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sábado, 4 de fevereiro de 2012

Feng Shui Para Render Mais no Trabalho

Especialista dá dicas para organizar a mesa e o desktop


Por: Carolina Benevides

Faz 10 anos que a arquiteta Aline Mendes estuda e presta consultoria para quem quer harmonizar a casa ou o ambiente de trabalho seguindo a filosofia do Feng Shui. "Antes de mais nada é preciso saber que o equilíbrio é fundamental. Excesso e espaços vazios não são bem-vindos", explica Aline.

1 - Que regras devem ser obedecidas por quem quer harmonizar o ambiente de trabalho?

A mesa não deve ficar voltada para a janela ou para um corredor, por onde passa gente. O ideal é que a pessoa esteja voltada para uma parede ou divisória. Se isso não for possível, a janela tem que ser coberta por uma persiana ou por uma cortina para criar a sensação de que há algo sólido atrás das costas de quem senta. Além disso, é preciso sentar olhando para o horizonte. Nada de parede na frente.

2 - E na mesa de trabalho, o que é bom ter?

Equilíbrio. Não é bom ter vários porta-canetas ou retratos. Mais do que três retratos, eu acho exagero. O mesmo vale para o Desktop. Quem tem muitos ícones na tela ou imagens coloridas cria uma idéia de sobrecarga e isso tem um efeito psicológico ruim. Por outro lado, quem tem uma mesa completamente vazia ou um computador sem nada que remeta a quem pertence também não terá bons resultados. O ideal é personalizar o espaço, criar familiaridade e saber dosar.

3 - É preciso ter cuidado também com as cores?

Sim, cada pessoa deve ter na mesa uma cor de cada um dos cinco elementos. Os verde e os azuis claros representam a madeira, o fogo pode ser representado por vermelhos, rosas e laranjas, a terra aparece nos amarelos, nos marrons e nos beges, o metal é visto nos dourados, cobres, brancos e cinzas e a água está nos pretos e azuis mais escuros. Se o computador for preto, a pessoa não precisa de outro objeto dessa cor. Basta olhar para saber o que falta e harmonizar o ambiente.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Três Coisas Que Todo CEO Tem de Fazer em 2012

Mesmo que a startup cresça e apareça bastante, há algumas tarefas nas quais o presidente da companhia precisa estar envolvido para garantir o sucesso 

Gerente de produtos. Lavador de pratos. Headhunter de investidores. No mundo das startups do Vale do Silício, na California, um CEO tem muitas tarefas para cumprir no seu dia a dia. Com o crescimento da companhia, muitas responsabilidades serão repassadas a outras pessoas. Mas segundo Joe Hyrkin, fundador da startup Wordnik, há três tarefas básicas que todo presidente deve continuar fazendo para conseguir que sua empresa seja bem sucedida.

Em artigo para o site da revista americana Inc, Hyrkin lista três coisas que todo CEO de uma startup deve fazer. Confira:

1. Contrate as pessoas que vão se encaixar na cultura da empresa

Já ouviu alguém dizer “Você pode escolher seus amigos, mas não pode escolher sua família”?. Por isso, pense bem antes de contratar alguém que fará parte de sua “família profissional” porque esta, sim, você poderá escolher. Lembre-se que no papel muitos candidatos podem preencher os quesitos experiência e características, mas o mais importante é que essa pessoa se encaixe na cultura da empresa e possa acrescentar ao produto final.

É importante lembrar, porém, que a cultura de uma startup pode evoluir à medida que a empresa vai crescendo. Alguém que era muito importante para uma empresa de cinco ou dez funcionários, não necessariamente vai funcionar quando ela tiver mil funcionários. E é por isso que o presidente da companhia precisa ser uma parte tão importante do processo de contratação. Uma dica: todo funcionário contratado, independentemente do cargo, deveria se encontrar ao menos uma vez com toda a equipe da diretoria.

2. Seja a fonte de inspiração da sua companhia

A inspiração surge em momentos em que alguém se sente elevado e é capaz de olhar para algo além do que está na sua frente. Todo presidente de empresa tem obrigação de dividir esses momentos e criar um ambiente em que a inspiração seja celebrada.

