Por Paulo Campos
É chamado de líder alguém que está em evidência pelo fato de manter-se à frente dos demais e por isso mesmo ter conseguido sobressair-se dentro de um grupo de pessoas que lhe atribuiu o direito de guiá-las. Por extensão, quando se usa essa palavra no ambiente das organizações, ela quase sempre está ligada a alguma forma de exercício de autoridade, poder, exemplo e influência. É considerado líder, aquele que, numa situação de desafio, adota papel proeminente e ao mesmo tempo assume a responsabilidade de coordenar esforços individuais dos mais diferentes tipos.
Quando se vive situações previsíveis e rotineiramente tranquilas não se percebe a necessidade de um líder. No entanto, quando a situação é de perigo e, portanto, de ameaça, embora não de forma plenamente consciente, as pessoas passam a nutrir algum tipo de expectativa com relação ao aparecimento de alguém que se responsabilize por apontar a melhor direção a seguir. Nesse momento, as pessoas colocam suas esperanças e frustrações sobre uma determinada pessoa que presumivelmente possua conhecimento, sabedoria e habilidade para resolver a dificuldade que se instalou diante delas.
A liderança não deve ser entendida como a ação de uma pessoa sobre a outra, mas como um processo de dupla direção entre o líder e o seguidor. É também uma função compartilhada no sentido de que deva ser distribuída entre outras pessoas dentro das organizações. Algumas características típicas que encontramos nos líderes estudados.
A primeira dessas características é aquela que denominou de confiança em si como a única habilidade capaz de dar ao indivíduo a força suficiente para se engajar em uma atividade desconhecida e ao mesmo tempo persuadir os demais a se aventurarem ir além aonde muitos ainda não chegaram.
A outra característica é a paixão pelo trabalho como um recurso que canaliza a energia e representa o motor da organização, sem esquecer-se do resto do universo. Os grandes líderes encontram tempo para ler, para participar de grupos sociais, frequentar teatro ou cinema e assim fazem parte de outros universos como o restante dos mortais.
A terceira característica do líder é o amor pelo outro, que o predispõe a conviver com pessoas que sejam até contrárias a ele, mostrando-se tolerante e solícito. Ele tem consciência de que raramente as pessoas lhe agradecem pelo fato das coisas irem bem e que não lhe faltarão críticas quando os resultados de suas ações não forem bons. Estes atributos nem sempre convivem juntos numa mesma pessoa, o que faz com que a liderança não seja uma atividade cômoda para a maioria dos líderes.
Dentro das várias atividades dos líderes a mais importante é a de preparar e formar seus próprios substitutos. A habilidade interpessoal do líder está necessariamente ligada a uma aguda e penetrante percepção das pessoas, ou seja, um tipo de pessoa mais intuitiva do que racional. O líder é considerado como alguém que para atingir sua eficácia depende, em muito, do seu autoconhecimento, equilíbrio e maturidade emocional. O autoconhecimento é crucial para que o líder assegure uma ação produtiva, não projetando nos liderados aspirações que sejam apenas suas. A predisposição e abertura que possuem os líderes, ao escutar aqueles que o seguem para melhor conhecê-los a fim de conseguir que deem o melhor de si mesmos.
E aqui vai uma Dica: quando for refletir sobre as suas práticas como líder observe se as suas ações demonstram que você:
- Sabe aonde quer chegar;
- Preocupa-se com o resultado final;
- Estimula outros na criação de metas e;
- É capaz de ajudar os outros a focalizarem o resultado final.
Fonte: vocesa.abril.com.br
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1 comentários:
Muito bom o texto!
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