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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Iniciativa: Antes de Cobrá-la, é Preciso Orientação


Por: Waldeli Azevedo 

Sua empresa é pequena e você reclama constantemente que todas as decisões precisam passar pelos seus cuidados. Durante as férias, por exemplo, sente-se inconformado por não poder se ausentar como gostaria, destinando seu tempo à família e ao merecido descanso. Isso basicamente porque falta iniciativa na sua equipe. E como resolver a situação?

Orientação é a base

A iniciativa é algo que se espera do funcionário. Mesmo há pouco tempo no emprego, a disposição para se envolver nas tarefas e o interesse em aprender são pontos muito bem vistos pelo empresário.

Porém, para que isto ocorra, é preciso também uma ação por parte do supervisor ou, no caso de um pequeno empreendimento, do próprio empresário. Caso não haja, desde o início, uma resposta à pro-atividade do funcionário, se nada do que ele fizer ou sugerir for valorizado, fatalmente, após algum tempo, ele perderá o interesse pelo trabalho.

Por outro lado, caso o recém-contratado não demonstre a iniciativa esperada, em se tratando de sua pequena empresa, é fundamental que você converse com ele logo de início, apontando o problema, para que ele tenha condições de corrigi-lo o quanto antes.

Comunicação é tudo

Em ambas as situações, pode-se notar que a comunicação é a base para que se obtenha melhores resultados em uma empresa, seja ela de qualquer porte.

Muitas vezes o funcionário não sabe onde tem errado, e cabe a você, ou ao supervisor ligado a ele, transmitir isso. Procure fazer com que o empregado "ande com as próprias pernas", tomando atitudes sem depender exclusivamente da sua opinião. Deixe a postura centralizadora de lado e delegue responsabilidades. Lembre-se: você tem o direito de seu ausentar. Afinal, a empresa é sua!

Resultados

Outro ponto: caso tenha tomado estas medidas e sinta plena certeza de que tem feito sua parte como líder, aí sim tem o direito de cobrar resultados, como a mudança de postura deste funcionário. Avalie criteriosamente a situação, converse dura e francamente com este empregado e defina um prazo para observação.

O esperado neste caso é que ele compreenda a gravidade da situação e procure se adaptar o quanto antes, mostrando em poucos dias algum resultado. Portanto, logo você perceberá se há esforço ou não por parte dele de integrar sua equipe. Lembre-se: o crescimento de sua empresa depende da participação de pessoas comprometidas e motivadas a evoluir com ela!


Fonte: INFOMONEY
fonte da imagem: gettyimages

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Gestão de Pessoas

Não basta incluir, é preciso desenvolver!

A inclusão de profissionais portadores de necessidades especiais no ambiente de trabalho teve um grande avanço nos últimos anos. Além de projetos específicos de admissão, as empresas também têm se preocupado na adequação do local de trabalho para este fim, investindo no desenvolvimento de seu potencial e criando reais oportunidades no mundo corporativo.

Mas essa ainda não é uma realidade expressiva. Embora a lei esteja em vigor desde 1993, há mais de quinze anos, existem muitas lacunas no processo de inclusão destes profissionais que tornam distante o que seria um panorama ideal para a questão. Fora isso, muitas organizações com mais de 100 colaboradores, conforme determina a lei, não cumprem a cota mínima exigida de 2% a 5% dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou portadores de necessidades especiais.

Para Mônica Andrade, Analista de Recursos Humanos da Todeschini, já é possível notar um progresso, mas ainda são muitas as barreiras que dificultam tais contratações. “A dificuldade em recrutar profissionais qualificados é um dos obstáculos enfrentados pelas empresas, mesmo com a existência de vagas. Outra dificuldade, é a preparação do ambiente físico organizacional para recebê-los. Em algumas situações, o próprio bairro onde esta empresa está localizada não é preparado, por exemplo, para uma pessoa que precisa utilizar cadeira de roda”, menciona.

No entanto, mesmo com a carência de melhorias, para Mônica o principal fator é o empenho que a empresa tem em facilitar o cumprimento da lei. “Mesmo com os problemas mencionados, existem empresas que atingem a cota prevista em lei, pois utilizam estratégias de seleção exclusivas para este público, tais como, o recrutamento por intermédio de instituições especializadas em portadores dessa atenção especial, programas de capacitação profissional na própria empresa para outros cargos em aberto ou ainda a criação de projetos de responsabilidade social com foco na formação destes colaboradores”.

Ao abrir uma vaga com este perfil a empresa deve ter atenção e avaliar cuidadosamente a oportunidade. “É necessário verificar o tipo de vaga que a empresa colocará à disposição e a partir desta pesquisa, avaliar qual profissional se adapta de acordo com suas necessidades”, explica Fábio Christófaro, advogado especialista na área trabalhista do Gaiofato Advogados Associados. “A organização deve investir na recepção destes colaboradores e aplicação de treinamentos, além de acompanhar o trabalho junto ao departamento de RH e, principalmente, aos superiores diretos, que estão no dia a dia com estes trabalhadores”.

A preparação da empresa deve ser o primeiro fator levado em consideração, não apenas na estrutura, mas também na conscientização dos demais funcionários, para que não ocorra nenhuma dúvida ou constrangimento. Muitos profissionais nunca tiveram contato direto ou mais frequente com um portador de necessidade especial, por isso, podem encontrar dificuldades ou até receio em se relacionar.

Os paradigmas devem ser quebrados para que não haja distanciamento ou diferença entre um ou outro profissional. “É importante sensibilizar em primeiro lugar o gestor da área que irá receber o profissional com deficiência, pois, quando não há sensibilização a resistência do líder se inicia desde o processo seletivo”, ressalta Mônica.

“Existem treinamentos que oferecem resultados significativos, como por exemplo: vendar os olhos de um participante e pedir para que ele realize alguma atividade ou utilizar uma cadeira de rodas para tentar desempenhar alguma tarefa. Estas dinâmicas fazem com que as pessoas entendam as necessidades desses profissionais que irão chegar. Após o treinamento, deve-se avaliar a reação dos colaboradores para identificar se o treinamento foi eficaz, e consequentemente se a empresa está preparada para a recepção de tais pessoas”.