Joe Hyrkin, cuja empresa oferece às companhias uma maneira diferente de trabalhar a internet, conta que toda sexta-feira reúne os funcionários para descrever os melhores momentos da criação de um produto, do negócio e qual foi o fator que inspirou o trabalho. É uma maneira, garante ele, de compreender como o trabalho diário pode conter momentos de inspiração que levarão à criação de produtos e serviços inovadores.

3. Você precisa acreditar primeiro

As startups são baseadas na crença de que um produto ou tecnologia tem potencial para transformar o mercado. Mas é importante lembrar que, exatamente por serem uma novidade, esses produtos ou tecnologias podem dar errado. Por isso é tão importante que o CEO da companhia acredite – na sua equipe, na próxima fase de desenvolvimento da empresa e em uma visão maior do rumo que vai tomar.

A vida de quem gerencia uma startup é difícil. Muitas vezes, os funcionários sacrificam horas extras de trabalho que poderiam passar com a família para contribuir para o objetivo do projeto. Mas eles irão para casa mais satisfeitos se souberem que estão trabalhando para melhorar as coisas e fazer a empresa crescer. O presidente precisa compreender tudo isso e “emprestar” sua crença à equipe. Mas ela tem de ser real e verdadeira. Só assim vai unir as pessoas e atrair investidores.

Então, fica a pergunta: você já fez a lista de itens que sua empresa precisa para dar certo em 2012?


Fonte da imagem: gettyimages


Carreira em Web: só Fica Offline Quem Quer

É preciso pessoal qualificado para cuidar das várias profissões que surgiram com o crescimento da internet 

Por Marcelo Loschiavo

Você nem mesmo terminou de ler o título deste artigo e cinco novos blogs foram criados em alguma parte do planeta. Isso mesmo: no mundo virtual, nasce um blog por segundo. No total, estima-se que passou do trilhão o número de sites de internet e até 2012 seremos 2 bilhões de internautas. Esses dados ilustram a velocidade com que a Internet passou a fazer parte e modificou nossas vidas e o próprio mercado de trabalho.

Uma revolução que começou no Brasil há menos de 20 anos e ajudou a criar hábitos, culturas, tecnologias, formas de comunicação e expressão, tendências, necessidades e até profissões. Só para programadores de softwares e desenvolvedores há mais de 70 mil vagas no País e a estimativa é que esse número triplique até 2013.

É preciso pessoal qualificado para cuidar dos lay-outs, da navegabilidade e do conteúdo de todas as páginas de internet, blogs e mídias sociais. Tanto que é inconcebível nos dias de hoje que um site criado há dois, três anos continue igual, sem alteração no seu projeto. Nesse período, mudaram a linguagem de programação, a navegabilidade e a própria forma de o internauta se relacionar com a internet. Enquanto escrevo, novas tecnologias estão sendo desenvolvidas e as que já existem, aperfeiçoadas.

A capacidade de adaptação e a criatividade são alguns dos requisitos para fazer carreira na área. Sem contar a agilidade para acompanhar as ondas que vêm e vão. Hoje vivemos a Web 2.0, amanhã o que vai ser? O Orkut no Brasil foi um fenômeno mundial. Hoje todo mundo quer "curtir" no Facebook. A necessidade de estar sempre atento e atualizado reflete na corrida por cursos, palestras e workshops para tentar antecipar as tendências.

Isso porque em web não existe o "clínico geral". O primeiro passo para tornar-se atraente neste mercado é definir uma área de especialização. Os experts são disputados a peso de ouro. Os salários em web podem começar em R$ 2 mil para estagiários e chegam rápido aos dois dígitos, dependendo do nível de conhecimento do profissional.

Entre as quatro principais profissões do segmento de web atualmente, podemos destacar duas mais conhecidas, como webdesigner e programador ou desenvolvedor. Há ainda o estrategista de conteúdo, que é responsável por maximizar o impacto da comunicação na web, de acordo com o objetivo, e tem uma visão geral, que envolve pesquisa, estratégia editorial, gestão, produção e otimização de conteúdo, além da avaliação de resultados.

