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sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Cada Etapa do Negócio Precisa de um Profissional Apropriado

Procurar consultores especializados em cada momento da empresa aumentam as chances de sucesso dos negócios de micro e pequenos empresários 

A Global Entreperneurship Monitor (GEM) realizou um levantamento que constou que o Brasil é o país que possui a maior taxa de empreendedorismo do G20. De acordo com o estudo, a quantidade de brasileiros que possuem algum negócio com até 3 anos e meio de existência é de 17,5 a cada 100 adultos.

Empreender é uma atividade cercada de desafios. O primeiro deles é abrir a empresa. Neste momento, a figura do contabilista é primeira a ser procurada. É ele quem auxilia com a tramitação, tributação e os demais processos para formalizar a empresa. Mas, e depois?

Para Hélio Moreira, diretor da New Growing Design & Branding, agência especializada em construção de marcas, é importante que, neste momento, o empreendedor busque o profissional correto para cada área: "após a abertura da empresa, existem processos importantes que são determinantes para seu sucesso, e, para isso, o empreendedor precisa buscar um consultor especialista em cada etapa", avalia.

E são várias as etapas. Abrir a empresa, registro na Junta Comercial, procedimentos jurídicos, criar nome, logotipo, achar o melhor ponto comercial, entre outros aspectos. Todos esses procedimentos precisam ser executados de acordo com um planejamento, já que estes fatores são decisivos para o sucesso do negócio. Neste momento, o ideal é evitar 'palpites'.

Segundo Moreira, a pressa em fazer a empresa iniciar suas atividades pode prejudicar, por exemplo, na escolha do nome. "Muitas vezes, o empresário escolhe colocar o seu sobrenome, ou formar siglas com as iniciais dos nomes dos sócios e não percebe que a marca precisa estar alinhada com o negócio e seu público-alvo", completa. "A marca é hoje o ativo mais importante, pois ajuda a conquistar clientes e agregar valor ao serviço. Esta escolha não pode ser negligenciada", avisa o especialista em construção de marcas. 




quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Mude na Hora Certa


Alterar, transformar, modificar, deslocar e variar. Todas essas palavras podem ter o mesmo significado de mudar, o qual é ainda o verbo mais usado no diálogo corporativo. Mudar processos, atitudes, produtos, conceitos, tecnologias... xiii, lá vem confusão.

Mudar não é fácil, e mais difícil ainda é descobrir a hora certa de fazer e como fazê-lo. Vejamos esses pontos com um pouco mais de atenção e como utilizá-los em favor da sua carreira:

O sentimento de insatisfação é constante. Acordar e ir para o trabalho é uma grande chatice? Então, está na hora de fazer aquela autocrítica e dar um novo rumo para sua vida. Mas também é preciso calma para tentar detectar o que realmente o incomoda: são as pessoas da equipe; é o chefe; são os processos; são os clientes? Conseguir detectar o problema de forma mais específica o ajudará na tomada de decisões e evitará atitudes erradas e precipitadas. Tomar decisões quando se está nervoso então, nem pensar. É importante descobrir o que realmente o incomoda e tentar dar um jeito na situação antes de pensar em mudanças mais drásticas e, se for o caso, começar a se preparar para alçar novos voos.

Não sinto prazer no que faço. De acordo com certa pesquisa, 74,5% das pessoas declaram estar infelizes com o trabalho e com a empresa em que atuam. Reflita sobre o verdadeiro significado de seu trabalho. Quem você está ajudando? Sua empresa colabora com o quê? Encontre algo que você goste de fazer na empresa atual ou o que gostaria de fazer e sugira ao seu chefe essa mudança. A questão-chave é: sua carreira não irá decolar se você não tiver prazer ou não gostar do que faz.

Não vejo futuro para minha carreira. Quais são os verdadeiros motivos para a estagnação? Sugiro que você faça o seu planejamento estratégico e defina o que quer mudar. Faça uma análise do ambiente interno (ambiente de trabalho, despesas familiares, satisfação no emprego atual, atualização de currículo, análise de rede de contatos, etc.) e depois o externo (situação político-econômica do País, como está o mercado de contratação de sua área, oportunidades em outras cidades ou países, entre outros). Pense em como você quer estar daqui a um, cinco e dez anos. Seja bem específico e detalhe bem as atividades que pretende fazer para atingir os seus objetivos.

As pessoas até são bacanas, mas a empresa… Neste caso, creio que os seus valores não são condizentes com os de sua empresa. O seu pique, sua forma de atuar e seu grau de competitividade não estão no mesmo patamar. Sendo assim, você deve pensar seriamente em uma nova colocação, mesmo porque a tendência é que o grau de insatisfação só aumente, e a cultura da empresa não irá mudar só para atendê-lo.

