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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Pequenas Dicas Sobre Comportamento Profissional

Juliano Martins

Pessoal, com base em experiências minhas e de amigos, resolvi compilar algumas dicas sobre comportamento profissional. Pode ser útil para alguem! Sei que somos humanos, erramos, rimos, etc. As dicas a seguir vão ajudar a maximizar o tempo no trabalho!

Não faça somente o que é esperado que você deva fazer, isso é simplesmente sua obrigação, vá além, traga algo novo para seu trabalho, inove!

Se você é do tipo “sentimental” e fica magoado pelo não reconhecimento de seu trabalho, veja se você está realmente fazendo um trabalho que deva ser reconhecido, algo novo, que inove, pois para fazer seu trabalho você é pago e não elogiado, é simplesmente sua obrigação!

Seja específico, as pessoas fazem N coisas ao mesmo tempo, então ao perguntar algo, seja claro sobre o que está falando.

Envie e-mails somente se necessário, não lote a caixa postal de ninguém com algo desnecessário, ou seja, aquela piada legal, aquele tutorial que ninguém pediu, etc.

Não copie todo mundo em seus e-mail, envie somente para quem deve receber o e-mail.

Ao responder um e-mail, preste atenção se é necessário responder somente ao remetente ou copiar todos.

Seja objetivo. Frases curtas e concisas auxiliam muito e fazem com que as pessoas leiam o que você quer que elas leiam. Se o assunto for muito complexo, comece com um pequeno resumo do tipo “este e-mail é para tratar dos problemas que os e-mails gigantescos do Fulano me causam”.

Antes de perguntar, tente se responder. Para quase tudo existe um help ou o google. Não amole os outros com perguntas bobas…

… mas se não sabe e não achou a resposta, não tente. Pergunte antes de fazer.

Se não entendeu uma tarefa, peça que repitam. É melhor perguntar novamente do que fazer errado, porém, leia muito bem as instruções que lhe foram enviadas, é surpreendente o número de pessoas que perguntas coisas que estavam especificadas no corpo do e-mail.

Evite a “rádio peão”. Ela não agrega nada, muito menos criticar um colega de trabalho, se tem um problema com alguém, fale diretamente com ele.

Se existe algum problema ou alguma coisa que PODE dar errado, fale antes! É melhor dizer que o gato subiu em cima da casa do que esperar ele cair para chorar!

Existem pessoas que precisam de mais ajuda para aprender um trabalho do que outras, tenha paciência, humanos não são robos, mas se o cara é ruim mesmo, e não adiantou ajudar ele, não deixe isso afetar seu trabalho, faça que o responsável tome as devidas providências (RH, demissão, etc).

Cuidado ao “indicar” pessoas para alguma posição em sua empresa. Muitas vezes fazendo isso, nos responsabilizamos pela pessoa, e a mesma pode nos decepcionar e nos queimar. Deixe claro que você indica, mas não tem responsabilidade alguma sobre o trabalho da mesma.


Fonte: jmmwrite.wordpress.com/.../pequenas-dicas-sobre-comportamento-profissional

domingo, 25 de dezembro de 2011

Agende Seu Planejamento Para 2012


Estamos na época de iniciarem-se os planejamentos para 2012 e começam a nascer as famosas promessas que raramente serão cumpridas. A maioria dos profissionais está habituada a este ciclo, que consiste na empolgação inicial, na definição das ações, e depois, no completo esquecimento ao longo do ano seguinte.
Esse costume anual não acontece apenas na área pessoal, muitas empresas passam pela mesma dificuldade. O problema corporativo não é a coordenação de estratégias, mas sua execução ao longo do ano. Segundo empresários e executivos do país foi um ano complicado para diversas áreas. Foi um ano de superações. A crise mundial novamente teve seu ápice e muitos acreditam em uma demora para a recuperação.