A que deve ter uma das maiores demandas é também a mais recente. O analista de mídias sociais surgiu para suprir a necessidade das empresas de se expressarem no mundo virtual por meio das redes sociais, como Twitter, Facebook e YouTube. Sua função é produzir conteúdo e fazer a interface entre a empresa e o cliente.

Muitas empresas já vivem essa realidade. A maioria, porém, não se mexe por receio de abrir o canal e receber reclamações. Parafraseando o inventor norte-americano Benjamin Franklin, que disse que as únicas duas certezas na vida são a morte e os impostos, eu incluiria a terceira: reclamações de consumidores. Saiba que elas virão, independentemente de os canais virtuais existirem ou não.

Há nas redes sociais muitos casos de clientes insatisfeitos ignorados pelos fornecedores, que expuseram seu problema na rede, na forma de vídeos no YouTube, perfis no Twitter ou blogs, criando um movimento negativo gigantesco. Se as companhias tivessem o canal aberto e bem administrado, teriam interagido com o cliente antes de o estrago ser feito. Hoje quem fala na internet grita para multidões.

Abrir esse canal, mantê-lo vivo e dinâmico, tornou-se estratégico, porque ele divulga e vende o produto, tira dúvidas, interage com os consumidores e protege a empresa, com uma característica que vira um diferencial na conquista e fidelização do cliente: a transparência. As empresas não podem mais ignorar a força da internet, o que criará milhares de oportunidades de trabalho.

E você, vai correr o risco de ficar offline?


Fonte da imagem: gettyimages


quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

O que motiva as pessoas?

Gestores devem saber se os profissionais têm a motivação necessária para atingir o sucesso

HERBERT M. GREENBERG
ESPECIAL PARA A FOLHA



Gestores freqüentemente se perguntam: "Como você motiva as pessoas?" A nossa resposta é: você não as motiva.

Quando sondamos abaixo da superfície, verificamos que todos os gestores eficazes têm uma coisa em comum: a habilidade de entender e focar as suas motivações internas e daqueles que estão à sua volta.

A frase-chave é "entender e focar as motivações internas".

Na verdade, gestores não conseguem motivar outras pessoas. Palestrantes motivacionais, planos de incentivo e concursos não mudam desempenhos na essência. Eles todos erram em algo porque lidam com o externo, em vez de tratarem das motivações internas.

Certamente, as pessoas querem promoções. Desejam as maiores comissões que puderem receber. E não têm a intenção de ser despedidas. No entanto, essas estratégias de prêmios ou punições não criam um trabalho eficaz e produtivo.

A verdadeira motivação que faz com que indivíduos se sobressaiam vem de dentro.

É essa motivação interna que distingue aqueles 20% que obtêm sucesso em quase qualquer profissão. Gestores eficazes precisam descobrir os profissionais que tenham essas motivações internas necessárias para conseguir ter sucesso em uma determinada posição.

O que, então, motiva gestores, vendedores e responsáveis por serviços ao consumidor?

Para começar, os gestores mais eficazes são aqueles que gostam de tomar decisões e de correr riscos. São consistentes e justos, bons comunicadores e conquistam respeito de outros.

São capazes de colher informação e analisá-la em relação às necessidades presentes e futuras da companhia. Sabem delegar projetos. E encorajam o crescimento dos que estão ao seu redor e deles mesmos.


Vendas e serviços


Os vendedores mais eficazes, por outro lado, apresentam qualidades bem diferentes. São capazes de entender o que outras pessoas pensam e sentem. Também são motivados para convencer outros de seu ponto de vista. E são capazes de se recuperarem da rejeição e partir para a próxima oportunidade.

Vendedores, ao contrário de gestores, querem estar na rua, encontrar perspectivas e clientes, negociar e fechar acordos. E os responsáveis por serviços ao consumidor de maior sucesso têm uma lista de qualidades completamente diferentes.

Eles são motivados a agradar aos outros, dirigidos para entregar, organizados, detalhistas e capazes de se relacionarem bem com outros. Não são, como os vendedores, motivados a persuadir os outros.


Outros fatores


Além disso, algumas pessoas são motivadas por segurança, outras querem controle; algumas são dirigidos por realizações, outras procuram envolvimento; algumas querem pertencer, outras querem desenvolver.

