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segunda-feira, 26 de março de 2012

Nova Geração dos Jovens Líderes

Maiara Tortorette


O mercado está em constante mudança, e com a chegada da tão falada “geração Y” ficou fácil entender como grande parte das empresas consegue se desenvolver e inovar com jovens líderes. Se antigamente o gestor precisava ter uma carreira sólida e muitos anos de atuação, hoje em dia o cenário não é mais esse. A idade, o tempo de “casa” e outros fatores relacionados ao período de experiência já não são mais determinantes para definir um líder. Para ocupar esta posição, o profissional deve apenas ser atualizado, proativo e ter interesse pelos objetivos da empresa, além de incentivar os demais colaboradores e ter um perfil de inovação.

Com a evolução dos meios de comunicação e o avanço da tecnologia, as informações passam de novas a antigas em segundos, portanto a ordem é ser ágil e antenado. Uma empresa de sucesso e com credibilidade no mercado deve seguir as tendências e se destacar das concorrentes, ou seja, receber a informação e executá-la antes, ou pelo menos, ao mesmo tempo, que as demais organizações do mercado. E para que todas essas exigências sejam seguidas, nada melhor do que os jovens dessa nova era; que estudam, se informam e trabalham.

É possível notar que as transformações começam nas escolas, que anos atrás tinham apenas a função de alfabetizar e preparar alunos para o vestibular, mas atualmente são verdadeiras instituições de desenvolvimento e preparação de jovens para o mercado de trabalho. Para Steevens Beringhs, professor de empreendedorismo e projeto de vida da Escola Internacional de Alphaville, a fase escolar deve construir consciência universitária, mercadológica e profissional em seus alunos, além de criá-los para o presente. “A escola do século XXI deve formar, antes de tudo, gestores providos de uma ética adequada a sua coletividade e seus objetivos pessoais, líderes dinâmicos e altruístas”, define.

Não é de hoje que a sociedade se depara com jovens “gênios”, no entanto, a verdadeira diferença dessa geração Y, é que o QI elevado ficou em segundo plano. Criatividade, por exemplo, pode ser a habilidade necessária para que um profissional com menos de 25 anos ocupe um cargo de chefia. A verdade é que eles devem estar no lugar certo e na hora certa, além de manterem um desenvolvimento profissional constante no que se trata de atualização.

Segundo Cristiano Miano, sócio e diretor da DigiPronto, agência de comunicação, a velocidade da informação é um dos principais fatores para essas mudanças. Ele acredita que o processo auxilia um recém-formado a chegar rapidamente a um cargo mais elevado. “Hoje, quem quer ser um líder ou tem esse perfil, possui rápido acesso a informação, principalmente pela internet, sobre outros líderes e outras empresas. Assim, ele percebe que não precisa mais seguir aquela sequência de sair do colégio, ir pra faculdade, arrumar um estágio, ser promovido e só assim seguir carreira. Nos dias de hoje, ele consegue trabalhar antes do que qualquer coisa”, explica.


Mudança nas organizações


Se por um lado o perfil dos profissionais está mudando com a evolução da tecnologia, por outro as empresas devem se adaptar a esta nova geração. Com um time de profissionais jovens, com “sede” de informação e novidades, é difícil manter a motivação, por isso as organizações se empenharam nesta mudança, que ocorre desde a estrutura até a forma de gestão. Os chefes, por exemplo, não são mais extremamente autoritários e pessoas inacessíveis, muito pelo contrário, são pessoas-chave, pois direcionam a equipe e apoiam os colaboradores. Tudo isso porque essa nova era exige um ambiente de trabalho agradável, já que a remuneração também deixou de ser o fator primordial.

Para Gilberto Guimarães, professor e diretor de MBA Executivo em Liderança e Gestão de Pessoas, os funcionários e a organização devem andar juntos e manter uma sintonia para que evoluam na mesma direção. “Esses novos tempos pedem uma nova organização de pessoas e profissionais. Não existe mais a estrutura clássica de subordinação, onde as pessoas eram organizadas em hierarquia, por funções. O líder já não impõe o poder”, esclarece. “O verdadeiro desafio é criar espaço e condições para reter os talentos, pela atualização permanente, uso das ferramentas mais modernas, liberdade de atuação e valorização do seu conhecimento”.

