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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

COACHING: O Melhor Amigo do Rh

por Tadeu Alvarenga


Uma pesquisa recente conduzida pela consultoria Deloitte visando detectar quais os motivos do não-comprometimento dos funcionários para com as suas organizações – o que tem sido uma reclamação constante dos setores de RH – apontou os seguintes resultados:

- Minha empresa não oferece oportunidades de aprendizado, para que eu desenvolva novos conhecimentos.

- Os líderes não estão nem aí para o bem-estar dos funcionários.

- Faltam critérios salariais justos e consistentes.

- Não tenho autonomia para realizar o meu trabalho.

- Minha opinião não é levada em conta da hora de decidir.

Esta pesquisa – que recebeu uma menção na edição de Janeiro de 2007 da Você S.A. – chama a atenção pelo fato de que o item salário só foi mencionado uma vez – e a principal reclamação não era de que este fosse insuficiente ou baixo demais, mas sim de não existirem critérios justos e transparentes que norteassem a política salarial da Empresa. Também é interessante observar que todos os itens apontados acima se encontram dentro da área de atuação do Coaching – o que o torna, sem sombra de dúvida, o Melhor Amigo do RH. Vamos examinar os itens acima rapidamente, sob a perspectiva do Coaching.

1. Minha empresa não oferece oportunidades de aprendizado, para que eu desenvolva novos conhecimentos.

A própria essência do Coaching é ser um facilitador do aprendizado dentro da organização. O Líder-Coach – ou o Gestor de RH que se utiliza das Ferramentas do Coaching – é aquele que apóia o processo de aprendizagem do colaborador/liderado contribuindo para o seu desenvolvimento como Profissional e também como pessoa. Note-se bem, no entanto, que o processo de Coaching não objetiva "ensinar", mas sim, motivar o outro a aprender, a partir de seus próprios recursos e experiências, colaborando, desta forma, para a construção de conhecimento dentro da organização, conhecimento este que, frequentemente, se traduz em lucro para a Empresa e para todos os envolvidos.

2. Os líderes não estão nem aí para o bem-estar dos funcionários.

Uma vez que o Coaching passa a ser utilizado em larga escala em uma organização, sentimentos de oposição entre Líderes e liderados – do tipo "eles contra nós" – que, invariavelmente, acarretam perdas significativas para a Empresa, tendem a diminuir significativamente, uma vez que o funcionário passa a ser integrado aos processos da Empresa.

3. Faltam critérios salariais justos e consistentes.

A única menção a salário nos resultados levantados na pesquisa não se refere, de forma alguma, aos valores absolutos do salário, mas sim aos critérios utilizados no cálculo da remuneração de cada um. Embora o Coaching não tenha o poder de intervir diretamente na política salarial da empresa, é preciso reparar aqui que, muitas vezes, as reclamações salariais são, na realidade, manifestações de um sentimento de falta de valorização por parte dos funcionários. As reclamações sobre salário muitas das vezes servem de "símbolo" ou veículo para outras questões mais profundas – medos, insatisfações, ressentimentos, etc. – as quais permanecem a maior parte do tempo sem serem verbalizados pelos funcionários e que podem acarretar imensos prejuízos à dinâmica da organização. Neste sentido, este item apresenta grandes semelhanças com o anterior, por que se relaciona à percepção de Valor em relação à sua atividade pelo colaborador, a qual, caso insuficiente, poderá se traduzir em desmotivação, queda no desempenho, piora no clima organizacional, conflitos interpessoais e reclamações sem fim – não necessariamente apenas sobre salário. O Coaching pode aqui atuar positivamente prevenindo e/ou revertendo os indicadores de insatisfação mencionados acima, principalmente ao capacitar Líderes e Gerentes com ferramentas e técnicas próprias.

4. Não tenho autonomia para realizar o meu trabalho.

Um dos objetivos principais do Coaching na organização é promover a educação dos colaboradores em direção a uma autonomia crescente. Isto implica em substituir o antigo modelo, onde o funcionário era visto apenas como um simples "executor de tarefas" e torná-lo, de fato, um colaborador ativo da organização. O antigo modelo, o modelo do funcionário "executor de tarefas", foi firmado no início da Era Industrial e, muito embora tenha tido a sua utilidade no passado, tem se mostrado cada vez mais e mais inadequado à era da Informação que estamos vivendo. O antigo modelo tinha como principal característica o desencorajamento sistemático de qualquer manifestação de iniciativa ou criatividade por parte dos funcionários, levando, como conseqüência, a um alto grau de dependência da figura do Chefe. O Coaching como instrumento de desenvolvimento de lideranças, permite realizar a transição segura para as práticas gerenciais adequadas ao cenário atual.

5. Minha opinião não é levada em conta da hora de decidir.

O Líder-Coach é aquele que por definição, integra o liderado no processo de decisão, o que faz com que este se perceba como um colaborador ativo da organização, ao invés de um mero "executor de tarefas". Isso é claro, não só aumenta a produtividade do funcionário e o seu senso de integração em relação à organização, como também diminui a oposição em relação à liderança.

O Coaching, como ferramenta de Desenvolvimento de Lideranças e de Gestão de Pessoas, contribui, sem sombra de dúvidas, para o aumento da performance organizacional, ao mesmo tempo em que facilita a atuação do RH dentro da Empresa.



Tadeu Alvarenga
Palestrante, Consultor e Coach Empresarial.

Fonte: empreender para todos

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Profissionais Motivados, Empresas Desenvolvidas

Maiara Tortorette



Aumento salarial, benefícios ou um ambiente de trabalho agradável? Antigamente pensava-se que apenas o retorno financeiro pudesse trazer felicidade e satisfação ao profissional, no entanto, nos dias de hoje muitos optam por qualidade de vida, e entendem que de nada adianta ter um bom salário se o relacionamento na empresa não for agradável, ou se o trabalho e a vida pessoal não estiverem em equilíbrio. Mas afinal, qual a melhor forma de motivar os colaboradores?

A motivação é o primeiro passo para o sucesso da organização. Funcionários satisfeitos com seu trabalho e que se sentem respeitados e reconhecidos por aquilo que desenvolvem tornam-se parceiros de negócio, fazem muito além do que as suas obrigações e se preocupam com o andamento da empresa. Todos precisam estar motivados! Mas para que isso aconteça, a própria organização deve se preocupar com o bem estar de seus colaboradores e oferecer condições favoráveis de trabalho.

Segundo Carlos Alberto Simões Barreiro, diretor executivo da Tailor Made Consulting, o fundamental é ter uma gestão competente de pessoas e um bom relacionamento dentro da empresa. “Se você me perguntar por que as pessoas saem da empresa hoje em dia, 90% é por causa de mau relacionamento com o chefe. Não é por conta do salário, não é por falta de beneficio, e não é por nada relacionado a isso. Então a grande motivação dos funcionários, atualmente, é uma liderança extremamente preparada e desenvolvida, pois isso sim os retêm assustadoramente na empresa”.

“No passado as empresas achavam que pagar bônus aumentaria a motivação, mas vemos que isso não é verdade. Então hoje as organizações mais modernas do mundo estão abandonando esse tipo de ação. Elas precisam oferecer um salário justo, mas não é isso que vai fazer as pessoas se movimentarem. Eu tenho que ter uma empresa que mostre segurança, que seja forte”, explica Carlos. “Ter um bom ambiente de trabalho e ser importante na organização são fatores importantes também, mas são coisas básicas, não motiva ninguém. O que realmente motiva é ter uma liderança que faz com que as pessoas pensem e participem realmente, ter colaboradores com objetivos claros, desde o operacional até o presidente da empresa, impor objetivos individuais, porém alcançáveis e atraentes, ou seja, fazer com que a pessoa mude o patamar de desempenho. As pessoas devem ser reconhecidas por aquilo que fazem, não materialmente. Um elogio do chefe, seguido por um novo desafio, isso motiva realmente”.