É certamente mais complicado entender quais desses atributos motivam os membros da sua equipe -ou alguém que você está considerando contratar.

Mas a forma com que essas motivações são atendidas -ou ignoradas- dita o tom para toda a organização. É difícil descobrir tais motivações, pois muitas vezes os indivíduos não sabem o que de fato os motiva. Por exemplo, enquanto cada vendedor de sucesso mostra-se motivado pela necessidade de persuadir os outros, poucos diriam "eu quero vender, porque me sinto com três metros de altura quando alguém me diz "sim'".

No entanto, isso é o que ocorre em um processo de venda. São essas motivações internas, muitas das quais não percebemos, que movem diariamente as nossas ações. Os gestores mais eficazes com quem nós trabalhamos entendem suas próprias motivações, de forma que são mais capazes de entender as motivações daqueles que eles lideram. E eles sabem que, se um indivíduo não tem a motivação certa para desempenhar uma tarefa com sucesso, todo o treinamento e o incentivo do mundo não farão desse indivíduo alguém altamente produtivo.

Explorar, entender e focar a motivação interior de cada pessoa é a forma mais segura para gestores desenvolverem uma força de trabalho produtiva.

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HERBERT M. GREENBERG é presidente e CEO da consultoria Caliper
Fonte: Folha de São Paulo

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Pequenas Dicas Sobre Comportamento Profissional

Juliano Martins

Pessoal, com base em experiências minhas e de amigos, resolvi compilar algumas dicas sobre comportamento profissional. Pode ser útil para alguem! Sei que somos humanos, erramos, rimos, etc. As dicas a seguir vão ajudar a maximizar o tempo no trabalho!

Não faça somente o que é esperado que você deva fazer, isso é simplesmente sua obrigação, vá além, traga algo novo para seu trabalho, inove!

Se você é do tipo “sentimental” e fica magoado pelo não reconhecimento de seu trabalho, veja se você está realmente fazendo um trabalho que deva ser reconhecido, algo novo, que inove, pois para fazer seu trabalho você é pago e não elogiado, é simplesmente sua obrigação!

Seja específico, as pessoas fazem N coisas ao mesmo tempo, então ao perguntar algo, seja claro sobre o que está falando.

Envie e-mails somente se necessário, não lote a caixa postal de ninguém com algo desnecessário, ou seja, aquela piada legal, aquele tutorial que ninguém pediu, etc.

Não copie todo mundo em seus e-mail, envie somente para quem deve receber o e-mail.

Ao responder um e-mail, preste atenção se é necessário responder somente ao remetente ou copiar todos.

Seja objetivo. Frases curtas e concisas auxiliam muito e fazem com que as pessoas leiam o que você quer que elas leiam. Se o assunto for muito complexo, comece com um pequeno resumo do tipo “este e-mail é para tratar dos problemas que os e-mails gigantescos do Fulano me causam”.

Antes de perguntar, tente se responder. Para quase tudo existe um help ou o google. Não amole os outros com perguntas bobas…

… mas se não sabe e não achou a resposta, não tente. Pergunte antes de fazer.

Se não entendeu uma tarefa, peça que repitam. É melhor perguntar novamente do que fazer errado, porém, leia muito bem as instruções que lhe foram enviadas, é surpreendente o número de pessoas que perguntas coisas que estavam especificadas no corpo do e-mail.

Evite a “rádio peão”. Ela não agrega nada, muito menos criticar um colega de trabalho, se tem um problema com alguém, fale diretamente com ele.

Se existe algum problema ou alguma coisa que PODE dar errado, fale antes! É melhor dizer que o gato subiu em cima da casa do que esperar ele cair para chorar!

Existem pessoas que precisam de mais ajuda para aprender um trabalho do que outras, tenha paciência, humanos não são robos, mas se o cara é ruim mesmo, e não adiantou ajudar ele, não deixe isso afetar seu trabalho, faça que o responsável tome as devidas providências (RH, demissão, etc).

Cuidado ao “indicar” pessoas para alguma posição em sua empresa. Muitas vezes fazendo isso, nos responsabilizamos pela pessoa, e a mesma pode nos decepcionar e nos queimar. Deixe claro que você indica, mas não tem responsabilidade alguma sobre o trabalho da mesma.


