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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Networking Presencial

Caio Lauer


Com o advento das tecnologias, o avanço da informática e o uso cada vez maior da internet pela população, as relações no mundo virtual estão mais concretas do que nunca. Profissionalmente falando, a realidade é similar e manter contato com pessoas do mercado de trabalho por meio de redes sociais, bate-papos ou e-mails tornou-se comum. Mas e o networking pessoal neste contexto? O contato presencial perdeu força nos últimos tempos?

Especialistas afirmam que o virtual nunca substituirá o presencial. O contato pessoal sempre terá grande força, pois existem fatores mais perceptíveis fisicamente do que no meio virtual e a confiança acaba sendo conquistada de forma mais rápida e intensa.

Networking pode ser a solução de qualquer problema, seja no lado pessoal ou profissional. É oportuno que o indivíduo desenvolva a prática de ampliar e manter a rede de contatos ao longo da vida. Conservar este hábito é fundamental e o ideal é que seja frequente. O importante é, quando precisar, não passar uma imagem de oportunismo. Networking deve ser construído com o tempo, à base de encontros, experiências e hobbies semelhantes, e quando necessária, esta ajuda será de forma natural. “Procurar uma pessoa exclusivamente para se recolocar no mercado de trabalho não funciona. O profissional acaba se queimando”, relata Pedro Venturini, diretor executivo da Virtvs Club, organização de jovens que promove o relacionamento voltado a negócios.

No universo corporativo, fazer negócios tem como base a confiança e o networking viabiliza este tipo de vínculo. Além disso, desenvolver relacionamentos profissionais é muito importante para a recolocação e avanço na carreira. Uma indicação, muitas vezes, vale mais que o currículo de uma pessoa. O chamado “quem indica” ou QI é cada vez mais importante. As organizações buscam, mais do que nunca, indicações de seus colaboradores para preencher as vagas remanescentes. “Quando uma pessoa faz uma indicação, coloca a palavra e a moral dela em jogo. E o indicado irá encarar a oportunidade com mais responsabilidade porque existe o peso de quem o indicou”, explica Venturini.

O maior erro é transferir a responsabilidade do problema (desemprego ou insatisfação com o posto atual) no próximo. “É totalmente equivocado abordar uma pessoa e dizer: ‘olha, eu estou desempregado. Você pode arrumar um emprego para mim?’”, alerta Nelson Fender, professor de gestão de carreira da Veris Faculdades. Ele diz que abordar a pessoa, questionando que está buscando uma nova oportunidade e pedindo apenas um auxílio, muda toda a conotação, tornando a conversa positiva.


Mundo virtual

Muitas empresas utilizam a internet como principal forma para buscar o candidato ideal, por meio de sites para recrutamento como a Catho Online e redes sociais. Mesmo assim, encontrando o perfil desejado, a empresa irá recorrer para uma futura entrevista presencial.

Com a popularização da internet, a possibilidade de aumentar a lista de profissionais para praticar o networking cresceu, porém, tornou as relações mais frias e impessoais. “Um dia desses eu recebi um convite para almoçar, por e-mail, de uma pessoa que sentava na mesa ao lado da minha. Há um tipo de acomodação e afastamento pessoal”, conta Fender.

As redes sociais ajudam bastante na rede de relacionamentos profissionais e são muito utilizadas para este intuito nos dias de hoje. “Tenho percebido que meus assessorados têm obtido resultados em recolocação por meio de redes como Facebook e LinkedIn. Além do que, estas ferramentas proporcionam resgatar pessoas que estavam esquecidas”, indica o professor. Porém, Nelson ressalta que o contato frente a frente abre mais portas e dá condições de promover discussões mais abrangentes.


Fonte: Networking presencial – Destaque - Jornal Carreira e Sucesso



quarta-feira, 16 de maio de 2012

Quer Mesmo Mudar de Emprego?


Autor: Sidnei Oliveira 

Pronto, aconteceu… Você recebeu uma proposta para mudar de emprego e agora tem que tomar uma decisão. A ideia já havia passado por sua mente algumas vezes, quando a pressão estava muito intensa e seu chefe parecia não perceber.

Foi mais um daqueles momentos difíceis que você, talvez em uma atitude de silenciosa vingança, chegou até a pensar em cadastrar seu currículo em um site de empregos, mas sentindo-se como um “traidor”, abandonou a ideia e decidiu apenas atualizar o seu perfil no Linkedin.

Observando a rede social, é fácil perceber que não é só você que está olhando para o mercado. Muitos colegas, de outros tempos, já se movimentaram e isso só aumenta a sensação de que está ficando de fora de algo. Parece que “saiu de moda” ficar muito tempo na mesma empresa.

Você deve aceitar a proposta simplesmente porque agora é assim? Talvez não, pois isso parece muito imaturo se não for por razões mais estratégicas do que apenas “seguir uma tendência de mercado”.

E quanto à possibilidade de falar com o chefe sobre a proposta? Esse parece ser o caminho mais lógico inicialmente, contudo, se o chefe não tiver maturidade para entender seu processo de crescimento profissional, há um grande risco, afinal, dificilmente a possibilidade de ruptura é recebida com alegria. Por isso, se a conversa não for muito objetiva ou seus argumentos forem mal direcionados, pode acontecer até de você acabar sendo discriminado por pensar apenas nos próprios interesses.