Por outro lado, Fernando Montero da Costa, diretor de operações da Human Brasil, acredita que existem diversos fatores que podem aumentar a satisfação do profissional, no entanto, para ele, a remuneração continua sendo o maior fator motivacional. “O profissional que trabalha em uma organização com uma boa política de RH, em aspecto de motivação e respeito, se sente mais integrado e tem um rendimento maior. Mas, quando você coloca o fator da remuneração variável, esse aspecto motivacional comportamental acaba se diluindo no todo da compensação financeira”, explica. “Por incrível que pareça, existem empresas que não se preocupam com condições higiênicas, ambiente de trabalho e bem estar dos funcionários, mas não aceitam quando ocorre uma diminuição do PLR (Participação nos Lucros e nos Resultados). É um caso prático que mostra que num país capitalista como o Brasil isso conta bastante”.

Cada profissional possui expectativas e valores diferentes, por isso fica difícil agradar a todos quando o assunto é motivação. O fato é que ter uma boa liderança faz com a empresa evolua e consiga incentivar grande parte de seus colaboradores. Para Elizenda Orlickas, professora especialista em Consultoria Interna de RH, todos devem se preocupar com essas mudanças nas organizações. “Todos são responsáveis pelos resultados, mas é claro que as lideranças estratégicas têm uma presença mais forte junto à alta direção. Tenho visto nas empresas uma grande preocupação com os resultados em detrimento às pessoas, porém vejo outras organizações investindo arduamente em pesquisas de satisfação. Acho que o mercado está em fase de mudança também neste ponto, felizmente”, comenta.

Profissionais desmotivados x Empresa

Além do bem estar dos profissionais, a motivação também é importante para o bom andamento das atividades. Profissionais desmotivados podem comprometer a performance, produtividade e os resultados apresentados, já que não criam um vínculo com a organização e acabam realizando apenas o essencial, sem ampliar sua visão ou se preocupar com o desenvolvimento da empresa.

“A junção desses fatores, motivação x produtividade, tem uma medida direta, então não há como dizer que o profissional desmotivado rende mais ou igual ao motivado. Uma empresa que utiliza o fator motivação, premiação, reconhecimento, integração com família e respeito, consegue obter muito mais dos funcionários, e até mesmo superar as expectativas”, explica Fernando. “Por isso, podemos dizer que um funcionário motivado produz o máximo do seu potencial de desempenho e performance”.

Já para Claudia, a empresa deve enxergar a importância dos seus funcionários, pois só assim poderá valorizá-los da forma como merecem. “As empresas precisam se lembrar que são as pessoas, e somente as pessoas, que podem fazer a diferença dentro de uma empresa. Máquinas, equipamentos e tecnologia, com certeza contribuem para a melhoria dos resultados, mas somente as pessoas têm a capacidade de pensar e fazer a diferença”, finaliza.


Fonte: Carreira & Sucesso

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

15 razões para implantar a Avaliação 360º

Por Patrícia Bispo

Avaliar o desempenho dos colaboradores não é uma tarefa fácil, afinal a maioria das pessoas considera que essa ação desencadeará uma sequência de fatos negativos como, por exemplo, retaliação por determinada atitude que ele tomou, entre outros receios.

Dentre os processos utilizados pelas organizações encontra-se a Avaliação 360º – método realizado de forma circular por todas as pessoas que interagem com o avaliado como, por exemplo: líder, colegas, subordinados, clientes internos e externos.

Atualmente, há empresas que recorrem à tecnologia e utilizam um software desenvolvido para atender suas realidades. Abaixo seguem alguns benefícios gerados por essa metodologia.

1 - Identificação de competências comportamentais como, por exemplo, espírito para trabalho em equipe, foco no cliente, equilíbrio emocional, relações interpessoais, entre outras.

2 – Oportunidade de identificar pontos fortes e fracos que precisam ser melhorados na performance dos profissionais.

3 – Fortalecimento da integração entre os membros de uma equipe.

4 - Valorização do processo de feedback junto a todos os colaboradores que atuam na empresa.

5 - Conscientização do colaborador sobre a importância de conhecer como as pessoas que interagem com ele estão “vendo” o trabalho que ele desenvolve. Isso leva o profissional a fazer uma auto-avaliação das suas ações diante da empresa e dos seus pares.

6 - Esse processo permite à liderança rever forma como atua ajunto à sua equipe e, por sua vez, desenvolver competências que o ajudarão em seu trabalho de gerir pessoas, já que seus subordinados também participam diretamente do processo de avaliação.

7 - Oportunidade da área de Recursos Humanos de identificar o grau de maturidade de todos os profissionais diante de uma avaliação, principalmente para quem se encontra em cargos estratégicos.

8 - Elaboração de um plano de carreira e de desenvolvimento pessoal, o que permite ascensão profissional na companhia.

9 – Diagnóstico geral do desempenho dos membros de uma equipe, visto que todos participam do processo.

10 - Sentimento de democracia, uma vez que todos podem manifestar suas opiniões e a avaliação não corre o risco de se tornar um processo que ocorre de forma vertical, ou seja, de cima para baixo.

11 - Valorização do profissional, pois ele passa a ver que a empresa preocupa-se com seu desempenho e deseja melhorar seu potencial.

12 - Permite otimizar a produtividade e orientar o desempenho dos profissionais, para o alcance ou a superação de metas focadas no negócio da empresa.

13 - Adaptabilidade às mudanças organizacionais.

14 - Estímulo ao comprometimento dos colaboradores com os valores organizacionais.

15 - Canal para subsidiar a implementação de sistemas de remuneração variável e de promoções.

Fonte: RH.com.br

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O Celular Tocou, e Agora? Veja Quais São as Regras Para o Uso do Aparelho no Trabalho

Por: Camila F. de Mendonça


De acordo com dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), o número de acessos de telefonia móvel já ultrapassa os 183 milhões no Brasil. Isso significa que a cada 100 habitantes, 95,26 têm um número de celular. E como se não bastasse a quantidade, a variedade de tecnologia embutida nos aparelhos permite que as pessoas fiquem conectadas praticamente 24 horas por dia.

Essa percepção, contudo, pode dificultar a vida de um profissional dentro do ambiente de trabalho. Não é raro encontrar colaboradores que estão com o aparelho aos ouvidos o tempo todo. Para quem pensa que o assunto é ultrapassado, é melhor rever seu comportamento.

Para a consultora em Recursos Humanos do Grupo Soma Desenvolvimento Corporativo, Jane Souza, as regras para uso do celular dentro do ambiente de trabalho nunca deixaram de existir. Mas, agora, elas devem ser retomadas com mais vigor. “O celular é uma ferramenta para facilitar a comunicação, mas não deve ser vista como primordial. Ele não deve ser o dominante”, alerta.

Para ela, a utilização de quaisquer tecnologias dentro do ambiente de trabalho requer bom senso do profissional, acima de qualquer coisa. A especialista em comportamento e moda no trabalho Rosana Fá pensa de forma semelhante. Para ela, tanto em ambientes corporativos, como em qualquer outro local, seja aberto ou fechado, o bom senso é o que deve predominar. A questão, diz a especialista, chega a ultrapassar as barreiras da etiqueta. “É uma questão de educação”, afirma.


Produtividade e a política da boa vizinhança


No trabalho, não é só a questão da educação que pesa na hora de utilizar o aparelho. Neste caso, a questão também é prática. “No ambiente de trabalho, o uso excessivo do celular pode atrapalhar o rendimento e interferir na produtividade do profissional”, lembra Jane. E mesmo que ele não atenda o aparelho, assim que ele toca, a concentração já foi embora. Dependendo da área de atuação, essa distração pode gerar até acidentes.

