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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

8 Passos Para Inovar no Mercado de Trabalho

A capacidade de inovar é cada vez mais desejada no mercado de trabalho. Treine essa habilidade com os oito passos a seguir e se torne craque!

por Ana Lúcia Neiva

Na dinâmica da inovação é comum as pessoas ficarem sem pique e entregarem os pontos. Outras, nem dão o primeiro passo. A essa ambiguidade - "quero o novo, mas não quero abrir mão do velho" -, somam-se a falta de confiança de pôr a mão na massa e a noção de que "em time que está ganhando não se mexe". A própria mente começa a se perguntar: "E se der errado?".

Essa é a hora de se fazer uma outra pergunta: como se preparar para que o intuito dê certo? Um bom caminho é se informar sobre aquilo que você deseja fazer. É saudável reconhecer as nossas limitações; afinal, ninguém nasceu apto a fazer tudo. Mas é preciso buscar ferramentas para se sentir mais preparada.

Confira os oito passos a seguir e se torne craque na hora de inovar:

1. Afaste o conformismo

Sem essa de se acostumar com certa situação por achar que ninguém a ouve. "Se você está segura do que quer, não desista. Não deixe que um não a breque" alerta o psicólogo João Marcos Varella (SP).

2. Olhe para si mesma com carinho

Você verá que tem habilidades latentes que podem ser úteis nos momentos de transição. "Geralmente, numa situação de forte stress, a pessoa se surpreende com sua garra e energia", revela Varella.

3. Some forças

Muitas vezes, nos sentimos mais confortáveis falando com quem enfrenta os mesmos problemas. "Os grupos de apoio, inclusive os virtuais, são grandes aliados nessa fase. As pessoas se sentem mais compreendidas, menos sozinhas", diz a psicóloga Cecília Zylberstajn.

4. Seja objetiva

"Converse com seu inconsciente com clareza: sou vencedora, sou magra, sou feliz", ensina Cesar Romão, mestre em psicologia organizacional (SP). "Se você pensar 'acho que quero isso, acho que quero aquilo', o inconsciente não permitirá que você aja com firmeza."

5. Direcione o seu foco

Nada de gastar tempo e energia pensando naquilo que não gostaria que lhe acontecesse. "As pessoas vivem para evitar o que não querem. Isso traz, lá na frente, a insatisfação e também impede que percebam novas oportunidades", explica Romão.

6. Experimente

Não tenha medo de apostar em algo diferente. Errou? Tente de novo. O que não vale é paralisar. "Observe, mas cuidado para não ficar sempre inventando uma nova situação, pulando de galho em galho. A falta de habilidade para criar vínculos também não é saudável", esclarece Cecília.

7. Olhe para trás

Repasse suas experiências e analise os resultados alcançados. "A inovação pode começar daí: recriando em cima daquilo que deu certo e refazendo algo de outra forma. Sua bagagem de vida é uma aliada na hora de encarar um novo desafio", avisa Varella.

8. Seja flexível

Olhe o mundo com a disposição de realmente entendê-lo. Abra a mente, deixe fluir as emoções, recicle conhecimentos. "Não se acomode na sua zona de conforto", aconselha Romão.

Conteúdo do site da MÁXIMA
Fonte da imagem: gettyimages

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Como Manter o Foco Mesmo Trabalhando em Casa

Disciplina e organização são palavras de ordem para quem adota o home office. Especialistas dão dicas de como não perder eficiência
Por Camila Pati

Cada vez mais as empresas liberam seus funcionários para adotar o sistema home office. Uma pesquisa elaborada pela consultoria Hays, por exemplo, indica que essa já uma realidade para 30% das empresas.

Qualidade de vida e a preocupação em manter talentos no quadro de funcionários, são os motivos apontados para a adoção do trabalho em casa.
Mas, mesmo longe da empresa, a cobrança por resultados ainda é a mesma. Portanto, confira dicas de especialistas consultados por EXAME.com para tornar o trabalho mais eficiente mesmo sem pôr os pés na empresa:

1. Tenha um local dedicado para o trabalho

O primeiro passo é destinar um ambiente da casa apenas para trabalhar. "As pessoas confundem local de trabalho com o laptop", diz Cesar Kaghofer, representante da Dale Carnegie Training no Brasil.

Ficar com o computador no colo, na sala, com a televisão ligada, conversando com alguém da família vai, na certa, prejudicar o rendimento. "Nessa situação ninguém consegue fazer nada direito", diz o especialista.