O que fazer então?

Primeiro, livre-se de qualquer sentimento estranho com relação à proposta, afinal estamos em um momento de crescimento econômico e a competitividade faz com que os profissionais sejam disputados pelo mercado.

Segundo, avalie muito bem o que pode alcançar com a nova possibilidade. Você precisa colocar em sua decisão fatores como crescimento profissional, desenvolvimento por meio de desafios e autonomia para inovação. Lembre-se que o eventual benefício financeiro – normalmente mais sedutor – é parte do processo de conquista, por isso não deve representar o único fator para sua decisão.

Terceiro, considere as possibilidades em seu atual emprego, pois nele já existe uma rede de relacionamentos a sua volta e você já conhece muito sobre a dinâmica de trabalho. O nome disso é “conhecimento tácito”, atualmente o principal fator na aceleração de uma carreira profissional.

Por fim, lealdade é um valor extremamente importante em qualquer relacionamento, portanto, seja sempre leal, principalmente na sua relação com seus próprios objetivos.

Fonte da imagem: gettyimage

terça-feira, 15 de maio de 2012

Como Conciliar Dois ou Mais Empregos?

Quem não tem projetos de vida? Sonhar com a casa própria, com um futuro financeiramente estável para a família, com um carro novo, são apenas alguns exemplos que fazem parte dos objetivos de conquista para serem adquiridos através dos frutos da vida profissional.

Atingir um padrão de vida financeiramente estável não é uma fácil tarefa. Muitas pessoas lutam com dificuldades para conseguir um emprego e mesmo assim ainda se deparam com limitações no orçamento familiar. Situações como estas, infelizmente, são mais comuns do que se imagina. Conciliar dois ou mais empregos acaba sendo uma forma de driblar as dificuldades financeiras e tentar manter os projetos de vida dentro dos planos para o futuro.

muitas vezes terá que se desdobrar para manter dois empregos.
Administrar mais de um emprego com a vida pessoal e familiar pode ser bem tolerado se existir planejamento; caso contrário, a rotina de vida pode se transformar em um caos. Esta escolha profissional não justifica atrasos frequentes, falta de dedicação e pouca produtividade. É importante que antes de assumir esta dupla ou tripla jornada, que se observe até que ponto é possível dar conta desta responsabilidade sem se atrapalhar, pois caso contrário, você corre o risco de ficar sem nenhuma das opções, ou seja, desempregado.

É importante que os empregadores saibam da existência dos demais empregos. Muitas empresas não se opõem a isso, principalmente se o funcionário continua a responder às expectativas do cargo que ocupa. A rotina pode ser cansativa e comprometer um pouco o tempo destinado à vida pessoal e familiar. Portanto, nada de levar serviço para casa, pois este tempo que já se tornou restrito, precisa ser bem aproveitado.


Texto revisado por Nícia Padilha.
Fonte: queroviverbem.com.br

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Por Que a Confiança é Importante Para a Carreira

por Leila Navarro


Você está a caminho do trabalho, dirigindo sossegadamente seu carro, quando de repente tem um insight brilhante para a solução de um complicado problema da empresa. O que acontece depois?

1. Super entusiasmada, compartilha a idéia para os colegas mais próximos assim que chega ao escritório.

2. Pede uma reunião com seu superior para falar da solução e não comenta absolutamente nada até lá. Vai que algum espertinho “rouba” sua idéia...

Eu não me surpreenderia que você tenha escolhido a segunda alternativa. As empresas são ambientes altamente competitivos, onde o colega da mesa ao lado é, em última análise, um concorrente em potencial ao cargo que você almeja. Sendo assim, por que entregar de bandeja uma idéia sensacional para alguém que poderia usá-la para levar algum tipo de vantagem sobre você, não é mesmo?

Pelo mesmo motivo, você talvez preserve só para si certas “informações estratégicas” que possui e conhecimentos e experiências que adquiriu com muito esforço. Compartilhar aquilo que você tem de mais precioso significaria anular seu “diferencial competitivo”, certo?

Pois é. Talvez você, como aliás muita gente, pense assim. Mas não é assim que as coisas deveriam ser. Deveria haver mais confiança entre as pessoas.

É verdade que, neste mundo competitivo e cheio de ameaças à nossa segurança, ninguém é desconfiado porque quer. As circunstâncias nos levam a estar sempre na defensiva para não ser prejudicadas. Mas você já parou para pensar o quando a falta de confiança pode afetar sua carreira? Garanto a você que afeta, não só a carreira como a vida em geral. Esse é o tema de meu mais novo livro, Confiança – A Chave para o Sucesso Pessoal e Empresarial, em co-autoria com o consultor espanhol José María Gasalla, da Integrare Editora.

Hoje, as empresas precisam que as pessoas interajam intensamente, troquem informações e compartilhem conhecimentos. Isso é uma das condições necessárias para a construção do aprendizado contínuo e do ambiente favorável à inovação, fatores decisivos para o sucesso no mundo dos negócios.