Creio que mereço mais. Há quanto tempo você está no mesmo cargo? Há quanto tempo não recebe uma promoção? Pois é, se faz muito tempo, está na hora de tentar começar a galgar novos postos no trabalho. Descubra, na empresa, se existem cargos em aberto para os quais você possa se candidatar, ou tente negociar um aumento no seu salário ou algum tipo de premiação ao atingir metas. Também está na hora de se preparar para ter aquela conversa com seu chefe e ter uma visão mais clara sobre como conduzir a carreira dentro da empresa. Peça um feedback e busque orientação de um coach ou mentor. São ações que sempre podem ajudá-lo. Outra opção é buscar uma nova atividade em conjunto com seu trabalho. Ser sócio de alguma empresa, dar aulas em alguma faculdade, enfim, buscar outras opções que possam aumentar a sua renda.

Mudar não é fácil, exige muita análise, percepção e também crença na intuição. Não mude apenas por mudar. Normalmente, antes de a mudança estar efetivamente implementada e de a situação melhorar, temos a sensação de que tudo piorou. Não se assuste e tenha a convicção de que a mudança irá trazer benefícios.

Paulo Araújo é especialista em inteligência em vendas e motivação de talentos. Diretor da Clientar – Projetos de Inteligência em Vendas. Autor de Paixão por vender – Editora EKO, entre outros livros.
Fonte: Revista Vendamais
fonte da imagem: gettyimages

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Líder: Você Sabe Explicar o Jogo da Empresa aos Funcionários?

O líder deve ser aquele que é capaz de explicar de forma inspiradora o jogo da empresa 


Certa vez, estava em uma empresa de tecnologia e sistemas, conversando com a diretora de negócios sobre sua operação. A sala era imensa, cerca de 150 profissionais concentrados em seus computadores, sentados lado a lado, atendiam clientes remotos, no desenvolvimento de propostas e programação. De repente, entrou um gerente de vendas segurando um documento aberto na mão esquerda e batendo nele com a outra mão espalmada. Ele veio até a diretora e falou entusiasmado:

– Fechamos mais um!

No mesmo instante, um técnico sentado próximo, que digitava em seu computador, levou a mão à cabeça e gritou:

– Puuuu...! Mais trabalho!!!

Ficava claro ali a grande deficiência dos líderes em explicar o jogo da empresa a seus funcionários. Comparativamente, imagine se víssemos um torcedor de futebol reclamar que seu time fez o segundo gol em uma partida:

– Ah, não! Outro gol? Já não tínhamos feito um? Para que mais?

Por mais estranha que seja essa cena em uma partida, nas empresas ela ocorre com frequência. As pessoas estão cansadas, não se interessam pelo jogo, não entendem como ele ocorre, não gostam dele e, portanto, não torcem para ninguém. Embora estejam jogando.

Nos esportes, alguns curtem futebol, outros tênis, Fórmula 1, vôlei e há quem simplesmente aprecie esportes em geral. As empresas também são assim. Há inúmeras, para todos os gostos, mas, para que as pessoas gostem do ambiente empresarial, é preciso que alguém explique do que se trata o jogo e por que ele é interessante. Nesse aspecto, os líderes têm falhado miseravelmente.

Primeiro, porque não sabem se expressar, não esclarecem como a empresa funciona como um todo e, principalmente, não são capazes de dizer por que o mercado, as atividades da empresa e seus propósitos são interessantes. Não é a rotina que desanima os profissionais – pois é só observar que alguns seriam capazes de jogar e acompanhar futebol todos os dias (alguns o fazem) –, mas sim o fato de não conseguirem ver suas atividades diárias além de uma obrigação para que sejam pagos ao final do mês.

O líder deve ser aquele que é capaz de explicar de forma inspiradora o jogo da empresa. Seus propósitos, objetivos, o que torna interessante o que a ela faz e porque é relevante ao mundo a sua existência. Se o gestor só cobra resultados, redução de custos e dá feedbacks negativos quando algo está errado, não é surpreendente que seus funcionários sejam não apenas desmotivados, mas que não torçam pelo sucesso da organização.

O bom gestor sabe que será cobrado pelos resultados, mas é alguém que torna as operações compreensíveis aos demais líderes e profissionais. Conversa a respeito com genuíno entusiasmo e conecta as pessoas e suas atividades aos propósitos mais elevados da empresa, sua missão e sua relevância ao mundo. Vibram quando alguém tem uma atitude nessa direção e procuram envolver e inspirar os demais a fazer o mesmo. É um grande jogador do jogo empresarial.

O interesse dos profissionais pelas empresas é diretamente proporcional à capacidade dos líderes de explicar como elas funcionam de um modo semelhante aos jogos: propósitos, objetivos, regras, fundamentos, jogadas, pelo que se torce, celebração a cada ponto marcado e pela vitória ao final de um período. A maioria dos líderes está muito longe disso, e eles já tentaram de tudo para criar um ambiente com um mínimo de motivação. Não está na hora de mexer na pessoa que aparece no espelho? Vamos em frente! 