Além da distração, Rosana também enxerga outros problemas na má utilização do celular, como o fato de atrapalhar o trabalho do colega ao lado. Para ela, antes de pendurar o aparelho nos ouvidos, é melhor olhar para o lado e tentar fazer uma espécie de política da boa vizinhança. “Nesses momentos, o certo é a pessoa se colocar no lugar do outro e tentar não invadir espaços”, afirma Rosana. “É desagradável quando somos praticamente obrigados a ouvir a conversa dos outros”, diz.


O que fazer?

Como saber qual é o limite? É evidente que desligar o aparelho simplesmente não é a solução ideal. “Passamos o dia inteiro no trabalho, claro que as situações pessoais invadem o ambiente profissional”, lembra Rosana. “Além disso, para muita gente, o celular é uma ferramenta importante de trabalho”, completa. A especialista não vê problemas em ter o aparelho e utilizá-lo no trabalho. A questão está no excesso.

“Falar em regras é complicado, porque temos de levar em consideração o ambiente de trabalho desse profissional, a área na qual ele atua e a política da empresa”, lembra Jane. A consultora explica que, em ambientes mais flexíveis, o uso do celular com mais frequência não é visto com tanto rigor. Já em ambientes mais rígidos, o comportamento é outro.

Por isso, o ideal é que o profissional observe o ambiente de trabalho. Nesses casos, para quem entrou recentemente na empresa, a situação fica mais complicada. “Quando a empresa é bem estruturada, ela já orienta os profissionais sobre pontos específicos. O que não pode é cobrar desse profissional algo que não foi passado a ele”, reforça a consultora.

Com ou sem orientação, a primeira regra é ter bom senso. Evitar toques altos ou colocar o aparelho no vibra-call vêm em seguida. “Dependendo do assunto, dá para ficar no ambiente de trabalho, mas falar em voz baixa, para não invadir o espaço do colega é o ideal”, lembra Rosana. “Se for urgência ou algum segredo, que todo mundo tem, é melhor se retirar”, diz.

Para Jane, porém, até o modo silencioso prejudica. “Tem gente que fica ansiosa para atender ou resolver o assunto, isso prejudica a concentração no trabalho”, reforça. “E se isso acontece o tempo todo, é pior ainda. Tudo o que está fora da medida não é bom”. Com relação às saídas, a consultora concorda que muitas vezes elas são necessárias. Porém, essas saídas devem ser controladas. “O problema é quantas vezes você levanta da mesa para resolver esses problemas”.

A consultora aconselha ainda que atender uma chamada de emergência no trabalho é comum e normal. “Mas amigos, parentes e assuntos do dia a dia podem esperar”, afirma Jane. A especialista em etiqueta alerta, contudo, que, se a situação demanda tempo do profissional atendendo o celular, o melhor caminho é avisar o líder. “Falar é tornar a relação mais transparente”, diz.

“Se é uma questão pontual, é bom sinalizar ao gestor o que está acontecendo. Dessa forma, ele tem a oportunidade de compreender melhor o comportamento do profissional”, completa Jane.


Celular tocou na reunião. E agora?


Em reuniões ou em algum atendimento a clientes, a regra é clara: o celular deve ficar desligado ou no silencioso. Tocou? Não atenda! “Já é extremamente deselegante tocar nessas situações. Atender, é pior”, acredita a consultora. Jane aconselha que, se tiver de atender algum cliente ou antes de entrar em alguma reunião, o profissional deve se organizar para deixar as pessoas informadas, pegar os recados e retornar quando possível.

E se for um assunto importante ou mesmo relacionado ao trabalho? “Se esse profissional espera uma ligação importante e sabe que terá de atender, ele deve avisar os participantes da reunião dessa necessidade antes que ela aconteça. Se o telefone tocar, é só sair, sem atrapalhar o andamento da conversa”, reforça Rosana.


Uma questão de imagem


Ficar o dia todo com o celular a tira-colo pode não passar uma boa imagem do profissional. “Se forem assuntos pessoais, certamente a imagem será negativa”, reforça Rosana. Para não passar por situações constrangedoras no trabalho devido ao aparelho, fique atento às dicas já passadas pelas especialistas:

 Primeiro passo é ter bom senso

 Veja se a empresa não tem regras sobre o uso do celular

 Deixe o aparelho no silencioso ou no vibra-call

 Tente conter a ansiedade em responder ao SMS ou à ligação. Você não pode ser escravo do celular!

 Lembre-se: amigos podem esperar

 Em situações de emergência, dependendo do assunto, saia do ambiente de trabalho

 Se tiver de atender, fale baixo

 Se passar por situações que demandem muito tempo ao celular, fale com seu líder

 Lembre-se de que você não trabalha sozinho e que o fato de você atender a ligação pode atrapalhar seu colega


Fonte: Infomoney

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Ser Líder, Uma Conquista, Um Desafio!

por Beatriz C. R. H. de Campos


Observando os líderes que acompanhei em minha carreira, em 20 anos de trabalho, gostaria de apontar algumas conclusões que chego a respeito do líder e seu desempenho neste papel importante nas instituições. Com cada um ocorreram aprendizados diversos e faço uma abordagem com qualidades encontradas, como também com o perfil e traços que ficaram a desejar por parte destas pessoas que sou muita grata pela convivência.
Primeiramente um líder desenvolve potencial e habilidades para executar seu trabalho, a cada dia novos desafios surgem e conquistas podem ser alcançadas de acordo com a sua capacidade de administrar o seu mundo real.

Inicialmente é necessário que sua empresa esteja em um processo de organização interna satisfatória, onde os setores e as pessoas possuam apoio e recursos para executarem seus trabalhos de forma harmônica.

Portanto, o clima organizacional deve ser favorável e merece atenção constante, como um termômetro que se mede e mantém-se em uma temperatura estável e agradável. Verificar e constatar que há nível de stress, significa que algo não está bem, pois o trabalho deve ser prazeroso para todos. Ser presente e estar disponível sempre para administrar os conflitos sem tomá-los como algo pessoal ou confundir como incompetência, também é base fundamental.

O líder deve escutar as pessoas, pensar e executar as melhores soluções junto de seus colaboradores, que sabem o que é melhor para si, para a instituição e para a clientela. Ninguém quer construir algo que seja desconfortável para um destes níveis, pois as pressões serão constantes na forma consciente ou inconsciente que possam se apresentar. Escutar também implica em checar informações, verificar dados e confrontar, para a verdadeira identidade dos fatos.

Promover e estimular as pessoas para o sucesso. Esta é tarefa bem difícil, nem todos os líderes têm esta condição, pois há um temor que possam superá-lo. Esta condição é realmente rara, somente o líder seguro e que busca constante crescimento e desenvolvimento é capaz de fazê-lo.

Manter a ética, respeitar as leis, ter integridade, desde as diretrizes da visão, missão, princípios e valores da empresa até as leis públicas.

Ser responsável, divulgando e se comprometendo somente com o que vai poder cumprir. No caso de erros, admiti-los.

Haver respeito humano e gostar das pessoas, no fracasso ou no êxito, gerando um nível de abertura para o aprendizado recíproco e constante.

Amor ao trabalho e dedicação, sendo criativo e que contagie uma energia positiva para toda a equipe, em forma de sinapse.

Ter esforço pelo investimento, identificando as prioridades e atualizando sempre os recursos tecnológicos necessários para o perfeito andamento dos processos.

Desejo de superação, estando sempre atento aos resultados e os rumos organizacionais, com visão de futuro de forma empreendedora.

Pontualidade, sendo exato no cumprimento de seus deveres e do prazo. Um líder não pode arrastar processos que sejam importantes para sua equipe e seus resultados organizacionais que dependem da liderança.