Dificuldade desde cedo


O problema enfrentado no mercado de trabalho é apenas uma das muitas dificuldades no processo de inclusão desse público mais específico. Há que se considerar ainda os recursos financeiros e familiares de cada um, as adversidades proporcionalmente maiores da vida acadêmica e outros aspectos igualmente relevantes que levam o portador de necessidade especial a esse ou aquele patamar de possibilidades e perspectivas profissionais. Para que haja uma real mudança, muita coisa ainda deve ser revista e outras leis terão que ser criadas, para que, enfim, possamos ter oportunidades iguais para todos.

"A dificuldade desses profissionais inicia desde a educação”, enfatiza Mônica. “Muitas escolas e universidades não são preparadas para receber esse público. E vale ressaltar a acessibilidade até as empresas, como: transporte público, as calçadas e ruas, também são barreiras encontradas. Sem contar, a falta de conhecimento das regras da lei de cotas, que mais uma vez dificultam a inclusão destes profissionais no mercado de trabalho”.

Não há como prever o que acontecerá nos próximos anos, no entanto, o que se espera é que realmente as melhorias ocorram continuamente. “A conscientização do empresário, junto à determinação da legislação em relação à contratação de deficientes e o constante aprimoramento dos profissionais de recursos humanos nos treinamentos e reciclagem destes profissionais, seja teoricamente ou na prática, trará, com certeza o país a excelência na relação empregador x empregado com necessidades especiais”, finaliza Fábio.


Fonte: Não basta incluir, é preciso desenvolver!
Carreira & Sucesso

quarta-feira, 11 de abril de 2012

CRM Pessoal

por José Luis Amancio

CRM (customer relationship management, ou gestão do relacionamento com o cliente) é uma metodologia utilizada pelas empresas para a gestão do relacionamento com o cliente e do ciclo de vendas como um todo.

Um dos enfoques do CRM pode ser a classificação do tipo de cliente o qual atendemos:

Cliente interno: é a pessoa ou departamento que se utiliza de nossos serviços ou conhecimentos como meio ou fim para atingir os objetivos dos mesmos;

Cliente externo: é um usuário de nossos serviços ou conhecimentos que está em uma outra organização ou segmento do mercado.

Seja o cliente externo ou interno devemos sempre nos lembrar de que acima de tudo é um cliente e a razão de ser da nossa remuneração para desempenhar nossas atividades ou utilizar nossos conhecimentos.

Nenhum cliente paga para ter acesso à serviços ou produtos de segunda categoria, ou prestados de mau agrado.

Portanto, a metodologia do CRM pode ser utilizada também pelas pessoas nas atividades do dia-a-dia visto que sempre estamos atendendo a um “cliente” interno (esposo,esposa,filhos, pais, família...) ou externo (amigos, colegas de trabalho, chefias....) e no caso a venda não é de um trabalho remunerado mas de sua qualidade de vida, de sua imagem pessoal e da qualidade dos relacionamentos que pode cultivar no seu dia-a-dia.

Seguem abaixo algumas sugestões de como utilizar o CRM para a vida pessoal de maneira objetiva:

Foco no cliente: Um dos conceitos do CRM é justamente o foco no cliente, portanto tenha o foco nos clientes internos e externos do seu dia-a-dia e procure entender que tipo de atendimento ou necessidades os mesmos buscam realizar junto a você (atenção para os filhos, segurança para a esposa, solidariedade para os amigos, responsabilidade para a organização na qual o profissional atua....);

Comunicação eficaz: Um dos fatores de sucesso de qualquer relacionamento que envolva mais de duas pessoas é justamente a comunicação eficaz, capaz de eliminar mal entendidos, alinhar objetivos e comunicar os resultados obtidos;

Feedback e ação: Ao receber o feedback de qualquer um de seus clientes internos, além de ouvir e procurar entender as críticas ou elogios a ação se faz necessária seja para continuar os pontos positivos ou para corrigir os pontos negativos, visto que ninguém gosta de efetuar um comentário ( seja ele positivo e negativo) sem que nenhuma mudança ou evolução seja demonstrada nos serviços recebidos e percebidos.

Boa sorte e sucesso.

José Luis Amancio - Contabilista e economista, com extensão em Logística e Comércio Eletrônico, Pós Graduado na FGV.

Fonte: Empreender para todos

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Chefe: Tão Necessário Quanto o Líder

por Maurício Góis


Virou moda falar mal de chefes e exaltar os líderes. É claro que há muitas razões para isso. Você nunca vai ouvir alguém dizer “a empresa conquistou a chefia de mercado”, porém gostará muito de escutar de seus concorrentes que você “alcançou a liderança de mercado”. Quando alguém é um “grande chefe”, quase sempre se ouve que ele é um “grande líder”.

O mundo pós-globalizado entende que ser chefe é estar num grau abaixo, e líder é atingir o topo, mas parece que a coisa é mais de nomenclatura que de função. Você não ouve dizer que fulano é líder de família, e sim que é chefe de família. As palavras têm poder que a lógica corporativa desconhece.

O mundo administrativo moderno se viciou em afirmar que, se você tem chefe, é porque vive no tempo das cavernas e que todos, sem exceção, devem ser líderes. Quero discordar e mostrar o outro lado, até mesmo, para demonstrar que é possível um chefe ter tanta dignidade quanto um líder.

Raciocine comigo: o líder olha para fora, e o chefe para dentro. E ver para fora e para dentro são ações necessárias nas empresas. Se você só vê para fora, é somente visionário; se só vê para dentro, é apenas burocrata.

Por que falam tanto mal do chefe? Como começou essa má impressão de que bom chefe é aquele que vira líder? Há uma razão histórica: a maioria dos chefes usa inadequadamente seus estilos de comando.

Estilos de liderança – A maior parte dos chefes, por confundir poder do prestígio com o da posição, acha que deve ser autocrata. Eles confundem autoridade com autoritarismo e mando com comando.

O chefe clássico brasileiro tende a esquecer que não existe estilo melhor, tudo depende da situação, objetivos, ambiente e pessoas. Como você usa, ou melhor, encaixa seus estilos de comando? Dentro dos níveis de maturidade de sua turma, equipe, grupo e indivíduo.