Fonte: jmmwrite.wordpress.com/.../pequenas-dicas-sobre-comportamento-profissional

domingo, 28 de agosto de 2011

Você Tem Uma Carreira ou Vive Uma Grande Mentira?

Por Ivan Postigo

Não faltam escritos sobre o assunto. Alguns interessantes, muitos repetitivos. Por que chamam tanto a atenção?

Porque tratam de um assunto que gera uma enorme ansiedade no homem: A construção do futuro.

Podemos deixá-lo nas mãos de Deus usando a máxima “o futuro a Deus pertence” ou tomá-lo em nossas mãos e construí-lo com a mínima “exercício do livre-arbítrio”.

A palavra carreira pode ser entendida como corrida veloz, percurso habitual, fileira ou profissão.

O entendimento e aplicação farão enorme diferença na sua vida.

Você está numa corrida procurando ser veloz, percorrerá o caminho habitual, passará o resto de seus dias na fila de espera ou apostará que a escolha da profissão e o “cartucho” serão determinantes?

Alguns amigos dirão: - Já que há tanto material escrito por que diabos você vai escrever mais um?

Para refletir. Ao publicar minhas idéias e reflexões sempre recebo informações interessantes, porque em algum lugar sempre há alguém também em busca de respostas.

Questiono todos os dias que diabos estou fazendo para obter melhores resultados de forma que esse tal de futuro seja mais interessante.

Ouvia esta semana a história de uma pessoa que estava deprimida porque fora demitida. Investira dez anos de sua carreira em uma empresa que pouco reconhecera sua dedicação, não o promovera nesse período e sequer havia concedido um aumento real de salário. E esta se perguntava por que investira tanto tempo da carreira para descobrir agora que não tinha valido a pena.

Situações como essa são recorrentes e podemos apenas ouvir, não há como avaliar sem conhecimento de todos os detalhes. Se fizermos uma pesquisa notaremos que empresas, não poucas, pagam aos seus colaboradores o suficiente para que não se vão, e estes, não poucos, fazem o mínimo necessário para não serem demitidos.

Até as pessoas mais inocentes e inexperientes são capazes de perceber que em um ambiente como esse a palavra carreira não se encaixa a não ser que a definamos como percurso habitual. Dessa forma até seria aceitável, mas não no sentido que se propaga!

Gosto de presentear pessoas com livros. Meus filhos não dão conta das leituras, às vezes, quando me vêem com os embrulhos, penso que devem dizer: - Lá vem ele com mais peso para a estante.

Não importa, se eles querem se manter numa corrida veloz terão que saber para onde ir. Não adianta ser rápido correndo na direção errada. Talvez eu não saiba indicá-la, mas sempre que puder fornecerei mapas e bussolas. Alguns devem ajudá-los.

Bom, de uma forma ou outra tenho facilitado a vida deles, quando querem me presentear fica fácil. Basta comprar qualquer livro. Todos mostram caminhos, ainda que habituais!

Já promovi muitas pessoas nesta vida. O sucesso de algumas superou o meu!

Que bom, encontraram os mapas certos e foram mais rápidas! Outras preferiram voltar para a fila e seguir o caminho habitual. Paciência, as escolhas são individuais.

Enquanto víamos as fotos da casa que um amigo havia acabado de construir, uma pessoa que nos acompanhava disparou: - Você é cara de sorte! Ele quase enfartou.

Esse “cara de sorte” é uma das pessoas que conheço que mais trabalha na vida e se dedica à estruturação de uma carreira. Nunca o vi na fila ou percorrendo o caminho habitual.

Depois que todos se foram ficamos conversando. Ele voltou a tocar no assunto da sorte e me disse: - Postigo, você sabe o quanto trabalho e como me incomoda a palavra sorte usada dessa forma. Sei também que poucos terão a sorte de receber as lições que recebi quando meus avós, imigrantes, me diziam para viver com intensidade a vida, uma profissão e construir uma carreira. Jamais me comprometendo com uma mentira, que traz sossego, mas não conforto e segurança. A maior mentira do mundo é aquela que contamos para nos mesmos. Uma mentira contada inúmeras vezes acaba se tornando uma verdade, e o pior momento é quando passamos nela acreditar.

