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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Descanso e Trabalho: o Que Diz a Lei Sobre Férias, Folgas ou Feriados?

Por Gladys Ferraz Magalhães


Há momentos na vida profissional que o trabalhador anseia por um momento de descanso. Entretanto, são poucas as pessoas que sabem o que diz a Lei sobre estes períodos.

De acordo com a advogada especialista em Direito Trabalhista do escritório Ulisses Sousa Advogados, Gislaine Pinheiro, quando o assunto é descanso, a lei trata de três períodos específicos: folgas, feriados e férias.

No primeiro, explica ela, a lei determina que as folgas, também chamadas de repouso semanal, ocorram após seis dias de trabalho, devendo ser remuneradas. Sobre o domingo, quem trabalha nesta data deve consultar a convenção coletiva da categoria, porém, diz a advogada, geralmente, este trabalhador recebe dobrado ou tem direito a outra folga durante a semana.

Quanto aos feriados, a advogada diz haver previsão apenas sobre os nacionais, nos quais os profissionais não devem ir ao trabalho. A exceção se dá em alguns setores específicos, nos quais deve sobressair a convenção da categoria.

Férias

Já quando o assunto são as tão sonhadas férias, Gislaine lembra que elas são um direito constitucional, adquirido após 12 meses de trabalho. As férias devem ter o período de 30 dias, que, por sua vez, serão concedidos em até 12 meses.

A advogada explica ainda que este período de descanso pode ser dividido em dois períodos, que não podem ser menores do que dez dias.

Quem falta muito, contudo, deve ter atenção, visto que as faltas podem ser descontadas das férias, na seguinte proporção: quem teve de seis a 14 faltas injustificadas no período de um ano terá direito a 24 dias de férias; de 15 a 23 faltas, o descanso será de 18 dias, enquanto que aqueles que faltaram de 24 a 32 dias injustificadamente poderão descansar por apenas 12 dias.

No que diz respeito ao pagamento no período de férias, o profissional tem direito ao salário daquele mês, acrescido de um terço. Este valor deve ser pago até dois dias antes do referido recesso.

Por fim, lembra a advogada, o trabalhador que desejar pode vender até dez dias de suas férias, sendo que, neste caso, a pessoa recebe o salário acrescido de um terço a que já tinha direito, mais os dez dias trabalhados. Gislaine lembra que a empresa não pode forçar o trabalhador a vender as férias. 


Fonte da imagem: gettyimages

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Iniciativa: Antes de Cobrá-la, é Preciso Orientação


Por: Waldeli Azevedo 

Sua empresa é pequena e você reclama constantemente que todas as decisões precisam passar pelos seus cuidados. Durante as férias, por exemplo, sente-se inconformado por não poder se ausentar como gostaria, destinando seu tempo à família e ao merecido descanso. Isso basicamente porque falta iniciativa na sua equipe. E como resolver a situação?

Orientação é a base

A iniciativa é algo que se espera do funcionário. Mesmo há pouco tempo no emprego, a disposição para se envolver nas tarefas e o interesse em aprender são pontos muito bem vistos pelo empresário.

Porém, para que isto ocorra, é preciso também uma ação por parte do supervisor ou, no caso de um pequeno empreendimento, do próprio empresário. Caso não haja, desde o início, uma resposta à pro-atividade do funcionário, se nada do que ele fizer ou sugerir for valorizado, fatalmente, após algum tempo, ele perderá o interesse pelo trabalho.

Por outro lado, caso o recém-contratado não demonstre a iniciativa esperada, em se tratando de sua pequena empresa, é fundamental que você converse com ele logo de início, apontando o problema, para que ele tenha condições de corrigi-lo o quanto antes.

Comunicação é tudo

Em ambas as situações, pode-se notar que a comunicação é a base para que se obtenha melhores resultados em uma empresa, seja ela de qualquer porte.

Muitas vezes o funcionário não sabe onde tem errado, e cabe a você, ou ao supervisor ligado a ele, transmitir isso. Procure fazer com que o empregado "ande com as próprias pernas", tomando atitudes sem depender exclusivamente da sua opinião. Deixe a postura centralizadora de lado e delegue responsabilidades. Lembre-se: você tem o direito de seu ausentar. Afinal, a empresa é sua!