Praticar o empowerment, possibilitando autonomia de seus colaboradores e identificando o momento certo para a prática, preparando os mesmos para exercer suas funções com a habilidade de capacidade de decisões.

É fácil demais ler a respeito de liderança e achar que pode desenvolver o papel de líder. Muitos nem percebem as falhas e acreditam estarem executando suas tarefas de forma plena. Liderar é aperfeiçoar-se! Liderar é mudar atitudes! Liderar é investir em seu desenvolvimento!

Líderes são “talentos“ que têm visão do todo, que sabem onde podem chegar, que se colocam no futuro, nos pontos para o qual devem convergir as forças que realizarão os sonhos e ao invés de empurrarem seus colaboradores em direção a este futuro, eles puxam, de acordo com a necessidade e a velocidade requerida por cada um, visando atingirem o objetivo juntos, ao mesmo tempo.

A liderança é um doce prazer. Liderar é atingir e superar os objetivos junto com as pessoas, é promovê-las para o seu desenvolvimento pessoal e a auto-realização. Aprender a ser líder é um processo que não se consegue sozinho, tem que haver muito feedback e muita reflexão. Somente as pessoas capazes de olhar para dentro de si mesmos, podem ser verdadeiros líderes.

Seja um verdadeiro líder, faça feedback e busque estas referências sempre.

Todos os dias temos algo a aperfeiçoar e podemos superar este desafio. Acredite em você, invista em coaching, que assim sua empresa e você estarão em processo de formação contínua e com resultados de excelência.

Nunca desanime, faça disso uma conquista e sucesso em sua carreira!

Beatriz C. R. H. de Campos
Psicóloga / Consultora Organizacional / Pós-Graduação em Gestão Empresarial - PUCRS

Fonte: Empreender para todos

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Feng Shui Para Render Mais no Trabalho

Especialista dá dicas para organizar a mesa e o desktop


Por: Carolina Benevides

Faz 10 anos que a arquiteta Aline Mendes estuda e presta consultoria para quem quer harmonizar a casa ou o ambiente de trabalho seguindo a filosofia do Feng Shui. "Antes de mais nada é preciso saber que o equilíbrio é fundamental. Excesso e espaços vazios não são bem-vindos", explica Aline.

1 - Que regras devem ser obedecidas por quem quer harmonizar o ambiente de trabalho?

A mesa não deve ficar voltada para a janela ou para um corredor, por onde passa gente. O ideal é que a pessoa esteja voltada para uma parede ou divisória. Se isso não for possível, a janela tem que ser coberta por uma persiana ou por uma cortina para criar a sensação de que há algo sólido atrás das costas de quem senta. Além disso, é preciso sentar olhando para o horizonte. Nada de parede na frente.

2 - E na mesa de trabalho, o que é bom ter?

Equilíbrio. Não é bom ter vários porta-canetas ou retratos. Mais do que três retratos, eu acho exagero. O mesmo vale para o Desktop. Quem tem muitos ícones na tela ou imagens coloridas cria uma idéia de sobrecarga e isso tem um efeito psicológico ruim. Por outro lado, quem tem uma mesa completamente vazia ou um computador sem nada que remeta a quem pertence também não terá bons resultados. O ideal é personalizar o espaço, criar familiaridade e saber dosar.

3 - É preciso ter cuidado também com as cores?

Sim, cada pessoa deve ter na mesa uma cor de cada um dos cinco elementos. Os verde e os azuis claros representam a madeira, o fogo pode ser representado por vermelhos, rosas e laranjas, a terra aparece nos amarelos, nos marrons e nos beges, o metal é visto nos dourados, cobres, brancos e cinzas e a água está nos pretos e azuis mais escuros. Se o computador for preto, a pessoa não precisa de outro objeto dessa cor. Basta olhar para saber o que falta e harmonizar o ambiente.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Três Coisas Que Todo CEO Tem de Fazer em 2012

Mesmo que a startup cresça e apareça bastante, há algumas tarefas nas quais o presidente da companhia precisa estar envolvido para garantir o sucesso 

Gerente de produtos. Lavador de pratos. Headhunter de investidores. No mundo das startups do Vale do Silício, na California, um CEO tem muitas tarefas para cumprir no seu dia a dia. Com o crescimento da companhia, muitas responsabilidades serão repassadas a outras pessoas. Mas segundo Joe Hyrkin, fundador da startup Wordnik, há três tarefas básicas que todo presidente deve continuar fazendo para conseguir que sua empresa seja bem sucedida.

Em artigo para o site da revista americana Inc, Hyrkin lista três coisas que todo CEO de uma startup deve fazer. Confira:

1. Contrate as pessoas que vão se encaixar na cultura da empresa

Já ouviu alguém dizer “Você pode escolher seus amigos, mas não pode escolher sua família”?. Por isso, pense bem antes de contratar alguém que fará parte de sua “família profissional” porque esta, sim, você poderá escolher. Lembre-se que no papel muitos candidatos podem preencher os quesitos experiência e características, mas o mais importante é que essa pessoa se encaixe na cultura da empresa e possa acrescentar ao produto final.

É importante lembrar, porém, que a cultura de uma startup pode evoluir à medida que a empresa vai crescendo. Alguém que era muito importante para uma empresa de cinco ou dez funcionários, não necessariamente vai funcionar quando ela tiver mil funcionários. E é por isso que o presidente da companhia precisa ser uma parte tão importante do processo de contratação. Uma dica: todo funcionário contratado, independentemente do cargo, deveria se encontrar ao menos uma vez com toda a equipe da diretoria.

2. Seja a fonte de inspiração da sua companhia

A inspiração surge em momentos em que alguém se sente elevado e é capaz de olhar para algo além do que está na sua frente. Todo presidente de empresa tem obrigação de dividir esses momentos e criar um ambiente em que a inspiração seja celebrada.

Joe Hyrkin, cuja empresa oferece às companhias uma maneira diferente de trabalhar a internet, conta que toda sexta-feira reúne os funcionários para descrever os melhores momentos da criação de um produto, do negócio e qual foi o fator que inspirou o trabalho. É uma maneira, garante ele, de compreender como o trabalho diário pode conter momentos de inspiração que levarão à criação de produtos e serviços inovadores.

3. Você precisa acreditar primeiro

As startups são baseadas na crença de que um produto ou tecnologia tem potencial para transformar o mercado. Mas é importante lembrar que, exatamente por serem uma novidade, esses produtos ou tecnologias podem dar errado. Por isso é tão importante que o CEO da companhia acredite – na sua equipe, na próxima fase de desenvolvimento da empresa e em uma visão maior do rumo que vai tomar.

A vida de quem gerencia uma startup é difícil. Muitas vezes, os funcionários sacrificam horas extras de trabalho que poderiam passar com a família para contribuir para o objetivo do projeto. Mas eles irão para casa mais satisfeitos se souberem que estão trabalhando para melhorar as coisas e fazer a empresa crescer. O presidente precisa compreender tudo isso e “emprestar” sua crença à equipe. Mas ela tem de ser real e verdadeira. Só assim vai unir as pessoas e atrair investidores.

Então, fica a pergunta: você já fez a lista de itens que sua empresa precisa para dar certo em 2012?


Fonte da imagem: gettyimages


Carreira em Web: só Fica Offline Quem Quer

É preciso pessoal qualificado para cuidar das várias profissões que surgiram com o crescimento da internet 

Por Marcelo Loschiavo

Você nem mesmo terminou de ler o título deste artigo e cinco novos blogs foram criados em alguma parte do planeta. Isso mesmo: no mundo virtual, nasce um blog por segundo. No total, estima-se que passou do trilhão o número de sites de internet e até 2012 seremos 2 bilhões de internautas. Esses dados ilustram a velocidade com que a Internet passou a fazer parte e modificou nossas vidas e o próprio mercado de trabalho.

