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sexta-feira, 27 de julho de 2012

O Que Fazer Quando Seu Chefe Trabalha ao Lado

Tem quem ache que aumenta a produtividade, mas a presença do chefe tão perto pode intimidar. Veja dicas de como lidar com a situação 

Por Amanda Previdelli

Muitos escritórios abandonaram o formato tradicional de baias e sala do chefe em um canto afastado por uma área open office, que privilegia comunicação e contato entre os colegas. Isso tem suas vantagens, mas pode gerar um desconforto, também.

“Sentar perto do meu chefe direto não tem tanto problema, mas eu também sentava muito perto do chefão da agência. Aí acaba sendo um pouco intimidador”, conta o publicitário Marcus Vinicius Pesavento. E ele não está sozinho na queixa.

Mas o que fazer quando parece que cada ligação sua e cada tela que você abre no computador estão sendo vigiadas pelo chefe? EXAME.com conversou com Roberto Picino, diretor da Page Personnel, para ouvir dicas de como lidar com a supervisão constante do chefe.

“Em primeiro lugar é preciso ter uma relação boa e transparente com o chefe, ter naturalidade”, explica Picino. Para ele, é importante compreender que essa situação de constrangimento é comum no começo da relação de trabalho: “É o começo de uma relação de confiança, quando você precisa mostrar credibilidade e compromisso”, diz.

Por isso, se o chefe está do lado, nada de redes sociais e páginas de piadas abertas, pelo menos até você mostrar que consegue cumprir seu trabalho e compreender melhor se esse tipo de atividade incomoda o chefe.

“As pessoas precisam de um ambiente em que possam trabalhar com tranquilidade. Se há algum incômodo com o chefe ou se ele te colocar em situação de constrangimento, você precisa dar um retorno disso para ele”, afirma Picino.

Para ele, o funcionário não pode, por exemplo, ter vergonha de falar com um cliente na frente do chefe – se isso acontecer, o jeito é chamar o chefe para conversar ou tentar estabelecer uma relação mais próxima, “trazê-lo para a zona de conforto”.

“Uma coisa você não pode fazer: expor o seu chefe. Se vocês estão na frente de todo o escritório, diante de algo que você não concorda é melhor chamá-lo para um momento individual e resolver quaisquer dúvidas ou discordâncias sem tornar a conversa pública”, diz Picino. De resto, completa o especialista: “As regras básicas de etiqueta valem até vocês dois se sentirem mais confortáveis um com o outro”.


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quinta-feira, 26 de julho de 2012

Sempre é o Momento de se Pensar na Carreira

Veja algumas dicas para não perder oportunidades e não se sentir estagnado 

Resumo: Começo do ano é um bom momento para se pensar a carreira. Ela se desenvolve em ciclos e devemos ter a preocupação de assegurarmos que ela jamais parará. Sendo assim, se o indivíduo souber qual área deve prestar atenção em dado momento, poderá agir e mover sua carreira sempre para frente. Aprimorar-se continuamente, amadurecer, cuidar do marketing pessoal, interessar-se por resolver problemas e pensar no seu papel no futuro são ações fundamentais para assegurar uma carreira duradoura e de sucesso.

***

Após o descanso do começo do ano, é um bom momento para avaliar em que momento estamos em nossa carreira e o que fazer para movê-la para frente. Quer um indivíduo esteja iniciando uma nova fase, consolidando uma posição ou desejoso por um novo momento na carreira, o importante é pensar no que fazer para que ela nunca pare. E ter em mente que ela se desenvolve em ciclos. Toda vez que a carreira para, é porque o profissional parou antes em alguma área de seu desenvolvimento. Assim, se avaliar que setor é esse, será capaz de definir ações para criar novas oportunidades, e isso deve ser feito desde sempre.

Nunca parar de aprender
O conhecimento de uma pessoa pode rapidamente tornar-se obsoleto ou insuficiente para ser relevante para as empresas. Uma nova formação acadêmica, um curso de pós-graduação ou uma língua estrangeira podem ser o diferencial relevante para uma oportunidade. 

