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sábado, 14 de julho de 2012

Profissionais Com Mais de 50 anos Retornam ao Trabalho

Explicação para o fenômeno, segundo os empregadores, é a dificuldade de encontrar gente qualificada, que tenha experiência prática em grandes projetos 

Por José Eduardo Costa

Os senhores com cabelos já grisalhos fazem parte de uma equipe conhecida como jurassic team na Novelis, multinacional fabricante de lâminas de alumínio. O apelido bem-humorado é uma referência à idade avançada do grupo de 20 técnicos e executivos, cuja média etária é de 63 anos. Todos eles foram contratados, nos últimos 15 meses para liderar os planos de expansão da empresa para os próximos dois anos, cujo orçamento é de 500 milhões de reais.

O caso da Novelis é emblemático e ilustra um movimento que vem se intensificando nos últimos oito anos: o retorno ao emprego dos profissionais com mais de 50 anos. Essa parcela da população economicamente ativa aumentou em 4% sua participação no mercado de trabalho de 2001 a 2009. Para efeito de comparação, a faixa anterior, formada por profissionais com idade entre 25 e 49 anos, teve um aumento de 1% no mesmo período.

Os dados são de um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa econômica aplicada. A explicação para o fenômeno, segundo os empregadores, é a dificuldade de encontrar gente qualificada, que tenha experiência prática em grandes projetos, como aumentar a capacidade de produção de uma fábrica de alumínio — caso da Novelis em Pindamonhangaba, no interior paulista. Recrutadores de setores como óleo e gás, mineração e siderurgia e infraestrutura estão recorrendo a esse expediente.

"As organizações estão sem saída, pois não existem jovens capacitados para suprir a demanda", diz salvador José de Paiva, gerente de suprimentos da Novelis, de 65 anos. No dia a dia, os mais velhos também atuam como mentores dos mais novos.

Mais diversificado

De acordo com Wilson Amorim, coordenador de pesquisas do Programa de Estudos em Gestão de Pessoas da Fundação Instituto de Administração (FIA), de São Paulo, a principal causa da mudança é a valorização da educação e da experiência num ambiente cada vez mais competitivo. "Hoje, o Brasil tem menos jovens e um grande contingente de pessoas que chegam aos 65, 70 anos em condições de continuar no mercado de trabalho. Ao mesmo tempo, as empresas buscam gente capacitada com experiência", diz Wilson.

Assim como os profissionais mais velhos, as mulheres vêm aumentando sua participação no mundo corporativo. Considerando a evolução da taxa de ocupação, elas ganharam quatro vezes mais postos de trabalho do que os homens durante os últimos oito anos, mostram os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Como têm maior grau de escolaridade, elas tendem a se beneficiar da maior oferta de empregos qualificados.

Além disso, o setor de serviços está entre os que mais têm gerado vagas na última década, de acordo com o IBGE. Nesse segmento os recrutadores tendem a preferir as mulheres, consideradas mais habilidosas para lidar com o cliente. Por último, as companhias têm criado programas para fazer com que elas tenham mais oportunidades de crescer profissionalmente.

Como efeito, a presença feminina no alto escalão vem aumentando gradualmente, embora o topo das empresas ainda seja majoritariamente masculino. Atualmente, 7% dos postos de presidente são ocupados por mulheres. Se considerarmos os cargos de diretor e gerente, esse percentual sobe para 13% e 24%, respectivamente. Há cinco anos, os mesmos índices eram bem menores.

Os dados são do Guia Você S/A-Exame - As melhores Empresas para Você Trabalhar, edição de 2010. A estabilidade econômica e o aumento da renda dos brasileiros foram responsáveis por manter os mais jovens, abaixo dos 17 anos, longe do mercado de trabalho. Dados do IBGE mostram que o índice de jovens de 15 a 17 anos que trabalham caiu 27% nos últimos oito anos. Realizado em seis regiões metropolitanas (São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Porto Alegre), o estudo de 2010 constatou que, hoje, os jovens são 18,9% da população economicamente ativa, ante 26%, registrado em 2003.