Uma revolução que começou no Brasil há menos de 20 anos e ajudou a criar hábitos, culturas, tecnologias, formas de comunicação e expressão, tendências, necessidades e até profissões. Só para programadores de softwares e desenvolvedores há mais de 70 mil vagas no País e a estimativa é que esse número triplique até 2013.

É preciso pessoal qualificado para cuidar dos lay-outs, da navegabilidade e do conteúdo de todas as páginas de internet, blogs e mídias sociais. Tanto que é inconcebível nos dias de hoje que um site criado há dois, três anos continue igual, sem alteração no seu projeto. Nesse período, mudaram a linguagem de programação, a navegabilidade e a própria forma de o internauta se relacionar com a internet. Enquanto escrevo, novas tecnologias estão sendo desenvolvidas e as que já existem, aperfeiçoadas.

A capacidade de adaptação e a criatividade são alguns dos requisitos para fazer carreira na área. Sem contar a agilidade para acompanhar as ondas que vêm e vão. Hoje vivemos a Web 2.0, amanhã o que vai ser? O Orkut no Brasil foi um fenômeno mundial. Hoje todo mundo quer "curtir" no Facebook. A necessidade de estar sempre atento e atualizado reflete na corrida por cursos, palestras e workshops para tentar antecipar as tendências.

Isso porque em web não existe o "clínico geral". O primeiro passo para tornar-se atraente neste mercado é definir uma área de especialização. Os experts são disputados a peso de ouro. Os salários em web podem começar em R$ 2 mil para estagiários e chegam rápido aos dois dígitos, dependendo do nível de conhecimento do profissional.

Entre as quatro principais profissões do segmento de web atualmente, podemos destacar duas mais conhecidas, como webdesigner e programador ou desenvolvedor. Há ainda o estrategista de conteúdo, que é responsável por maximizar o impacto da comunicação na web, de acordo com o objetivo, e tem uma visão geral, que envolve pesquisa, estratégia editorial, gestão, produção e otimização de conteúdo, além da avaliação de resultados.

A que deve ter uma das maiores demandas é também a mais recente. O analista de mídias sociais surgiu para suprir a necessidade das empresas de se expressarem no mundo virtual por meio das redes sociais, como Twitter, Facebook e YouTube. Sua função é produzir conteúdo e fazer a interface entre a empresa e o cliente.

Muitas empresas já vivem essa realidade. A maioria, porém, não se mexe por receio de abrir o canal e receber reclamações. Parafraseando o inventor norte-americano Benjamin Franklin, que disse que as únicas duas certezas na vida são a morte e os impostos, eu incluiria a terceira: reclamações de consumidores. Saiba que elas virão, independentemente de os canais virtuais existirem ou não.

Há nas redes sociais muitos casos de clientes insatisfeitos ignorados pelos fornecedores, que expuseram seu problema na rede, na forma de vídeos no YouTube, perfis no Twitter ou blogs, criando um movimento negativo gigantesco. Se as companhias tivessem o canal aberto e bem administrado, teriam interagido com o cliente antes de o estrago ser feito. Hoje quem fala na internet grita para multidões.

Abrir esse canal, mantê-lo vivo e dinâmico, tornou-se estratégico, porque ele divulga e vende o produto, tira dúvidas, interage com os consumidores e protege a empresa, com uma característica que vira um diferencial na conquista e fidelização do cliente: a transparência. As empresas não podem mais ignorar a força da internet, o que criará milhares de oportunidades de trabalho.

E você, vai correr o risco de ficar offline?


Fonte da imagem: gettyimages


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Fuja do Mico: Dicas e Regras Para o Dia-A-Dia no Trabalho

• Prendedor de gravata está em desuso;


• A gravata deve chegar até a altura do cinto;

• Nunca fume em reuniões, visitas ou locais fechados;

• Blazer é um coringa para homens e mulheres;

• Cuidado para não exceder nas festas de empresa, happy hours, jantares e almoços sociais, comemorações, etc.;

• Nunca seja o último a sair dos eventos;

• As mulheres devem sempre ter uma meia calça de reserva na bolsa ou na gaveta da mesa de trabalho; bolsas pequenas mostram maior refinamento e delicadeza;

• Esteja atento e seja cordial com todos, afinal somos todos iguais e merecemos respeito;

• Jamais chame o cliente de querido, meu bem, benzinho;

• Sempre ande com cartões de visita atualizados

• Conheça os usos e costumes de cada local e preste atenção aos detalhes

• Na dúvida, observe primeiro e pergunte depois

• Nunca trate de assuntos particulares próximo a clientes

• Nunca reclame ou fale mal da empresa em que trabalha perto de clientes e fornecedores



Lembre-se que cada cargo ou função demanda algumas posturas e responsabilidades diferentes.



Evite sempre



• Chegar e não cumprimentar

• Ler enquanto outros estão conversando

• Conversar enquanto outros estão lendo

• Dar gargalhadas ruidosas

• Criticar alguém na frente dos outros

• Falar mal de uma pessoa ausente

• Cortar unhas na presença de outras pessoas

• Sussurrar ou rir em um templo religioso

• Deixar um convidado sem lugar para sentar

• Tocar numa obra de arte sem estar autorizado

• Não expressar gratidão ao receber um presente

• Rir dos erros alheios

• Começar a comer logo depois de sentar à mesa

• Falar enquanto um artista se apresenta

• Não retribuir um sorriso

• Não agradecer um elogio



Dicas de almoço e jantar de negócios



• Almoço ou jantar de negócios: quem convida paga a conta;

• Opte por refeições e bebidas leves; lembre-se que a finalidade é comercial e não nutricional;

• Evite:

- palitar os dentes;

- mastigar com a boca aberta;

- cotovelos na mesa;

- olhar só para o prato;

- arrastar a cadeira;

- comer antes de todos estarem servidos;

- chamar o garçom por outro nome;e

- usar o celular.

Carreira: Fazer o Que Gosta ou Gostar do Que Faz?

Flavia Muraro


Certa vez, em artigo para a revista Veja, Stephen Kanitz escreveu que as empresas contratam profissionais para fazer o que a comunidade acha importante ser feito, não aquilo que os funcionários gostariam de fazer, que normalmente é jogar futebol, ler um livro ou tomar chope na praia.

Será que isso quer dizer que estamos fadados a trabalhar em algo que não gostamos em nome da sobrevivência?

Se todos nós fizéssemos somente o que gostamos, quem faria o tal do “trabalho sujo”? Aquilo que ninguém quer fazer e que é extremamente importante para o bom funcionamento das empresas, estados e comunidades?

O trabalho ideal deveria ser aquele que reúne três premissas básicas: gostar, fazer bem feito e conseguir ser bem remunerado pelo que se faz.

Se você só gosta de seu trabalho e o faz muito bem, mas o mercado não está disposto a pagar por ele, você não tem mais do que um hobby. Se você gosta do que faz e o mercado está disposto a pagar pelos seus serviços, mas te falta competência, em breve você será superado por competidores mais efetivos. Por fim, se você é muito bom no que faz, é bem remunerado, mas detesta fazê-lo, possivelmente esse trabalho terá vida curta, pois você vai logo se desmotivar ou até mesmo ficar doente.

O que fazer se minha atividade profissional não é exatamente o trabalho dos meus sonhos? Qual o trabalho ideal? Seria aquele em que seguimos nossos princípios e valores que, uma vez fundidos um ao outro seriam transfigurados em metas de carreira?


Isso existe?


Uma boa dica para começar a gostar mais do que se faz é procurar conhecer melhor tudo o que envolve o seu “ganha-pão”. Esteja sempre atualizado, estude, leia, aprofunde seus conhecimentos em sua área de atuação. Já reparou que, à medida que sabemos mais sobre um determinado assunto passamos a gostar mais dele?