Resultados

Outro ponto: caso tenha tomado estas medidas e sinta plena certeza de que tem feito sua parte como líder, aí sim tem o direito de cobrar resultados, como a mudança de postura deste funcionário. Avalie criteriosamente a situação, converse dura e francamente com este empregado e defina um prazo para observação.

O esperado neste caso é que ele compreenda a gravidade da situação e procure se adaptar o quanto antes, mostrando em poucos dias algum resultado. Portanto, logo você perceberá se há esforço ou não por parte dele de integrar sua equipe. Lembre-se: o crescimento de sua empresa depende da participação de pessoas comprometidas e motivadas a evoluir com ela!


Fonte: INFOMONEY
fonte da imagem: gettyimages

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Negócios: Como Lidar Com o Turnover ?

Por: Waldeli Azevedo 

É claro que ninguém é obrigado a permanecer por tempo indeterminado trabalhando numa mesma empresa. A necessidade de avançar na carreira faz com que os profissionais busquem novos desafios com o passar do tempo.

Porém, o turnover (a rotatividade de seu pessoal) é algo que deve ser gerenciado com atenção pela empresa. Isso porque, quando muito freqüente, pode ser um sinal de que algo não anda bem no ambiente de trabalho.

Atenção às perdas

A freqüente entrada e saída de profissionais pode gerar algo negativo para sua empresa. Afinal de contas, estamos falando de pessoas que, além de desempenharem determinadas tarefas, possuem envolvimento com outros membros da equipe e até mesmo com seus clientes: conhecem a rotina, o produto ou serviço prestado e desempenham suas funções com tranqüilidade.

Neste caso, a perda de trabalhadores obriga seus gestores a reestruturarem seu grupo. Isto não chega a ser um problema, quando a decisão parte da empresa. Porém, quando se trata de uma iniciativa do funcionário, sabe-se que o momento pode representar turbulência.

Analise os fatores

Atenta a este movimento, a empresa deve sempre observar quando isto se intensifica e por quê. A idéia de que tudo é perfeito e de que você, como empresário, tem oferecido sempre ótimas condições de trabalho não funciona neste caso.

Olhe o problema como se não fizesse parte dele. Algo na empresa poderia estar gerando esta desmotivação? Um bom método de apurar o problema é ouvir os funcionários "de saída", procurando descobrir os fatores que os levaram a mudar: melhores salários, benefícios, treinamento, ambiente de trabalho?

Com estas informações em mãos, observe se realmente sua empresa tem oferecido boas condições de emprego. Examine tudo isso com critério. Outra dica: fique mais próximo dos funcionários que permanecem em sua equipe. Ouça-os mais e verifique se estão verdadeiramente motivados.

Preserve seus talentos

Analise sua equipe de perto. Identifique nela as pessoas-chave, aquelas que desempenham funções mais vitais para sua empresa.

Com isso em mãos, faça com que estes funcionários tenham consciência do quanto são importantes. Valorize-os. Não se sinta ameaçado: isto não significa enaltecê-los ou fazer com que se considerem indispensáveis. Trata-se apenas de um reconhecimento merecido por tanto esforço e dedicação.

Medidas como uma bonificação em razão do ótimo desempenho ou maiores chances de treinamento e, conseqüentemente, ascensão na empresa, podem ser grandes fontes de motivação.

Cuidados na contratação

Este é outro ponto a observar com critério. Sua empresa tem prometido demais aos novos funcionários? Em certos casos, durante o processo de seleção, pode não ter ficado claro para o candidato, e futuro funcionário, qual seria sua função e que tipo de trabalho desenvolveria. Isso pode contar, e muito, para uma desmotivação futura.

Contudo, é preciso ter consciência de que a busca pelo novo existe. Portanto, neste caso, o melhor a fazer é estar sempre preparado para qualquer flutuação em sua equipe, mantendo atualizado um banco de currículos. O objetivo é promover uma substituição rápida de funcionários, caso seja necessário, para que estas mudanças não afetem sua produtividade.