Em 2012 o cenário será incerto, mas precisamos acreditar e não parar no meio do caminho, ou entraremos em um círculo vicioso perigoso. O próximo ano pode ser "diferente": a dificuldade ou facilidade dependerá muito de como você vai enfrentar os desafios que certamente aparecerão. Deixe o medo de lado e alavanque o otimismo.
O ano que vem pode ser o ano da produtividade tanto na vida pessoal como corporativo. Para que isso aconteça, determine, por exemplo, qual a importância das ações que você executará em sua empresa e em sua vida. Leve em consideração 2011 para que os erros não se repitam em 2012 e reserve uma hora para fazer o planejamento do seu ano. Abaixo ofereço algumas sugestões que podem ajudá-los nesta tarefa:

Revise o que é importante para você: Ano que vem você precisará de mais foco para não perder tempo à toa. Questione-se e tenha clareza em suas respostas. Que atividades devem focar em 2012 e quais devo descartar? Faça uma lista de "FOCO", depois de concluída faça uma lista de prioridades por ordem de importância. Olhe para os 5 primeiros itens da lista e detalhe um plano de ação na sua agenda para cada um deles.

Use uma agenda: Aproveite para escolher uma ferramenta única, centralizada e prática, em que você possa centralizar todos os seus planos. Tenha uma agenda.

Tenha poucas metas: Não adianta fazer muitos planos, o melhor é focar em poucos objetivos ao longo do ano, mas que sejam relevantes e viáveis. Como roteiro, pense exatamente no que você quer e defina, pense em indicadores (quanto precisará investir) e em uma lista de ações práticas, de curta duração. 

Crie pontos de controle: A cada bimestre, agende uma reunião de 1 hora com você mesmo para revisar seus planos, suas metas, seus "FOCOS". Isso diminui o risco de que a promessa caia em desuso ao longo da execução.

Compartilhe seus objetivos com alguém de confiança: Escolha uma pessoa próxima, que ajude você a manter o nível de confiança, motivação e o questione sobre os planos. Pode ser um coaching profissional ou aquele colega que faz você pensar. 
Coloque você no seu ano - Quanto mais tempo para você, mais energia para executar seus planos em 2012. Inclua atividades de lazer, esporte, ócio ou o que fizer você "recarregar as baterias" com uma periodicidade quinzenal.

Por fim, não deixe de fazer uma grande inovação que leve em conta o planejamento e a execução das promessas de fim de ano. A minha sugestão para a frase de 2012 é: "Quando há medo, se criam muros. Quando há esperança, se criam pontes".


Fonte: Portal RH
Fonte da imagem: gettyimages

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Funcionários Querem Bônus, Não Festa de Final de Ano

Mesmo com open bar, festa da firma é menos popular que folgas remuneradas e vales presentes, diz pesquisa da Harris Interactive com o Glassdoor 

Por Daniela Moreira

O que faria você mais feliz neste final de ano: algumas horas confraternizando com os colegas do escritório ou um dinheiro extra na conta? Segundo uma pesquisa da Harris Interactive e do site Glassdoor, especializado em carreiras, a maioria dos funcionários prefere, de longe, a segunda opção.

Entre os 2.574 internautas americanos que responderam à pesquisa, 72% disseram que melhor “presente de natal” que a empresa poderia lhes dar é um bônus em dinheiro.

Em segundo lugar, com 62% dos votos, vem o aumento de salário, seguido não tão de perto por folgas remuneradas (32%) e vales presentes (23%).

A famosa “festa da firma”, mesmo com “open bar”, só foi eleita por 4% como presente ideal, perdendo para licença para trabalhar de casa por um ano (14%), ações da empresa (11%), plano de saúde (10%) e até um título de associado à academia (8%).

A festa de final de ano só não perdeu em popularidade para vale transporte (3%) e relógio de ouro ou outros acessórios (3%). 


Fonte: http://exame.abril.com.br


terça-feira, 6 de dezembro de 2011

É Válido Ofender Colegas, Desde Que se Obedeça Certas Regras

Por Lucy Kellaway

Dois grandes gestores de fundos estiveram na semana passada envolvidos em um conflito desagradável em uma corte de justiça de Londres. Um deles era John Duffield, fundador da New Star Asset Management, e o outro, Patrick Evershed, que estava processando o primeiro por "demissão construtiva".

Evershed disse que seu ex-chefe era um intimidador que "vagueia regularmente pelo escritório com a mandíbula projetada, emitindo grunhidos e nos chamando de idiotas e criminosos". Mas a corte também ouviu que Evershed não era nenhum ingênuo. Em duas ocasiões ele teve acessos de raiva e em um deles admitiu ter chamado o diretor-adjunto de investimentos da companhia de "nanico desprezível".