Cristiano fundamenta a questão, com exemplos de empresas de grande porte, como a AMBEV, que adotaram o novo perfil e apresentam resultados positivos no mercado. Para ele, muitas organizações ainda não aceitaram a nova geração, no entanto, a tendência é que todas acabem cedendo ao perfil Y. “Ainda existem empresas de diversos segmentos que, historicamente, têm esse legado de carregar planos de carreira longos e pessoas que estão há muito tempo na companhia. No entanto, eu tenho visto empresas mais próximas que têm feito essa migração, colocando pessoas mais jovens“, comenta.


E os profissionais mais antigos?


Nenhuma mudança pode ser realizada apenas com o novo; profissionais antigos continuam sendo peças fundamentais para qualquer organização. Porém, é visível que o espaço dos jovens aumentou, e os mais maduros acabaram perdendo algumas oportunidades. Existem áreas em que realmente é necessário um perfil mais ágil, em todo caso, é importante que o conhecimento e a experiência dos outros profissionais não sejam desvalorizados, uma vez que estas características, junto a tantas mudanças, também auxiliam no desenvolvimento das empresas.

“Os mais velhos perdem, sem dúvida, porque foram educados em outro momento e com outras prioridades. Os jovens de hoje são melhor preparados do ponto de vista curricular, possuem muitos cursos, falam mais línguas e cresceram utilizando tecnologias digitais”, afirma Steevens. Mas para ele, tanto um, quanto o outro, apresentam algumas falhas e suas devidas importâncias, por isso devem estabelecer um equilíbrio. “O ideal é a empresa não se desfazer de um em detrimento ao outro, mas gerir bem a convivência e intercâmbio de ambos, além de sempre se preocupar com a ética e a relação profissional”.

O que também pode diminuir esta perda de espaço é que os mais antigos se empenhem em satisfazer as necessidades da empresa. De acordo com Cristiano, o maior problema dessa geração que acaba ficando para trás é a falta de atualização. “Eu realmente acho que eles podem conviver no mesmo mercado, mas é importante que o profissional sênior tente se atualizar.O cliente de amanhã já é dessa geração, e o profissional deve saber como lidar. Dentro do seu dia a dia, o sênior vai ter contato com geração Y o tempo inteiro, e infelizmente poderá se ver fora do mercado se não tiver disposto a enxergar o presente”.


Principais desafios


Mesmo com tamanha aceitação e elogios a nova geração, como acontece em toda mudança, existem barreiras e receios por parte das pessoas. Muitos não conseguem aceitar que profissionais tão jovens tenham capacidade para assumir cargos importantes e liderar projetos grandiosos. O preconceito, se é assim que se pode chamar, também assombra esta geração e, muitas vezes, desacredita de sua qualificação.

Para Cristiano, o próprio jovem acaba pecando nesse aspecto devido a sua pretensão. “Preconceito é realmente uma coisa difícil ainda, mas às vezes, este jovem também é um pouco pretensioso e pula algumas fases, como aperfeiçoamento pessoal, treinamento, e etc. Uma pessoa pode se desenvolver rapidamente, mas de qualquer forma, é necessário que ela tenha acesso às bases que vão solidificar esse crescimento. O jovem tem muita resistência a se submeter a padrões ou treinamentos de liderança, por exemplo, que julgam serem antiquados, mas que são importantes.”.

O fato é que jovens ou maduros, o importante é que haja um respeito entre os trabalhos e que um consiga passar ensinamentos ao outro. O trabalho de um jovem líder, pode sim, ser bem feito e trazer bons resultados, porém é necessário que ele aceite os ensinamentos do profissional mais experiente, e que também se empenhe em passar a ele suas habilidades mais relevantes. E, além disso, cabe às empresas direcionar seus objetivos e o trabalho de seus profissionais, além de utilizar todas as ferramentas e habilidades que essa geração oferece para desenvolver o melhor trabalho possível.


Fonte: Carreira & Sucesso

sábado, 24 de março de 2012

Com Diploma e Sem Emprego: O Que Fazer?

Por: Camila F. de Mendonça


Você era o melhor da turma na faculdade. Sempre organizado com o conteúdo das matérias, preocupado em fazer os melhores trabalhos, participativo nas aulas, presença cativa nos eventos e cursos extracurriculares. Os anos passaram e, apesar de todo o seu desempenho, você acabou saindo da faculdade com o diploma, mas sem emprego. O que fazer?

