CADASTRE seu CURRÍCULO na ACTIO para está disponível para as MELHORES Vagas...

"FAÇA O SEU MELHOR NAS CONDIÇÕES QUE VOCÊ TEM, ENQUANTO NÃO TEM CONDIÇÕES MELHORES PARA FAZER MELHOR AINDA" - Mario Sérgio Cortella / "QUEM QUER FAZER ALGO, ENCONTRA UM JEITO, QUEM NÃO QUER ENCONTRA UMA DESCULPA" - Provérbio Árabe

administrando você recomenda

O blog Administrando Você recomenda esta matéria do Blog do Cabra, que foi destaque no mês de julho de 2012.

conte para os outros Profissionais

O Blog Administrando Você recomenda que você passe adiante esta informação!!!

Aproveite Melhor os Estagiários

A postagem mais vista no Blog Administrando Você nos últimos 30 dias. Veja você também

ACTIO CONSULTORIA

A ACTIO é uma consultoria empresarial que transforma grandes idéias em realidade e desenvolve projetos de acordo com as necessidades de seus clientes, traduzidos em inovação, desenvolvimento, e melhoria nos resultados da organização.

OS COLUNISTAS

Direto das COLUNAS DO CABRA, os colunistas para você sempre se manter atualizado.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Como as Crenças e Valores Interferem em Sua Vida Profissional

Nossos modelos mentais, formados pelas crenças e valores, determinam a forma que enxergamos a vida, e podem facilitar ou dificultar o desenvolvimento de capacidades e comportamentos em cada um dos papéis que exercemos no dia a dia 

Por Marco Fabossi

Consciente ou inconscientemente, assumimos papéis diferentes em nosso cotidiano. Em alguns momentos somos pais, em outros filhos, depois profissionais, amigos, líderes, chefes, estudantes, motoristas, cônjuges, parceiros e assim por diante. Cada papel é sustentado por um conjunto de crenças e valores. Coisas em que acreditamos, como por exemplo: no papel de líder posso tanto acreditar que ninguém consegue fazer as coisas tão bem quanto eu quanto crer que meus liderados são pessoas capazes, que podem executar determinadas tarefas tão bem, ou melhor, do que eu.

Ambos são crenças e valores que me levam a distintos comportamentos e capacidades. Neste exemplo, a primeira crença leva o líder a desenvolver a capacidade de ser centralizador, alguém que não delega porque não confia que as pessoas possam fazer as coisas tão bem quanto ele. Já a segunda crença conduz o líder na direção oposta, ajudando-o a adquirir a capacidade de delegar, por acreditar no potencial das pessoas que estão ao seu redor.

Nossos modelos mentais, formados pelas crenças e valores, determinam a forma que enxergamos a vida, e podem facilitar ou dificultar o desenvolvimento de capacidades e comportamentos em cada um dos papéis que exercemos no dia a dia.

É por isso que mudanças efetivas e duradouras começam pela transformação do nosso Modelo Mental, do nosso jeito de acreditar nas coisas. Porém, é interessante notar que, normalmente, iniciamos mudanças apenas tentando ajustar determinados comportamentos, e percebemos que as coisas mudam por um tempo, mas logo voltam ao estado inicial. Isso ocorre devido ao desalinhamento entre crenças (aquilo que acreditamos) e comportamento (aquilo que fazemos).

Para que as mudanças realmente aconteçam é preciso, em primeiro lugar, questionar crenças e valores, porque é quando mudamos a maneira de enxergar determinadas situações e adquirimos nova consciência, é nesse patamar que desenvolvemos capacidades e comportamentos alinhados e coerentes com este novo ponto de vista, fazendo com que as mudanças verdadeiramente aconteçam.

Peter Senge reforça este conceito no livro A Quinta Disciplina, quando comenta: "Embora não se comportem de forma coerente com aquilo que dizem, as pessoas comportam-se de forma coerente com aquilo que acreditam".

Refletindo sobre tudo isso, podemos concluir que os Modelos Mentais de cada indivíduo não são necessariamente uma verdade, a não ser para si mesmo, porque foram criados com base em suas próprias experiências. Uma criança que assiste assiduamente o desenho do Pica-Pau, por exemplo, pode crescer acreditando que para ganhar é preciso que os outros percam.

