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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Rede Social Supera Métodos Tradicionais de Busca de Emprego

Preferida dos jovens executivos, ferramentas online também são usadas por 48% dos profissionais com mais de 40 anos


Anúncios em jornal? TV? Ou o famoso QI? Que nada. A nova geração de executivos prefere as redes sociais na hora de procurar um novo emprego.

É o que revela pesquisa da consultoria Michael Page divulgada nesta terça-feira (26). Segundo o levantamento, 65% dos profissionais com idade entre 26 e 30 anos preferem as redes sociais e os sites para procurar informações sobre oportunidades de carreira.

“A geração Y, na realidade, é um grupo que cresceu e vive de uma maneira dinâmica. E eles transferem esse ritmo para a procura por novos postos de trabalho", afirma Sérgio Sabino, diretor de marketing da Michael Page para a América Latina.

Mas essa preferência não é exclusividade dos nascidos na década de 80. Dos participantes da pesquisa com mais de 40 anos, 48% afirmaram que usam as ferramentas online para encontrar novas opções de emprego.

No entanto, segundo o especialista, essa tendência muda de acordo com a senioridade do cargo assumido. Postos elevadíssimos, como diretoria executiva ou presidência, exigem mais discrição. E, nesses casos, a internet sai de cena.

“É um jogo de sigilo para os dois lados - tanto para a empresa quanto para o candidato", diz Sabino.

Agora, a ascensão da geração Y para o topo da hierarquia pode provocar uma reviravolta nessa lógica? O especialista arrisca o palpite de que não. "Esse é um momento delicado para se pensar em transição de carreira. Por isso, o universo de recrutamento é mais restrito", diz.

Mesmo assim, ele pondera que apenas o tempo revelerá como o perfil das novas gerações alterará a maneira como que as empresas lidam com o recrutamento de alto escalão.

 
Fonte: Revista Exeme

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Trabalho Sob Pressão: Como Lidar

Caio Lauer


Vivemos em um mundo competitivo. As empresas disputam, dia a dia, um lugar ao sol, e a agilidade exigida pelo mercado faz com que os profissionais tenham que atingir metas e objetivos no menor tempo possível.

As organizações trabalham em um cenário de redução de custos, mas, ao mesmo tempo, de aumento de produtividade. As equipes, cada vez mais reduzidas, fazem com que um volume grande de atividades seja destinado a um número reduzido de colaboradores. Estes, talvez, sejam os principais fatores que causam o trabalho sob pressão. “Acredito que o trabalho sob pressão acontece por questões de competitividade, desorganização da empresa e a ansiedade dos profissionais em relação ao tempo de entrega de um projeto, por exemplo”, opina Nelice Bouças, superintendente de Recursos Humanos da Nova Rio.

O próprio profissional pode se colocar na posição de trabalhar sob pressão. Muitas vezes a empresa não exige tanto do funcionário, mas ele acaba se cobrando por querer crescimento na organização, evolução na carreira e salários mais altos. “O ser humano sem pressão não produz. Claramente, se a empresa são tiver prazos, processo e rotinas, a tendência é que muitos profissionais percam o foco de suas atividades e se percam”, José Jacques Memran, consultor empresarial da Wiabiliza Soluções Empresariais. De acordo com ele, os funcionários de uma companhia não conseguem viver 100% neste ambiente de pressão, porém é necessário estipular metas agressivas para que os objetivos sejam alcançados com eficácia.

A pessoa deve perceber que está trabalhando sob pressão quando as cobranças passam a ser superiores às suas atribuições. O aumento da demanda de trabalho, que transborda na rotina diária, faz com que certas atividades se tornem urgentes sem esta real necessidade. A administração do tempo é fundamental para o sucesso. Às vezes, saber dizer “não” para assumir uma nova tarefa pode ser benéfico para que as ações que já estão em andamento, sejam finalizadas com sucesso.

Por conta da estrutura cada vez mais enxuta das empresas, existe uma jornada de trabalho ou uma série de atividades muito maior do que a capacidade do profissional. A organização é competência essencial e elencar as ações do dia a dia auxilia expressivamente na organização do tempo. “O brasileiro tem a fama de procrastinar suas tarefas, deixa as atividades ‘para mais tarde’ e depois não sabe como administrá-las”, conta Nelice.