A primeira grande lição é deixar o desespero de lado. “É uma circunstância, o mercado está muito competitivo sim, mas não há motivos para desespero”, afirma o gerente de Relacionamento do Grupo Foco, Gustavo Nascimento. Para ele, o importante é que esse jovem profissional mantenha o ânimo e intensifique a busca por uma recolocação no mercado de trabalho. “O mercado está se abrindo para jovens recém-formados”, considera.

Para a gerente de Planejamento de Carreira da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Rosane Campelo, o profissional deve ter ciência de que o mercado está estreito. Contudo, culpar esse cenário pela falta de emprego não é um bom caminho. “O jovem deve canalizar as energias para a busca, sem desesperos”, ressalta.


O que aconteceu?

Estava tudo indo tão bem na faculdade que você não entende o que aconteceu no meio do caminho para que o fim da trajetória acadêmica resultasse em desemprego. Para os especialistas ouvidos, existem diversos fatores que levam jovens profissionais a saírem da faculdade sem emprego. Além da acomodação, comum em alguns estudantes, a falta de oportunidades na área é uma delas.

Mas existem outros fatores que, se não forem bem avaliados, podem ser perigosos para esses jovens profissionais. “Alguns estudantes acreditam que a faculdade vai dar ferramentas suficientes para que eles consigam encarar o mercado de trabalho depois dos estudos”, afirma Rosane. Contudo, a realidade não é a mesma vista durante a graduação. “Hoje, existe um gap muito grande entre o que a faculdade oferece e o que o mercado exige”, lembra Nascimento.

O fato é que esperar pegar o canudo para depois tentar uma vaga é arriscado e não é o melhor caminho. O ideal é aproveitar tudo o que a faculdade oferece, mas aliar toda essa teoria com a prática de mercado, por meio de estágios ou outras experiências que possam fazer o futuro profissional sentir o que de fato é cobrado fora dos muros da faculdade.

Para Rosane, as mudanças comportamentais também influenciam nesse cenário. “Antes, existia uma necessidade dos jovens de sair de casa e conseguir ser independentes financeiramente”, afirma. “Agora, existe uma certa acomodação desses jovens”. Para ela, de uma maneira ou de outra, o fato de os pais estarem presentes na vida dos filhos, mesmo durante a graduação, faz com que eles deixem a busca pela experiência no mercado para depois.

Nascimento também crê na influência dessas mudanças. “Antes, você tinha de entregar o currículo nas agências de emprego, agora as vagas são divulgadas por meio das mídias sociais”, afirma. E quem está fora dessa rede pode ficar de fora do mercado também.

Essas decisões, contudo, devem ser avaliadas com cuidado. Quem nunca ouviu a afirmação “depois que você se forma, as vagas somem"? Embora ela não seja de todo verdade, já estar com a vida profissional encaminhada desde a faculdade é bem-vindo.


De olho no espelho e no mercado

Para não entrar em desespero, independentemente dos motivos, aqueles que estão com canudo e sem emprego devem caminhar paulatinamente em busca da recolocação no mercado. Para isso, os especialistas ouvidos concordam com o primeiro passo: olhar no espelho. “Esse jovem deve fazer uma autoavaliação, verificar se ele não está sendo exigente demais”, afirma Rosane.

Para Nascimento, autoanálise é uma competência que um jovem nessa situação deve ter. “Ele deve avaliar se ele se capacitou o suficiente para entrar no mercado, se ele está preparado para atuar em sua área”, ressalta. “Esse jovem deve se perguntar o que ele busca efetivamente”, considera.

Depois de olhar no espelho, o jovem profissional não deve tirar os olhos do mercado. Manter-se atualizado é um dos pré-requisitos para quem quer garantir uma vaga. “Ir a palestras da área de atuação é ótimo não só para se atualizar, mas para fazer networking”, analisa Nascimento. A rede de contatos, nessas situações, pode ajudar e muito.

Lançar o olhar para outras direções, dentro da mesma área de atuação, também ajuda. “Às vezes, muitos jovens recém-formados já delimitam a área que querem atuar, mas eles não devem focar tanto se estão nessa situação”, afirma Nascimento. “Procurar ampliar a sua gama de atuação é fundamental”, completa.

Autoavaliação, análise do mercado, presença nas redes sociais, networking, divulgação do currículo, cadastro em sites especializados: todos esses passos não formam uma receita mágica, mas são essenciais para quem quer entrar no mercado e mostrar tudo o que aprendeu na faculdade.


O mercado, o que ele diz?