Você deve estar se perguntando: "mas como então mudar as crenças e valores?" A resposta é: questionando-os. Usando uma das armas mais poderosas que temos: as perguntas. Se alguém chega atrasado constantemente, em vez de apenas dizer: "eu não quero que você chegue atrasado!", experimente chamar esta pessoa para conversar e faça-lhe algumas perguntas como: "você tem planos de crescimento aqui na empresa? (Se ela responder "não", nem continue); "como você entende que seus atrasos constantes podem contribuir para seu crescimento?"; "se tivéssemos uma posição em aberto neste momento com suas características, pensa que este seu comportamento o aproximaria ou o afastaria dela?"; "Se continuar com este comportamento, o que pensa que pode acontecer?".

Se conseguir levar a pessoa a refletir sobre determinada situação a ponto de ela rever suas crenças e valores, e então decidir mudar o seu modelo mental por si mesma, as chances de que um novo comportamento se estabeleça é muito maior, porque ninguém muda ninguém, mas ninguém muda sozinho.


Fonte da imagem: gettyimages

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Você é o Seu Produto

Quem não é visto, raramente é lembrado.

Você, como profissional no mundo corporativo, tem muito a oferecer: seu talento, sua experiência, seu conhecimento.

Talento é a sua vocação para determinada ocupação ou função. As pessoas nascem com isso. A primeira coisa a fazer na vida profissional é respeitar o seu talento e seguir a carreira para a qual você tem vocação. Somente assim você estará realizado trabalhando, e somente assim conseguirá ser feliz profissionalmente.

Experiência é o que se adquire executando trabalhos e aprendendo sempre com cada etapa da execução.

Aperfeiçoamento é uma atitude positiva na direção da experiência. Faça sempre o melhor que puder em tudo, planeje corretamente, estude situações e prepare-se para novas oportunidades.

Conhecimento é a soma das experiências que você adquire ao longo dos trabalhos para os quais tem talento. Para melhorar neste item é que você pode aplicar uma atitude de esforço contínuo e se aperfeiçoar a cada momento. Estude, pesquise, interesse-se. E avance.

O sucesso de sua carreira depende de como você lida com esse produto, que é você mesmo, como cuida da 'embalagem', da apresentação. E aí entra o diferencial de quem tem sucesso: a habilidade de relacionamento.

Executivos em posição de contratar ou de promover executivos normalmente buscam selecionar pessoas que eles conheçam e a quem eles respeitem. O caminho, então, para ser promovido ou ser contratado é fazer-se conhecido desses executivos e respeitado por eles. Mas como fazer isto?


1) ENCONTRE GENTE

Encontre pessoas. Converse com as pessoas. Faça contato, onde quer que vá e seja lá o que estiver fazendo. Todas as pessoas são importantes ou um dia serão importantes. Trate todos com educação e urbanidade. E esqueça a timidez – isto não é desculpa para não se relacionar.


2) ADAPTE-SE

A sabedoria popular diz que 'quem espera sempre alcança'. Mas a mesma sabedoria popular afirma que 'quem espera desespera'. Há tempo para tudo, mas agir é sempre melhor solução do que esperar as coisas acontecerem. Porque sucesso é muito mais freqüentemente o resultado de identificar e aproveitar oportunidades do que resultado de sorte. Se você não agir, se não anunciar o produto que você é, como as pessoas vão conhecer você? Planeje a aja conforme a situação. No mercado profissional não basta sobreviver. É preciso se destacar. E isto requer autoconfiança e trabalho.


3) FAÇA O SEU COMERCIAL

O primeiro trabalho é certamente definir uma espécie de anúncio para você mesmo. Um pequeno resumo que você pode passar para as pessoas informalmente numa conversa. Pense que está fazendo um comercial de 30 segundos sobre si mesmo, com ênfase em seus pontos fortes. Ensaie, pensando em como as pessoas receberiam o seu comercial, para não cometer erros que causem uma impressão desagradável sobre você.


4) TENTE NÃO COMETER ERROS

Se você está indo para um congresso, uma reunião ou mesmo para um encontro mais informal, procure saber quem vai estar lá. É uma forma de preparar o discurso que vai praticar.

- Não se esqueça de levar cartões de visita. É desagradável ter que dar desculpas ao receber o cartão de uma pessoa que você acaba de conhecer e não ter o seu próprio cartão para entregar.

- Pratique o seu aperto de mão. Deve ser firme sem ser agressivo, e com três sacudidas compassadas. Olhe nos olhos da pessoa enquanto a cumprimenta, sorria e ouça.

- Pratique as expressões polidas, como 'por favor', 'obrigado' e 'com licença'.

- Está sem assunto? Leia jornais, acompanhe o noticiário de televisão. A pessoa sem assunto é chata.