Prejuízos

Existe uma linha tênue entre uma cobrança positiva e outra exacerbada. Invariavelmente, onde existe uma situação de exigência muito forte, mesmo que as pessoas sejam bem remuneradas, o índice de “turn over” torna-se alto, o clima organizacional é prejudicado e a organização acaba cultivando profissionais insatisfeitos.

“Manter a calma e neutralidade em situações extremas é praticamente impossível”, opina Jacques. Segundo o consultor, a melhor alternativa é ter a capacidade de absorver a pressão, entender os motivos desta situação e propor soluções para que fique um pouco menor.


Fonte: Trabalho sob pressão: como lidar – Êxito Profissional - Jornal Carreira e Sucesso

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Qual é a Formação Ideal Para Trabalhar Com Redes Sociais?

Profissionais falam sobre a necessidade de escolas que formem profissionais para atuar na área

Por Sylvia de Sá


A crescente necessidade das empresas monitorarem as redes sociais e planejarem ações de Marketing para estes canais é uma oportunidade para os profissionais da área. Quem deseja se dedicar ao trabalho em sites como Orkut, Twitter e Facebook tem como perspectiva salários iniciais em torno de R$ 1.500,00, mas que podem chegar a R$ 12 mil, dependendo do cargo ocupado e do porte da empresa.

Segundo a pesquisa Marketing Visão 360º, realizada pelo Mundo do Marketing em parceria com a TNS Research International, os investimentos em redes sociais são realizados por 67% das empresas brasileiras. Ações deste tipo são as segundas de Marketing Digital mais utilizadas, perdendo apenas para o E-mail Marketing, com 80% das citações. Os números mostram o potencial da área para quem deseja apostar no segmento como oportunidade de trabalho.

Como a prática é recente, a especialização em mídias sociais ainda não é frequente no meio acadêmico. Mas se até bem pouco tempo bastava ter afinidade com a internet e as redes sociais, agora o cenário começa a se modificar e torna-se mais concorrido. Com o aumento da oferta de empregos na área, conhecer os conceitos e as ferramentas de Marketing a fundo é cada vez mais importante para saber aproveitar ao máximo as possibilidades oferecidas pelas mídias sociais.

Para isso, é necessário compreender como funciona o mercado e o comportamento do consumidor, além de construir relacionamento e fazer um bom trabalho de branding. A partir daí, é possível utilizar as ferramentas como armas dentro do planejamento de ações. Quem souber agregar conhecimentos estratégicos de Marketing ao entendimento sobre tecnologia, informática e comportamento humano pode aumentar suas chances de atuar no segmento.


Conhecimento autodidata

O processo de amadurecimento do mercado faz com que a formação dos profissionais seja, de certa forma, empírica. “Por ser algo relativamente novo, a busca por conhecimento está sendo por experimentação. As mídias sociais estão na internet há um tempo, mas o boom veio de três anos para cá”, acredita Mauricio Salvador (foto acima), Diretor Geral da E-commerce School, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Mas apesar de ser válido, o aprendizado autodidata dos profissionais não é suficiente para as empresas que buscam candidatos. Hoje é possível encontrar pós-graduações em Marketing Digital, que trazem conteúdo de mídias sociais. Há ainda cursos específicos, como é o caso da E-commerce School, que oferece os de “Marketing em Redes Sociais” e “Formação de Gerente de Mídias Sociais”.

“O cenário atual melhorou bastante em relação há três anos, quando não existiam pós, cursos e palestras sobre o tema. Ainda não há uma pós focada 100% em mídia social e também não vejo essa necessidade. O profissional que for trabalhar nesta área tem que ter base de Comunicação e Marketing para depois se especializar em Marketing Digital”, explica Andre Telles (foto), CEO da agência Mentes Digitais e autor dos livros Orkut.com, Geração Digital e A Revolução das Mídias Sociais, em entrevista ao portal.


Faltam mídias sociais na graduação

No ambiente acadêmico, entretanto, o tema não aparece nos cursos de graduação. “Sinto falta da disciplina de Marketing Digital, ou até mesmo de mídia social, na própria graduação de Comunicação Social. Os alunos estão saindo da faculdade sem uma base principal para permear todas as estratégias de Marketing, que hoje passam pelas plataformas digitais”, acrescenta Telles.