Uma pessoa pode ter maturidade para o trabalho abaixo, acima ou na média. Para aqueles que possuem maturidade abaixo da média, o melhor estilo é o autocrata, ou seja, você ordena, manda e controla, mas motiva. Para os funcionários com maturidade média, você negocia e cobra, porém influencia. E, para aquelas pessoas que têm maturidade acima da média, você levanta fatos, solicita opinião e deixa livre, no entanto, inspira.

Infelizmente, o chefe clássico brasileiro pensa assim: “Sou autoridade, preciso mostrar que sou forte. Tenho de impor, não expor opinião. Se eu brincar, eles relaxam a produtividade; se não for durão, eles ficam moles. Ir a uma festa com eles, de jeito algum, pois isso revela intimidade que enfraquece minha autoridade”.

Enfim, o chefe ficou malfalado porque tem um único estilo: o autocrata. Ele parte do princípio de que todo indivíduo que executa tarefas tem maturidade abaixo da média.

Portanto, se você é chefe, mude seu modo de pensar e recupere sua imagem. Todos vão olhar para você e dizer: “Aquele é um grande chefe”. Na empresa moderna, ser chefe é tão necessário quanto ser líder. Ter o estilo certo, dentro da maturidade certa, é necessário.


Maurício Góis é consultor de desenvolvimento profissional e organizacional, trabalha em programas e projetos de desenvolvimento em marketing, vendas, estratégia e motivação.
Fonte: Revista Liderança

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Trabalho Sob Pressão: Como Lidar

Caio Lauer


Vivemos em um mundo competitivo. As empresas disputam, dia a dia, um lugar ao sol, e a agilidade exigida pelo mercado faz com que os profissionais tenham que atingir metas e objetivos no menor tempo possível.

As organizações trabalham em um cenário de redução de custos, mas, ao mesmo tempo, de aumento de produtividade. As equipes, cada vez mais reduzidas, fazem com que um volume grande de atividades seja destinado a um número reduzido de colaboradores. Estes, talvez, sejam os principais fatores que causam o trabalho sob pressão. “Acredito que o trabalho sob pressão acontece por questões de competitividade, desorganização da empresa e a ansiedade dos profissionais em relação ao tempo de entrega de um projeto, por exemplo”, opina Nelice Bouças, superintendente de Recursos Humanos da Nova Rio.

O próprio profissional pode se colocar na posição de trabalhar sob pressão. Muitas vezes a empresa não exige tanto do funcionário, mas ele acaba se cobrando por querer crescimento na organização, evolução na carreira e salários mais altos. “O ser humano sem pressão não produz. Claramente, se a empresa são tiver prazos, processo e rotinas, a tendência é que muitos profissionais percam o foco de suas atividades e se percam”, José Jacques Memran, consultor empresarial da Wiabiliza Soluções Empresariais. De acordo com ele, os funcionários de uma companhia não conseguem viver 100% neste ambiente de pressão, porém é necessário estipular metas agressivas para que os objetivos sejam alcançados com eficácia.

A pessoa deve perceber que está trabalhando sob pressão quando as cobranças passam a ser superiores às suas atribuições. O aumento da demanda de trabalho, que transborda na rotina diária, faz com que certas atividades se tornem urgentes sem esta real necessidade. A administração do tempo é fundamental para o sucesso. Às vezes, saber dizer “não” para assumir uma nova tarefa pode ser benéfico para que as ações que já estão em andamento, sejam finalizadas com sucesso.

Por conta da estrutura cada vez mais enxuta das empresas, existe uma jornada de trabalho ou uma série de atividades muito maior do que a capacidade do profissional. A organização é competência essencial e elencar as ações do dia a dia auxilia expressivamente na organização do tempo. “O brasileiro tem a fama de procrastinar suas tarefas, deixa as atividades ‘para mais tarde’ e depois não sabe como administrá-las”, conta Nelice.


Prejuízos

Existe uma linha tênue entre uma cobrança positiva e outra exacerbada. Invariavelmente, onde existe uma situação de exigência muito forte, mesmo que as pessoas sejam bem remuneradas, o índice de “turn over” torna-se alto, o clima organizacional é prejudicado e a organização acaba cultivando profissionais insatisfeitos.

“Manter a calma e neutralidade em situações extremas é praticamente impossível”, opina Jacques. Segundo o consultor, a melhor alternativa é ter a capacidade de absorver a pressão, entender os motivos desta situação e propor soluções para que fique um pouco menor.


Fonte: Trabalho sob pressão: como lidar – Êxito Profissional - Jornal Carreira e Sucesso

quinta-feira, 17 de março de 2011

Trabalhadores Brasileiros Necessitam de Autonomia no Ambiente de Trabalho, Diz Pesquisa

O levantamento também mostra que boa parte dos funcionários tem necessidade de obter vantagens e reconhecimentos individuais

Da redação


Dar liberdade aos funcionários é a chave para ter uma equipe produtiva. É o que mostra o resultado de uma pesquisa realizada pela consultoria Fellipelli com 300 profissionais no segundo semestre de 2009. O levantamento diz que 58% dos profissionais brasileiros necessitam de autonomia no ambiente de trabalho e se sentiriam mais à vontade para trabalhar de maneira independente.

Entre os entrevistados, 75% demonstraram atuar em prol dos interesses coletivos e apresentaram facilidade em trabalhar em equipe. Só que quando o assunto são as suas reais necessidades motivacionais, as respostas dos funcionários levam a outros resultados. Ao todo, 44% dos profissionais têm necessidade de obter vantagens e reconhecimentos individuais. Dos empregados que aparentam acreditar que a recompensa coletiva é mais importante que a individual, apenas 17% precisam realmente de um ambiente idealista e voltado ao bem comum para se sentirem motivadas.

“As características que mostramos às outras pessoas e as nossas necessidades motivacionais são naturalmente diferentes, pois na medida em que convivemos em sociedade, certos desejos podem ser vistos de forma negativa pela maioria das pessoas, como o individualismo e a excessiva competitividade”, afirma a psicóloga Adriana Fellipelli, sócia-diretora da Fellipelli. “No ambiente corporativo de hoje, o trabalho em equipe é inevitável e traz resultados positivos para os negócios, o que justifica que a maioria das pessoas se mostre solícita a esse tipo de prática, ainda que suas necessidades motivacionais não caminhem na mesma direção.”