Confúcio, filósofo chinês, disse: “escolha um trabalho que você ame e não terás que trabalhar um único dia em sua vida”.

Antes de jogar tudo para o alto e mudar de carreira, que tal aprender a amar seu trabalho, buscando mais conhecimento sobre sua área, desenvolvendo competências necessárias para executá-lo bem e finalmente, fazendo-o muito bem feito?

Assim você será mais feliz no trabalho e fora dele, e vai gostar ainda mais de jogar futebol e tomar seu chope na praia.


Fonte: Você s/a

Contratação Demora Mais Para Mulheres


Por Felipe Gutierrez

A assistente social Simone Luz, 34, busca vaga há um ano e meio. Ela afirma que a oferta de empregos para profissionais de sua área em Salvador, onde mora, é baixa.

"Já recebi propostas para trabalhar em outras cidades, mas não valiam a pena [financeiramente]", diz.

Luz pertence ao grupo que mais demora para encontrar emprego: as mulheres de Salvador. Em média, são 13 meses. Os homens levam nove meses.

Em todas as regiões metropolitanas pesquisadas, eles acham trabalho com mais rapidez, exceto em São Paulo, onde as médias são iguais, segundo dados do Dieese.

As mulheres conciliam trabalho com responsabilidades domésticas, e muitas não aceitam empregos distantes ou com longas jornadas, avalia Luana Simões, economista do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).

Para outro economista do Ipea, Roberto Gonzales, o perfil ocupacional dos gêneros influencia o tempo. Há atividades tradicionais para elas, que não necessariamente estão com vagas abertas, diz.

Em serviço social, área em que Luz trabalha, 97% dos profissionais são mulheres, segundo o Conselho Federal de Serviço Social.

Homens de Porto Alegre estão na ponta oposta das mulheres de Salvador. São os que levam menos tempo para achar vaga: cinco meses.

O engenheiro Ricardo Locatelli, 34, demorou dois meses para encontrar trabalho em 2011. Apesar da rapidez, o tempo não o surpreendeu. "Em 2010, consegui emprego em cinco dias", conta. 




quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Dia do Publicitário

Parabéns para estes profissionais que tanto nos convencem a fazer algo, ser ver, assistir a um vídeo, ler, e pensar.

10 Dicas ...

Acredite se quiser, mas para valer ouro no futuro você terá que ter as competências abaixo:



1 – Vicência... Experiência sempre contará pontos.

2 – Seja inovador e cultive uma visão empresarial.

3 – Saiba dizer não com jeitinho, sem desmoralizar as pessoas. Seja capaz de ajudá-las a superar as próprias expectativas.

4 – Desenvolva sua habilidade de análise e tenha um instinto certeiro inclusive na hora de contratar pessoas para sua equipe.

5 – Esteja absolutamente antenado com as novas tecnologias: SQL, PHP, TIF ...

6 – Esforce-se para ser mais competente e dedicar-se mais tempo ao trabalho do que seus colegas, mas, mantenha um bom equilíbrio sua vida pessoal e profissional.

7 – A experiência em empresas da velha economia é valorizada, assim como a desenvoltura no e-commerce.

8 – Tenha cuidados com a aparência: é preciso ficar bem usando tanto um terno quanto roupas esportes.

9 – Trabalhe bem em equipe.

10 – Ser aparentemente jovial, mas maduro em seus julgamentos é um dos pontos importantes.

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Fonte: Boletim Informativo Viena, ano V, nº 17 – 02/2008

domingo, 29 de janeiro de 2012

Tempo de Escolher

* Tom Coelho


“Um homem não é grande pelo que faz,mas pelo que renuncia.”
(Albert Schweitzer)


Muitos amigos leitores têm solicitado minha opinião acerca de qual rumo dar às suas carreiras. Alguns apreciam seu trabalho, mas não a empresa onde estão. Outros admiram a harmonia conquistada, mas não têm qualquer prazer no exercício de suas atividades. Uns recebem propostas para mudar de emprego, financeiramente desfavoráveis, porém desafiadoras. Outros têm diante de si um vasto leque de opções, muitas coisas por fazer, mas não conseguem abraçar a tudo.

Todas estas pessoas têm algo em comum: a necessidade premente de escolhas. Lembro-me de Clarice Lispector: “Entre o sim e o não, só existe um caminho: escolher”.

Acredito que quase todas as pessoas passam ao longo de sua trajetória pelo “dilema da virada”. Um momento especial em que uma decisão específica e irrevogável tem que ser tomada apenas porque a vida não pode continuar como está. Algumas pessoas passam por isso aos 15 anos, outras, aos 50. Algumas talvez nunca tomem esta decisão, e outras o façam várias vezes no decorrer de sua existência.

Fazer escolhas implica renunciar a alguns desejos para viabilizar outros. Você troca segurança por desafio, dinheiro por satisfação, o pouco certo ao muito duvidoso. Assim, uma companhia que lhe oferece estabilidade com apatia pode dar lugar a uma dotada de instabilidade com ousadia. Analogamente, a aventura de uma vida de solteiro pode ceder espaço ao conforto de um casamento.


Prazer e Vocação


Os anos ensinaram-me algumas lições. A primeira delas vem de Leonardo da Vinci que dizia: “A sabedoria da vida não está em fazer aquilo que se gosta, mas em gostar daquilo que se faz”. Sempre imaginei que fosse o contrário. Porém, refletindo, passei a compreender que quando estimamos aquilo que fazemos, podemos nos sentir completos, satisfeitos e plenos, ao passo que se apenas procurarmos fazer o que gostamos, sempre estaremos numa busca insaciável, porque o que gostamos hoje não será o mesmo que prezaremos amanhã.

Todavia, é indiscutível a importância de alinhar o prazer às nossas aptidões. Encontrar o talento que reside dentro de cada um de nós ao que chamamos vocação. Oriunda do latim vocatione, e traduzida literalmente por “chamado”, simboliza uma espécie de predestinação imanente a cada pessoa, algo revestido de certa magia e divindade. Uma voz imaginária que soa latente, capaz de converter advogados em músicos, fazer engenheiros virarem suco. É um lugar no tempo e no espaço onde a felicidade tem sua morada.

Escolhas são feitas com base em nossas preferências. E aí torno a recorrer à etimologia para descobrir que o verbo “preferir” vem do latim praeferere e significa “levar à frente”. Parece-me uma indicação clara de que nossas escolhas devem ser feitas com os olhos no futuro, no uso de nosso livre-arbítrio.

O mundo corporativo nos reserva muitas armadilhas. Trocar de empresa ou mudar de atribuição, por exemplo, são convites permanentes. O problema de recusá-los é passar o resto da vida se perguntando: “O que teria acontecido se eu tivesse aceitado?”. Prefiro não carregar comigo o benefício da dúvida. Por isso, opto por assumir riscos calculados e seguir adiante. Somos livres para escolher, porém prisioneiros das consequências.

Para aqueles insatisfeitos com seu ambiente de trabalho, uma alternativa à mudança de empresa é postular a melhoria do ambiente interno atual. Dialogar e apresentar propostas são um bom caminho. De nada adianta assumir uma postura defensiva e crítica. Lembre-se de que as pessoas não estão contra você, mas a favor delas.

Por fim, combata a mediocridade em todas as suas vertentes. A mediocridade de trabalhos desconectados com sua vocação, de empresas que não lhe valorizam, de relacionamentos falidos. Sob este aspecto, como diria Tolstoi, “Não se pode ser bom pela metade”. Meias-palavras, meias-verdades, mentiras inteiras, meio caminho para o fim.

Os gregos não escreviam obituários. Quando um homem morria, faziam uma pergunta: “Ele viveu com paixão?”.

