerar descontentamentos, problemas trabalhistas e perda de talentos”, revela Benedito Pontes, consultor da BR Pontes Consultoria e Tecnologia.


Dúvidas – A essa altura, você deve estar se perguntando se é preciso contratar uma consultoria especializada ou líderes e Recursos Humanos podem dar conta da elaboração de um PCS. Se a empresa tiver um departamento de RH com profissionais que conheçam os métodos para implantação, o plano pode ser desenvolvido internamente. Caso contrário, é recomendável e mais seguro contratar uma consultoria. “A implantação de um PCS dura, no mínimo, cinco meses. Por esse motivo, muitas instituições utilizam consultorias a fim de otimizar o tempo da equipe de RH, que atua como apoio no processo. Já os líderes têm um papel importantíssimo no momento de realizar a avaliação dos cargos”, expõe Patrícia Armstrong, consultora de desenvolvimento organizacional da Caliper.

Outra dúvida comum é quanto custa implantar um PCS. Isso depende do porte da organização e da quantidade de cargos envolvidos, mas está ligado ao acréscimo inicial na folha de pagamento, ao tempo investido pelos funcionários no processo e à remuneração de consultores externos.

De qualquer forma, especialistas são unânimes em afirmar que o investimento vale muito mais que conviver com a ausência do plano. “Sem dúvida, custa muito menos que perder os melhores talentos para seus concorrentes e ter de buscar outros profissionais no mercado para então desenvolvê-los”, defende Olavo Chiaradia.


Já que o investimento vale a pena, que tal conhecer as principais etapas da implantação de um PCS? Acompanhe.

1. Descrição de cargos – Um dos primeiros passos para a implantação de um PCS é a coleta de dados para elaborar as descrições dos cargos, que devem conter os aspectos essenciais da função (o que faz, como faz, para que faz), assim como as especificações, competências e habilidades para o pleno desempenho.

Um dos métodos mais eficazes é fazer com que os próprios ocupantes dos cargos preencham as descrições, que serão validadas pelos líderes. No caso de cargos mais operacionais, a descrição é feita pelos superiores imediatos.

É possível que nessa fase você identifique alguns colaboradores que não tenham os requisitos mínimos para o cargo, mas estão na função. Então, a empresa deve estabelecer programas de desenvolvimento com prazos e condições para que eles se qualifiquem. “Não se pode, de uma hora para outra, exigir que eles tenham esses requisitos, pois até antes do plano estavam atuando de acordo com as qualificações que possuem. Não é por causa do plano que eles não servem mais para a companhia e não atendem às especificações do cargo”, explica Francisco Pescuma, especialista em remuneração do IDORT/SP.

2. Avaliação de cargos – Após a descrição, a etapa seguinte é avaliar os cargos. O objetivo é hierarquizá-los, por ordem de importância, abolindo assim decisões arbitrárias na determinação de salários. Afinal, quando a avaliação de cargos é confiável, a empresa trata os resultados de pesquisas salariais com muito mais segurança. Por outro lado, se não avaliar corretamente, pode pagar salários mais altos para quem tem responsabilidades menores e vice-versa.

Existem diversas metodologias de avaliação de cargos – algumas simples e outras de maior complexidade. A mais utilizada, devido à sua grande precisão, é a por pontos, segundo a qual os cargos são observados em uma série de fatores previamente definidos como escolaridade, experiência, complexidade, etc. Esses elementos são divididos em graus, que correspondem a uma pontuação baseada na intensidade de aplicação deles. Difícil? Então, preste atenção no exemplo abaixo, extraído do livro Administração de Cargos e Salários do especialista em remuneração Luiz Paschoal:



Após enquadrar os cargos nos fatores, somam-se os pontos para se chegar a um ranking, segundo o qual os cargos com mais pontos devem ter os maiores salários e assim por diante.

