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quarta-feira, 11 de abril de 2012

CRM Pessoal

por José Luis Amancio

CRM (customer relationship management, ou gestão do relacionamento com o cliente) é uma metodologia utilizada pelas empresas para a gestão do relacionamento com o cliente e do ciclo de vendas como um todo.

Um dos enfoques do CRM pode ser a classificação do tipo de cliente o qual atendemos:

Cliente interno: é a pessoa ou departamento que se utiliza de nossos serviços ou conhecimentos como meio ou fim para atingir os objetivos dos mesmos;

Cliente externo: é um usuário de nossos serviços ou conhecimentos que está em uma outra organização ou segmento do mercado.

Seja o cliente externo ou interno devemos sempre nos lembrar de que acima de tudo é um cliente e a razão de ser da nossa remuneração para desempenhar nossas atividades ou utilizar nossos conhecimentos.

Nenhum cliente paga para ter acesso à serviços ou produtos de segunda categoria, ou prestados de mau agrado.

Portanto, a metodologia do CRM pode ser utilizada também pelas pessoas nas atividades do dia-a-dia visto que sempre estamos atendendo a um “cliente” interno (esposo,esposa,filhos, pais, família...) ou externo (amigos, colegas de trabalho, chefias....) e no caso a venda não é de um trabalho remunerado mas de sua qualidade de vida, de sua imagem pessoal e da qualidade dos relacionamentos que pode cultivar no seu dia-a-dia.

Seguem abaixo algumas sugestões de como utilizar o CRM para a vida pessoal de maneira objetiva:

Foco no cliente: Um dos conceitos do CRM é justamente o foco no cliente, portanto tenha o foco nos clientes internos e externos do seu dia-a-dia e procure entender que tipo de atendimento ou necessidades os mesmos buscam realizar junto a você (atenção para os filhos, segurança para a esposa, solidariedade para os amigos, responsabilidade para a organização na qual o profissional atua....);

Comunicação eficaz: Um dos fatores de sucesso de qualquer relacionamento que envolva mais de duas pessoas é justamente a comunicação eficaz, capaz de eliminar mal entendidos, alinhar objetivos e comunicar os resultados obtidos;

Feedback e ação: Ao receber o feedback de qualquer um de seus clientes internos, além de ouvir e procurar entender as críticas ou elogios a ação se faz necessária seja para continuar os pontos positivos ou para corrigir os pontos negativos, visto que ninguém gosta de efetuar um comentário ( seja ele positivo e negativo) sem que nenhuma mudança ou evolução seja demonstrada nos serviços recebidos e percebidos.

Boa sorte e sucesso.

José Luis Amancio - Contabilista e economista, com extensão em Logística e Comércio Eletrônico, Pós Graduado na FGV.

Fonte: Empreender para todos

terça-feira, 10 de abril de 2012

Lidando Com Pessoas


Por Fábio Luciano Violin 



Poucas coisas na vida são mais difíceis do que lidar com seres humanos. As pessoas, por natureza, apresentam comportamentos diversos que vão do amor ao ódio, passando pela apreensão, vergonha, irritação, medo, entusiasmo, apatia, empatia ou antipatia. 


Lidar com a diversidade de comportamentos e motivações humanas – aqui entenda motivação como o motivo que leva a algum tipo de ação – é uma tarefa que exige percepção apurada e capacidade às vezes sobre humana. Afinal nem todo comportamento é passível de entendimento fácil e rápido. Na maioria das vezes ter "jogo de cintura" é uma habilidade bastante exigida de nós profissionais.

Como exemplo, observe as pessoas que trabalham com você. Veja as dissonâncias de visão do mundo, engajamento com a causa da empresa, nível de comprometimento, capacidade intelectual e assim por diante. A partir desta análise, você vai poder perceber que gerir pessoas ou conviver com elas no trabalho é na maioria das vezes uma tarefa árdua e não necessariamente gratificante, pois em muitas situações entramos em atrito, nos desgastamos ou convivemos em climas que variam do bom ao pesado.

Uma das coisas que mais precisam ser valorizadas, atualmente, são os aspectos psicológicos que movem as pessoas a decidirem ou não por algum tipo de ação. Entender ou, ao menos, buscar entender os mecanismos de decisão das pessoas ajuda a definir qual a forma de treinamento necessário, a forma de corrigir erros ou estimular e incentivar.

A partir deste enfoque podemos perceber que as pessoas – agora clientes externos – não compram coisas físicas, elas buscam coisas emocionais, ou seja, adquirem aquilo que os produtos ou serviços podem fazer por elas. As pessoas buscam comprar o maior benefício possível, considerando seu nível de rendimento.

Uma mulher não compra um creme anti-rugas, compra sim beleza e rejuvenescimento.