Fonte: Infomoney
Fonte da imagem: gettyimages

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Gestão de Pessoas

Não basta incluir, é preciso desenvolver!

A inclusão de profissionais portadores de necessidades especiais no ambiente de trabalho teve um grande avanço nos últimos anos. Além de projetos específicos de admissão, as empresas também têm se preocupado na adequação do local de trabalho para este fim, investindo no desenvolvimento de seu potencial e criando reais oportunidades no mundo corporativo.

Mas essa ainda não é uma realidade expressiva. Embora a lei esteja em vigor desde 1993, há mais de quinze anos, existem muitas lacunas no processo de inclusão destes profissionais que tornam distante o que seria um panorama ideal para a questão. Fora isso, muitas organizações com mais de 100 colaboradores, conforme determina a lei, não cumprem a cota mínima exigida de 2% a 5% dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou portadores de necessidades especiais.

Para Mônica Andrade, Analista de Recursos Humanos da Todeschini, já é possível notar um progresso, mas ainda são muitas as barreiras que dificultam tais contratações. “A dificuldade em recrutar profissionais qualificados é um dos obstáculos enfrentados pelas empresas, mesmo com a existência de vagas. Outra dificuldade, é a preparação do ambiente físico organizacional para recebê-los. Em algumas situações, o próprio bairro onde esta empresa está localizada não é preparado, por exemplo, para uma pessoa que precisa utilizar cadeira de roda”, menciona.

No entanto, mesmo com a carência de melhorias, para Mônica o principal fator é o empenho que a empresa tem em facilitar o cumprimento da lei. “Mesmo com os problemas mencionados, existem empresas que atingem a cota prevista em lei, pois utilizam estratégias de seleção exclusivas para este público, tais como, o recrutamento por intermédio de instituições especializadas em portadores dessa atenção especial, programas de capacitação profissional na própria empresa para outros cargos em aberto ou ainda a criação de projetos de responsabilidade social com foco na formação destes colaboradores”.

Ao abrir uma vaga com este perfil a empresa deve ter atenção e avaliar cuidadosamente a oportunidade. “É necessário verificar o tipo de vaga que a empresa colocará à disposição e a partir desta pesquisa, avaliar qual profissional se adapta de acordo com suas necessidades”, explica Fábio Christófaro, advogado especialista na área trabalhista do Gaiofato Advogados Associados. “A organização deve investir na recepção destes colaboradores e aplicação de treinamentos, além de acompanhar o trabalho junto ao departamento de RH e, principalmente, aos superiores diretos, que estão no dia a dia com estes trabalhadores”.

A preparação da empresa deve ser o primeiro fator levado em consideração, não apenas na estrutura, mas também na conscientização dos demais funcionários, para que não ocorra nenhuma dúvida ou constrangimento. Muitos profissionais nunca tiveram contato direto ou mais frequente com um portador de necessidade especial, por isso, podem encontrar dificuldades ou até receio em se relacionar.

Os paradigmas devem ser quebrados para que não haja distanciamento ou diferença entre um ou outro profissional. “É importante sensibilizar em primeiro lugar o gestor da área que irá receber o profissional com deficiência, pois, quando não há sensibilização a resistência do líder se inicia desde o processo seletivo”, ressalta Mônica.

“Existem treinamentos que oferecem resultados significativos, como por exemplo: vendar os olhos de um participante e pedir para que ele realize alguma atividade ou utilizar uma cadeira de rodas para tentar desempenhar alguma tarefa. Estas dinâmicas fazem com que as pessoas entendam as necessidades desses profissionais que irão chegar. Após o treinamento, deve-se avaliar a reação dos colaboradores para identificar se o treinamento foi eficaz, e consequentemente se a empresa está preparada para a recepção de tais pessoas”.