Já em relação às pós-graduações, o maior problema está na falta de opções fora das capitais e dos grandes centros. Outra questão é a baixa qualidade de cursos que prometem formar profissionais na área. Com o aumento da procura, é natural que apareçam também muitas ofertas.

“Têm aparecido muitos cursos na área, porque o mercado é novo e há muita demanda. Dentro disso, no entanto, há muito oportunismo. Cursos com professores pouco qualificados, ou meramente técnicos”, ressalta Nino Carvalho (foto), Consultor de Estratégias Digitais, Superintendente de Marketing da Ativa Corretora e Coordenador dos cursos de MBA e Pós MBA em Comunicação e Marketing Digital da FGV, em entrevista ao portal.


Técnica aliada a conceitos

O risco de se tornar um profissional meramente técnico quando o assunto são as redes sociais é outro obstáculo para quem deseja atuar na área. Não adianta ter aulas que ensinam apenas a usar um software e não falam em estratégias, planejamento de Marketing ou como usar as ferramentas disponíveis na internet. Uma saída para as escolas é preencher o corpo docente com profissionais de mercado, que saibam aplicar na prática os conceitos de mídia social e tenham casos para exemplificar.

Estes profissionais são também responsáveis por contribuir para o desenvolvimento do mercado. “Ainda há uma divisão das áreas online e offline por parte da empresas. Mas acredito que daqui a um tempo teremos uma diretoria de Marketing mais integrada”, diz Carvalho, da FGV.

As mudanças nas empresas contribuirão também para o meio acadêmico e as possibilidades de formação para quem deseja se especializar. “Na medida em que vão aparecendo cases, o mercado começa a amadurecer. Assim como hoje poucas pessoas fazem curso de informática, acredito que chegará um momento em que a questão do uso das mídias sociais será natural por estar diluída no dia a dia”, conta Salvador, da E-commerce School.

Mas o executivo lembra que, mesmo as redes sociais estando integradas à rotina dos profissionais e das empresas, é necessária uma evolução do meio acadêmico. “As técnicas para usar as redes como negócio, transformar em venda e relacionamento devem passar por uma escola e um professor experiente que ensine a linguagem. Hoje faltam profissionais para exercerem a função nas empresas, mas também há poucos professores qualificados”.


Fonte: Mundo do Marketing

sexta-feira, 22 de abril de 2011

As Doenças Ocupacionais Nas Corporações

Caio Lauer


O cuidado com a saúde mental e física dos colaboradores por parte das organizações nunca foi tão importante. É por meio da prevenção que as empresas evitam as chamadas doenças ocupacionais. Elas são originadas através da condição de trabalho desempenhada pelo profissional e até mesmo por situações pessoais do indivíduo que podem atrapalhar a função desempenhada.

Doenças que desencadeiam exclusivamente em função do trabalho podem ser decorrentes de risco químico ou físico. A intoxicação por metais pesados e a silicose (doença profissional mais antiga que se conhece e que se desenvolve em pessoas que inalaram pó de sílica durante muitos anos) são exemplos de enfermidades deste tipo. Existe um grupo de doenças do trabalho que podem ocorrer na população em geral, mas que surgem com muito mais frequência em determinados tipos de atividade profissional. A LER (Lesão por Esforço Repetitivo) e o DORT (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho), por exemplo, são comuns em trabalhadores de teleatendimento, assim como os transtornos mentais são recorrentes em funcionários do setor comercial, financeiro e hospitalar.

No Brasil, até os anos 60, a única medida tomada perante os profissionais era com relação a acidentes do trabalho. A preocupação com doenças ocupacionais começou a ser tratada com mais seriedade em meados dos anos 70, onde a classe de médicos do trabalho começou a surgir em grande número por conta da demanda. O crescimento da indústria no país fez com que enfermidades relacionadas a agentes físicos, como ruídos, radiações e poeiras, ou decorrentes de agentes químicos, como solventes e benzeno, fossem cada vez mais frequentes. Nesta época, as doenças mais comuns eram decorrentes destes fatores e a maioria de indenizações provinham desta natureza.