Jovens com diploma e sem emprego não são vistos de modo pejorativo pelo mercado de trabalho, segundo os especialistas. “Ele só vai ser visto de uma maneira ruim se esse profissional se mostrar estagnado”, lembra Nascimento.

“Hoje, o RH [recursos humanos] tem consciência de que o mercado está competitivo. Existe espaço para dar a primeira oportunidade a esse jovem. Porém, ele deve estar preparado para argumentar e explicar porque ele está nessa situação quando questionado”, reforma Rosane.

Fonte: infomoney

sexta-feira, 23 de março de 2012

Como Ter Uma Carreira de Sorte, Segundo os Usuários do LinkedIn

Ética e networking são alguns dos fatores fundamentais para abrir caminho para a sorte na trajetória profissional 

Por Talita Abrantes

A sorte, realmente, influencia no sucesso da carreira? Para 84% dos usuários do LinkedIn a resposta é sim. Mesmo assim, apenas 48% dos participantes da pesquisa admitem que são mais sortudos do que a maioria das pessoas.

No entanto, a sorte não vem por acaso. E, segundo os participantes da pesquisa, alguns fatores são fundamentais para abrir caminho para as boas energias do destino - sem a necessidade de colocar um trevo de quatro folhas sobre a mesa de trabalho:

1. Ter boas habilidades de comunicação

2. Ser flexível

3. Trabalhar de uma maneira ética

4. Agarrar as oportunidades

5. Ter uma boa rede de relacionamento

Países

Os japoneses são os que mais acreditam na sorte como um fator decisivo para o sucesso profissional. Entre os entrevistados, 74% dos profissionais no Japão admitiram ter essa visão. Nos Estados Unidos, este dado foi de 49% dos usuários do Linkedin.

Entre os homens americanos, “ser o melhor no que você faz” também foi apontado como um importante fator para abrir espaço para a sorte na carreira.

Para chegar aos resultados, o LinkedIn entrevistou 7 mil pessoas em 15 países. O Brasil não participou do levantamento.


fonte da imagem: gettyimages

quinta-feira, 22 de março de 2012

Como Engajar os Funcionários na Questão Sustentável

Empresas como Coca-Cola, Unimed e Petrobras combatem o desafio de fortalecer o conceito internamente com conteúdo corporativo e até programas de doação financeira 

Por Fernanda Salem

A responsabilidade social é cada vez mais uma exigência do mercado do que um fator de competição com a concorrência. Para passar a preocupação sustentável da empresa para o exterior, é preciso que a cultura esteja incorporada internamente, pelos colaboradores. Marcas como Unimed, Petrobras e Coca-Cola adotam métodos de incentivo para que os funcionários estejam engajados com o assunto, entre programas e conteúdo corporativo.

“O desafio é de todos. Os colaboradores devem acreditar na ação social e nós vivemos de entusiasmo e inspiração. Por isso, buscamos na empresa gerar valor por meio de ideias aplicadas no âmbito profissional. A transformação se dá de dentro”, diz Cláudia Fernandes, Diretora de Marketing da Editora Globo, em fórum da ABA Rio.

Pequenos atos podem ajudar a implementar a ideia. Na Editora Globo, ações são realizadas para chamar a atenção dos funcionários para a preocupação ambiental e engajá-los. Foi feita, por exemplo, uma pesquisa para entender a maior dificuldade dos colaboradores em relação à questão ambiental. Foi descoberto que a maioria não sabia o que fazer com a sobra de óleo, como jogar fora da maneira correta. Como consequência, foram montados latões para a coleta do material dentro da empresa e o valor ainda era revertido para uma instituição beneficente, fazendo os participantes verem a ação dando resultados.

Conteúdo que incentiva

A Coca-Cola Brasil, com seus 60 mil funcionários, tem o desafio de fazer cada um eles realmente comprar a ideia de sustentabilidade, valor fortemente trabalhado pela empresa nos últimos anos. O ambiente de trabalho é um dos sete caminhos pincelados pela companhia para montar uma missão de responsabilidade social, junto com redução do uso de água, embalagens ecológicas, energia, benefício do produto, incentivo a uma vida saudável e ações sociais em comunidades.

O objetivo com este ponto é que as pessoas que trabalham na Coca-Cola internalizem a questão sustentável e se sintam confortável com ela para que mostrem para fora. A meta é ser para depois falar. Para isso, a empresa cria conteúdo interno, como vídeos, para reforçar o princípio. Um deles, sob o slogan Viva Positivamente, argumenta que a responsabilidade de uma empresa com a sociedade deve ser proporcional a seu tamanho e incentiva os funcionários a reciclarem não só produtos, como conceitos, entre eles sorrir mais e praticar esportes.