Qual seria a resposta para você?


* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros. Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.br. e www.setevidas.com.br.
Fonte: Jornal Carreira & Sucesso - 400ª Edição

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Aprender a Negociar é Bom Para Sua Carreira.

Daniel Limas


Saber negociar é uma arte. E mesmo que essa arte tenha surgido graças a um dom, é preciso aprender e desenvolver técnicas. Por sorte, quem não nasceu negociador nato pode aprender a tornar-se um. E quem já é, pode se conhecer melhor e entender o que faz dele bom nesse assunto. Nossa cultura diz que o brasileiro é um bom negociador, pois aprende desde cedo a lidar com adversidades. Outros dizem que o brasileiro gosta de levar vantagem em tudo. Ou seja, quer ganhar em qualquer negociação.

Também devemos parar de acreditar que negociar é assunto único e exclusivo para o ambiente profissional, principalmente entre executivos. Com técnicas ou mesmo sem ter noção, negociar faz parte da nossa vida. São várias as situações em que temos que negociar algo: expor uma ideia ou projeto para o chefe, chegar à casa mais tarde, barganhar o preço de um produto ou serviço, negociar o aumento (ou redução) da mesada, implorar um aumento de salário, mudança de cargo, valores de um contrato... Tudo envolve negociação.

Para ajudar a explicar o que é negociar contamos com Homero Amato, palestrante e autor do livro “Como Negociar – Técnicas, Estratégias e Táticas para negociar melhor e obter vantagens”, pela editora STS. Para ele, “negociação é o processo por meio do qual duas ou mais partes com objetivos conflitantes procuram conscientemente chegar a um acordo satisfatório para todos”, explica. Ou seja, para haver uma negociação há sempre a necessidade de uma decisão.

Então, já que negociar é inevitável, devemos conhecer fatores que podem influenciar positiva ou negativamente essa ação. A informação, o poder e a pressão do tempo são as três principais influências. “Antes de começar qualquer negociação, é fundamental conhecer-se e conhecer profundamente com que se está negociando. É preciso saber o que o oponente realmente quer, quais são suas estratégias, pontos fracos e fortes. O êxito de uma negociação depende muito da sua preparação”, explica Homero. “Quem tem conhecimento, utiliza bons argumentos e consegue persuadir, o que pode ser considerado o sucesso de uma negociação.”

Apesar de todo o preparo, nem tudo pode correr tão bem. A outra pessoa pode ter vindo tão bem preparada quanto você. Nesse caso, Homero sugere algumas ações para que o negociante melhore o nível de informação durante a negociação. “Saber ouvir mais que falar. Ficar atento às manifestações de intenções, propositais ou não, verbais ou comportamentais. Procurar afastar-se de negociação estrategicamente para visualizar ou coordenar as informações. E, por último, saber dar informações para receber”, explica.

Esses dados coletados antes ou durante uma negociação são muito importantes para auxiliar um outro fator, muito relevante em uma negociação, o poder. Quem tem mais poder, é claro, sai na frente. “Poder nada mais é que a capacidade para realizar coisas, exercer controle sobre pessoas ou eventos. Poder nunca é aquele que você realmente possui, mas o que as outras pessoas acreditam que você tem”, analisa. E são vários os fatores que podem fazer aparentar poder. Ter informação é um deles, mas podemos incluir o modo de vestir-se, falar, ter outras opções para conseguir o objetivo, correr riscos, ter mais pressa ou mais prioridade.

Por falar em poder, não devemos confundir imposição com negociação. “Um bom negociador sabe ouvir e mais que isso, sabe fazer boas perguntas e extrair da outra pessoa o que ela precisa. Numa boa negociação deve-se responder porquês e não impor”, comenta Homero. Outro erro apontado pelo palestrante está em chegar todo confiante e empolgado em uma negociação. “Essa é uma característica do brasileiro. Acabamos de ter uma ideia ou desenvolver um projeto legal e já corremos para contar para alguém. Para tentar levar vantagem, corremos para mostrar para o chefe, mas nos esquecemos de planejar, de estudar, de entender as muitas variáveis”, ressalta.

Tentar obter vantagem só para si ou para sua empresa não deve ser considerado um bom exemplo de negócio. Quem recomenda isso é Wesley Ferreira de Brito, coordenador de compras da Unimed ABC, que trabalha diariamente com negociações. “Descobrir o ponto de equilíbrio entre todas as partes é fundamental. Não acho que ser um bom negociador é levar vantagem sozinho. A longo prazo isso não é proveitoso, pois você dificilmente conseguirá negociar algo novamente com este cliente”, explica. Ele lembra que muita gente acredita que só quem trabalha com compras ou na área comercial negocia. Mas ele reforça que negociamos diariamente com nossos colegas de trabalho.

Para este profissional, o mais importante é que a negociação transcorra de maneira clara e objetiva, sem blefes ou mentiras. É preciso que todos tomem conhecimento do que está sendo negociado. E por mais que haja pressão para que o negócio seja concluído, Wesley recomenda controle emocional. “O nervosismo durante qualquer negociação é natural, assim como a ansiedade. Mas é preciso saber controlar. Quando os ânimos esquentam é melhor dar uma pausa e recomeçar depois”, recomenda.

Recentemente, Wesley tem aproveitado as suas técnicas de negociação, que, inclusive foram aprimoradas ao participar de um curso sobre Técnicas Avançadas em Negociação, ministrado por Homero Amato para a Catho Educação Executiva, que pertence à Catho Online em sua vida pessoal. Recentemente, Wesley foi pai, e por conta dessa sua nova função, negocia constantemente com sua esposa. “Tudo o que nós fazemos é negociado. Fazer visita a amigos ou parentes, horas extras, cursos. Ninguém pode sair prejudicado.”


Fonte: Aprender a negociar é bom para sua carreira. - 370ª Edição
Carreira & Sucesso

domingo, 22 de janeiro de 2012

Uma Historia Para Refletir

Gordon B. Hinckley conta uma antiga história que seu pai contou a ele de dois garotos que transformaram um dia comum de brincadeiras em algo para ser lembrado para o resto da vida.


Boa semana a todos.

Marcelo Cabral
consultor

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

O que motiva as pessoas?

Gestores devem saber se os profissionais têm a motivação necessária para atingir o sucesso

HERBERT M. GREENBERG
ESPECIAL PARA A FOLHA



Gestores freqüentemente se perguntam: "Como você motiva as pessoas?" A nossa resposta é: você não as motiva.

Quando sondamos abaixo da superfície, verificamos que todos os gestores eficazes têm uma coisa em comum: a habilidade de entender e focar as suas motivações internas e daqueles que estão à sua volta.

A frase-chave é "entender e focar as motivações internas".

Na verdade, gestores não conseguem motivar outras pessoas. Palestrantes motivacionais, planos de incentivo e concursos não mudam desempenhos na essência. Eles todos erram em algo porque lidam com o externo, em vez de tratarem das motivações internas.

Certamente, as pessoas querem promoções. Desejam as maiores comissões que puderem receber. E não têm a intenção de ser despedidas. No entanto, essas estratégias de prêmios ou punições não criam um trabalho eficaz e produtivo.

A verdadeira motivação que faz com que indivíduos se sobressaiam vem de dentro.

É essa motivação interna que distingue aqueles 20% que obtêm sucesso em quase qualquer profissão. Gestores eficazes precisam descobrir os profissionais que tenham essas motivações internas necessárias para conseguir ter sucesso em uma determinada posição.

O que, então, motiva gestores, vendedores e responsáveis por serviços ao consumidor?

Para começar, os gestores mais eficazes são aqueles que gostam de tomar decisões e de correr riscos. São consistentes e justos, bons comunicadores e conquistam respeito de outros.