Vença sua timidez! 
Por mais competente que seja, se um profissional não souber se expressar nos momentos decisivos, como numa entrevista para emprego, diante de clientes ou dos níveis hierárquicos mais elevados, sua competência ficará oculta. A sugestão é que um indivíduo faça tantos cursos de expressão verbal ou oratória quanto puder. Se não tiver condições de investir em um, deve adquirir ou emprestar um gravador e gravar-se falando. Procurar ver se concatena bem as idéias, se sua dicção é boa e se não fala muito rápido ou muito devagar. Procurar um coach, se necessário. Se, ainda assim, sua timidez persistir, considerar a possibilidade de consultar um psicólogo, para que ele possa lhe ajudar a ultrapassar essa barreira. Ou, nos casos mais leves, quem sabe não se desinibe em uma aula de teatro ou mesmo dança de salão? Enfim, tem de encontrar uma forma de vencer a timidez, ela é responsável por boa parte das carreiras que avançam muito lentamente ou se estagnaram.

Amadurecer 
Talvez seja o início de um ciclo em que sua maturidade seja colocada à prova. Nesse sentido, deve procurar se expor a mais experiências de vida. Arriscar-se mais. Se possível, fazer uma viagem sozinho para o exterior, preferencialmente a um país que não fale uma língua que conheça. Aprender a se virar. Fazer um trabalho voluntário e entrar em contato com pessoas que vivem dificuldades, mas as vivem com destemor – ajudá-las.

Marketing Pessoal, esse desconhecido tão criticado 
Outros elementos fundamentais para sua carreira avançar são a sua imagem, fala e postura. A pessoa deve lembrar-se de que o profissional vende a todo instante a sua credibilidade. Assim, deve ter uma imagem que transmita isso: procurar se vestir com a sobriedade, elegância e estilo de um locutor de telejornal sempre que estiver à procura de um emprego ou de um cargo mais elevado. Evidentemente, fazer os ajustes necessários à sua idade, ao cargo pretendido e à empresa na qual busca a recolocação. Portanto, não aparecer de terno e gravata em uma empresa que vende materiais para esportes radicais, nem deixar sua nova tatuagem à mostra ao procurar emprego em um hotel tradicional. Pensar, antes de agir.

Onde procurar um novo ciclo para a carreira? 
O indivíduo também pode estar procurando no lugar errado o início ou o novo ciclo de sua carreira. A maioria dos empregos não está nas grandes empresas, mas nas menores. Diferentemente do que se imagina, muitas empresas de pequeno porte possuem grandes clientes e lucratividade, o que lhes permite pagar salários elevados. Além disso, há a vantagem de poder desenvolver e utilizar muitas habilidades em um mesmo lugar, o que é muito bom, principalmente para quem está começando uma nova carreira. Afinal, as empresas menores não possuem tanta estrutura, o que não significa que não tenham atrativos: dinamismo, desafios, crescimento e, em muitos casos, ousadia.

Aprimore seu networking 
Em cada uma dessas ações que possam mover seu desenvolvimento rumo a um novo momento da carreira, que pode ser um novo emprego, a pessoa deve lembrar-se de conversar muito com as demais que estão ao seu lado. Procurar aquelas que possam indicá-la para uma nova colocação ou influenciem alguém que possa contratá-la. Não ter ilusões, estima-se que de 60% a 80% das vagas relevantes nas empresas são preenchidas por indicação. Desse modo, ter interesse em conhecer pessoas e conquistá-las com uma conversa marcante, relevante e inspiradora. No mundo corporativo, saber iniciar um diálogo com alguém extremamente importante para sua carreira de forma curta e curiosa é o que se chama de "conversa de elevador". Isto é, o indivíduo entrou no elevador com a pessoa que pode contratá-lo ou influenciar quem o contrate e tem somente até o andar de destino dela para falar sobre quem é e o que deseja para sua carreira. Não pode ser óbvio nesse momento, deve saber criar a curiosidade. Entretanto, não pensar que jogar uma conversa mole para cima de alguém vai ser suficiente para conseguir a nova colocação. Competência e boa comunicação é que formam uma combinação poderosa de sucesso.