O estudo mostrou também que grande parte dos funcionários pode perder a motivação se eles estiverem envolvidos com uma demanda muito intensa de trabalho e sem tempo para planejamento, sentindo-se pressionados diante de decisões complexas. Os indicadores revelam que, quando os profissionais possuem algum controle sobre as demandas e prazos que permitam reflexões e análises, eles se sentem estimulados e podem gerar resultados melhores.

Outro fator que pode gerar uma produtividade maior no trabalho, segundo Adriana, é a flexibilidade das atividades. De acordo com o levantamento, 70% dos profissionais são adaptáveis a ambientes mais regrados, pois geralmente são organizados e atuam dentro dos padrões estabelecidos. Quando observamos suas necessidades motivacionais, porém, apenas 28% necessitam desse tipo de ambiente. “Os dados indicam que as pessoas trabalhariam melhor se tivessem oportunidades para expressar suas individualidades, atuando de maneira inovadora e independente”, diz a psicóloga.

Na opinião de Adriana, os líderes devem voltar suas atenções para as necessidades e características de cada membro da equipe. Só assim para formar uma estrutura equilibrada, em que cada profissional se complementa e contribui para o sucesso dos negócios. “Um dos maiores desafios dos líderes de hoje é conseguir atrair e reter talentos capazes de alavancar resultados. Para isso, é preciso descobrir o que mantém seus colaboradores motivados e engajados, mesmo diante dos crescentes desafios”, explica.


Fonte: pegn

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Plano de Cargos e Salários

por Cleverson Uliana


Como estão estruturados os cargos de sua empresa? De que forma são definidas as atribuições, deveres e responsabilidades de cada colaborador? Como são estabelecidos os níveis salariais praticados? Se você já se confundiu com essas perguntas, é muito provável que precise implantar um plano para organizar cargos e salários em sua companhia. A ferramenta não é nova, porém sua aplicação nunca foi tão importante num mercado cada vez mais competitivo, em que não se roubam apenas clientes da concorrência, mas os melhores profissionais.

O Plano de Cargos e Salários (PCS) é um dos principais instrumentos de gestão, que garante o equilíbrio interno (relação entre cargos e salários) e externo (realidade de mercado), com o objetivo de estabelecer políticas e critérios claros de remuneração essenciais à captação e retenção de talentos, delineamento de carreira, gestão de custos, desenvolvimento de pessoal e melhoria do clima organizacional. “Um PCS celebra a igualdade interna, na qual não valem a lei do achômetro, do amigo ou de quem indica. É o conceito de justiça no peso relativo dos cargos, ou seja, quanto mais importante for, mais vale”, aponta Olavo Chiaradia, consultor de remuneração do Hay Group.

Além de pagar muito para um cargo e oferecer remuneração incapaz de atrair os melhores talentos, empresas que não dispõem de um PCS convivem diariamente com a dificuldade de explicar internamente por que fulano ganha mais que sicrano, ainda mais na ausência de um método comprobatório. Tratam os salários no caso a caso, sem critérios seguros e uma base clara de valores – o que certamente resultará em funcionários insatisfeitos, líderes inseguros na gestão salarial e colaboradores saindo para ganhar mais. “Sem um PCS, reina a desordem na fixação dos salários, levando a um caos que certamente vai gerar descontentamentos, problemas trabalhistas e perda de talentos”, revela Benedito Pontes, consultor da BR Pontes Consultoria e Tecnologia.


Dúvidas – A essa altura, você deve estar se perguntando se é preciso contratar uma consultoria especializada ou líderes e Recursos Humanos podem dar conta da elaboração de um PCS. Se a empresa tiver um departamento de RH com profissionais que conheçam os métodos para implantação, o plano pode ser desenvolvido internamente. Caso contrário, é recomendável e mais seguro contratar uma consultoria. “A implantação de um PCS dura, no mínimo, cinco meses. Por esse motivo, muitas instituições utilizam consultorias a fim de otimizar o tempo da equipe de RH, que atua como apoio no processo. Já os líderes têm um papel importantíssimo no momento de realizar a avaliação dos cargos”, expõe Patrícia Armstrong, consultora de desenvolvimento organizacional da Caliper.

Outra dúvida comum é quanto custa implantar um PCS. Isso depende do porte da organização e da quantidade de cargos envolvidos, mas está ligado ao acréscimo inicial na folha de pagamento, ao tempo investido pelos funcionários no processo e à remuneração de consultores externos.

De qualquer forma, especialistas são unânimes em afirmar que o investimento vale muito mais que conviver com a ausência do plano. “Sem dúvida, custa muito menos que perder os melhores talentos para seus concorrentes e ter de buscar outros profissionais no mercado para então desenvolvê-los”, defende Olavo Chiaradia.


Já que o investimento vale a pena, que tal conhecer as principais etapas da implantação de um PCS? Acompanhe.

1. Descrição de cargos – Um dos primeiros passos para a implantação de um PCS é a coleta de dados para elaborar as descrições dos cargos, que devem conter os aspectos essenciais da função (o que faz, como faz, para que faz), assim como as especificações, competências e habilidades para o pleno desempenho.

Um dos métodos mais eficazes é fazer com que os próprios ocupantes dos cargos preencham as descrições, que serão validadas pelos líderes. No caso de cargos mais operacionais, a descrição é feita pelos superiores imediatos.

É possível que nessa fase você identifique alguns colaboradores que não tenham os requisitos mínimos para o cargo, mas estão na função. Então, a empresa deve estabelecer programas de desenvolvimento com prazos e condições para que eles se qualifiquem. “Não se pode, de uma hora para outra, exigir que eles tenham esses requisitos, pois até antes do plano estavam atuando de acordo com as qualificações que possuem. Não é por causa do plano que eles não servem mais para a companhia e não atendem às especificações do cargo”, explica Francisco Pescuma, especialista em remuneração do IDORT/SP.

2. Avaliação de cargos – Após a descrição, a etapa seguinte é avaliar os cargos. O objetivo é hierarquizá-los, por ordem de importância, abolindo assim decisões arbitrárias na determinação de salários. Afinal, quando a avaliação de cargos é confiável, a empresa trata os resultados de pesquisas salariais com muito mais segurança. Por outro lado, se não avaliar corretamente, pode pagar salários mais altos para quem tem responsabilidades menores e vice-versa.

