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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

7 Dicas Para Ser Efetivada no Emprego Temporário

Fique de olho nas vagas de pascoa e veja o que fazer para ser efetivada

O importante é saber que os empregos temporários podem, sim, virar definitivo. Veja o que fazer para isto acontecer: 

1. Aproveite o treinamento da empresa: esses cursos servem para que os temporários peguem logo o ritmo do trabalho e consigam ajudar ao máximo em pouco tempo. Preste atenção a todos os detalhes - se possível, anote-os! Você ficará tão preparada quanto os funcionários fixos.

2. Conheça os produtos. Se tiver dúvidas, pergunte ao chefe ou entre no site da empresa para pesquisar.

3. Foco nos lucros. Emprego temporário não são férias nem lugar para fazer amigos. Você está ali para trazer mais dinheiro à empresa. Evite perder tempo em conversas ou outras atividades.

4. Seja pontual! Cada minuto de trabalho é muito importante para o empregador que contrata temporários. Quem chega atrasado ou falta raramente é efetivado, porque contraria um dos principais objetivos para o qual foi contratado.

5. Esteja disposta aos sacrifícios. Para dar conta do movimento de fim de ano, os temporários costumam trabalhar até 12 horas por dia. Evite reclamar disso. Assim, os empregadores verão que você tem interesse em ficar na empresa.

6. Faça sem ser cobrada. Ou seja, sem esperar a orientação do seu chefe.

7. Evite falar mal de outros empregos: isso afasta você do empregador. Ele pode pensar que você vai falar mal daquele emprego caso seja contratada.


Fonte: mdemulher.abril.com.br
Fonte da imagem: gettyimages
pequenas adaptações: Marcelo Cabral

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Por Que as Pessoas Fazem Fofoca no Trabalho


O que levam as pessoas a diminuírem as outras no ambiente de trabalho e como evitar esse problema

por Marcia Kedouk e Heloísa Noronha

Todo mundo faz comentários sobre a vida alheia. Mas falar é bem diferente de questionar a reputação ou o caráter de alguém, certo? A compulsão por fofoca atrapalha a carreira de quem a pratica e dos que estão ao redor. Saiba os motivos que levam alguém a fofocar e saiba como combater esse mal. 

Desmotivação
Dois motivos clássicos levam um funcionário a perder o brilho nos olhos e começar a fofocar: falta de promoção e de aumento de salário depois de certo período. Mas há um terceiro que nem todo mundo nota, que é a repressão. "Pessoas tidas como fofoqueiras são, em geral, mais extrovertidas do que as outras", diz o consultor em gestão de pessoas Eduardo Ferraz.

A disseminação: "Insatisfeito, o fofoqueiro passa a praticar uma espécie de bullying adulto para encontrar sentido na rotina. Ataca os 'diferentes', como aqueles que estão satisfeitos ou que têm características físicas peculiares", avisa Ferraz.

O antídoto: se desmotivação não é com você e a panelinha atacar, entenda como prova de que sua carreira está no trilho certo. Os pontos que os outros criticam podem ser os trunfos que fazem você se destacar na multidão.

Comunicação falha
A comunicação interna deficiente também é um dos principais detonadores da fofoca no trabalho. Se a informação é transmitida a um número restrito de pessoas, vai valer ouro nas mãos - ou melhor, na boca - daqueles poucos que a detém.

A disseminação: a gerente divide apenas com a pupila que haverá corte de custos. Esta conta para a melhor amiga, que pede segredo à outra, que comenta... O telefone sem fio vira: "Metade da empresa vai ser demitida".

O antídoto: Ir direto à fonte demonstra maturidade. Tendo abertura, você pode contar ao chefe quais são os rumores - sem citar nomes - e perguntar se seu trabalho é visto com bons olhos.

Inveja
A inveja é como uma bactéria: precisa de um ambiente propício para se instalar. E nenhum habitat é mais convidativo para a fofoca do que uma empresa que faz da competitividade entre os colaboradores sua marca. Não significa que todo competidor seja invejoso, claro, mas aquele que não confia no próprio taco assume esse papel. Se o outro tem e ele não, solta comentários maldosos do tipo: "Só chegou lá porque saiu com o diretor".