Reflita comigo: Você está numa corrida veloz, pegou uma fila, decidiu percorrer o caminho habitual ou vai viver uma grande mentira?

Eu estou correndo, vendo uma fila logo à frente, vou fazer o máximo que puder para evitá-la!

Ivan Postigo é Economista, Bacharel em contabilidade, pós-graduado em controladoria pela USP.
fonte: portal do marketing
fonte da imagem: gettyimages


domingo, 24 de julho de 2011

Qual Sua Pretensão Salarial?

Tatiane Leiser


Muitos recrutadores, antes mesmo de agendar uma entrevista com um candidato perguntam qual a pretensão salarial dele. Alguns têm medo de dizer, outros não sabem o que responder. Para ajudar a estes profissionais que procuram emprego, alguns especialistas explicam como formular uma boa resposta para a pergunta “qual sua pretensão salarial?”.

Para Eduardo Ferraz, consultor de gestão de pessoas, o profissional deve levar em consideração sua atual situação. “Se ele está desempregado, deve pedir a média que o mercado está pagando, mas se já está trabalhando e foi procurado por outra empresa, pode sim pedir mais”, explica. É importante que o profissional que está tentando uma recolocação no mercado saiba qual a média salarial para o cargo que almeja. Com esta informação, ele consegue negociar com mais facilidade com o recrutador.

Mas o salário não deve ser o único aspecto que o candidato deve avaliar quando responde à pergunta sobre sua pretensão salarial. Os benefícios, a perspectiva de crescimento e vantagens, como flexibilidade de horário e proximidade da casa, por exemplo, também devem ser colocados nos cálculos do profissional. Benefícios como plano de saúde, cursos de idiomas, faculdade, academia, entre outros, podem eliminar custos que ele teria, diminuindo assim sua necessidade de um salário mais alto.

Para Valquíria Coelho, gerente de RH da New Soft Intelligence, o mais importante é o candidato ser sincero com sua pretensão, pois aceitar valores menores do que o que deseja e precisa para viver podem frustrá-lo futuramente. “É preciso ser sincero na hora de dizer quanto deseja ganhar. Além disso, é importante estar aberto a negociações, mas sempre sabendo dentro de que faixa é viável aceitar ou não a proposta”, afirma.

A consultora de recursos humanos, Gabrielli Franchi aponta outro aspecto que deve ser levado em consideração pelo profissional: o seu interesse na empresa. “Quando se trata da empresa dos seus sonhos, você pode ser mais flexível, pois ela traz um outro valor, e provavelmente tem oportunidades para crescimento”, diz.

Valquíria dá uma dica final aos candidatos: “pare, faça uma reflexão do que você quer da sua vida e em que momento você está. Você pode se aventurar ou precisa de estabilidade? Uma vez definido seu objetivo, suas metas, você consegue montar seu preço. Mas é importante sempre estar aberto à negociação”.


Fonte: Qual sua pretensão salarial? – Destaque - Jornal Carreira e Sucesso

quinta-feira, 21 de julho de 2011

89% das Empresas dos EUA Usam Redes Sociais Para Contratar Profissionais

Pesquisa ainda concluiu que 87% dos contratantes usam o LinkedIn como fonte de informação, 55% recorrem ao Facebook e 47% ao Twitter


Um levantamento realizado pela Jobvite, fornecedora de soluções para recrutamento de profissionais, detectou um aumento no interesse pelo uso de ferramentas como LinkedIn, Facebook e Twitter durante o processo de contratação. O estudo, que ouviu 800 responsáveis pela área de recursos humanos de empresas dos Estados Unidos, descobriu que 89% deles pretendem usar as redes sociais durante o processo de recrutamento.

O levantamento também apontou que 87% dos profissionais de RH consultam o perfil dos candidatos no LinkedIn, 55% no Facebook e 47% no Twitter. As páginas de blogs são acessadas por 16% dos recrutadores e 11% visualizam as contas no YouTube.

Quanto às redes sociais que trazem informações mais relevantes sobre os candidatos, 94% dos entrevistados preferem o LinkedIn e só 24% acreditam que o Facebook é uma fonte confiável para obter esses dados.