Um cardíaco não compra um remédio para estabilizar sua situação, compra esperança de viver mais.


Um homem não compra um aparelho de barbear, compra melhor aparência.
 
O que quero salientar com isto é que nós, enquanto empresa, temos a função de engajar a todos que trabalham conosco na tarefa de adequar cada uma das nossas ações em busca de uma entrega positiva para aqueles que nos procuram com algum tipo de desejo ou necessidade. È óbvio que nem todo cliente é bom e que também não são todos que queremos.


Infelizmente a vida real não nos permite dizer que conseguiremos sempre 100% de acerto. No entanto, é preciso buscar meios de errar menos, meios de tentar refinar aquilo que consideramos importante e que venha agregar valor à nossa empresa, produto ou serviço da melhor forma possível.


Lembre-se, o mundo jamais foi dos pessimistas. Ter e, poder fazer algo é próprio da natureza humana. Como dizia um antigo comercial "nada supera o talento". Nada supera a capacidade humana de reverter situações e ter esperança e ações para melhorar o meio no qual vivemos.


FÁBIO LUCIANO VIOLIN

Mestre em Estratégias e Organizações _ UFPR



segunda-feira, 9 de abril de 2012

O Que Falar e o Que Não Falar na Entrevista de Emprego

Viviane Macedo

A entrevista de emprego é a ocasião que o selecionador tem para conhecer os candidatos à vaga que se quer preencher. É nessa hora que serão confirmados todos os dados expostos no currículo e serão obtidos detalhes do perfil e da experiência dos interessados na vaga.

Essa conversa frente a frente pode ser uma aliada, mas também pode prejudicar o candidato. Por isso, é preciso tomar cuidado com o que se fala e com a imagem transmitida ao selecionador. Ser monossilábico é, sem dúvidas, um problema. Mas falar demais pode ser ainda mais perigoso.

Certos assuntos não devem, de forma alguma, ser discutidos durante a entrevista. Outros são extremamente importantes e agregam pontos ao candidato. Para ajudar a discernir o certo e o errado, conversamos com Glaucia Santos, supervisora do serviço de Consultoria Virtual da Catho Online, que explica o que falar e o que não falar nessa hora tão importante no processo de seleção.

O QUE FALAR?

Fale das suas principais qualificações acadêmicas e profissionais, sempre relacionando-as com a vaga de interesse;

Mostre interesse na vaga e na empresa, diga o quanto ela poderá contribuir para o seu crescimento profissional e como você também poderá contribuir estando em seu quadro de funcionários;

Comente sobre a empresa, demonstrando que pesquisou sobre o seu ramo de atuação e que tem real interesse na vaga;

Questione sobre as atividades desenvolvidas pela posição que está concorrendo e, em seguida, fale sobre os conhecimentos que possui e que podem contribuir para o desenvolvimento do trabalho proposto.

O QUE NÃO FALAR?

Não faça comentários pessoais sobre a empresa ou o chefe anterior. Ex.: "Meu chefe era incompetente" ou "A empresa nunca pagava em dia". Esses comentários certamente serão vistos de forma negativa pelo selecionador. Atenha-se a informações formais, como atribuições do cargo que ocupa e trabalhos desenvolvidos;

Não demonstre falta de interesse na vaga quando perguntado sobre o porquê quis participar do processo - isso vai prejudicá-lo na seleção. Ex.: "Na verdade, eu tenho interesse em atuar em outra área, mas como apareceu esta oportunidade eu resolvi tentar";

Nunca coloque em questão a idoneidade da empresa. Fazer comentários que indicam insegurança com relação aos serviços oferecidos pela empresa é um erro incorrigível;

Não questione o selecionador sobre costumes internos da empresa, como emendas de feriados, por exemplo. Esse tipo de questionamento pode transmitir uma imagem de profissional pouco comprometido com o trabalho ou desinteressado;

Não pergunte sobre o salário pago pela empresa e jamais peça aumento durante a entrevista: a negociação salarial deve partir do selecionador, sempre.

Lembre-se que a entrevista de emprego é um momento decisivo do processo seletivo. Portanto, apresentar-se bem é fundamental. Clique aqui para ler dicas sobre como se preparar para a ocasião. Está com dúvidas sobre como se vestir para comparecer à entrevista? Então, clique neste link e leia dicas sobre como colocar o figurino a seu favor na entrevista!


Fonte: Carreira & Sucesso

sábado, 7 de abril de 2012

A Importância do Comportamento Profissional

Por José Valdeci de Souza Martins


Este material, não de que forma adquiri, mas é um material fantástico que descreve exatamente os momentos que hoje vivemos, mesmo sem saber a data de sua publicação. No entanto gostaria de compartilhar com os pesquisadores sobre tal assunto.