A disseminação: "O brilho alheio desencadeia um sentimento de irritação rancorosa", observa a psicóloga Dorit W. Verea. É uma autodefesa.

O antídoto: Ao ser alvo desse tipo de fofoca, a saída inteligente é ter frieza e equilíbrio. Não precisa pedir desculpas ou justificar que merece os frutos colhidos nem ficar de conversinha com o alto escalão só para mostrar que chegou lá. Sucesso não se explica, se conquista.

Vontade de agradar
"Por favor, me aceite!", parece gritar a colega da sala ao lado ao surgir com aquela notícia bombástica. Pessoas que pecam pela vontade de agradar são extremamente carentes e desejam compartilhar a informação que receberam para se sentir parte de uma turma. Isso ocorre provavelmente porque se consideram deixadas de lado.

A disseminação: Geralmente, os carentes profissionais não iniciam a fofoca, são meros agentes difusores. "Querem mostrar acesso a informações privilegiadas", diz a gestora Marcia Bandini.

O antídoto: estar no centro das atenções tem um preço, mas pode ser compensador. Quando você é o alvo, vale demonstrar - não precisa dizer nem adotar um ar superior - que seus ouvidos têm melodias melhores do que fofocas para escutar.


Fonte: mdemulher.abril.com.br
fonte da imagem: gettyimages

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Aprendizes: A Importância de Contratar, Treinar e Investir

Caio Lauer


É conhecido por lei que empresas de médio e grande porte devem contratar de 5% a 15% de adolescentes e jovens, de acordo com o total de empregados que possuem e cujas funções demandem formação profissional. Proclamada em dezembro de 2000, a Lei da Aprendizagem alia o aprendizado com a prática profissional. E quais as vantagens de ter este perfil de colaborador nas organizações?

É premissa que o jovem divida seu tempo entre o período que está na escola e o período em que ele realizará as práticas aprendidas na empresa que o contratou. O aprendiz sempre está sob a responsabilidade de uma entidade fora da companhia, que cuida da educação deste jovem. Senai e Senac são exemplos conhecidos, mas qualquer instituição sem fins lucrativos que tenha o certificado para atuar na área também pode apoiar o programa.

A carga horária varia de 4 a 6 horas diárias, dependendo se o aprendiz está estudando no momento ou não, para que não atrapalhe no desempenho escolar. A Lei sugere que se contratem profissionalmente menores de idade, mas depende muito do perfil da organização. Existem corporações que não podem ter pessoas menores de 18 anos no ambiente de trabalho, como hospitais, bancos e refinarias – o Estatuto da Criança e do Adolescente não permite que atuem nestes locais. Há também o interesse em maiores de idade, em casos em que é necessário um censo maior de responsabilidade. Presume-se que quem tem 18, 20 anos, ou mais, tem um entendimento maior da sociedade e da família.

Todas as áreas de atividade econômica têm condições para a aprendizagem. Mas, a maior concentração está na área industrial, com o Senai; Senac, com a área do comércio e a Espro (Associação de Ensino Social Profissionalizante) que atua no setor administrativo, financeiro e securitário. Existe mais facilidade em desenvolver habilidades nestes segmentos, mas existem programas que atende áreas mais operacionais como construção civil, metalúrgica e mecânica. “A grande vantagem na contratação de aprendizes é que a compahia tem a possibilidade de formar, desde o zero e sem vícios, seu futuro colaborador dentro da cultura da corporação”, observa Marinus Jan Van der Molen, superintendente da Espro. Ele diz que além disso, a empresa acaba fazendo seu papel de responsabilidade social, pois, em muitos casos, esses jovens são resgatados de condições ruins em relação à qualidade de vida.