Ser interessado pelos problemas à sua volta 
Uma pessoa deve ter interesse genuíno em resolver problemas, aprimorar processos, produzir produtos de alta qualidade, atender com extrema atenção e cuidado os clientes externos e internos da empresa. Em outras palavras, não basta que alguém queira trabalhar em uma empresa, é preciso querer que a empresa ganhe. Assim, descobrir quando a companhia que trabalha ou procura “faz um gol”, ou seja, alcança suas metas, e avaliar se isso tem a ver com seus desejos, valores e princípios. Se não tiver, procurar outra companhia. O mundo está cansado de ser atendido por pessoas que não gostam do lugar onde trabalham. E uma sugestão para quem está começando: seja treinável, ou seja, saiba ouvir orientações e aplicá-las rapidamente na sua rotina de trabalho.

E se tudo estiver indo bem na carreira? 
Por último, se a pessoa já descobriu quais áreas de sua vida podem parar e o que fazer para aprimorá-las, deve saber exercitar o seguinte: imaginar o mundo daqui a três, cinco e dez anos. Nesse mundo do futuro, pensar como estarão o mercado e as empresas em que pretende atuar. Qual será o seu papel nessas empresas? Nessa função do amanhã, quais competências precisará ter? Comparar com as habilidades que possui hoje e comecar a desenvolver desde já aquelas que ainda não tem. Assim, corre menor risco de se tornar obsoleto ou de se achar surpreendido por uma demissão.

São muitas as ações que alguém pode fazer para se desenvolver e ir em direção ao sucesso de sua carreira. Adquirir novos conhecimentos, aprimorar-se financeiramente, realizar um ano sabático, fazer um coaching, participar de uma aventura, desenvolver sua maturidade espiritual e seu marketing pessoal, entre outras. Elas vão construir para o indivíduo, desde o início da carreira e nos demais ciclos, um horizonte mais claro do que fazer para se aperfeiçoar e ir longe. Vamos em frente!

Sílvio Celestino
Fonte: Olhar digital
Fonte da imagem: gettyimages

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Como Gerenciar Mais de Uma Carreira?

Cresce o número de profissionais que assumem mais de uma atividade em sua rotina. Veja como mantê-las sem perder o fôlego 

Por Camila Mendonça 

Ter uma segunda ocupação, que ofereça uma fonte alternativa de renda, é um objetivo de muitos profissionais. os últimos anos foram especialmente favoráveis a quem se interessou em fazer esse tipo de manobra de carreira. Com a economia aquecida, surgiram oportunidades de negócio e, na disputa que as empresas travam por profissionais, apareceram oportunidades para que uma pessoa mantenha dois empregos. 

A questão, para quem deseja fazer esse movimento, é como conciliar duas (ou mais) atividades e, ainda mais, como obter resultados satisfatórios em todas. Embora a renda complementar sempre esteja entre os objetivos de quem opta pela vida dupla, obter um dinheiro extra à base de muito sacrifício não é necessariamente a fórmula ideal. 

"É uma questão de oportunidade de mercado e de busca de satisfação pessoal", diz Bruno Fonseca, gerente da área de petróleo e gás da hays, empresa de recrutamento de São Paulo, que verifica uma disposição maior dos profissionais de arriscar-se a desenvolver projetos diferentes e a sair da zona de conforto. 

"Quem tem uma segunda rotina profissional por prazer não se sente sobrecarregado", diz Bruno. outro fator que motiva pessoas a conduzir duas carreiras em paralelo é a falta de confiança no empregador. Com a rotatividade acelerada de pessoas nas organizações, os profissionais buscam formas de se garantir. "muitas vezes, uma pessoa mantém duas profissões ou trabalhos até ter segurança de levar apenas uma lá na frente", diz Patrícia Epperline, presidente da consultoria mariaca, que também menciona a internet como fator que facilita a vida de quem deseja levar vida profissional dupla. "Com esses recursos, dependendo da tarefa é possível tocá-la à distância. Tem gente que nem dorme", conta Patrícia. 