Achei muito divertido ler essa história no "Financial Times". Essa disputa antiquada na City de Londres foi o antídoto perfeito à epidemia de artigos sobre a recessão e o colapso da zona do euro. Afinal, enquanto as pessoas da City continuarem se comportando de maneira pouco civilizada, o mundo da maneira como o conhecemos não vai acabar.

Essa história em particular tem uma característica interessante. Quase todos os casos de acusações de bullying registrados na City envolvem um homem com idade suficiente para ter acumulado um certo poder - mas não velho demais - e uma pessoa jovem e indefesa, geralmente uma mulher. Mas Duffield não é nenhum tubarão financeiro cheio de testosterona brincando de ser o mestre do universo. Ele tem 72 anos. Evershed tem idade parecida. Eles possuem em conjunto quase um século de experiência na administração do dinheiro das pessoas, com mais sucesso que a maioria.

A ideia de dois coroas brigando é um pouco cômica. Ela é a ideia central do filme "Dois Velhos Rabugentos", em que Jack Lemmon e Walter Matthau discutem um com o outro por causa de uma cerca. Lemmon diz: "Você chutou minha bunda e eu chutei a sua. E farei isso de novo". Ao que Matthau responde: "Precisa se esforçar mais, nanico".

Mas a briga legal entre os dois coroas da vida real não é apenas engraçada - é muito importante. Ela prova que todas as nossas suposições sobre os trabalhadores mais idosos estão erradas. Ter 70 anos não significa necessariamente que você se tornou mais sábio ou calmo. Na verdade, mostra que os coroas podem ser tão agressivos quanto os trabalhadores com um terço de sua idade.

Talvez seja isso que o sucesso na City faz a você: torna a raiva maior que a idade. Uma das principais qualidades de um diretor financeiro - apesar de tudo - é um tipo de invencibilidade. Uma sensação de que ganhar dinheiro o suficiente significa que as regras da boa educação não se aplicam a você e você pode dizer e fazer o que quiser.

Na semana passada, um dos blogs da City perguntou que importância tem esse tipo de coisa. Se é normal executivos graduados chamarem seus subalternos de idiotas ou, conforme supostamente aconteceu em um grande fundo de hedge, um chefe ficar andando pelos corredores com um bastão de baseball nas mãos. O consenso nos comentários foi de que tudo bem, de que chega a ser uma coisa admirável. "Se você quer moleza, trabalhe na ponta da venda", escreveu uma pessoa. Mas isso não tem sentido. Essas coisas podem ser aceitáveis, ou passarem muito longe disso. Vai depender do contexto.

A simples expressão de palavras como "idiota", criminoso" e "nanico desprezível" no local de trabalho não é decisiva. Usadas de maneira apropriada, elas podem ser estimulantes, um alívio da síndrome dos eufemismos presente na vida corporativa em que até mesmo as palavras suavemente negativas são evitadas por medo de provocar danos à preciosa autoestima das pessoas.

Há um colega no trabalho que frequentemente chamo de idiota - e ele normalmente devolve o cumprimento. É um tipo de brincadeira que estimula os dois. Embora eu acredite que ele jamais chamou alguém de "nanico desprezível", gosto do som dessas duas palavras e armazenei a frase em minha memória para uso futuro. No entanto, se e quando eu vier a usá-la, farei isso com extremo cuidado. Chamar alguém assim pode fazer muito sentido, mas apenas sob três condições: o nanico desprezível não pode ouvir; ele deve merecer; e você precisa estar falando com alguém que vai concordar com seu diagnóstico.

Um linguajar forte desses funciona do mesmo modo que os xingamentos no escritório. É muito bom para aliviar a tensão entre os colegas, mas uma catástrofe para a divisão de poder. Chamar o chefe de nanico desprezível ou idiota pode ser uma coisa muito satisfatória no calor do momento, mas também não é nada inteligente. Chamar um subalterno disso é pior ainda: mesmo que não destrua sua motivação (o que certamente fará), poderá colocar você em um tribunal.

Lucy Kellaway é colunista do "Financial Times". 

Fonte da imagem: gettyimages

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Curtos Períodos Dentro de Empresas Prejudicam um Profissional?


Érica Nacarato

De acordo com a pesquisa “A Contratação, a Demissão e a Carreira dos Executivos Brasileiros 2009″, realizada pela Catho Online, 89,3% dos presidentes e diretores de empresas têm alguma restrição a profissionais que passam curtos períodos dentro de cada corporação. Você concorda que passagens curtas por empresas acabam depondo contra o profissional na busca por uma nova oportunidade? Por que?