“É preciso doutrinar o funcionário com um pensamento holístico e empurrá-los para fora da zona de conforto. A mensagem é que precisamos fazer a diferença e temos que começar dentro de casa. Hoje vemos que o conceito já está sendo levado para outras áreas, outros executivos já estão implementando a sustentabilidade em seus discursos. A expectativa é que possamos parar de falar sobre isso, que a organização incorpore”, diz Marco Simões, Vice-Presidente de Comunicação e Sustentabilidade da Coca-Cola Brasil.

Ajuda financeira

Na Unimed Rio, o programa de incentivo com seus cooperados foi mais longe. O Receita do Bem tinha como objetivo primário fazer os médicos estarem engajados e mostrar que eles influenciam no resultado. Mas como captar incentivos fiscais? A iniciativa consiste em mobilizar o associado a doar 6% de seu Imposto de Renda para a Unimed gerir e, com o orçamento total, selecionar e apoiar projetos de saúde, educação e geração de renda. A empresa envia os recibos para que os colaboradores sejam ressarcidos. Outra contrapartida para os doadores é ganhar ingressos para peças e exposições apoiadas pelo programa.

Em 2010, no primeiro ano, a adesão foi de 392 entre os dois mil médicos. O valor arrecadado, de R$ 722,265 mil, foi o suficiente para apoiar quatro projetos. Em 2011, o total de contribuintes subiu para 436, causando uma alta de 43% nos recursos, que chegaram a R$ 1 milhão. Mais seis programas foram beneficiados, entre eles a Escola de Música e Cidadania da Cidade de Deus, comunidade da Zona Oeste do Rio de Janeiro. Com o apoio, as vagas na instituição subiram de 20 em 2010 para 200 atualmente.

Para aumentar a participação, a Unimed cria vídeos mostrando os médicos que participaram, chamando todos a se engajarem, e os resultados, com depoimentos de beneficiados.

Preocupação antes da contratação

Em uma empresa do porte da Petrobras, é possível que a preocupação com o comprometimento do staff seja determinado antes da contratação. Para isso, a companhia realiza seleções públicas específicas para cargos de preocupação social e de ambiental. Outra medida é com programas de capacitação da força de trabalho, inclusive de instituições parceiras, com a consultoria RH UP. Para avaliar os resultados, 400 colaboradores são recrutados para levantarem informações de todas as áreas e formarem o Relatório de Sustentabilidade.


fonte da imagem: gettyimages


quarta-feira, 21 de março de 2012

Mulheres da Geração Y se Posicionam Menos em Relação a Carreira

Por Letícia Arcoverde

As mulheres da geração Y, nascidas entre o fim dos anos 70 e o início dos 90, estão otimistas em relação a seu espaço no local de trabalho, mas ainda se comunicam menos do que os homens na hora de administrar a carreira. É o que indica uma pesquisa da Accenture com 3.900 executivos de 31 países, inclusive o Brasil.

Entre elas, 65% acreditam que homens e mulheres são iguais no mundo profissional e 66% veem outras mulheres como exemplo dentro de suas próprias companhias. Ainda assim, elas falam menos com seus superiores sobre seus planos e vontades profissionais. Entre homens da mesma geração, 64% dizem administrar sua carreira pró-ativamente, enquanto entre as mulheres o número fica em 54%.

Um exemplo dessa atitude que a pesquisa identificou foi o ato de pedir aumento aos chefes: 61% dos homens já o fizeram, enquanto o mesmo acontece com somente 45% das mulheres. No geral, uma em cada quatro mulheres da geração Y diz nunca ter discutido sua carreira com seus superiores.

Pouco menos de um terço (31%) dessas mulheres acham que sua carreira está estagnada. Quase metade (47%) diz que a falta de oportunidades e de um caminho definido de carreira as impedem de crescer. O número geral, que envolve homens e mulheres de todas as idades, fica em 42%.

Na relação entre vida pessoal e profissional, elas têm vontades parecidas com as mulheres da geração anterior, as “baby boomers”. Para 29% das mais jovens, o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal é o principal aspecto da carreira, seguido de perto por benefícios e remuneração, com 25%. A pesquisa também apontou que 59% delas já mantiveram um emprego porque ele oferecia horários flexíveis.


fonte da imagem: gettyimages

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