Houve uma época em que, para cada novo graduado, havia um emprego descrito por uma palavra da mesma raiz: advogados=advogados; médicos = médicos e assim por diante. No censo de 1991, no entanto, mais da metade das pessoas com curso superior já tinha empregos distantes daquilo que trazia escrito no diploma. Hoje, essa proporção é cada vez maior. Nem 10% dos graduados em economia trabalham nessa função. Filósofos, então, só 5%. Ou seja: no mundo globalizado, a cultura segue na categoria de educação geral. Trata-se, na verdade, de um movimento mundial e que tem resposta óbvia: o número de pessoas com curso superior tende a crescer mais rápido do que a economia, sem contar o fator produtividade adotado por quase todas as empresas.

As profissões tradicionais avançam em um ritmo menor e com as mudanças tecnológicas, é notória a expansão das profissões genéricas, em que os quatro anos de faculdade não farão muita diferença. As profissões do futuro deverão valorizar a atualização de informações, a iniciativa, o trabalho em grupo e a atuação rápida a partir do pensamento analítico.

Eis algumas das razões para o fato de o MEC estar anunciando para breve a retomada do critério da "Demanda Social” para a abertura de novos cursos superiores. No fascinante e complexo mundo dos negócios, se os futuros profissionais estiverem envolvidos, como se imagina, na compra, venda, liderança, organização e comunicação, é óbvio que a sociabilidade e, principalmente, a própria imagem - consideremos a somatória de estilo, moda e comportamento - devem ser priorizadas.

Nos meios acadêmicos, já se manifesta a preocupação com o comportamento social dos jovens que saem da universidade para enfrentar o mundo real. É por reconhecer a importância da imagem no mercado de trabalho - o que diferencia uma pessoa da outra é a aparência e a aparência marca a identidade.

Nos EUA vêm sendo realizados, há algum tempo, workshops e cursos de extensão sobre boas maneiras. Em São Paulo, bem mais recentemente, a FAAP passou a oferecer um curso de MBA com as disciplinas Moda, Estilo e Comportamento. No mundo competitivo de hoje, a abertura de novos mercados e negócios faz-se também por meio da cultura, do bom comportamento social e da etiqueta. O aprimoramento das boas maneiras, portanto, é parte essencial na prestação de serviços e tem a ver com a cultura de uma organização e com a qualidade de vida no trabalho. Por saberem que sua imagem está diretamente relacionada com a aparência de seus colaboradores, as empresas brasileiras vêm investindo, há um bom tempo, nas normas de etiqueta como estímulo ao convívio harmonioso de seus funcionários, entre si e com o mundo exterior.

Um comportamento saudável em grupo deve obedecer a um conjunto de determinadas éticas, rituais e regras sociais, a chamada etiqueta social, que fortalece a auto-estima e facilita o convívio. A postura centrada nas boas maneiras tem importância extraordinária na vida profissional. Ainda que os usos e costumes sejam mutáveis e que as regras sociais sejam tão diferentes de país para país, a identificação, na verdade, começa pela civilidade e passa pelo cumprimento de ritos exigidos pelas situações e pela aproximação dos critérios em comum. O aprendizado dessas regras, portanto, confere segurança aos relacionamentos permitindo, assim, a concretização de negócios.


Desconheço o autor deste texto. José Valdeci de Souza Martins Acadêmico de Adm. Geral - ICG

Fonte: Administradores.com

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Brasil Lidera Expectativa de Aumento Salarial

Estudo da Robert Half mostra que 80% dos trabalhadores acreditam num aumento de salário 

Por Rafael Ferrer

Um estudo mostra que 80% dos trabalhadores brasileiros entrevistados acreditam que os salários vão subir nos próximos 12 meses.

A pesquisa, feita pela Robert Half, mostra que a média mundial é de 39%. Em 2011, a taxa de aumento salarial no Brasil foi de 20%. O estudo contou com a participação de 1.876 profissionais de RH em 17 países.

Em nota, Fernando Mantovani, diretor de operações da Robert Half, afirma que em São Paulo o resultado da pesquisa demonstra a emergência dos países em desenvolvimento na economia mundial.

A expectativa de reajustes salariais dos RHs brasileiros para o próximo ano supera a média chinesa (74%), australiana (49%), alemã (39%), inglesa (29%) e francesa (22%).

Apesar do otimismo, o ritmo deve desacelerar neste ano. O estudo mostra que o reajuste nos salários de executivos no Brasil ao longo do ano foi cerca de 10%.

Além do salário, os colaboradores também mostram interesse nos benefícios. “No Brasil, cada aumento de 1 real no salário mensal se transforma em quase 2 reais por causa dos custos atrelados. As empresas investem cada vez mais em estratégias de benefícios e remuneração variável”, explica Mantovani.


Fonte da imagem: gettyimages


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