São capazes de colher informação e analisá-la em relação às necessidades presentes e futuras da companhia. Sabem delegar projetos. E encorajam o crescimento dos que estão ao seu redor e deles mesmos.


Vendas e serviços


Os vendedores mais eficazes, por outro lado, apresentam qualidades bem diferentes. São capazes de entender o que outras pessoas pensam e sentem. Também são motivados para convencer outros de seu ponto de vista. E são capazes de se recuperarem da rejeição e partir para a próxima oportunidade.

Vendedores, ao contrário de gestores, querem estar na rua, encontrar perspectivas e clientes, negociar e fechar acordos. E os responsáveis por serviços ao consumidor de maior sucesso têm uma lista de qualidades completamente diferentes.

Eles são motivados a agradar aos outros, dirigidos para entregar, organizados, detalhistas e capazes de se relacionarem bem com outros. Não são, como os vendedores, motivados a persuadir os outros.


Outros fatores


Além disso, algumas pessoas são motivadas por segurança, outras querem controle; algumas são dirigidos por realizações, outras procuram envolvimento; algumas querem pertencer, outras querem desenvolver.

É certamente mais complicado entender quais desses atributos motivam os membros da sua equipe -ou alguém que você está considerando contratar.

Mas a forma com que essas motivações são atendidas -ou ignoradas- dita o tom para toda a organização. É difícil descobrir tais motivações, pois muitas vezes os indivíduos não sabem o que de fato os motiva. Por exemplo, enquanto cada vendedor de sucesso mostra-se motivado pela necessidade de persuadir os outros, poucos diriam "eu quero vender, porque me sinto com três metros de altura quando alguém me diz "sim'".

No entanto, isso é o que ocorre em um processo de venda. São essas motivações internas, muitas das quais não percebemos, que movem diariamente as nossas ações. Os gestores mais eficazes com quem nós trabalhamos entendem suas próprias motivações, de forma que são mais capazes de entender as motivações daqueles que eles lideram. E eles sabem que, se um indivíduo não tem a motivação certa para desempenhar uma tarefa com sucesso, todo o treinamento e o incentivo do mundo não farão desse indivíduo alguém altamente produtivo.

Explorar, entender e focar a motivação interior de cada pessoa é a forma mais segura para gestores desenvolverem uma força de trabalho produtiva.

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HERBERT M. GREENBERG é presidente e CEO da consultoria Caliper
Fonte: Folha de São Paulo

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Recursos Humanos: Por Que Outplacement?

Outplacement é a política e procedimento de Recursos Humanos que objetiva diminuir o drama das demissões e facilitar a vida dos profissionais demitidos 

Por Laerte Leite Cordeiro

Foi no começo dos anos 80 que se começou a falar de uma nova política de recursos humanos das empresas que, vinda dos Estados Unidos, ganhava corpo no Brasil, principalmente nas grandes empresas americanas em nosso País e particularmente em São Paulo.

Era o Outplacement que chegava, no momento em que a grande crise do Petróleo se espalhava pelo mundo, também tocava o Brasil e assustava as grandes empresas, sugerindo medidas de contenção de gastos e redução de custos.

Até então as empresas mantinham quadros pomposos, com organogramas de grande altura e largura. Era o tempo de Diretores, Adjuntos, Assessores, Assistentes, Gerentes, Chefes, Supervisores, Secretárias Executivas, Secretárias de Diretoria, de Gerência e por aí afora. Havia pequenos e grandes impérios burocráticos nas empresas, até então sem maior preocupação com os custos de tais exageros, vivendo em aparentes zonas de conforto.

Grandes cortes de pessoal foram então realizados pelas empresas, principalmente naqueles cargos que representavam maior ônus para as finanças das organizações. Diretores não foram poupados, mas o sacrifício maior deu-se entre os Gerentes e os Chefes maiores. Os Diretores que ficaram chamaram a si os Supervisores e demitiram os Gerentes. O ano de 1983 foi a Noite de São Bartolomeu gerencial.

Ocorre, porém, que demitir Diretores e Gerentes, até então, era uma prática pouco adotada num Brasil que vinha crescendo continuamente em seu processo de desenvolvimento. Ao contrário, o que se observava nessa época era, ainda, que os jornais brasileiros de grande circulação publicavam os seus Cadernos de Empregos, aos domingos, recheados de ofertas de empregos para executivos.

Na nova situação a enfrentar, as maiores empresas, historicamente grandes empregadoras de executivos, queriam agora mais demitir do que admitir. A oferta de empregos para cargos de nível mais alto se reduziu severamente e a recolocação dos demitidos se mostrava difícil e demorada, na medida em que uma nova legião de candidatos se apresentava ao mercado. O emprego de Diretores e Gerentes dantes tão fácil, mostrava-se agora um objetivo difícil para cada profissional.

Nessa hora delicada para as empresas grandes e multinacionais no Brasil, surge o Outplacement, política e procedimento de Recursos Humanos que objetivava diminuir o drama das demissões e facilitar a vida dos profissionais demitidos. Era preciso ajudar os executivos agora candidatos a emprego a bem disputar as posições em menor número disponíveis.

Eles precisavam de apoio, informações e facilidades tais como:

- Ajuda psicológica para um ajuste pessoal e familiar à nova situação de disponibilidade;

- Assessoria para definir um novo foco de busca de emprego, compatível com seus conhecimentos e experiência e com as novas expectativas das empresas;

- Elaboração de um currículo moderno e atualizado que os ajudasse a se comunicar adequadamente com os exigentes empregadores;

- Orientação qualificada e moderna para uma eficaz atuação nos árduos processos de seleção, então praticados pelas empresas empregadoras;

- Apoio e serviços para adequada divulgação de suas candidaturas junto aos agentes de emprego no mercado de trabalho, incluindo empresas,"headhunters" e anúncios dos jornais.

Por seu turno, as empresas que então despediam profissionais e executivos de nível alto, precisavam reduzir alguns prejuízos eventuais, decorrentes da infeliz situação que o momento conjuntural impunha:

- amenizando os eventuais problemas trabalhistas que o processo demissional trazia em seu bojo;

- reduzindo difíceis situações de vazamento de segredos industriais promovidas por inevitáveis situações de conflito provocadas pela situação de desligamento de altos funcionários;

- trabalhando para manter a motivação e o moral do grupo de colaboradores remanescente, diante do clima de terror reinante; - e, finalmente, buscando manter uma boa imagem pública da empresa como empregadora e de bom lugar para se trabalhar.

O Outplacement, definido como um processo administrativo das empresas demissoras, que tinha como objetivo atender a essas necessidades da conjuntura da época, veio importado dos Estados Unidos e aqui se destacou como a solução possível para resolver a situação complexa do momento.

Na maioria das empresas o processo de Outplacement foi administrado pelos órgãos de Recursos Humanos das empresas, mas em geral executados por consultorias externas que se incumbiam de realizar os programas de apoio para os demitidos, sob patrocínio financeiro das empresas demissoras. Algumas consultorias brasileiras, atuantes na época, pioneiras do Outplacement em nosso País ainda estão ativas, prestando serviços de qualidade internacional às empresas patrocinadoras.

Com o passar dos anos, a nova atividade de Recursos Humanos consagrou-se como um caminho econômico, inteligente e humano para o problema das demissões necessárias – nas crises ou fora delas – e, para muitas empresas e profissionais, foi a solução e a ajuda para muitas situações delicadas.

Hoje, o Outplacement faz parte da política de Recursos Humanos de muitas organizações, independentemente de porte e nacionalidade e é especialmente adequado para utilização em momentos difíceis da conjuntura econômica e da situação particular de cada empresa.

Outplacement é progresso.

Fonte da imagem: http://www.msarh.com.br/blog/wp-content/uploads/2011/12/Outplacement.jpg


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