Existem diversas metodologias de avaliação de cargos – algumas simples e outras de maior complexidade. A mais utilizada, devido à sua grande precisão, é a por pontos, segundo a qual os cargos são observados em uma série de fatores previamente definidos como escolaridade, experiência, complexidade, etc. Esses elementos são divididos em graus, que correspondem a uma pontuação baseada na intensidade de aplicação deles. Difícil? Então, preste atenção no exemplo abaixo, extraído do livro Administração de Cargos e Salários do especialista em remuneração Luiz Paschoal:



Após enquadrar os cargos nos fatores, somam-se os pontos para se chegar a um ranking, segundo o qual os cargos com mais pontos devem ter os maiores salários e assim por diante.

3. Pesquisa salarial – Parte fundamental de todo o PCS, sua finalidade é obter elementos de comparação entre a estrutura da instituição e os níveis de remuneração praticados pelas principais empresas do mercado na qual a organização se insere. Deve ser feita através de uma pesquisa de mercado junto às outras instituições da mesma região, porte, ramo de atividade, etc.

De acordo com Mário Fagundes, gerente de remuneração da Catho Online, as principais formas de pesquisa salarial são:

» Via web – Pesquisas salariais previamente elaboradas por consultorias especializadas, que podem ser acessadas pela internet.

» Pesquisa de campo – Coleta de informações junto ao mercado pré-selecionado realizada pela própria companhia ou por consultorias especializadas.

» Grupos salariais – Coleta de informações junto ao banco de dados salariais de grupos de RH como Grupisa, Aparh, etc.

» Sistema misto – Combinação dos sistemas acima.

4. Estruturação do plano – É nessa fase que a empresa deverá unir a avaliação de cargos e os resultados da pesquisa salarial, a fim de calcular os valores das faixas salariais para cada cargo. Nessa etapa, é possível identificar colaboradores mais qualificados ganhando menos e funcionários menos qualificados ganhando mais.

Esses casos devem ser tratados junto à área de desenvolvimento e aos líderes desses colaboradores, pois a instituição não poderá simplesmente demitir quem ganha mais, até porque eles têm um histórico na empresa, mesmo que não sejam os mais qualificados. É preciso realizar uma avaliação mais profunda para verificar se o funcionário não está apto a assumir cargos de mais responsabilidade que justifiquem seu salário.

Aos que são mais qualificados e ganham menos, deve-se analisar se o cargo é de mais responsabilidade e exige uma qualificação maior. Se assim for, a irregularidade deve ser corrigida e o colaborador passar a ser remunerado dentro dessas prerrogativas. “Para minimizar esse impacto, é possível compor os salários determinados no PCS com políticas de remuneração variável, que de forma sustentável poderão suprir as necessidades dos funcionários sem interferir negativamente no desempenho da organização”, recomenda Mário Fagundes.

O plano na prática – A Paraná Clínicas, empresa de Curitiba especializada em planos de saúde empresariais, implantou um PCS há cinco anos. De lá para cá, foram muitos os benefícios, sendo um dos principais a garantia do equilíbrio interno e externo dos salários. “Hoje, temos um processo de gestão salarial com critérios bem definidos como as atribuições e o valor de cada cargo, tudo alinhado ao mercado, o que dá segurança tanto para a instituição quanto ao colaborador”, conta Luciana Piva, superintendente de pessoas e processos de gestão da empresa.

Ela acrescenta que, após a implantação do plano, é importante que empresas e líderes estejam atentos à formação e ao desenvolvimento dos colaboradores, pois todos são estimulados a “sair da casinha” e crescer. E a empresa precisa estar preparada e disponível para dar todo o suporte necessário.

Benefícios – O consultor Mário Fagundes enumerou as principais vantagens do PCS, confira. » Estabelecer política salarial justa e competitiva com base nos fatores internos correlacionados a valores de mercado e elaborar normas que assegurem um tratamento justo » Determinar estruturas salariais capazes de reter seus talentos e atrair os melhores profissionais » Elaborar perfis de cargos que representem efetivamente a atual estrutura organizacional da empresa, já sinalizando a evolução desejada do perfil dos cargos » Definir claramente as responsabilidades básicas de cada cargo na empresa »Determinar os valores relativos dos cargos e estabelecer um equilíbrio interno sem distorções salariais de acordo com as referências de mercado » Harmonizar os interesses econômico-financeiros da instituição com os interesses de crescimento e qualidade de vida de seus colaboradores

Comunicação – A divulgação do plano é extremamente importante para conscientizar todos os colaboradores acerca dos objetivos e metodologia a serem empregados, bem como os de buscar uma postura participativa e o comprometimento de todos.

Estabelecer um canal de comunicação único e transparente, minimizando expectativas geralmente criadas por falta ou omissão de informações, é essencial. “A rádio-peão corre solta dentro da empresa. Sendo assim, é fundamental esclarecer que o plano não tem como objetivo final dar aumento salarial nem mandar alguém embora”, relata Francisco Pescuma.

Após a implantação, a comunicação deve continuar. Nesse momento, em especial, com muita clareza. E isso não significa abrir o salário de cada um, mas divulgar que a empresa tem um plano formal, que tipo de método foi utilizado para a avaliação dos cargos, qual é a estratégia de remuneração, etc.

Mitos – A essa altura, você pode estar achando que um PCS é uma ferramenta para empresas com muitos funcionários, não para pequenas e médias. Ledo engano! Por menor que seja o negócio, é importante que os colaboradores saibam que estão sendo remunerados de maneira justa e coerente. “Vamos desmistificar que um plano é para as grandes organizações. O grande problema é justamente o crescimento sem plano algum; depois o conserto fica caro. Por isso, todas as instituições devem ter um plano, que pode ser muito simples, contendo uma estrutura de cargos, salários e regras da sua funcionalidade”, reforça Benedito Pontes.

Há quem acredite ainda que implantar um PCS é garantir colaboradores mais comprometidos e motivados. No entanto, lembre-se de que, embora seja a base de todo o processo, sozinho o plano não vai comprometer as pessoas. “Não acredito que o salário comprometa ou motive. Mas o inverso é verdadeiro, pois a desordem descompromete e desmotiva. A remuneração estratégica é um bom começo para o comprometimento, pois gera parceria entre a empresa e seus colaboradores ao propor um salário fixo e outra parcela variável (participação em lucros, bônus, prêmios ou comissões) em função de metas ou resultados”, ratifica Benedito Pontes.