"Além de caracterizar qual é o espaço físico de trabalho, é possível separar melhor o aspecto pessoal do profissional", afirma Rodrigo Soares, líder da Hays em Campinas.

2. Tenha expediente

Pessoas ativas tendem a alongar excessivamente o período de trabalho, quando adotam o sistema home office. "Por estar em casa, o profissional acaba trabalhando mais", diz Rodrigo Soares, líder da Hays em Campinas.

Já os menos disciplinados se perdem no meio do caminho "É mais fácil fazer outra coisa não relacionada ao trabalho, tomar um café ou assistir televisão, quando se está em casa", diz Kaghofer.

Estabelecer um horário fixo é importante para regular esses aspectos."É preciso ter hora para começar e hora para terminar o trabalho", diz Kaghofer.

3. Gerencie o tempo
Evitar as pausas desnecessárias aumenta a produtividade. Para isso, de acordo com o especialista da Dale Carnegie, é essencial adotar a estratégia de "time block", numa tradução literal "bloquear o tempo". Na prática, a estratégia pressupõe atenção total no trabalho - sem olhos para interrupções. Manter o foco no trabalho, com atenção total é o que o especialista da Dale Carnegie chama de bloquear o tempo.

"Sessenta minutos de tempo bloqueado valem mais do que 20 espaços de 10 minutos", explica Kaghofer. Em outros termos, a produtividade durante uma hora com foco total no trabalho é maior do que em mais de três horas de atividades recheadas de interrupções.

Por isso, no home office, fuja de telefonemas não relacionados ao trabalho, não atenda a campainha e evite ser interrompido por membros da família durante o expediente.

4. Negocie

Para conseguir colocar em prática as três primeiras dicas, é preciso estabelecer um acordo com quem mora com você. "Teoricamente, a casa não é um local de trabalho", diz Kaghofer.

Por isso, "é preciso explicar para a família", diz Soares. Se você não mora sozinho, negociar com a família é a regra básica do home office.

5.Vá à empresa de tempos em tempos

"Se o profissional apresenta resultados ele se torna visível mesmo trabalhando em casa", diz Kaghofer. Mesmo assim, ele diz que é importante aparecer na empresa, eventualmente, e conversar com os colegas e superiores.

Fonte: exame.abril.com.br
Fonte da imagem: clique aqui

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Atenção aos Detalhes

O vídeo é em inglês, mas valem as dicas...


Os detalhes podem manter você em baixa na sua carreira.

Marcelo Cabral

Como Domar o Chefe

Identifique seu tipo de patrão e saiba o que você deve (ou não) aprender com ele

por Leopoldo Rosalino

Seu chefe é bonzinho ou "durão"? Aprenda a identificá-lo e veja como lidar com o jeito dele

Estrela

"Gosta de receber elogios para si e não reconhece o talento da equipe. Quer sair sozinho na foto", explica a coach Márcia Hasche.

O que aprender com ele? Para a especialista, esse chefe não tem nada a ensinar.

Por quê? "Todo esse brilho se torna um apagão rapidinho", diz Márcia

Cuidado: ele costuma dar ordens e, se algo sai errado, responsabiliza quem as desenvolveu.

Drible: deixe a vaidade de lado e finja que nada aconteceu. Logo, todos perceberão quem costuma cometer equívocos e os dias da "estrela" estarão contados.

Inexperiente

"É aquele que se destacou muito em uma função operacional e foi promovido. Entende do trabalho, mas não de liderança", especifica a consultora de gestão Roberta Yono.

O que aprender com ele? Apesar do perfil autoritário e de achar que só o jeito dele trabalhar é o certo, tem competência para assumir as responsabilidades em momentos de crise.

Cuidado: infelizmente, costuma podar a criatividade do funcionário e seu desenvolvimento.

Motivo: acredita apenas no próprio modelo de atuação profissional.

Drible: deixe claro sua necessidade de crescer. "Nesse caso, a saída é ter coragem para uma conversa franca", ensina Roberta.

Zumbi

"Para esse tipo de chefe, não há vida fora do trabalho. Viciado na carreira, acha que todos devem reproduzir seu comportamento", define Márcia.

O que aprender com ele? Nada! Afinal, sua gestão está ultrapassada. Hoje, o bom chefe é flexível.

Cuidado: o "zumbi" provoca sentimento de culpa em quem não faz hora extra.