Esse número, de acordo com os especialistas, deve cair mais nos próximos anos. "Observamos que muitas famílias, que antes precisavam contar com o auxílio dos filhos para complementar a renda, agora estão preferindo manter os jovens na escola", diz Wilson Amorim, da FIA. A estudante Raquel Bossan, de 19 anos, é aluna do segundo ano de Direito na Universidade Estadual de Londrina, no Paraná, e preferiu adiar a busca de um estágio. "Quero me dedicar integralmente à faculdade. As empresas estão cada vez mais exigentes", diz.




sexta-feira, 13 de julho de 2012

O Desafio de Planejar a Carreira


Autor: Caio Lauer 

Trilhar a carreira com coerência e planejamento é o desejo de todo profissional. Ser bem sucedido deve passar pelos valores de cada indivíduo e desconfiar de alguns padrões e discursos prontos do mercado de trabalho e daquilo que aparentemente é algo bom para a vida, torna-se essencial para buscar sucesso e felicidade.

Quando falamos do início de carreira é importante que o profissional busque se focar em atividades compatíveis as que tem prazer em fazer e que as vê fazendo durante muito tempo. O apoio familiar neste momento precisa existir, mas não deve ser fundamental. “Vemos que existe uma grande influência dos pais na tomada de decisão da carreira dos jovens, mas isso que não é o que se sustenta, muitas vezes, ao longo do tempo. É importante que este iniciante faça testes vocacionais e fale com profissionais das áreas em que pretende atuar a fim de confirmar se o que ele imagina é o que de fato acontece no mercado de trabalho”, explica Elisabete Oliveira, consultora da M&S, consultoria especializada em desenvolvimento humano. Ela indica ainda que o jovem faça estágios, realize trabalhe voluntários e pesquise a fundo sobre o segmento em que pretende atuar.

Praticamente todo profissional tem um momento em sua carreira que passa a se questionar se realmente faz o que gosta ou se seria mais feliz em outra empreitada. É comum passar por estas situações e a maior influência passa pelos valores do indivíduo. O autoconhecimento e a maturidade são fundamentais para encarar uma transição de sucesso e existem processos de coaching e uso de ferramentas que podem identificar características, potencias e competências para iniciar um novo planejamento eficiente. Segundo Alexandre Campos, executivo de RH e coach em carreiras, montar uma rede de trabalho, o chamado networking, é um ponto importante. “Tentar entender como o mercado está funcionando em determinado momento também é uma dica, pois a pessoa pode dar um passo mais assertivo em relação a um novo emprego ou oportunidade”, conta.

Um planejamento sólido é consequência do profissional ter as rédeas da carreira nas mãos. Quando analisamos uma trajetória profissional, temos que estar atentos a diversos pontos e aos diferentes papeis que vivemos – profissional, familiar, pessoal e emocional. Se almejamos um progresso na empresa em que atuamos, apenas contextualizando o lado da profissão, tudo se limita. “Cito como exemplo o período sabático, algo que não era bem visto até pouco tempo. Para tomar essa decisão de suspender a carreira por um tempo para ir atrás de um novo objetivo, estamos falando de alguém que possui maturidade profissional e sabe o que quer. As empresas deveriam valorizar mais as pessoas com esta atitude”, opina Elisabete.

Influência das organizações

As empresas têm um peso muito grande no norte da carreira de seus contratados. Uma organização que promove troca de aprendizado, liderança, e oferece um ambiente de trabalho saudável, passa valores positivos a seus funcionários. No caso oposto, uma organização que não valoriza o capital humano e não foca no desenvolvimento de seus colaboradores, serve como má referência e vai na contramão de pessoas que querem progredir. “As instituições têm diferentes formas de entender e organizar a carreira dos funcionários. No mercado há muitas variações, como planos de aceleração e a chamada ‘escadinha’, que segue determinado progresso regular dentro de algumas áreas”, relata Campos.

A falta de mão de obra qualificada faz com que as corporações acelerem o processo evolutivo do profissional de maneira precoce. Muitas vezes, o próprio funcionário ainda não se vê preparado para assumir determinado cargo, mas por uma questão de necessidade e oportunidade, aceita a proposta. “Nestes casos, a frustração de não atingir as expectativas e objetivos pode fazer com que haja um bloqueio por parte do profissional, deixando-o inseguro para novas empreitadas”, diz a consultora da M&S.


quinta-feira, 12 de julho de 2012

Vantagens de Trabalhar em Grandes Empresas


Autor: Samara Teixeira 

Projeção no mercado, programas de desenvolvimento e capacitação subsidiada são algumas vantagens de trabalhar em grandes corporações. Além de oferecer excelentes benefícios, as multinacionais costumam proporcionar visibilidade ao profissional, no entanto, é fundamental que se tenha em mente que o profissional terá que executar suas atividades com responsabilidade e engajamento para conseguir oportunidades nestas empresas.