Um fator que pode sim impulsionar a motivação e o comprometimento dos funcionários com a organização é que, uma vez implantado e divulgado o plano, cada colaborador conhecerá os critérios utilizados para estabelecer a hierarquia entre cargos e salários, Logo, poderá identificar possíveis oportunidades de crescimento dentro da estrutura organizacional.

Bicho-de-sete-cabeças? – Num primeiro momento, um PCS parece algo extremamente complexo e burocrático, o que desencoraja líderes e empresas. Realmente, o processo de implantação intimida, mas é possível facilitá-lo se a regra número um for comprometimento. “A alta direção precisa comprar a idéia e abrir suas agendas para que o processo seja mais simples e rápido. Torna-se complexo se o programa não for objetivo e a empresa não quiser divulgar para os funcionários”, comenta Olavo Chiaradia.

Luiz Paschoal concorda que a complexidade e a burocracia dependerão da forma como o plano é concebido. O importante é focar na objetividade e deixar a pirotecnia de lado. “Se os condutores tiverem clareza do que é benéfico e do que é ‘enfeite’, poderão separar o plano de tudo que só atrapalha. Ainda assim, para as pessoas não ligadas ao assunto, vai parecer complexo no início como qualquer novidade. No médio prazo, contudo, o plano passa a fazer parte da cultura e do dia-a-dia da empresa”, afirma.

Portanto, que tal começar a estudar a implantação ou o aprimoramento do PCS em sua organização? Nosso objetivo era mostrar os benefícios e esclarecer as principais dúvidas de uma ferramenta cada vez mais importante às instituições que queiram se manter competitivas no mercado. Não falamos de aumento de salário, e sim de definir e organizar oficialmente quais cargos são necessários para o bom andamento de sua empresa, que requisitos precisam ter as pessoas que vão ocupá-los, quais funções deverão desempenhar e quanto você deve pagar por isso.

Agora, é a sua vez. Todas as consultorias que participaram da matéria podem assessorar sua empresa na elaboração de um PCS. Há também livros específicos que orientam o processo de implantação do plano. Portanto, faça sua parte e boa sorte!

Cleverson Uliana é graduado em Jornalismo e Rádio e Televisão. É editor-executivo da revista Liderança.


Fonte: revista liderança online

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

A Liderança e o Trabalho em Equipe

*Leila Navarro


Nunca se falou tanto sobre a importância do trabalho em equipe como agora. A procura por indivíduos que tenham habilidade para trabalhar em conjunto é cada vez maior, sendo apontada como uma competência essencial.

Equipe não é somente o conjunto de pessoas que atuam juntas num determinado projeto, cada qual na sua função. O significado é mais profundo: a ideia é que cada integrante saiba qual é a sua parte no grupo, mas que leve em consideração o todo, valorizando o processo inteiro e colaborando com ideias e sugestões. E o resultado da meta estabelecida, seja num projeto empresarial, num grupo voluntário ou numa sala de aula, não é mérito somente do líder. É mérito de todos!

Faz parte do ser humano o sentimento de pertencer, integrar algo maior que ele próprio e assumir um ideal comum. Portanto, cada integrante de uma equipe precisa ter consciência de que seu trabalho é importante para seu grupo e se sentir valioso para ele.

Trata-se de uma sensação de comunidade em que todos se conhecem, se encaixam, se sentem seguros e amadurecem. Manter uma equipe coesa, no entanto, não é tarefa das mais fáceis. Afinal, trata-se de lidar com seres humanos e saber conciliar suas diferenças.

Tomemos como exemplo o corpo humano. É uma perfeita equipe! Cada órgão tem o seu funcionamento, mas se um deles apresenta algum problema, todo o organismo se estrutura para funcionar da melhor forma possível, tentando minimizar a situação e se esforçando para encontrar um caminho para solucioná-la.

Equipe é isso. Ela tem um líder natural, mas também tem de ter tripulantes e não passageiros. Os passageiros apenas ficam encostados à janela do avião, esperando a aterrissagem. Já os tripulantes colaboram para o sucesso da aterrissagem, porque cada um tem a sua função também. E todas elas são peças fundamentais para que esse avião possa decolar e aterrissar.

O dia-a-dia nos toma tanto tempo que corremos o risco de deixar passar chances únicas em nossas vidas. Temos de ser e não esperar ser, ou seja, as pessoas têm de estar dispostas, principalmente para discutir diferentes assuntos. Além disso, é necessário que cada um tenha também flexibilidade, capacidade de tratar as informações racionalmente e emocionalmente.

Emocionalmente porque todos nós teremos de aprender, daqui para frente, a liderar e sermos liderados por dois princípios: o masculino (como sempre foi) e o feminino, que vem se destacando nas relações interpessoais, principalmente, no trabalho em equipe e na importância da intuição também nos negócios.

Isso habilita a pessoa a aceitar críticas honestas e opiniões conflitantes, ou seja, dá mais jogo de cintura e flexibilidade para receber e dar feedback.

Equipes que encorajam esse tipo de prática vão aproveitar ao máximo as habilidades individuais de seus membros. E se quisermos que as nossas equipes sejam melhores e cumpram os seus objetivos, cada integrante deve se preparar para ser, individualmente, o melhor.

Mas, há um fator extremamente importante também e que poucos discutem. Como é a vida de um líder diante disso? O líder, o chefe, o supervisor, enfim, aquele que estiver no comando do negócio ou da ação, geralmente não é visto como alguém que também tem fraquezas, medos, incertezas e que tem em suas mãos o destino de cada membro da equipe e dos negócios. Muitas vezes ele é visto como o tirano, como o que tem problemas em casa, o que não sabe se relacionar com o resto do mundo, o intransigente, o mal-amado, o egoísta, o marionete da empresa.

No fundo, ele é como qualquer ser humano, e ainda tem seu pescoço à disposição da empresa, caso a equipe não consiga atingir suas metas. Viver sob este tipo de pressão, diariamente, não é nada fácil, e se ainda tem de motivar, controlar e solucionar até problemas de relacionamento dentro de uma equipe, imagine como é o comportamento dessa pessoa.

Você que é líder, veja um pouco mais sobre o que é ser líder e perceba as oportunidades, pois como diria Napoleão Bonaparte: “A capacidade pouco vale sem a oportunidade!”