Drible: "Diga que tem compromissos pessoais e mostre que, dentro do horário, cumpriu todas as suas tarefas", sugere Márcia.

Bom companheiro

"Seu interesse é evitar conflito com superiores e com os subordinados. Não assume as próprias ordens, dizendo que vieram de cima", declara Roberta.

O que aprender com ele: com seu jeito "amo todo mundo", estabelece a harmonia na empresa.

Cuidado: costuma decidir pela equipe e pode atravancar sua promoção por não considerá-la boa para você.

Drible: ao chamá-lo para falar sobre um tema complicado, ele vai fugir, pois não gosta de embates. Então, deixe claro: se seu problema não for resolvido, buscará um superior para ajudá-la. Para evitar conflito, ele cederá.

Fonte da imagem: gettyimages

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

A Importância de Vencer a Timidez no Ambiente de Trabalho

Maiara Tortorette


No ambiente de trabalho, convivemos diariamente com pessoas de jeitos e perfis variados. Algumas mais ágeis, outras mais observadoras, pessoas com mais ou menos habilidades diante de determinadas situações e/ou circunstâncias, e assim por diante. Entre as chamadas habilidades sociais, a timidez é um dos aspectos mais significativos no que se refere às relações interpessoais, fundamentais ao mundo corporativo, e que está presente na vida de grande parte dos profissionais.

A insegurança é uma de suas principais causas e a maneira como cada indivíduo consegue lidar com suas limitações é que irá atribuir à timidez o quanto ela pode ou não ser prejudicial à vida pessoal e profissional. Ser uma pessoa mais recatada nem sempre é um ponto negativo, pode até ser importante em algumas situações, no entanto há momentos, especialmente no mercado de trabalho, em que a timidez deve ser deixada de lado, para que o profissional possa se expressar de maneira adequada.

Para Scher Soares, diretor geral do Grupo Triunfo, cabe apenas ao profissional a decisão de enfrentar o problema, e para isso existem diversas técnicas que podem ser utilizadas. “Algumas técnicas usam princípios de redimensionamento das situações como forma de torná-las menos expressivas e, portanto, menos ameaçadoras. Cabe também ressaltar que se faz necessário analisar se a reação de timidez está desproporcional ao contexto em questão, como forma de simplificar as expectativas quanto a situação e assim impor menor pressão sobre si mesmo”, explica.

Existem áreas de atuação profissional que também podem ser evitadas, ao menos até que a timidez seja melhor trabalhada, evitando assim situações indesejadas e constrangedoras. Áreas com maior demanda de apresentações, por exemplo, como negócios, marketing e relacionamento com clientes exigem um trabalho mais dinâmico e comunicativo. “Cargos de liderança também devem ser avaliados”, destaca Scher Soares. “Muitas vezes, o excessivamente tímido pode optar por carreiras em Y, nas quais ele pode crescer exercendo funções de especialista sem a necessidade de ter de coordenar pessoas e equipes”.

Buscar um relacionamento mais próximo com os colegas de trabalho também pode ser uma ótima opção para os mais recatados. De acordo com Giovani Zanetta, especialista em oratória e comunicação, "começar pequenas conversas, se aproximar daqueles que mais despertam confiança e demonstrar interesse em escutar e aprender, pode ser uma forma de quebrar algumas lacunas e se sentir mais a vontade dentro da organização".


Papel do líder

Acompanhar o desempenho da equipe e observar suas principais dificuldades, estão entre as principais atribuições de um líder; que em seu papel de gestor deve buscar soluções para reverter e minimizar situações negativas, otimizando resultados, o que inclui um olhar cuidadoso sobre a postura de seus colaboradores.

Para Scher é preciso deixar claro para o profissional qual o nível de exposição que se pretende assumir e quais as práticas que serão adotadas. “O líder precisa definir os limites para determinadas questões e oferecer feedback pontual e imediato sempre que a timidez ameaçar ou comprometer a entrega de resultados”, define.

Giovani destaca que pequenas atitudes podem ser de grande serventia, e que com auxílio e um pouco de tempo o colaborador tímido e reservado poderá se revelar um excelente profissional. “Envolver o profissional nas dinâmicas e atividades em grupo, passar otimismo e confiança, trazê-lo sempre para o time, não inflamar sua timidez diante das pessoas e conversar com naturalidade sobre possíveis maneiras de resolver o problema, pode ser o pontapé inicial para grandes mudanças”, finaliza.


Fonte: Jornal Carreira & Sucesso

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