Cada vez mais as organizações apóiam seus colaboradores, mas a tendência é que se invista mais em quem oferece melhores resultados. Hoje os objetivos não são apenas a capacidade de alcançar metas, mas, também, a habilidade de agregar valores e conhecimentos que fujam da teoria e das cadeiras acadêmicas. Saber posicionar-se e criar soluções práticas, prezando o respeito e, principalmente, os valores da empresa, são fatores que fazem a diferença.

Segundo Carolina Calaça, consultora da Development Liderança em Coaching, “a vantagem de se trabalhar em grandes empresas é que dentro da própria organização existe espaço para crescer. As possibilidades de promoção em prazos menores são prováveis desde que o profissional realize um bom trabalho. O principal diferencial é que elas costumam oferecer programas de desenvolvimento e capacitação subsidiados, além de, patrocinar a participação em treinamentos externos, programas de coaching individuais, mentoring, cursos de MBA, entre outros”.

Um profissional que quer aprender e crescer deve aproveitar todas as oportunidades oferecidas, destinadas aos seus conhecimentos técnicos e sobre o negócio a fim de construir referências de sucesso. “Um dos diferenciais destas organizações é a possibilidade de rotação em diferentes áreas. Por exemplo, um profissional de finanças, tem a possibilidade de passar por Planejamento Financeiro, Tesouraria e Contabilidade. Outro ponto importante é a possibilidade de ter uma carreira internacional”, explica Rafael Elias, colaborador da Unilever Brasil, que está nos Estados Unidos na área de Controladoria pela América do Norte.

Construir carreira dentro de uma multinacional é possível desde que o profissional esteja apto a vencer desafios diários e a aprimorar-se. Para Flávia Kawazoe Cabral, especialista em Marketing e Comunicação da IBM Brasil, “existe um investimento real no profissional, cursos, comunidades para discussões de ideias e publicações de textos sobre diferentes temas. A IBM possui um programa interessante de mentorização, no qual você escolhe um profissional dentro da empresa, que você admire, e este vai te ajudar no desenvolvimento e a buscar maior conhecimento”.

Existe, também, o incentivo da empresa para que o colaborador conheça outros mercados e culturas com programas internos diferenciados, “recentemente fui selecionada num programa altamente competitivo dentro da IBM, no qual, você trabalha por um mês em uma ONG em países com culturas diferentes, como China, Vietnã, Camboja, Turquia e Egito. O objetivo é ajudar as ONGs no desenvolvimento de suas necessidades e propiciar ao colaborador uma ampla visão de mercado”, conta Kawazoe.

As ferramentas estão disponíveis e cabe apenas ao profissional mostrar seu real comprometimento. As grandes companhias esperam que o funcionário seja um empreendedor do seu trabalho e de sua carreira, sempre mostrando interesse e entusiasmo para crescer e agregar diferenciais nos negócios.

Como ingressar em multinacionais

Os processos seletivos para cargos em grandes empresas são exigentes e contam com várias etapas. Testes online, provas presenciais, entrevistas com gestores e diretores, dinâmicas em grupo, conversas com profissionais de recursos humanos, enfim, ferramentas que visam encontrar o melhor profissional, aquele que mais se enquadra com a visão e missão da empresa.

Hoje, as multinacionais contratam pessoas por meio da avaliação de conhecimento técnico, mas não somente isso, pois na mesma proporção são valorizados atitudes assertivas, habilidades de se colocar em prática o aprendizado de maneira consistente e hábil e, ainda, o alinhamento dos valores do indivíduo com os valores organizacionais. Para Calaça, “uma boa dica é procurar conhecer a missão, visão e valores das organizações. Nos sites existe a identidade da empresa em que se pretende trabalhar, o alvo a ser atingido por meio da visão e os valores para que o próprio candidato avalie se o que a empresa espera é o que ele tem a oferecer e vice e versa”.

Ingressar em grandes corporações exige paciência e dedicação dos candidatos, “você passa por um longo processo seletivo, que engloba entrevista com várias pessoas, muitas vezes com diretores de outros países. Além disso, uma coisa importante numa empresa global, como a IBM, é a habilidade com outro idioma. O inglês, hoje, é exigência”, finaliza Flávia Kawazoe.



quarta-feira, 11 de julho de 2012

Como Proteger Seu Emprego

*Reginah Araújo


É amigos, a resiliência nos dias de hoje é qualidade indispensável para manter seu emprego e gerar novas oportunidades. Os profissionais precisam de uma varinha mágica que os tornem indispensáveis e criativos, mesmo com a nuvem negra da demissão sobre suas cabeças e as dívidas se acumulando.