• Mantenha-se sempre receptivo à mudança. Tratá-la como sua inimiga o fará fracassar;

• Mantenha seus colaboradores envolvidos com as mudanças, tanto quanto você estiver. Elas podem ser vencidas com muito trabalho e inteligência, desde que todos estejam juntos;

• Encare sua realidade, seus desafios e problemas. Só assim é possível virar o jogo;

• Gerencie menos. Assim você delega tarefas, instaura a confiança e o respeito ao trabalho dos outros e terá tempo para se dedicar aos assuntos mais importantes.

• O bom humor e a educação são fundamentais para qualquer ambiente organizacional. Isso proporciona um ambiente leve, produtivo e criativo;

• Estimule a criatividade e abra caminho para receber ideias, sugestões e críticas. Isso é crucial para o futuro dos negócios;

• Faça elogios, reconheça o bom desempenho dos membros de sua equipe. Assim a equipe se tornará mais motivada, unida e comprometida com os desafios e resultados.

• Não tema contrariar o senso comum. Decisões ousadas, que sejam baseadas na realidade da empresa, mercado ou negócios, são o caminho para o sucesso.

• Trate bem as pessoas e dê oportunidade para que sejam ouvidas e se sintam dignas e pertencentes à empresa. Dessa maneira você multiplicará líderes!

• Um líder deve ser humilde. Só assim ele terá chances de ser um bom líder.


*Leila Navarro é coach, escritora e palestrante há mais de 10 anos, tendo consolidado, neste tempo, um forte nome no Brasil e no exterior.

Fonte: Jornal Carreira & Sucesso - 412ª Edição

domingo, 11 de julho de 2010

A Melhor Forma de Treinar Sua Equipe

Treinar é extremamente necessário, mas qual técnica é mais eficaz para determinada situação?


Em tempos de busca pela tão almejada alta performance das equipes, em que a corrida pelo engajamento e pelo melhor rendimento das pessoas é, sem dúvida, o maior foco, treinar tornou-se imprescindível. Mas o que é treinamento? Quais são os principais tipos e métodos de capacitação? E qual técnica funciona melhor para determinada finalidade? Essas e outras indagações são muito comuns quando o assunto é a busca por resultados satisfatórios em relação aos colaboradores entre suas variadas funções.

Segundo a consultora, Regina Ramos, "treinamento é um processo sistemático, através do qual adquire-se conhecimento e habilidades, visando preparar as pessoas para o desempenho eficaz de determinada função". Sem problemas, até então. As dúvidas começam a partir do momento em que o profissional de RH não sabe que tipo de treinamento e técnicas mais adequadas deve utilizar, para que, com isso, possa obter resultados mais efetivos em um espaço curto de tempo.

O primeiro dilema a ser resolvido é a definição do propósito da atividade. O treinador tem de saber para que o treinamento servirá. Apesar das inúmeras teorias, que ora se complementam, ora se contradizem, pode-se classificar os tipos de treinamento sob as seguintes funções:

Formação: instala e desenvolve habilidades básicas para o exercício da função (programas acadêmicos e de idiomas);

Aperfeiçoamento: eleva o rendimento e o desempenho do profissional em determinada área;

Educação Continuada: complementa as habilidades já existentes, proporcionando uma certa ascensão de cargos e responsabilidades;

Gerencial: fortalece as competências da gerência ou da liderança presente no ambiente corporativo;

Técnico: ensina novas metodologias, ou aprimora o uso da tecnologia;

Motivacional: estimula as pessoas a atuarem com mais vigor e disposição;

Programa de Trainees: desenvolve jovens recém-formados e mostra as diferentes trilhas que o novo membro da equipe pode seguir dentro da empresa;

Integração: ajuda nas instruções introdutórias para profissionais recém-chegados na empresa.


Esses tipos de treinamento só adquirem seu real valor e significado quando avaliados de acordo com suas particularidades. Não se pode treinar sem um diagnóstico das necessidades da equipe e da empresa. Este trabalho deve surgir de uma parceria entre a área de RH e os demais departamentos, para que as faltas e falhas da organização sejam apontadas com maior precisão.

"Só depois de avaliar as necessidades das equipes é que o RH poderá assumir suas responsabilidades e escolher o tipo e a técnica de treinamento que irá aplicar", explica Regina Ramos. (Na edição nº84, fevereiro de 2005, você já viu como elaborar um planejamento do treinamento)


Métodos


Baseado nos tipos (necessidades) de treinamento mencionados, há quatro formas básicas de se aplicar os treinamentos: no próprio trabalho (on the job training); conceitualmente (informativo); por meio de jogos e simulações e a distância (e-learning).

O treinamento no próprio trabalho, bastante tradicional, consiste em transferir os conhecimentos necessários para o profissional já no local em que ele executará suas tarefas. É especialmente utilizado em treinamentos de Formação, de Integração e em Programas de Trainees.

A forma conceitual de se treinar pessoas é, certamente, a mais utilizada. Devido a vasta gama de produtos, cursos e programas existentes no mercado, esse método acaba sendo de extrema utilidade, pois serve não apenas às necessidades de treinamento de capacitação, mas também de desenvolvimento.

Aplicar treinamentos usando jogos e simulações é uma verdadeira "febre". Segundo Regina Ramos, isso acaba caracterizando o método em algo perigoso. "As brincadeiras são ótimas para distrair os colaboradores, mas tiram a atenção dos chefes também, e, muitas vezes, acabam perdendo seu sentido original. É bastante utilizado em treinamentos de motivação".

Já o e-learning trata-se de um método muito atual, que está sendo motivo de diversas discussões entre os profissionais de T&D. Utilizando o advento da Internet, o e-learning é bastante cômodo, rápido e adapta-se a qualquer situação. Porém, especialistas lamentam a falta do contato humano, dizendo que isso faz com que o treinando perca a concentração muito facilmente e com que o treinamento, às vezes, não seja tão efetivo.


Técnicas


Agora que já estão definidas as necessidades da equipe de trabalho e de que forma serão transmitidas as informações, surgem as dúvidas: como treinar e que tipos de recursos utilizar? As variantes são inúmeras. Como explica a consultora Izabel Failde, que ministra aulas de T&D, "a escolha da melhor técnica para se aplicar em um determinado tipo de treinamento depende de diversos fatores: o estilo da empresa, o público-alvo, os recursos disponíveis, os resultados esperados, entre outros".