Agora, se você vive de pé atrás com as pessoas e não interage plenamente com elas, o quanto participará desse intercâmbio? O quanto poderá se desenvolver com ele, já que intercâmbio é por definição uma via de mão dupla, na qual a gente dá e também recebe? Você talvez esteja questionando: “Mas por que eu tenho de confiar enquanto o resto do mundo desconfia? Serei eu a ovelha no meio dos lobos?”

Esse raciocínio tem lá a sua lógica, mas é por causa dele que ninguém ousa confiar mais. Um não confia no outro por achar que o outro não confia no um, e assim se vai. Mas se ninguém quebrar esse círculo vicioso, jamais sairemos dele.

Que tal encarar o desafio de confiar mais? Comece a fortalecer vínculos de confiança aos poucos, com pequenas coisas, com pessoas mais próximas. Abra-se cada vez mais para compartilhar o que sabe e colaborar com os outros. Tenha certeza de que muitas pessoas retribuirão essa atitude e passarão a confiar mais em você, compartilhar o que sabem e colaborar com você. E você será muito enriquecida com isso – além, é claro, de se sentir muito mais confiante!

A propósito, se você compartilhar com os colegas aquela idéia brilhante, é possível que alguém veja um ponto fraco nela e ajude você a aprimorá-la. Ou quem sabe alguém complemente a idéia e ela fique ainda melhor. Então você não irá sozinha à direção da empresa, mas acompanhada de colegas, e aquela idéia não será apenas uma idéia, mas o projeto de uma equipe.


Leila Navarro é coach, escritora e palestrante há mais de 10 anos, tendo consolidado, neste tempo, um forte nome no Brasil e no exterior.

Fonte: Jornal Carreira & Sucesso - 413ª Edição

sábado, 12 de maio de 2012

Atualização Profissional: Saiba Qual o Melhor Momento Para Buscá-La

por Tatiane Leiser


Muitas vezes, por causa da rotina de trabalho, profissionais apontam não encontrar tempo para realizarem treinamentos para sua atualização profissional. Tal condição pode prejudicar a carreira, uma vez que o trabalhador que não se atualiza fica obsoleto no mercado e não consegue novas oportunidades pela falta de preparo.

É importante que sempre que se sentir desatualizado o profissional procure treinamentos que possam qualificá-lo, pois esta atitude resultará em várias conveniências. “A qualificação pode ser uma excelente oportunidade para buscar novos desafios ou até mesmo crescer na carreira. Ela é muito importante não apenas para se atualizar, mas também para sair do ambiente de trabalho tradicional e ter novos insights e conhecer novos profissionais”, aponta o palestrante e diretor da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento, Alexandre Slivnik.

Segundo o especialista em Recursos Humanos e gestão de capital humano, Evaldo Burcoscki, sempre que um profissional perceber que está desatualizado deve buscar a qualificação, sem precisar esperar que a empresa na qual trabalha ofereça um treinamento. “O crescimento é dele e seguirá com ele, mesmo que seja em outra empresa”, aponta Burcoscki.

A opinião é a mesma de Etienne Carvalho, coordenadora de cursos da Catho Educação, que acredita que “a carreira de cada um deve ser tratada como seu principal negócio, e nos negócios é necessário investir tempo, dedicação e também recursos financeiros.

A pesquisa O retrato do treinamento no Brasil (Pesquisa Anual da ABTD (Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento) e MOT (Mudanças Organizacionais e Treinamento), 2010) aponta que vários profissionais já estão preocupados com isso. De acordo com o estudo, 27% dos colaboradores das empresas que responderam à pesquisa, participaram de alguma forma do custeio das ações de treinamento.

Na Catho Educação , a porcentagem de profissionais buscando qualificação por conta própria é ainda maior. De maio de 2010 a maio de 2011, mais de 2700 profissionais se inscreveram como pessoa física nos cursos dos parceiros, em um total de 2.810 matrículas.

Para Etienne, uma boa ocasião para o profissional buscar a atualização é o período de férias, pois é o momento ideal para que ele renove suas ideias ao mesmo tempo em que pode recarregar as energias. “A qualificação no período de férias possibilita que o profissional busque alternativas e soluções para o próximo semestre, e como neste período a rotina muda, é possível encontrar cursos para a qualificação e atualização profissional”, aponta a coordenadora de cursos.

Uma das possibilidades para o período são os cursos comportamentais que são ministrados nas férias, algumas vezes até mesmo em hotéis no interior, proporcionando assim uma pequena viagem de lazer combinada a um curso que possibilita o desenvolvimento pessoal e das habilidades de liderança. Outra opção são os cursos intensivos de idiomas, que geralmente são oferecidos no período de férias pelas escolas de línguas.

“O que o profissional deve entender é que sua qualificação visa o mercado como um todo e não a empresa em que está atualmente. É importante se preparar para as oportunidades e também competitividade que o próprio mercado oferece e não se restringir ao que a empresa poderá ou não oferecer”, conclui Etienne.


Fonte: Atualização profissional: saiba qual o melhor momento para buscá-la – Êxito Profissional - Jornal Carreira e Sucesso



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