Mas será que existem mágicas para nos tornarmos indispensáveis em nossas empresas e garantir nosso emprego e nossa família em paz? Então amigos, para orientá-los melhor e levá-los a uma reflexão vou lhes presentear com 15 dicas indispensáveis para sua sobrevivência no emprego.

1)Procure encarar com naturalidade a crise, fazer-se de vítima e dar uma dimensão maior ao problema só lhe trará mais aborrecimentos e desequilíbrio emocional;

2)Reduzir suas despesas ao máximo. Com ameaças de dívidas e credores batendo a sua porta seu desempenho tende a piorar, e aí a vaca vai mesmo para o brejo;

3)Faça uma reunião em sua casa e coloque as dificuldades para todos. Diga sobre o momento atual e como cada um poderá contribuir para administrar a crise atual. Coloque responsabilidades para todos e não arque com os problemas sozinho. Mantenha-os informados quanto a sua situação financeira e profissional para que sua “carga” possa ser dividida com tranquilidade;

4)O sucesso de ontem não garante o emprego de hoje. Procure novas formas de atuar em tempos difíceis. Marque reuniões com a diretoria e pergunte o que ela espera de você e de sua equipe. Mostre-se solidário e pronto para atuar em qualquer área caso necessário;

5)Se tiver muitos anos de empresa e mais que 50 anos, o cuidado deverá ser dobrado. Normalmente, as empresas entendem que os executivos nesta situação acabam se acomodando e preocupando-se mais com sua qualidade de vida e de sua família. Mostre que a idade e o tempo de casa não importam e que você está disposto a trabalhar tanto ou mais que um jovem executivo ou um estagiário;

6)Crie planos inovadores, planejamento estratégico para sua área e as demais. Pense em novas formas de conseguir mais clientes e saiba agregar pessoas

7)Faça benchmarketing. Pesquise o que as outras empresas têm feito para administrar o momento atual, veja o que tem dado certo e errado. Leve as pesquisas aos seus superiores;

8)Verifique no seu departamento quais os gastos que poderão ser cortados e as ações preventivas que deverão ser colocadas em prática imediatamente;

9)Faça como a galinha: ao criar, planejar, motivar... cacareje muito. Um bom marketing pessoal pode garantir seu emprego sem parecer demagogo. Saiba ter estratégias inteligentes ao mostrar o que fez e como fez, crie formas de outras pessoas comentarem e elogiarem na frente de seus superiores;

10)Invista no networking. Eventos como coquetel, inaugurações, premiações, tudo é motivo de aumentar o número de pessoas que poderá ajudá-lo na escalada para garantir seu emprego e até mesmo conseguir outro melhor;

11)Faça cursos de extensão. Treinamentos rápidos de alto desempenho podem ajudá-lo no networking e, principalmente, qualificá-lo melhor no mercado de trabalho. Cursos como oratória, marketing pessoal e networking, negociação, chefia e liderança, empreendedorismo e outros poderão, sim, fazer a diferença entre estar empregado ou na lista dos demitidos;

12)Seja ousado! Sei que, neste momento, o medo é ainda maior de errar. Mas as empresas querem pessoas que arrisquem, deem soluções e busquem novos mercados. Ser cauteloso demais pode torná-lo dispensável. Chore pelo que fez, não pelo que deixou de fazer;

13)Motive a todos. Otimismo, alegria, bom humor são indispensáveis para que você sobressaia-se neste momento. Procure uma palavra de apoio, um e-mail de agradecimento aos colegas, um aperto de mão amigo para todos. Seja um diferencial na vida das pessoas. Eleja-se o responsável pela motivação em sua empresa e crie estratégias de frases de incentivo pela intranet, no quadro de avisos, em bilhetes em cima das mesas. Mostrar-se preocupado com o desempenho dos companheiros de trabalho é ponto para você, mas haja de coração, busque dentro de si uma nova forma de ser e recrie-se a cada dia;

14)Se nada disso der certo, persista! As dicas acima servem em qualquer ocasião inclusive para buscar novos horizontes. E pense que a crise mundial ou individual poderá servir para que nós, seres humanos, busquemos cada dia mais nossa excelência e que neste momento de pessoas iguais devemos repensar na nossa humildade. Baixar a bola e aprender a ouvir e enxergar com os olhos, coração e ouvido pode ser uma excelente saída;

15)Na vida ou você é problema ou é solução... Busque ser solução sempre!