5) DEDIQUE TEMPO

Sempre que puder, participe de reuniões, happy hours e passeios com os colegas do trabalho ou do clube. Pratique esportes coletivos, porque além de ajudarem você a manter a saúde, também oferecem importantes oportunidades de promover a sua imagem. Seja participativo. Claro que isto requer tempo, mas fazer o marketing pessoal envolve dedicação de tempo.


6) PROMOVA-SE

Modéstia à parte. Isto mesmo: ponha a modéstia à parte e fale dos projetos que você está desenvolvendo, as conquistas que obteve. Se tiver talento para escrever, escreva artigos para jornais. Apareça.


7) VISTA-SE BEM

Bom senso é uma qualidade na apresentação pessoal. Não descuide da aparência. A pessoa elegante é bem vista e bem lembrada.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

O Gerente Personal Trainer


Por Raúl Candeloro

Existe uma grande pergunta que todos os gerentes de vendas gostariam de poder responder: realmente é possível influenciar a performance de outras pessoas?

Muitos gerentes acreditam que ter uma equipe composta das pessoas certas, produtos e serviços entregues no momento certo ou as condições de mercado favoráveis determina sua habilidade de obter sucesso. Entretanto, através da técnica certa, é possível influenciar a performance em vendas, mesmo quando as condições não são favoráveis. Também é possível administrar melhorias nos resultados de vendas aprendendo a aplicar os comportamentos e práticas corretos.

Atletas usam personal trainers para ajudá-los a atingir o pico da performance. Trabalhar com os melhores treinadores é prática comum entre os 'feras'. Eles treinam juntos, às vezes por muitos anos, fazendo com que estejam sempre em boa forma. Nunca acham que já sabem tudo – sempre existe algo mais para se aprender. Sua missão para a competência total é inquestionável.

Os melhores vendedores precisam seguir o exemplo dos melhores atletas: procurar um treinador profissional e receber algumas lições.

O jogo é vender, e ganhar significa atingir os objetivos. Como uma equipe vai conseguir fazer isso depende das habilidades envolvidas e de liderança. O papel do gerente é motivar a equipe a atingir os resultados. Atingir essa meta requer a administração correta do talento, tempo e recursos disponíveis. Gerentes devem criar a disciplina e ensinar os comportamentos que resultarão em sucesso.

O foco da relação entre o gerente-treinador e o vendedor é a melhoria a longo prazo da performance do indivíduo. Isso depende por um lado do relacionamento, e do outro da experiência e habilidade do treinador. Aprender é parte da solução, mas o mais importante é ser um mentor, não um professor. Isso é mais intenso, requer mais acompanhamento dos resultados, depende mais do relacionamento e da prática. O gerente trabalha com o vendedor tanto no treino quanto no 'jogo'. Juntos, lidam com as mudanças necessárias para alcançar os objetivos estabelecidos.

Raúl Candeloro (raul@vendamais.com.br) é palestrante e editor das revistas VendaMais®, Motivação® e Liderança®, além de autor dos livros Venda Mais, Correndo Pro Abraço e Criatividade em Vendas. 

Fonte: portal do marketing
fonte da imagem: gettyimage

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Como a Arte Pode Alavancar Sua Carreira

Como se tornar mais criativo, observador e espontâneo? É nesta hora que a arte entra em cena 

Por Camila Pati, 

Criatividade, capacidade de observação e de improviso são qualidades cada vez mais valorizadas no mercado de trabalho. Profissionais com essas habilidades têm mais chance de sucesso na carreira.

Mas como se tornar mais criativo e observador em um mundo em que a objetividade, a racionalidade e praticidade são imperativas? É nessa hora que a arte entra em cena.

“As atividades artísticas são importantes para despertar lembranças, referências e trabalhar o autoconhecimento”, diz Sueli Garcia, professora da Universidade Belas Artes.

Na opinião dela, as próprias empresas deveriam adotar essas atividades em seus sistemas de trabalho. “Seria uma forma também de diminuir o stress e tornar a atividade profissional mais prazerosa”, diz.

Mas enquanto essa não é a realidade da maioria das companhias, escolha qual atividade ligada à arte pode contribuir mais com a sua vida e o seu momento profissional:

Teatro

É uma ótima opção para quem tem uma rotina de reuniões, apresentações de produtos e projetos.

Aprender a “encantar com a palavra” é um dos principais aspectos tratados, diz Nany di Lima, professora do curso Teatro para Executivos da FAAP. “Isso é o que o ator sabe fazer”, diz.