Fonte: Olhar Digital 
Fonte da imagem: gettyimages 

terça-feira, 31 de julho de 2012

O Engajamento do RH

Autor: Caio Lauer 

A área de Recursos Humanos faz parte, cada vez mais, das decisões e estratégias das organizações. O mercado percebeu que o RH deve ser conduzido como elemento fundamental no desenvolvimento dos negócios, pois se trata da estrutura e da “alma” destas empresas, ou seja, das pessoas.

O envolvimento dos colaboradores com a missão e valores das companhias é essencial e é papel do RH criar ações para criar esse estímulo desde quando o profissional é contratado. Ele deve saber qual é cultura da companhia para se sentir engajado também. Uma das primeiras ações, é deixar claro qual é o papel deste colaborador e qual será o seu desafio na nova jornada. Passando estas informações com transparência, o funcionário passa a se sentir engajado. “O RH deve se envolver com todas às áreas, atendendo e fazendo parte de decisões pertinentes a gestão de pessoas dos setores”, explica Andréa de Mauro, supervisora de Recursos Humanos do Centro Universitário UniÍtalo. De acordo com Andréa, o setor deve atuar diretamente com os gestores e staff para garantir uma participação mais estratégica no que se refere a conduções de todos os negócios da Instituição.

É muito importante que as pessoas atuem em projetos promovidos pela empresa, desde ações sociais até a participação em um processo seletivo dentro de outras áreas – o profissional deve se sentir valorizado. Para Maria Emilia Leme, Country Manager do Instituto CRF, a partir do momento que o profissional se sentir engajado, ele se transformará uma espécie de embaixador da empresa. “Ele passará a falar positivamente da empresa, transformando-se em algo natural”, conta.

Para que o RH tenha forte influência na organização como um todo, deve se posicionar um pouco à parte de todo movimento que acontece dentro da empresa, pois muitas vezes encontra-se um cenário negativo. Seu papel é transformar esta situação, vendendo a ideia de que o presente momento pode ser mudado, buscando uma parceria com a diretoria da organização. “A partir daí, o RH terá o poder e influência de desenvolver ações junto à outras áreas para desenvolver este processo”, indica Maria Emilia.

O mercado está mais consciente da importância da atuação do RH. Por meio de suas ações, os colaboradores podem transmitir uma imagem positiva da marca da empresa perante o público consumidor. “Os profissionais podem influenciar na visão que os clientes têm dela por meio do sentimento de alegria/tristeza, da qualidade do atendimento que ele faz, do sorriso, da gentileza e da percepção que o público interno tem do quanto ele gosta de trabalhar naquela instituição”, resume Andréa de Mauro.


Fonte de imagem: gettyimage

sexta-feira, 27 de julho de 2012

O Que Fazer Quando Seu Chefe Trabalha ao Lado

Tem quem ache que aumenta a produtividade, mas a presença do chefe tão perto pode intimidar. Veja dicas de como lidar com a situação 

Por Amanda Previdelli

Muitos escritórios abandonaram o formato tradicional de baias e sala do chefe em um canto afastado por uma área open office, que privilegia comunicação e contato entre os colegas. Isso tem suas vantagens, mas pode gerar um desconforto, também.

“Sentar perto do meu chefe direto não tem tanto problema, mas eu também sentava muito perto do chefão da agência. Aí acaba sendo um pouco intimidador”, conta o publicitário Marcus Vinicius Pesavento. E ele não está sozinho na queixa.

Mas o que fazer quando parece que cada ligação sua e cada tela que você abre no computador estão sendo vigiadas pelo chefe? EXAME.com conversou com Roberto Picino, diretor da Page Personnel, para ouvir dicas de como lidar com a supervisão constante do chefe.

“Em primeiro lugar é preciso ter uma relação boa e transparente com o chefe, ter naturalidade”, explica Picino. Para ele, é importante compreender que essa situação de constrangimento é comum no começo da relação de trabalho: “É o começo de uma relação de confiança, quando você precisa mostrar credibilidade e compromisso”, diz.

Por isso, se o chefe está do lado, nada de redes sociais e páginas de piadas abertas, pelo menos até você mostrar que consegue cumprir seu trabalho e compreender melhor se esse tipo de atividade incomoda o chefe.

“As pessoas precisam de um ambiente em que possam trabalhar com tranquilidade. Se há algum incômodo com o chefe ou se ele te colocar em situação de constrangimento, você precisa dar um retorno disso para ele”, afirma Picino.

Para ele, o funcionário não pode, por exemplo, ter vergonha de falar com um cliente na frente do chefe – se isso acontecer, o jeito é chamar o chefe para conversar ou tentar estabelecer uma relação mais próxima, “trazê-lo para a zona de conforto”.

“Uma coisa você não pode fazer: expor o seu chefe. Se vocês estão na frente de todo o escritório, diante de algo que você não concorda é melhor chamá-lo para um momento individual e resolver quaisquer dúvidas ou discordâncias sem tornar a conversa pública”, diz Picino. De resto, completa o especialista: “As regras básicas de etiqueta valem até vocês dois se sentirem mais confortáveis um com o outro”.


Fonte da imagem: clique aqui

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