O webmaster marcelo maronezi, de 28 anos, é desses que dormem pouco e têm tripla rotina, facilitada pela internet. responsável pelo sistema de e-commerce de uma companhia das 8h às 18h, durante a semana, marcelo também administra, simultaneamente, duas empresas: uma de suporte para usuários de internet e uma rede social criada por ele com um sócio. 

O webmaster Marcelo Maronezi, 28 anos: tripla jornada

Há quatro anos, durante o dia, ele tem à sua frente o computador da firma e o pessoal, para resolver pendências dos negócios nos tempos livres. "Até posso deixar meu emprego, mas gosto do que faço", diz ele.

De acordo com Marcelo, o chefe da companhia onde ele atua sabe das empreitadas. "Elas não interferem em meu rendimento", afirma. Para não se ver atropelado pelas tarefas, ele utiliza uma agenda e adota outra estratégia simples: "Os problemas urgentes eu resolvo imediatamente; os que não são podem esperar. Não deixo nada pendente". O trabalho não para mesmo quando ele chega em casa — até entra pela madrugada. 

"Ao fim do dia, você se sente vitorioso, um super-herói", afirma. A única dificuldade que Marcelo tem é dormir. "Durmo, em média, três horas por dia. Sei que é pouco, mas, por enquanto, estou bem." A rotina incessante, apesar de organIzada, já lhe causou problemas de saúde. "Tive depressão no ano passado porque achei que não daria conta. É muita coisa para uma cabeça só. Mas, se eu quiser ver benfeito, sou eu que tenho de fazer", diz Marcelo, que se considera multitarefa.

Novos ares

A vida dupla é uma maneira cansativa, porém segura, de experimentar novos caminhos de carreira. É como entrar na piscina pela escada, em vez de mergulhar de cabeça. 

O publicitário Johnny soares, 37 anos: esforço extra vale a pena

"Em muitos casos, a pessoa sente a necessidade de experimentar novos rumos, mas não quer largar o emprego de uma vez", diz Marshal Raffa, diretor executivo da consultoria Ricardo Xavier de São Paulo. 

É o caso do publicitário Johnny Soares, de 37 anos, diretor de planejamento na Fullpack Comunicação. Apesar da agenda atribulada, ele resolveu dar aulas fora do horário comercial. "Fazia tempo que tinha esse interesse." 

Desde agosto, ele é professor de pós-graduação em mídias digitais no Senac Rio. Durante a semana, no horário comercial, a rotina do publicitário é repleta de reuniões e projetos para serem acompanhados. 

Depois, às terças e quintas, ele encara os alunos. As aulas, muitas vezes, também são dadas aos sábados, das 9h às 18h. Nos horários noturnos "livres" da semana, Johnny prepara as aulas. "O corpo cansa, mas são um cansaço e um sacrifício prazerosos", afirma ele, que, por causa da rotina, deixou os exercícios físicos de lado. "Mas é algo que dá para retomar." 

O desejo de continuar na ativa após a aposentadoria pode ser motivo entre os profissionais mais maduros e com mais experiência para manter dupla rotina, afirma Patrícia, da Mariaca. "É comum nesses casos, pois, quando ele parar, o segundo trabalho amenizará o baque da mudança", explica. A preparação para o empreendedorismo faz parte dessa escolha de carreira. 

"Quem está pensando em deixar o mercado corporativo e abrir um negócio pode eventualmente apertar a agenda", diz Marcelo Braga, sócio da consultoria Search, de São Paulo. Ter dois trabalhos ou profissões nem sempre dá certo e implica consequências, inicialmente, físicas. Depressão, noites maldormidas e estresse são as mais comuns, avalia Marcelo. 

Para a carreira, o duplo caminho pode até prejudicar a primeira jornada, se mal planejado. "É complicado levar essa rotina no longo prazo", alerta Marcelo. "Sem contar que uma vida assim pode acabar com a saúde de qualquer um." Antes de decidir acumular carreiras e trabalhos, os profissionais devem imaginar a rotina que terão, reforça Marshal, da Ricardo Xavier. 