*Para saber mais sobre Reginah Araújo, acesse: Site Reginah Araújo
Fonte: Como proteger seu emprego – Reginah Araújo - Jornal Carreira e Sucesso

terça-feira, 10 de julho de 2012

Como Anda a sua empregabilidade?

Por Wagner Campos

Como todos sabem, o mercado está cada vez mais competitivo. Como se não bastassem os motivos tradicionais de tanta competitividade, após a crise americana, os candidatos a seu primeiro emprego ou recolocação no mercado passaram a ter mais de 700.000 pessoas competindo pelas vagas que já estavam difíceis de conseguirem.

Ficar desesperado e dando tiro para todos os lados também não será a melhor alternativa. É preciso ter foco, preparo e uma boa estratégia profissional. Agora, mais do que nunca, você precisa conhecer muito bem a empresa, as oportunidades, o mercado e principalmente a si mesmo para saber explorar suas forças de forma a se sobressaírem sobre suas necessidades de melhoria.

Segundo Renato César Lena, para possuir uma boa empregabilidade, devemos analisar os seguintes aspectos:

O mercado em que você atua: O mercado está em ascensão ou se encontra saturado? Quanto mais saturado o mercado estiver, maior será a rotatividade de profissionais e menor será a o pacote de benefícios oferecido pelas empresas.

Exigências quanto à formação no seu ramo de atividade: As empresas que você deseja atuar exigem uma formação específica? Alguns anos atrás, tal exigência era rara, atualmente já é mais freqüente, sendo um complemento para a experiência profissional.

Experiência profissional: Você tem experiência no mercado? Quanto maior sua experiência, maiores serão as oportunidades, pois o mercado entende que poderá proporcionar resultados em menor espaço de tempo.

Competências gerais e específicas: O mercado tem buscado profissionais especialistas e também generalistas que tenham um excelente relacionamento interpessoal, dominem várias áreas e consigam superar as adversidades sem grandes dificuldades.

Network: Quem são as pessoas que você se relaciona? Qual a posição delas no mercado? Quem você conhece que pode ter alguma influência positiva e alerta-lo de novas oportunidades? É importante ter um bom relacionamento profissional, pois as indicações não garantem vagas, mas abrem oportunidades mais rapidamente. Tenha sempre bons contatos.

Imagem: Você tem o hábito de comprar produtos em embalagens amassadas, rasgadas ou apresentando qualquer tipo de dano aparente? Acredito que como a grande maioria da população, você prefira os produtos intactos e que apresente uma aparência mais conquistadora. A imagem do profissional representa boa parte do que ele é e pode oferecer? Crie o hábito de zelar por sua aparência, utilizando roupas adequadas aos ambientes em que você estiver presente. Saiba utilizar o tom de voz corretamente, bem como seus gestos. A forma com a qual você se veste, fala e se comporta pode abrir ou fechar portas, mesmo que você tenha um excelente currículo.

Automotivação: Você costuma ficar reclamando de suas dificuldades ou procura resolve-las imediatamente? Aponta problemas ou apresenta soluções? Acredita em seu sucesso ou tem o hábito de justificar seu fracasso? Pessoas automotivadas superam os desafios com maior facilidade e aproveitam melhor as oportunidades.

Adaptabilidade: Você se adapta facilmente aos ambientes estressantes e com mudanças constantes? Profissionais diferenciados apresentam um índice de empregabilidade maior por serem mais flexíveis, demonstrando rapidez em suas adaptações às mudanças dos ambientes, independentemente da velocidade delas, mantendo ou até mesmo aumentando seus resultados.


Podemos perceber que para ampliar a empregabilidade não dependemos apenas de uma boa experiência profissional e titulação acadêmica, mas também de uma excelente análise estratégica do mercado que desejamos atuar. É preciso realizar uma análise de todas as situações que influenciam direta e indiretamente nossas vidas para que assim possamos direcionar nossos esforços e obter o sucesso profissional.

O profissional diferenciado se destaca já na fase de seu planejamento estratégico profissional, quando busca melhores oportunidades de mercado, realizando uma identificação e seleção criteriosa de todas as informações pessoais e de mercado, definindo seus objetivos e metas para desta forma mantenha o foco no sucesso desejado.

E então? Como anda sua empregabilidade?



Prof. Wagner Campos é Palestrante e Conferencista em Vendas, Motivação e Liderança. www.trueconsultoria.com.br

Fonte: Portal do marketing

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