Dificuldade desde cedo


O problema enfrentado no mercado de trabalho é apenas uma das muitas dificuldades no processo de inclusão desse público mais específico. Há que se considerar ainda os recursos financeiros e familiares de cada um, as adversidades proporcionalmente maiores da vida acadêmica e outros aspectos igualmente relevantes que levam o portador de necessidade especial a esse ou aquele patamar de possibilidades e perspectivas profissionais. Para que haja uma real mudança, muita coisa ainda deve ser revista e outras leis terão que ser criadas, para que, enfim, possamos ter oportunidades iguais para todos.

"A dificuldade desses profissionais inicia desde a educação”, enfatiza Mônica. “Muitas escolas e universidades não são preparadas para receber esse público. E vale ressaltar a acessibilidade até as empresas, como: transporte público, as calçadas e ruas, também são barreiras encontradas. Sem contar, a falta de conhecimento das regras da lei de cotas, que mais uma vez dificultam a inclusão destes profissionais no mercado de trabalho”.

Não há como prever o que acontecerá nos próximos anos, no entanto, o que se espera é que realmente as melhorias ocorram continuamente. “A conscientização do empresário, junto à determinação da legislação em relação à contratação de deficientes e o constante aprimoramento dos profissionais de recursos humanos nos treinamentos e reciclagem destes profissionais, seja teoricamente ou na prática, trará, com certeza o país a excelência na relação empregador x empregado com necessidades especiais”, finaliza Fábio.


Fonte: Não basta incluir, é preciso desenvolver!
Carreira & Sucesso

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Prós e Contras de Trabalhar em Casa

por Anna Carolina Oliveira

Confira o que cinco profissionais dizem sobre os ponto positivos e negativos do esquema home office:


PRÓS


• “Por estar sozinho, minha concentração era maior. Não tinha colega para conversar, chamar para um café ou fumar” - Ricardo Grimaldi, gerente de vendas para a América Latina da Epcos no Brasil.

• “Como viajo bastante, trabalhar em home office minimiza o efeito das viagens que faço para fora do país. Não fico tanto tempo fora de casa como quando trabalhava dentro do escritório da empresa” - Suzana Piorino, diretora de RH das unidades da América do Sul d a Sofitel.

• “Como não penso no trânsito nem chego ao local de trabalho de mau humor por causa do engarrafamento, a qualidade de vida melhora. A qualidade do trabalho também” - Gilberto Gouveia, designer.

• “A flexibilidade do horário é algo muito legal porque às vezes você não consegue render em um determinado momento. Aí eu dou uma pausa, passeio com o meu cachorro, e quando volto faço tudo o que preciso. Você pode adaptar sua rotina e acaba produzindo mais” - Fabie Sivack, diretora da Fasmidia - Assessoria de imprensa e Comunicação empresarial.

• “O home office permite você fazer um trabalho mais focado. No escritório você escuta 300 coisas ao mesmo tempo e, às vezes, perde a concentração. Aquelas baias baixas não impedem a passagem do som e não separam de fato as pessoas. O escritório de casa é um ambiente de trabalho mais propício” - Maria Cristina Cinopolli Gomas, diretora da Social Consultoria.

• “Posso almoçar em casa e ficar mais perto dos meus filhos” - Fabie Sivack, diretora da Fasmidia - Assessoria de imprensa e Comunicação empresarial.


CONTRAS


• “A pessoa deve estabelecer limites. É preciso tomar cuidado para não ficar o dia inteiro trabalhando” - Suzana Piorino, diretora de RH das unidades da América do Sul da Sofitel.

• “As pessoas ainda não vêem com bons olhos o trabalho em casa. Às vezes é difícil conseguir cliente dizendo que trabalho em esquema home Office” - Gilberto Gouveia, designer.

• “Trabalho um pouco mais do que antes, justamente por não existir muito bem essa divisão entre casa e trabalho. Acontece de, às vezes, ficar o dia inteiro conectada” - Fabie Sivack, diretora da Fasmidia - Assessoria de imprensa e Comunicação empresarial.

• “Um aspecto negativo é que você fica longe dos colegas de trabalho. O home office acaba sendo muito solitário” - Maria Cristina Cinopolli Gomas, diretora da Social Consultoria.


Fonte: Revista ZAP

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