Naturalmente, toda companhia espera receber um jovem que tenha vontade de aprender e se desenvolver pessoal e profissionalmente, para que conquiste um bom desempenho na organização e no mercado de trabalho. É esperado um perfil empreendedor e comprometido. Uma pessoa com pouca ousadia ou muito tímida deve ser estimulada para encontrar seu caminho. “As empresas têm papel fundamental na formação destes aprendizes, pois contribuem de maneira decisiva para a complementação acadêmica, orientação profissional e pessoal e principalmente com o treinamento ‘on the job’ pelo qual todos passam ao longo de sua estada nas corporações”, ressalta José Jacques Memran, consultor da Wiabiliza Soluções Empresariais.

Ainda para Memran, é importante para os aprendizes demonstrarem também valores bem construídos, tais como: honestidade, respeito e consciência de cidadania. “Ser uma pessoa fiel aos seus princípios de formação é o primeiro grande passo para a construção de uma carreira de sucesso”, atesta.


Panorama


A meta de contratação de aprendizes, estipulada pelo governo federal em 2008, que foi de 800 mil pessoas, é outro fator que contribui para o investimentos nas contratações desta natureza.

É uma obrigação legal, mas, de qualquer forma, é importante por parte das organizações terem o conhecimento da legislação. Isso é fruto da atuação das entidades certificadoras, mas também de uma divulgação da Lei de Aprendizagem pelo próprio governo federal. “Existem eventos como o Fórum Nacional de Aprendizagem – de onde voltei recentemente – que ajudam a ampliar o conhecimento e discutir a melhor maneira de mobilizar companhias para essa finalidade”, relata Marinus. O consultor da Wiabiliza concorda e diz que a necessidade de aprendizes sempre existiu, porém, nos dias de hoje, temos entidades constituídas para o tema e isto trouxe à contratação de aprendizes um tom mais profissional para o ingresso desta força jovem no mercado de trabalho.

A Lei de Aprendizagem tem uma força muito importante, quase como uma política pública, e ao mesmo tempo tem o papel de educar profissionalmente, ser uma renda familiar e obriga a escolarização. “É uma das grandes soluções para os problemas sociais que os jovens enfrentam e o potencial que existe é muito grande”, completa Marinus.


Fonte: Jornal Carreira & Sucesso - 411ª Edição

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

O Valor Dos Talentos No Desenvolvimento Das Empresas

Maiara Tortorette


Se até alguns anos atrás eram apenas os profissionais que precisavam das empresas, hoje o mercado sofreu diversas modificações e essa situação se alterou. Com a nova era de talentos, as organizações também necessitam de uma equipe bem estruturada e colaboradores comprometidos e antenados para se destacar no mercado. Muito mais do que experiência ou conhecimentos em idiomas, atualmente o grande foco das empresas são os profissionais que conseguem criar novas ideias e enxergar além do seu trabalho. Mas afinal, como identificar e reter esses talentos?

Alta remuneração, bônus e diversos benefícios já não são suficientes. O que antes parecia irrecusável e extremamente almejado pelos profissionais, se tornou apenas um complemento para essa nova geração. Criar novas oportunidades, abrir espaço para inovações e apresentar desafios, são algumas formas de tornar o ambiente favorável a esses colaboradores, e as empresas estão cada vez mais investindo em programas e projetos de retenção para aumentar o nível de satisfação dos funcionários, e consequentemente manter os seus talentos.

Segundo Leandro Kenski, CEO da Media Factory, o grande diferencial desses profissionais é a disponibilidade em fazer mais do que lhe é delegado. Além disso, ele acredita que em cada setor existam fatores específicos que determinam o colaborador que mais se destaca, sendo assim não existe uma regra. “Profissional talentoso é aquele que faz mais do que é pedido; são os realizadores, no meu ponto de vista”, define. “São pessoas que, dentro do que é esperado, conseguem ser melhores do que a média. Em vendas, por exemplo, é a pessoa que tem mais capacidade de comunicação; já no financeiro, é aquela que tem mais habilidade em planejar e entender os números... enfim, dentro de cada setor existem competências específicas”.

Além do interesse das empresas, os profissionais, por sua vez, também devem estar preparados para que consigam ingressar e se destacar em boas organizações. Achar um local que valorize o profissional e onde ele possa ser reconhecido e encontre um clima adequado acaba sendo uma tarefa complicada para quem está despreparado ou fora dos padrões exigidos. Para Paola Bastos, gestora de pessoas da Seven Idiomas, estar qualificado com formação e cursos é a primeira etapa para se conseguir um bom espaço no mercado de trabalho, mas, além disso, algumas habilidades como proatividade, também devem ser desenvolvidas.