Quando a informática começou a se instalar nas empresas brasileiras, já no início dos anos 80, começaram a surgir outros tipos de doença como a Tenossinovite (atrito excessivo do tendão que liga o músculo ao osso), relacionada a riscos ergonômicos e de postura. Já em 2000, as doenças de caráter psicossociais ficaram em evidência com a incidência de diversos transtornos mentais – o profissional foi cada vez mais exigido, incompatibilizando o exercício da função com a capacidade do cérebro e comportamento humano.

“As causas físicas, químicas e biológicas são mais fáceis de serem evitadas de acordo com os mecanismos de proteção e prevenção coletiva, como exaustão, ventilação e isolamento. Com o advento do avanço das tecnologias houve um declínio de ocorrências vindas desta natureza”, aponta Dr. Mario Bonciani, vice-presidente da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT). Para ele, a busca constante pelo aumento da produtividade bate de frente com a prevenção de adoecimentos como a LER/DORT. “Doenças deste caráter obrigam mudança de função, redução de exigência do trabalhador e alteração da conduta da organização perante seus colaboradores como um todo”, afirma.

Existem dados estatísticos levantados pela Previdência Social que mostram que determinadas áreas desencadeiam mais certos tipos de doenças ocupacionais do que outras. No setor hospitalar, por exemplo, a incidência de LER/DORT, tuberculose, doenças de coluna e transtornos mentais são comuns.

A empresa deve estar atenta aos mecanismos que existem na medicina e nas avaliações de ambiente de trabalho. Existem os recursos preventivos, que é a análise ergonômica – avalia as condições físicas do local -, e o exame médico, que também serve com ferramenta de prevenção. “Muitos médicos do trabalho encaram este exame como mera burocracia para a fiscalização do Ministério do Trabalho. Acho um erro brutal, pois o empresário está pagando pelo serviço e o médico deveria executar uma análise de qualidade com foco no tipo de adoecimento esperado no quadro daquela organização”, opina o vice-presidente da ANAMT.

A prevenção de doenças ocupacionais pode ser exercida tanto para a empresa como para o trabalhador. São medidas simples, mas, que se usadas de forma correta, podem livrar muitos trabalhadores de diversos problemas de saúde. O profissional passa uma grande parcela da vida na empresa, então é necessário que tenha boas condições físicas e psíquicas de trabalho. “No campo das doenças mentais, é muito comum o descuido das pessoas. É um fator, à primeira vista, imperceptível, mas quando entram em um quadro depressivo, podem até acusar um cenário de irreversibilidade. Assumir um ritmo de trabalho agressivo é muito comum entre jovens, que pensam que são indestrutíveis”, relata Dr. Mario.


Legislação

A legislação trabalhista mudou muito nos últimos anos no sentido de impor um limite no ritmo de trabalho em determinadas atividades – vide o teleatendimento, com o uso de pausas e utilização dos recursos da ergonomia. Porém, é a legislação previdenciária que tem dado grande contribuição.

A Previdência Social alterou, em julho de 1997, o pagamento de um tributo chamado Seguro de Acidente de Trabalho, em que foi incluso um aumento de até 100% desta taxa para empresas que não possuem condições devidas de trabalho. Já para aquelas que possuem ótimas condições, é feita a redução de 50% do mesmo tributo para a organização.

Fonte: As doenças ocupacionais nas corporações – Qualidade de Vida - Jornal Carreira e Sucesso



segunda-feira, 18 de abril de 2011

Motivação: A Influência dos Líderes

Caio Lauer


Especialistas em Recursos Humanos indicam que um motivo relevante para o desligamento de profissionais nas empresas é a relação que possuem com seus líderes. Cada vez mais, as relações interpessoais são valorizadas no dia a dia das organizações e a falha ou falta de comunicação com seus superiores denota desmotivação por parte destes subordinados. A real insatisfação raramente é relacionada com a organização em si, mas, na verdade, é revelada pela má condução do líder perante sua equipe.

A Geração Y, que tem assumido papéis de grande responsabilidade nas organizações, dá muito mais valor ao relacionamento interpessoal do que as gerações mais antigas. Os profissionais mais velhos no mercado valorizam e são mais focados na essência e no comprometimento com os resultados da empresa, por este motivo, aceitam e podem passar por cima de uma relação com um colega de trabalho para atingir metas. Já na nova safra de profissionais, que foi criada e convive em meio a novas tecnologias e ao relacionamento na internet, por exemplo, exige-se das empresas que promovam um canal de comunicação franco e aberto.