"As cobranças por resultados e organização serão dobradas. A partir do momento em que se faz essa opção, é preciso ter a consciência de que você terá menos tempo." Para além do tempo e da disposição, há ainda outro fator que pesa: as companhias em que pretende atuar. "Considero difícil uma empresa aceitar essa situação, quando os cargos são parecidos e as organizações são da mesma área", avalia Marcelo, da Search. 

Os consultores recomendam cautela a quem quiser deixar claro, para a chefia, que tem uma segunda atividade remunerada. "O melhor é esperar e ver se dá certo", considera Marshal. Ainda que o mercado queira profissionais que saibam administrar diferentes demandas ao mesmo tempo, nem todo mundo segue adiante a rotina multitarefa. "Ter dupla jornada com sucesso é possível, mas somente com prazer e equilíbrio", completa Marshal.

Tem pique?

Avalie se você consegue dobrar a jornada

1. Por que preciso disso?
Saber o motivo que o leva à dupla rotina ajuda na hora de se organizar

2. Que tipo de qualidade de vida quero ter?
Pense no estresse da rotina.

3. É ético?
Avalie se existe algum conflito entre as atividades,

4. Tenho energia?
Sempre faça uma autoavaliação para medir o cumprimento das metas e seu estado físico e mental para executá-las.

5. Tenho tempo?
Ao organizar o tempo, considere deslocamentos, custos e espaço para imprevistos.

6. Sou organizado?
Trabalhe com metas de curta, média e linga duração e planeje deu dia, mês e ano.

7. Tenho foco?
Cuide para não misturar as atividades.

8. Como está minha entrega?
Peça feedback para verificar seus resultados.

9. É hora de parar?
Avalie a situação constantemente para saber se a rotina com dois trabalhos deve continuar ou se é o caso de ser interrompida.


Fonte da imagem: clique aqui

terça-feira, 24 de julho de 2012

Invista em Você

LEILA NAVARRO


Nós somos um produto de muito valor. E o que quero dizer com isso? Assim como mercadorias e serviços, as nossas competências e as habilidades que possuímos são os nossos melhores talentos.

Portanto, merecem a mesma atenção, o mesmo respeito e as mesmas estratégias e planejamentos que qualquer empresa aplica para se oferecer ao mercado. O seu talento e a sua competência têm que estar disponíveis ao mercado e àquelas empresas que possam lhe dar um retorno compatível ao investimento que você fez em si mesmo ao longo do tempo.

Agora, como ser um “produto de valor” dentro de um cenário tão instável e de competição cada vez mais acirrada por oportunidades de trabalho?

A solução é exatamente aquilo que você tem de mais valioso: você mesmo. O seu diferencial, a sua marca, a sua autenticidade! Isto demonstra porque você não é mais um. O seu diferencial está no grau de comprometimento e de iniciativa que você tem com tudo o que faz, nos resultados que você sabe que é capaz de gerar, nas soluções que você sabe que pode agregar ao negócio em que estiver.

Quem se valoriza identifica no marketing pessoal a oportunidade para dar visibilidade a sua capacidade e profissionalismo. E percebe que marketing e ética estão intimamente ligados, que valorizar o que temos de mais original - nossa marca - aquilo que só nós mesmos temos está voltado à realização pessoal e profissional e ao bem-estar que nos cerca.

E cada vez mais a sobrevivência das empresas dependerá de profissionais cientes de suas habilidades capazes de apostar em suas próprias competências.

Além disso, é muito importante também aprender e saber ouvir, o feedback é um ótimo instrumento para medir o nosso desempenho.

Investir no seu marketing pessoal é investir na sua autenticidade, ter uma imagem positiva, entusiasmada. Assim como o produto necessita de uma bela identidade visual, uma boa embalagem, você também tem que ter o mesmo cuidado com você. Atraia a atenção dos outros através da motivação, capacidade e habilidade não só em se comunicar, mas mostrar qual é a sua competência.

Ah, e não esqueça o seu cartão de visita! Saia sem seus documentos, mas não sem seu cartão! O cartão é a garantia de ampliar continuamente sua rede de contatos e relacionamentos!

Seja um ótimo produto! Invista em você! Sucesso!