“Durante o processo de contratação, sabemos que diversos aspectos são levados em consideração. Sem sombra de dúvida, o histórico profissional é um dos temas de maior relevância, pois é por meio dele que podemos avaliar o desenvolvimento do profissional no decorrer de sua carreira. Quando nos deparamos com passagens curtas de um profissional entre uma empresa e outra, devemos antes de mais nada entender e avaliar os motivos apresentados por este, para posteriormente tomar uma decisão.

Não diria que este ponto imediatamente poderia depor contra o candidato na busca de uma nova oportunidade se for um fato isolado, mas, com certeza, levantará uma “bandeira amarela”. É claro que se observamos o histórico e este tipo de comportamento for constante, pode depor contra o profissional, pois pode transmitir falta de comprometimento e não aderência à empresa.

Desta forma, todo profissional deve sempre zelar por sua conduta dentro das organizações e refletir com cuidado sobre suas decisões. Situações como aceitar ou não uma proposta, quais são os fatores que devem ser considerados para mudar ou não de emprego, etc. É importante ter sempre em mente que seus valores e conduta serão sempre avaliados. Deixar uma marca e um legado positivo é sempre a melhor alternativa”.

Deborah Toschi, gerente da área de Recursos Humanos da T-Systems.

“Entendo que profissionais jovens, em início de carreira e que sejam ambiciosos desejam o reconhecimento no curto prazo.

Isso faz com que muitos jovens, de alto potencial e boa formação acadêmica, recebam ofertas tentadoras do mercado e se sintam impulsionados a mudar de empresa diversas vezes em um curto espaço de tempo.

Entretanto, a partir da conquista de uma determinada senioridade, o profissional passa a ter em sua carreira desafios mais complexos, que fazem com que o ciclo para o alcance de resultados seja maior. Profissionais em nível executivo são responsáveis por projetos ou processos que demandam um maior tempo de maturidade para o adequado reconhecimento de resultados.

A tomada de decisão de profissionais com elevado nível de senioridade pode demorar de três a cinco anos para frutificar.

Em minha opinião, diversas passagens curtas por diferentes empresas é considerado normal para um profissional em início de carreira, especialmente se ele realizou trocas por propostas mais interessantes e desafiadoras que contribuíram para o aumento de sua empregabilidade.

Em uma carreira mais consolidada, o que se quer de um profissional é saber quais foram os resultados conquistados que dependeram exclusivamente dele, e isso só é possível quando existe uma relativa estabilidade. É esperado destes profissionais que eles saibam lidar com as adversidades e conquistar resultados apesar dos obstáculos encontrados”.

Denise Bulhões, superintendente de Recursos Humanos da Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário.

“Quando o nosso RH decide entrevistar candidatos que tiveram uma passagem curta nas últimas empresas nas quais trabalharam, é porque, em algum aspecto, a experiência e o “estofo” do candidato sobressaíram à sua instabilidade, uma informação quase sempre negativa. Procuramos realizar uma análise criteriosa dos dois lados: o do aspirante à vaga e os motivos da antiga contratante. Sabemos que o mercado se recicla rapidamente e que, às vezes, é difícil adequar talentos diferentes num ambiente profissional tão competitivo como o atual. A MAHOGANY conta com colaboradores de longa data; boa parte deles desde a sua fundação, há 18 anos. E é ética e democrática nos seus programas de gestão de pessoas. Uma vez aqui, o funcionário terá direito a planos de carreira e a cursos de capacitação e treinamentos, que estão no DNA de nossa política na área de gestão de pessoas. A cada dia investimos mais no capital intelectual, nas habilidades, conhecimentos e atitude cooperativa. Mas buscamos colaboradores que tenham no conceito de estabilidade a representação de valores sólidos como firmeza, maturidade e segurança.

Para conquistar um cargo importante o caminho é longo, requer perseverança e muita dedicação. A recompensa é o sucesso profissional que dá uma nova direção à vida!
Antes de mudar de emprego a pessoa deve avaliar a troca, se a empresa é sólida, tem experiência suficiente no segmento e o mais importante, se atende às suas necessidades.

Graziele Brunelli, supervisora de Recursos Humanos da Mahogany.

Fonte: Curtos períodos dentro de empresas prejudicam um profissional? | Portal Carreira & Sucesso 

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