A escolha das técnicas adequadas acaba sendo definida muito mais por razões subjetivas ou mesmo impostas pela estrutura da empresa, do que de forma pragmática e maniqueísta. "Mas isso não anula o conhecimento empírico dos profissionais treinadores, que sabem quais caminhos podem ser mais curtos para se alcançar os resultados", afirma Izabel.


Como adaptar os treinamentos para a minha empresa?

A área de atuação ou o porte da empresa podem ser preponderantes para a definição do tipo de treinamento a se aplicar, mas não devem ser obstáculos. Há empresas em que todos os níveis hierárquicos se sentem bem com treinamentos lúdicos. Outras, preferem o estilo mais clássico, do tipo escola. "Devemos sempre respeitar as características individuais e grupais. Para incorporar a metodologia comportamental à empresa, é preciso galgar pequenos passos, para que os profissionais se acostumem", explica Izabel Failde.

O que pode variar, substancialmente, de empresa para empresa, é a capacidade da organização investir no desenvolvimento de suas pessoas e, ainda, a sua necessidade de ter profissionais qualificados versus a disponibilidade desses profissionais no mercado de trabalho. Segundo Djalma Barbosa, gerente do Departamento de Desenvolvimento Organizacional da Companhia Vale do Rio Doce, "em termos de diferenças, grandes empresas tendem a utilizar-se de programas mais estruturados e contínuos, enquanto que pequenas empresas, até mesma pela menor complexidade de suas estruturas, tendem a utilizar-se mais, por exemplo, de treinamentos on the job, de menor custo e resultados mais imediatos".

O fato é que aplicar treinamentos exige muito planejamento, os resultados nem sempre são mensuráveis, mas trata-se de uma atividade, indispensável para a evolução de qualquer organização que planeja aumentar os rendimentos de suas equipes de trabalho em um mercado cada vez mais competitivo.


Fonte: RH central

sábado, 19 de junho de 2010

5 Dicas para Liderança Eficaz

Por Rogerio Martins



1. RESPEITO - liderar pessoas exige respeito do líder perante os demais. A época em que o líder era o capataz que mandava e humilhava seus funcionários já acabou há muito tempo. As pessoas hoje em dia querem ser tratadas com o devido respeito de quem sabe de seus direitos e deveres.


2. OUVIR - O líder que ouve sua equipe consegue melhores resultados do que aqueles que só fala e manda fazer. Porém, é preciso ter cuidado para não exagerar. O líder é aquele que toma as decisões. Portanto, ouvir é importante, mas não pode se deixar levar por tudo o que os outros falam. Tem que filtrar e encontrar as melhores respostas advindas do grupo e de sua experiência.


3. FOCO - Para liderar pessoas é fundamental que o líder tenha um foco bem definido e consiga repassar isso para seus seguidores ou funcionários. As pessoas carecem de direção. Quanto mais clara forem as metas, melhores serão os resultados.


4. AVALIAR - É papel da liderança avaliar os funcionários constantemente e fornecer feedback sobre seus resultados e comportamentos. Avaliar significa definir metas e fazer o acompanhamento contínuo, fornecendo orientações e elogios quando necessários e pertinentes.


5. APRENDER - O líder tem que ser um eterno aprendiz. Talvez esta seja a mais importante dica. Pois é através do aprendizado que ele poderá aprimorar suas competências de liderança. Descobrir seus pontos fracos e utilizar suas qualidades com mais resultados. Aprender significa participar de cursos e seminários sobre liderança, realizar leituras sobre gestão de pessoas, participar de fóruns sobre o tema, ouvir seus subordinados, dar e receber feedback, além de trocar experiências com outras pessoas. Aprender ainda vai além disso tudo.


Fonte: Portal do Marketing

quarta-feira, 9 de junho de 2010

5 Dicas Para Receber Feedback

Por Rogerio Martins


Em outro artigo escrevi 5 dicas para dar feedback e agora o complemento: 5 dicas para receber feedback. Afinal, este é um processo de mão dupla, ou seja, é importante saber realizar bem as duas ações.

É difícil receber feedback, pois ninguém está preparado para isso. A dificuldade é maior quando o conteúdo da mensagem não se ajusta à imagem que a pessoa faz de si mesma; por isso, há considerável demora para o feedback ser incorporado pelo indivíduo.


5 DICAS PARA RECEBER FEEDBACK

1. DEMONSTRE INTERESSE - O primeiro passo é entender que o feedback é uma oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional. Obviamente você vai ouvir ou ler coisas que não agradam, mas muitas vezes não percebe. Procure ser receptivo mesmo para coisas que naquele momento não sejam agradáveis. Pense, reflita e posteriormente faça suas conclusões a respeito.


2. PERGUNTE, NÃO INTERPRETE - Cuidado com as conclusões precipitadas. Na dúvida: pergunte, não suponha. Muitos problemas de comunicação acontecem por que as pessoas tendem a tirar conclusões de impressões e não de fatos.


3. SOLICITE EXEMPLOS - Através de exemplos concretos que você poderá corrigir determinadas falhas ou aprimorar o que necessita. Peça exemplos. Caso a pessoa fale de modo genérico reforce a necessidade de exemplos para que possa compreender a situação e fazer os ajustes necessários. Quanto mais detalhes melhor.


4. NÃO SE JUSTIFIQUE - O feedback gera naturalmente os chamados mecanismos de proteção ou de defesa. Um deles é justamente a justificativa. Quando algo incomoda a pessoa reage buscando justificativas e assim não ouve ou recebe o feedback de forma correta. Por isso, evite procurar desculpas, culpados ou motivos para justificar o feedback.


5. ASSUMA COMPROMISSOS - Ao assumir compromissos você absorve o feedback como um processo positivo e de desenvolvimento.Estabeleça pontos de melhoria conforme o feedback apontou, traçando metas, prazos, compromissos e foco em resultados práticos e concretos. Avalie periodicamente e solicite novos feedbacks para ver se está no caminho certo.



Rogerio Martins é Psicólogo, Consultor de Empresas e Palestrante. Especialista em Liderança e Motivação.
Fonte: Portal do Matrketing

Acesso Rápido

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