“Eu acredito que, além da formação, também é importante que o profissional se dê a oportunidade do risco para que consiga propor coisas diferentes à empresa, e assim exponha onde estão seus potenciais”, explica. “Quando eles conseguem mostrar que podem contribuir positivamente para a organização, isso acaba sendo um grande investimento na carreira, pois ele passa a agir sem esperar que o líder faça tudo por ele. O líder pode orientar, mas é ele que realmente tem que ir buscar seu crescimento”, define.

A empresa deve sempre investir e buscar diversas formas para motivar e manter profissionais chave na empresa, mesmo porque reter talentos significa manter aqueles que trazem melhores resultados e diminuir gastos relacionados à rotatividade de profissionais na empresa. No entanto, quando a insatisfação do colaborador ultrapassa as possibilidades oferecidas, é hora de analisar. Avaliar os motivos do pedido de demissão é fundamental para saber a hora certa de oferecer novas possibilidades ou aceitar a saída de um bom funcionário e buscar novos talentos.

“O principal mesmo é entender o motivo do pedido de saída, a origem, se é um fator situacional, como uma viagem para o exterior, se o profissional está partindo para outra carreira, ou se realmente existe um problema na área onde ele está atuando”, esclarece Paola. “Muitas vezes a empresa perde esse funcionário e não tem mais jeito, mas isso deve servir de estímulo para que a organização tome ações preventivas dentro do que for possível mudar e evite mais perdas”.

Para Leandro, apesar de a empresa tentar entender e continuar com o profissional, ela deve evitar tratar de valores como leilão para mantê-lo no quadro de funcionários. “Quando a pessoa apresenta um discurso de que está saindo por motivos que não cabem a organização melhorar ou não, o mais adequado é não abrir um leilão de ofertas. A contra-oferta só deve ser feita quando a pessoa apresenta dúvidas ou alguma insatisfação que seja coerente e possa ser melhorada. Mesmo porque quando a pessoa está com uma ideia pronta de sair, não há o que fazer”, explica Leandro.

Toda empresa é feita de pessoas, e para pessoas, portanto é sempre importante que exista essa preocupação e investimento no fator humano, pois todo o serviço oferecido por uma organização é reflexo de sua estrutura interna. Uma empresa de qualidade, que respeita seus clientes e o mercado, deve agir com respeito perante seus profissionais, oferecendo reais chances de reconhecimento e desenvolvimento, para que junto a empresa, sejam destaques e um modelo a ser seguido.


Fonte: Carreira & Sucesso

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

COACHING: O Melhor Amigo do Rh

por Tadeu Alvarenga


Uma pesquisa recente conduzida pela consultoria Deloitte visando detectar quais os motivos do não-comprometimento dos funcionários para com as suas organizações – o que tem sido uma reclamação constante dos setores de RH – apontou os seguintes resultados:

- Minha empresa não oferece oportunidades de aprendizado, para que eu desenvolva novos conhecimentos.

- Os líderes não estão nem aí para o bem-estar dos funcionários.

- Faltam critérios salariais justos e consistentes.

- Não tenho autonomia para realizar o meu trabalho.

- Minha opinião não é levada em conta da hora de decidir.

Esta pesquisa – que recebeu uma menção na edição de Janeiro de 2007 da Você S.A. – chama a atenção pelo fato de que o item salário só foi mencionado uma vez – e a principal reclamação não era de que este fosse insuficiente ou baixo demais, mas sim de não existirem critérios justos e transparentes que norteassem a política salarial da Empresa. Também é interessante observar que todos os itens apontados acima se encontram dentro da área de atuação do Coaching – o que o torna, sem sombra de dúvida, o Melhor Amigo do RH. Vamos examinar os itens acima rapidamente, sob a perspectiva do Coaching.