O estudo também descobriu que 64% dos entrevistados já usaram redes sociais para contratar funcionários em 2011, sendo que, no mesmo período do ano passado, a porcentagem era de 58%.


Fonte: Olhar digital
Fonte da imagem: gettyimages

terça-feira, 7 de junho de 2011

Redes Sociais Influenciam 44% Das Empresas Brasileiras a Desclassificar Candidatos em Processos Seletivos, Afirma Pesquisa

Informações negativas ou fotos inadequadas no Facebook, Twitter e Orkut podem determinar a avaliação

Por Rafael Farias Teixeira


As redes sociais passam a exercer um papel decisivo também nos processos seletivos de empresas. É o que afirma a Pesquisa Internacional de Mercado de Trabalho realizada pela empresa de recrutamento Robert Half com 2.525 executivos das áreas de finanças e de recursos humanos de 10 países. Para 44% dos brasileiros entrevistados, aspectos negativos encontrados em redes como Facebook, Twitter e Orkut seriam suficientes para desclassificar um candidato no processo de seleção. “A principal preocupação dessas empresas é constatar que o perfil nesses meios é muito diferente do que foi descrito no currículo”, afirma Ricardo Bevilacqua, diretor da Robert Half para a América Latina. Apenas 17% afirmam não se deixar influenciar pelas redes sociais, enquanto os 39% restantes dizem que fariam uma entrevista antes de tomar a decisão final.

Os executivos brasileiros também afirmaram que utilizam a rede LinkedIn para verificar a veracidade das referências apresentadas nos currículos dos candidatos a uma vaga de emprego. 46% deles fazem isso sempre, enquanto 43% fazem essa verificação apenas com os candidatos que já foram entrevistados. Mas como discernir que aspectos da rede fazem parte apenas da vida pessoal da pessoa? “ Quem contrata sempre busca aspectos profissionais na hora de descartar o candidato; as questões pessoais são analisadas em outro nível, como, por exemplo, saber se o candidato faz algum tipo de trabalho voluntário, o que com certeza conta como um ponto positivo”, afirma Bevilacqua. “Os temas que mais causam desclassificação são relacionados a sexo e a qualquer tipo de discriminação.”


O que as empresas querem

Para Bevilacqua os processos de recrutamento no Brasil estão se tornando cada vez mais desenvolvidos, aproximando-se de padrões internacionais. “As empresas sabem que precisam ser mais assertivas nesse aspecto, porque os custos relacionados a uma contratação errada são muito altos”, explica.

Segundo a pesquisa, a primeira coisa que a maior parte (36%) das empresas brasileiras analisa em um currículo é a experiência profissional do candidato; 29% delas buscam as qualificações profissionais, que seriam adquiridas em trabalhos anteriores, e 13% conferem primeiro a formação do candidato.

Todas as empresas sabem que, para conseguir vantagem no processo seletivo, alguns concorrentes à vaga costumam exagerar no currículo. Para 48% dos entrevistados, o candidato faz isso nas responsabilidades que teve no seu trabalho anterior ou atual; 46% acreditam que isso ocorre nas habilidades em idiomas; 42% afirmam que eles exageram na hora de explicar os reais motivos para deixar seu trabalho anterior / atual. Nenhuma das empresas entrevistadas afirmou que acredita que os concorrentes não mentem em nenhum dos quesitos listados.


Fonte: Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Qual é a Formação Ideal Para Trabalhar Com Redes Sociais?

Profissionais falam sobre a necessidade de escolas que formem profissionais para atuar na área

Por Sylvia de Sá


A crescente necessidade das empresas monitorarem as redes sociais e planejarem ações de Marketing para estes canais é uma oportunidade para os profissionais da área. Quem deseja se dedicar ao trabalho em sites como Orkut, Twitter e Facebook tem como perspectiva salários iniciais em torno de R$ 1.500,00, mas que podem chegar a R$ 12 mil, dependendo do cargo ocupado e do porte da empresa.

Segundo a pesquisa Marketing Visão 360º, realizada pelo Mundo do Marketing em parceria com a TNS Research International, os investimentos em redes sociais são realizados por 67% das empresas brasileiras. Ações deste tipo são as segundas de Marketing Digital mais utilizadas, perdendo apenas para o E-mail Marketing, com 80% das citações. Os números mostram o potencial da área para quem deseja apostar no segmento como oportunidade de trabalho.