*Leila Navarro é coach, escritora e palestrante há mais de 10 anos, tendo consolidado, neste tempo, um forte nome no Brasil e no exterior.
Fonte: Jornal Carreira & Sucesso - 400ª Edição

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Dedicação no Trabalho x Qualidade de Vida

Autor: Caio Lauer 

No meio corporativo, existe o consenso de que ter um bom desempenho no trabalho depende muito da qualidade de vida. Além de receber um bom salário ou benefícios vantajosos, atualmente é muito importante se sentir bem no ambiente em que atua. O lado financeiro é importante, mas, há tempos, não é mais o fundamental.

A pessoa organizada, que sabe administrar o próprio tempo e que consegue conciliar as diversas áreas da vida, estará, consequentemente, ganhando qualidade em todas elas. Isso está relacionado à família, trabalho e saúde. Tendo equilíbrio nestas esferas, o profissional irá performar melhor, conquistar melhores resultados e será mais feliz.

Trabalhar diariamente apenas pela questão monetária não é o ideal. O indivíduo deve listar atitudes e atividades para que possa se sentir bem consigo mesmo. “Tenho percebido que a questão do tempo é uma peça-chave. É tentar se desligar de assuntos relacionados à profissão nos períodos de folga e, dentro do dia, fazer coisas que gosta. É importante também ter uma relação boa com a equipe e com os demais colegas de trabalho”, aponta Cecília Shibuya, vice-presidente da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV).

Não adianta o profissional pensar que não será cobrado por seu desempenho, pois a competitividade do mercado é cada vez maior. Traçar metas é essencial e a pessoa deve fazer um planejamento de seus objetivos para evitar estresse e ansiedade. O mais adequado é alinhar as necessidades do dia a dia para que transcorram da melhor forma a fim de viver com mais satisfação.

Além do estresse decorrente das pressões e responsabilidades, o ambiente de muitas organizações não é saudável. Isto acarreta em diversos impactos negativos como o presenteísmo (estar no trabalho, mas com a mente desconectada das atividades), absenteísmo (faltar no trabalho), afastamentos por doença e, consequentemente, queda no nível de produtividade como um todo. “O trabalho é uma fonte de realização e as pessoas devem gostar do que fazem. Se aquilo que o profissional tem, considera não ser benéfico, é preciso buscar outra possibilidade. Se sentir mal no trabalho afeta o lado afetivo, intelectual, familiar, e a pessoa acaba adoecendo”, explica Shibuya.

Recursos Humanos

Um RH estratégico é fundamental e faz com que os líderes compreendam que os subordinados têm suas necessidades e anseios para performar com qualidade. As organizações consideradas melhores para trabalhar são preocupadas em oferecer programas de qualidade de vida. Os principais benefícios são aumento de produtividade, retenção de talentos e clima favorável.

“Tenho visto que as empresas estão, cada vez mais, consumindo seus funcionários, sem pensar na felicidade no trabalho. Produzir mais com menos faz com que as pessoas fiquem sobrecarregadas, cansadas e acabem atingindo um nível de estresse tão alto que impacta diretamente na vida particular”, opina Lenora de Oliveira Santos, coach pessoal e profissional.

Horas de dedicação

De acordo com a mais recente pesquisa “A Contratação, A Demissão e A Carreira dos Executivos Brasileiros”, realizada pela Catho Online com mais de 46 mil respondentes das mais variadas áreas e níveis hierárquicos, o brasileiro trabalha, em média 43,1 horas por semana, sendo que 17,8% do total admite executar suas tarefas semanais por, no mínimo, 51 horas:



Para a Lenora, não saber administrar o lado particular e o trabalho faz com que as outras esferas da vida se descompensem, gerando frustrações e uma série de sensações negativas que vão impactar na atividade profissional.

“O suporte social e ter com quem contar e dividir experiências, é extremamente importante. O envelhecimento saudável depende da convivência maior com a família e amigos. Percebo cada vez mais as pessoas buscando fazer atividades físicas, ações sociais e usufruir das férias desconectando-se totalmente do mundo tecnológico, entre outras ações”, completa a vice-presidente da ABQV.

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