“Jogo de cintura” também é uma das qualidades que podem ser desenvolvidas com o teatro. As artes cênicas, na opinião dela, ajudam profissionais que se tornaram excessivamente práticos e racionais com o dia a dia corporativo.

“Os alunos aprendem técnicas de improvisação e participam de jogos e dinâmicas que ativam todos os sentidos”, explica.

Desenho e pintura

Não é preciso ter talento para o desenho para aproveitar os benefícios de um pincel e de uma tela em branco.

“Desenhar, além de ativar a memória, estimula a criatividade”, diz o artista plástico e arte - educador Luis Castañón.

Para ele, o “fazer artístico” não deve ser encarado como uma excentricidade e, sim, como uma necessidade básica e imprescindível.“Nos torna mais espontâneos e criativos em tudo o que fazemos”, diz Casteñón.

“O contato com a arte liberta e nos obriga a pensar e, se isso não for suficiente para nos converter em cidadãos melhores, certamente fará de nós pessoas diferentes”, diz o especialista, que ministra cursos na Universidade Belas Artes.

A própria observação de uma obra de arte já traz benefícios. “Ao apreciarmos um trabalho criativo, estamos também criando”.

Dança

Ganhar ritmo e agilidade é um dos resultados de quem opta pela dança. E, por se tratar de uma atividade física, faz bem para o corpo.

“É um grande estímulo cardiovascular e respiratório, com potencial para alta queima calórica”, diz Saturno de Souza, diretor técnico da Bio Ritmo Academia.

Além disso, a atividade tem um forte apelo emocional, já que os alunos geralmente praticam os ritmos que mais gostam de ouvir. “Isso acaba estimulando os centros de prazer no cérebro, não só pela atividade física, mas também pelo efeito que a música causa”, diz.

Para o profissional que leva uma vida agitada, o alívio ao estresse é um dos grandes ganhos, diz Souza. “É quase impossível não se desligar dos problemas a partir do momento que nos integramos à proposta da atividade”, diz.

Fotografia

“A prática fotográfica é um grande incentivo à criatividade”, diz o fotógrafo Nelson Paim, que ministra cursos e workshops nessa área.

O desenvolvimento do olhar fotográfico permite uma observação mais criativa e crítica, diz ele. Os praticantes passam a ver o mundo com mais sensibilidade e atenção.

Se o poder de planejamento é crucial para as empresas, a fotografia também pode ajudar neste aspecto. Isso porque, toda fotografia é planejada. “Em frações de segundo ou horas, o fotógrafo decide como mostrar uma situação”, diz.

“Um bom fotógrafo observa a luz, faz o enquadramento obedecendo a uma composição esteticamente equilibrada e cria uma imagem que demonstra seu planejamento e sensibilidade. Um bom executivo, também”, diz Paim.

Música

Quem pretende se aventurar no mundo da música vai desenvolver habilidades como lógica, concentração, disciplina e paciência, segundo Eric Luciano, fundador e diretor da escola de música Atelier de La Musique.

Para ele, também se trata de uma boa ferramenta de combate da timidez ao estresse. “Muitos dos nossos alunos chegam até nós com o principal propósito de reduzir o estresse e a ansiedade causados pelo trabalho”, diz.

No campo físico, a prática de um instrumento musical melhora a coordenação motora, precisão dos movimentos e postura corporal.Como as outras artes, a música também contribui para a criatividade, comunicação e percepção das emoções, explica Luciano. “Ouvir e estudar música pode abrir seus horizontes para novas sensações e novas culturas, e estimular o prazer nas tarefas do cotidiano”, diz.


Fonte da imagem: Clique Aqui

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Para Evitar o "embromation" no Currículo

Por Vívian Soares 

Velha conhecida dos departamentos de finanças e contabilidade das empresas, a auditoria está se tornando aliada também dos gestores de recursos humanos. Com o objetivo de "medir" o real conhecimento de idiomas de candidatos e funcionários, muitas companhias estão investindo em verdadeiros processos internos de investigação e avaliação de profissionais. A chamada auditoria linguística vem se popularizando especialmente entre multinacionais e em setores onde a comunicação em inglês é imprescindível, como é o caso da indústria de petróleo e gás.

O crescimento da demanda por esse serviço é motivado pela dificuldade das empresas em encontrar profissionais com inglês fluente no mercado e também dentro dos próprios quadros. Segundo a gerente corporativa da Cultura Inglesa Sylvia Helena Lani, a procura pela ferramenta tem aumentado de forma expressiva em segmentos como financeiro, jurídico e marketing de diferentes indústrias. "É uma habilidade que os clientes necessitam mapear em seus funcionários para definir promoções e contratações", diz.