3. Pesquisa salarial – Parte fundamental de todo o PCS, sua finalidade é obter elementos de comparação entre a estrutura da instituição e os níveis de remuneração praticados pelas principais empresas do mercado na qual a organização se insere. Deve ser feita através de uma pesquisa de mercado junto às outras instituições da mesma região, porte, ramo de atividade, etc.

De acordo com Mário Fagundes, gerente de remuneração da Catho Online, as principais formas de pesquisa salarial são:

» Via web – Pesquisas salariais previamente elaboradas por consultorias especializadas, que podem ser acessadas pela internet.

» Pesquisa de campo – Coleta de informações junto ao mercado pré-selecionado realizada pela própria companhia ou por consultorias especializadas.

» Grupos salariais – Coleta de informações junto ao banco de dados salariais de grupos de RH como Grupisa, Aparh, etc.

» Sistema misto – Combinação dos sistemas acima.

4. Estruturação do plano – É nessa fase que a empresa deverá unir a avaliação de cargos e os resultados da pesquisa salarial, a fim de calcular os valores das faixas salariais para cada cargo. Nessa etapa, é possível identificar colaboradores mais qualificados ganhando menos e funcionários menos qualificados ganhando mais.

Esses casos devem ser tratados junto à área de desenvolvimento e aos líderes desses colaboradores, pois a instituição não poderá simplesmente demitir quem ganha mais, até porque eles têm um histórico na empresa, mesmo que não sejam os mais qualificados. É preciso realizar uma avaliação mais profunda para verificar se o funcionário não está apto a assumir cargos de mais responsabilidade que justifiquem seu salário.

Aos que são mais qualificados e ganham menos, deve-se analisar se o cargo é de mais responsabilidade e exige uma qualificação maior. Se assim for, a irregularidade deve ser corrigida e o colaborador passar a ser remunerado dentro dessas prerrogativas. “Para minimizar esse impacto, é possível compor os salários determinados no PCS com políticas de remuneração variável, que de forma sustentável poderão suprir as necessidades dos funcionários sem interferir negativamente no desempenho da organização”, recomenda Mário Fagundes.

O plano na prática – A Paraná Clínicas, empresa de Curitiba especializada em planos de saúde empresariais, implantou um PCS há cinco anos. De lá para cá, foram muitos os benefícios, sendo um dos principais a garantia do equilíbrio interno e externo dos salários. “Hoje, temos um processo de gestão salarial com critérios bem definidos como as atribuições e o valor de cada cargo, tudo alinhado ao mercado, o que dá segurança tanto para a instituição quanto ao colaborador”, conta Luciana Piva, superintendente de pessoas e processos de gestão da empresa.

Ela acrescenta que, após a implantação do plano, é importante que empresas e líderes estejam atentos à formação e ao desenvolvimento dos colaboradores, pois todos são estimulados a “sair da casinha” e crescer. E a empresa precisa estar preparada e disponível para dar todo o suporte necessário.

Benefícios – O consultor Mário Fagundes enumerou as principais vantagens do PCS, confira. » Estabelecer política salarial justa e competitiva com base nos fatores internos correlacionados a valores de mercado e elaborar normas que assegurem um tratamento justo » Determinar estruturas salariais capazes de reter seus talentos e atrair os melhores profissionais » Elaborar perfis de cargos que representem efetivamente a atual estrutura organizacional da empresa, já sinalizando a evolução desejada do perfil dos cargos » Definir claramente as responsabilidades básicas de cada cargo na empresa »Determinar os valores relativos dos cargos e estabelecer um equilíbrio interno sem distorções salariais de acordo com as referências de mercado » Harmonizar os interesses econômico-financeiros da instituição com os interesses de crescimento e qualidade de vida de seus colaboradores

Comunicação – A divulgação do plano é extremamente importante para conscientizar todos os colaboradores acerca dos objetivos e metodologia a serem empregados, bem como os de buscar uma postura participativa e o comprometimento de todos.