1. Minha empresa não oferece oportunidades de aprendizado, para que eu desenvolva novos conhecimentos.

A própria essência do Coaching é ser um facilitador do aprendizado dentro da organização. O Líder-Coach – ou o Gestor de RH que se utiliza das Ferramentas do Coaching – é aquele que apóia o processo de aprendizagem do colaborador/liderado contribuindo para o seu desenvolvimento como Profissional e também como pessoa. Note-se bem, no entanto, que o processo de Coaching não objetiva "ensinar", mas sim, motivar o outro a aprender, a partir de seus próprios recursos e experiências, colaborando, desta forma, para a construção de conhecimento dentro da organização, conhecimento este que, frequentemente, se traduz em lucro para a Empresa e para todos os envolvidos.

2. Os líderes não estão nem aí para o bem-estar dos funcionários.

Uma vez que o Coaching passa a ser utilizado em larga escala em uma organização, sentimentos de oposição entre Líderes e liderados – do tipo "eles contra nós" – que, invariavelmente, acarretam perdas significativas para a Empresa, tendem a diminuir significativamente, uma vez que o funcionário passa a ser integrado aos processos da Empresa.

3. Faltam critérios salariais justos e consistentes.

A única menção a salário nos resultados levantados na pesquisa não se refere, de forma alguma, aos valores absolutos do salário, mas sim aos critérios utilizados no cálculo da remuneração de cada um. Embora o Coaching não tenha o poder de intervir diretamente na política salarial da empresa, é preciso reparar aqui que, muitas vezes, as reclamações salariais são, na realidade, manifestações de um sentimento de falta de valorização por parte dos funcionários. As reclamações sobre salário muitas das vezes servem de "símbolo" ou veículo para outras questões mais profundas – medos, insatisfações, ressentimentos, etc. – as quais permanecem a maior parte do tempo sem serem verbalizados pelos funcionários e que podem acarretar imensos prejuízos à dinâmica da organização. Neste sentido, este item apresenta grandes semelhanças com o anterior, por que se relaciona à percepção de Valor em relação à sua atividade pelo colaborador, a qual, caso insuficiente, poderá se traduzir em desmotivação, queda no desempenho, piora no clima organizacional, conflitos interpessoais e reclamações sem fim – não necessariamente apenas sobre salário. O Coaching pode aqui atuar positivamente prevenindo e/ou revertendo os indicadores de insatisfação mencionados acima, principalmente ao capacitar Líderes e Gerentes com ferramentas e técnicas próprias.

4. Não tenho autonomia para realizar o meu trabalho.

Um dos objetivos principais do Coaching na organização é promover a educação dos colaboradores em direção a uma autonomia crescente. Isto implica em substituir o antigo modelo, onde o funcionário era visto apenas como um simples "executor de tarefas" e torná-lo, de fato, um colaborador ativo da organização. O antigo modelo, o modelo do funcionário "executor de tarefas", foi firmado no início da Era Industrial e, muito embora tenha tido a sua utilidade no passado, tem se mostrado cada vez mais e mais inadequado à era da Informação que estamos vivendo. O antigo modelo tinha como principal característica o desencorajamento sistemático de qualquer manifestação de iniciativa ou criatividade por parte dos funcionários, levando, como conseqüência, a um alto grau de dependência da figura do Chefe. O Coaching como instrumento de desenvolvimento de lideranças, permite realizar a transição segura para as práticas gerenciais adequadas ao cenário atual.

5. Minha opinião não é levada em conta da hora de decidir.

O Líder-Coach é aquele que por definição, integra o liderado no processo de decisão, o que faz com que este se perceba como um colaborador ativo da organização, ao invés de um mero "executor de tarefas". Isso é claro, não só aumenta a produtividade do funcionário e o seu senso de integração em relação à organização, como também diminui a oposição em relação à liderança.

O Coaching, como ferramenta de Desenvolvimento de Lideranças e de Gestão de Pessoas, contribui, sem sombra de dúvidas, para o aumento da performance organizacional, ao mesmo tempo em que facilita a atuação do RH dentro da Empresa.



Tadeu Alvarenga
Palestrante, Consultor e Coach Empresarial.

Fonte: empreender para todos

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