A necessidade do serviço se acentua graças à alta incidência de exageros nos currículos sobre o domínio de idiomas. Muitas vezes, por exemplo, o profissional alega ser fluente em inglês por ter morado fora ou conseguido o certificado de conclusão de algum curso. "Isso não significa, porém, que ele tenha o nível adequado ou desejado pela empresa para a posição que vai ocupar", afirma Angela Branco, diretora da Plan Idiomas. A companhia viu a demanda por auditoria linguística aumentar em 20% no último ano, principalmente por conta de clientes que atuam na cadeia do petróleo. "É um setor que recebe muitos estrangeiros. Boa parte da comunicação entre os funcionários é feita em inglês".

Esse é o caso da Wood Group PSN, empresa que presta serviços de engenharia para plataformas de petróleo. Com sede na Escócia e mais de 30 mil funcionários em todo o mundo, a companhia exige domínio do inglês entre os profissionais que ficam "embarcados" nas plataformas e também entre os que atuam no setor administrativo. "Nosso intercâmbio com outros países é muito forte, seja em negociações com o cliente ou na comunicação com outras filiais da empresa", afirma Bianca Moitta, responsável pela gestão de treinamento e desenvolvimento do grupo no Brasil.

Desde 2010, a empresa promove auditorias linguísticas entre funcionários e candidatos para checar o nível do idioma. "É uma espécie de régua universal para medir desempenho oral e escrito. Como se trata de uma função muito específica, muitas vezes o RH não consegue fazer, por estar mais concentrado em avaliar aspectos técnicos e comportamentais dos profissionais."

A primeira auditoria linguística foi interna, mas logo o serviço se estendeu também para os processos de recrutamento do grupo. "É muito comum recebermos currículos que exageram o nível de fluência no idioma. Se o profissional diz que tem inglês básico, por exemplo, é porque não sabe nada", afirma.

De acordo com Alexandre Attauah, gerente da consultoria de recrutamento Robert Half, há uma tendência natural de que os profissionais tentem "maquiar" seu conhecimento em línguas quando não o consideram bom o suficiente. "O idioma acabou se tornando um item obrigatório no currículo e, muitas vezes, o profissional mente para parecer mais fluente", afirma. Uma pesquisa recente da consultoria com 2 mil gestores de RH em 11 países mostrou que 41% deles apontam o conhecimento em línguas como o aspecto mais exagerado nos currículos que recebem - no Brasil, esse índice sobe para 46%.

Aferir o real domínio dos candidatos a uma vaga, porém, é apenas uma das funções da auditoria linguística. Em grande parte dos casos, ela funciona para avaliar os funcionários que já estão na empresa e ajudar a empresa a desenhar programas de treinamento corporativo. "O objetivo não é 'descobrir uma mentira', mas entender quais são as necessidades do profissional para investir em seu desenvolvimento", afirma Bianca Moitta. A empresa subsidia cursos de inglês para os funcionários que participam da avaliação.

No Banco do Brasil, a auditoria é uma espécie de certificação, que abre portas para que o funcionário dê sequência em seu plano de carreira. "O banco está em processo de internacionalização e precisa preparar seu quadro de profissionais", afirma Carlos Netto, diretor de gestão de pessoas. Segundo ele, apesar de não ser obrigatória, a avaliação conta pontos para o profissional que se candidata a posições que demandam conhecimentos em idiomas, como é o caso da área de comércio exterior e dos escritórios internacionais. "Recentemente, abrimos 30 posições de gerência no exterior e 800 pessoas se candidataram. Com tanta concorrência, as diferenças entre os classificados é pequena, e a certificação em idiomas acaba sendo decisiva."

Netto explica que, embora voluntária, a adesão à certificação costuma ser grande. "Recebemos cerca de 700 pedidos por ano. A demanda vem crescendo com o passar do tempo, principalmente por parte dos jovens", afirma. A certificação usada pelo Banco do Brasil é o Business Language Testing Service (Bulats), da Cultura Inglesa, que custa R$ 145 por pessoa - a instituição reembolsa o funcionário que for 'aprovado' na avaliação e concede até 80% de subsídio para estudo de idioma. "É um benefício percebido como um salário indireto", diz Netto.


Fonte da imagem: Clique aqui

Acesso Rápido

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More