Em qualquer relação corporativa, a definição das expectativas de ambas as partes é extremamente importante, mas, de maneira geral, é colocada em segundo plano. “Já vi muitas pessoas criarem inimizades com seus líderes porque a comunicação e a clareza não foram colocadas de maneira correta”, relata Marcos Moreno, consultor sênior da Muttare, consultoria de gestão. Ele também explica que além destes fatores, a empatia e personalidades muito diferentes também podem gerar estes conflitos, mas devem ser tolerados.

Existem alguns perfis que influenciam negativamente na relação líder x subordinado. Muitas pessoas em cargos de liderança não sabem ouvir os membros de sua equipe e têm a necessidade de querer sempre ter a razão dos fatos. Um colaborador não se importa com o líder que cobra resultados, mas o que não é aceito é uma condução injusta deste superior perante seus subordinados: criar estreitamento de relações baseado nos interesses pessoais, deixar que seu ego fale mais alto em relação aos objetivos da equipe e a ausência de feedback são os principais motivos de conflito. “O feedback é a forma mais primitiva de respeito com o colaborador. O profissional está todos os dias executando suas atividades e o líder sem a capacidade de trazer uma resposta, seja positiva ou de melhoria, perde muitos pontos com os subordinados”, explica Alexandre Prates, especialista em liderança e desenvolvimento humano.

O líder não precisa ser o melhor em todas as atividades de seu grupo. Este profissional tem a função de agregar, estimular e desenvolver os melhores talentos. O que se espera de um líder é permitir que as pessoas dêem suas opiniões, troquem ideias e que desenvolvam suas competências e valores de forma agradável em prol do objetivo da organização. “O líder que gosta e que está envolvido com os subordinados, fatalmente terá sucesso nas relações interpessoais. Já um líder muito técnico, que tem muito conhecimento, mas que não possui esta habilidade de gerir pessoas, deve procurar aprimoramento em cursos como os de neurolinguístic, coaching e muita informação comportamental”, indica Prates.

A comunicação bem desenvolvida pode abrir grandes portas para o líder e facilitar no relacionamento com seu grupo. Porém, pode ser uma arma, pois quando esta competência é mal trabalhada, as relações podem influenciar negativamente no principal objetivo da equipe que são as metas e resultados.

Presume-se que a pessoa com a função de desempenhar o papel de líder deve estar preparada para este posto. Na relação com seus subordinados, este profissional exige clareza e transparência, mas, muitas vezes, ele mesmo não atua com postura ética. “A cultura da empresa pode ditar o modo de agir e pensar, pois, se desde o presidente da empresa a relação com subordinados é desrespeitosa ou sem transparência, os superiores em outros níveis hierárquicos agirão da mesma maneira, julgando ser a forma correta para o sucesso dentro da organização”, conta Marcos Moreno.


Colaborador

Quando ingressa na empresa, o profissional deve encarar aquela oportunidade como um meio de evolução para seus objetivos na carreira. O pensamento de perdurar durante toda a vida em uma única companhia está acabando – hoje, o alinhamento entre os interesses da empresa nos serviços do profissional e as intenções desta pessoa no período em que atuará naquela corporação são fundamentais para uma relação positiva. “O importante é que exista um ambiente, ao longo do tempo, onde as informações passadas para o grupo sejam verdadeiras e, com isso, os objetivos sejam claros”, afirma Moreno.

O colaborador deve ter a consciência que, independentemente do líder, existe algo maior: a empresa. Nos dias de hoje, profissionais e corporações buscam uma ligação entre cultura e valores. A falta de transparência nestas diretrizes faz com que o líder se torne a referência, espelho destes princípios. É fundamental que o funcionário entenda e assimile a cultura organizacional, pois, a partir deste momento, terá a noção de que sua permanência na empresa não depende apenas da relação construída com seu gestor. “Ao invés de pensar ‘não me dou bem com o meu líder’, o interessante é avaliar o que pode fazer para que esta relação melhore”, finaliza Alexandre Prates.


Fonte: Motivação: a influência dos líderes – Cultura & Clima - Jornal Carreira e Sucesso

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