Estabelecer um canal de comunicação único e transparente, minimizando expectativas geralmente criadas por falta ou omissão de informações, é essencial. “A rádio-peão corre solta dentro da empresa. Sendo assim, é fundamental esclarecer que o plano não tem como objetivo final dar aumento salarial nem mandar alguém embora”, relata Francisco Pescuma.

Após a implantação, a comunicação deve continuar. Nesse momento, em especial, com muita clareza. E isso não significa abrir o salário de cada um, mas divulgar que a empresa tem um plano formal, que tipo de método foi utilizado para a avaliação dos cargos, qual é a estratégia de remuneração, etc.

Mitos – A essa altura, você pode estar achando que um PCS é uma ferramenta para empresas com muitos funcionários, não para pequenas e médias. Ledo engano! Por menor que seja o negócio, é importante que os colaboradores saibam que estão sendo remunerados de maneira justa e coerente. “Vamos desmistificar que um plano é para as grandes organizações. O grande problema é justamente o crescimento sem plano algum; depois o conserto fica caro. Por isso, todas as instituições devem ter um plano, que pode ser muito simples, contendo uma estrutura de cargos, salários e regras da sua funcionalidade”, reforça Benedito Pontes.

Há quem acredite ainda que implantar um PCS é garantir colaboradores mais comprometidos e motivados. No entanto, lembre-se de que, embora seja a base de todo o processo, sozinho o plano não vai comprometer as pessoas. “Não acredito que o salário comprometa ou motive. Mas o inverso é verdadeiro, pois a desordem descompromete e desmotiva. A remuneração estratégica é um bom começo para o comprometimento, pois gera parceria entre a empresa e seus colaboradores ao propor um salário fixo e outra parcela variável (participação em lucros, bônus, prêmios ou comissões) em função de metas ou resultados”, ratifica Benedito Pontes.

Um fator que pode sim impulsionar a motivação e o comprometimento dos funcionários com a organização é que, uma vez implantado e divulgado o plano, cada colaborador conhecerá os critérios utilizados para estabelecer a hierarquia entre cargos e salários, Logo, poderá identificar possíveis oportunidades de crescimento dentro da estrutura organizacional.

Bicho-de-sete-cabeças? – Num primeiro momento, um PCS parece algo extremamente complexo e burocrático, o que desencoraja líderes e empresas. Realmente, o processo de implantação intimida, mas é possível facilitá-lo se a regra número um for comprometimento. “A alta direção precisa comprar a idéia e abrir suas agendas para que o processo seja mais simples e rápido. Torna-se complexo se o programa não for objetivo e a empresa não quiser divulgar para os funcionários”, comenta Olavo Chiaradia.

Luiz Paschoal concorda que a complexidade e a burocracia dependerão da forma como o plano é concebido. O importante é focar na objetividade e deixar a pirotecnia de lado. “Se os condutores tiverem clareza do que é benéfico e do que é ‘enfeite’, poderão separar o plano de tudo que só atrapalha. Ainda assim, para as pessoas não ligadas ao assunto, vai parecer complexo no início como qualquer novidade. No médio prazo, contudo, o plano passa a fazer parte da cultura e do dia-a-dia da empresa”, afirma.

Portanto, que tal começar a estudar a implantação ou o aprimoramento do PCS em sua organização? Nosso objetivo era mostrar os benefícios e esclarecer as principais dúvidas de uma ferramenta cada vez mais importante às instituições que queiram se manter competitivas no mercado. Não falamos de aumento de salário, e sim de definir e organizar oficialmente quais cargos são necessários para o bom andamento de sua empresa, que requisitos precisam ter as pessoas que vão ocupá-los, quais funções deverão desempenhar e quanto você deve pagar por isso.

Agora, é a sua vez. Todas as consultorias que participaram da matéria podem assessorar sua empresa na elaboração de um PCS. Há também livros específicos que orientam o processo de implantação do plano. Portanto, faça sua parte e boa sorte!

Cleverson Uliana é graduado em Jornalismo e Rádio e Televisão. É editor-executivo da revista Liderança.


Fonte: revista liderança online

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