Como a prática é recente, a especialização em mídias sociais ainda não é frequente no meio acadêmico. Mas se até bem pouco tempo bastava ter afinidade com a internet e as redes sociais, agora o cenário começa a se modificar e torna-se mais concorrido. Com o aumento da oferta de empregos na área, conhecer os conceitos e as ferramentas de Marketing a fundo é cada vez mais importante para saber aproveitar ao máximo as possibilidades oferecidas pelas mídias sociais.

Para isso, é necessário compreender como funciona o mercado e o comportamento do consumidor, além de construir relacionamento e fazer um bom trabalho de branding. A partir daí, é possível utilizar as ferramentas como armas dentro do planejamento de ações. Quem souber agregar conhecimentos estratégicos de Marketing ao entendimento sobre tecnologia, informática e comportamento humano pode aumentar suas chances de atuar no segmento.


Conhecimento autodidata

O processo de amadurecimento do mercado faz com que a formação dos profissionais seja, de certa forma, empírica. “Por ser algo relativamente novo, a busca por conhecimento está sendo por experimentação. As mídias sociais estão na internet há um tempo, mas o boom veio de três anos para cá”, acredita Mauricio Salvador (foto acima), Diretor Geral da E-commerce School, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Mas apesar de ser válido, o aprendizado autodidata dos profissionais não é suficiente para as empresas que buscam candidatos. Hoje é possível encontrar pós-graduações em Marketing Digital, que trazem conteúdo de mídias sociais. Há ainda cursos específicos, como é o caso da E-commerce School, que oferece os de “Marketing em Redes Sociais” e “Formação de Gerente de Mídias Sociais”.

“O cenário atual melhorou bastante em relação há três anos, quando não existiam pós, cursos e palestras sobre o tema. Ainda não há uma pós focada 100% em mídia social e também não vejo essa necessidade. O profissional que for trabalhar nesta área tem que ter base de Comunicação e Marketing para depois se especializar em Marketing Digital”, explica Andre Telles (foto), CEO da agência Mentes Digitais e autor dos livros Orkut.com, Geração Digital e A Revolução das Mídias Sociais, em entrevista ao portal.


Faltam mídias sociais na graduação

No ambiente acadêmico, entretanto, o tema não aparece nos cursos de graduação. “Sinto falta da disciplina de Marketing Digital, ou até mesmo de mídia social, na própria graduação de Comunicação Social. Os alunos estão saindo da faculdade sem uma base principal para permear todas as estratégias de Marketing, que hoje passam pelas plataformas digitais”, acrescenta Telles.

Já em relação às pós-graduações, o maior problema está na falta de opções fora das capitais e dos grandes centros. Outra questão é a baixa qualidade de cursos que prometem formar profissionais na área. Com o aumento da procura, é natural que apareçam também muitas ofertas.

“Têm aparecido muitos cursos na área, porque o mercado é novo e há muita demanda. Dentro disso, no entanto, há muito oportunismo. Cursos com professores pouco qualificados, ou meramente técnicos”, ressalta Nino Carvalho (foto), Consultor de Estratégias Digitais, Superintendente de Marketing da Ativa Corretora e Coordenador dos cursos de MBA e Pós MBA em Comunicação e Marketing Digital da FGV, em entrevista ao portal.


Técnica aliada a conceitos

O risco de se tornar um profissional meramente técnico quando o assunto são as redes sociais é outro obstáculo para quem deseja atuar na área. Não adianta ter aulas que ensinam apenas a usar um software e não falam em estratégias, planejamento de Marketing ou como usar as ferramentas disponíveis na internet. Uma saída para as escolas é preencher o corpo docente com profissionais de mercado, que saibam aplicar na prática os conceitos de mídia social e tenham casos para exemplificar.

Estes profissionais são também responsáveis por contribuir para o desenvolvimento do mercado. “Ainda há uma divisão das áreas online e offline por parte da empresas. Mas acredito que daqui a um tempo teremos uma diretoria de Marketing mais integrada”, diz Carvalho, da FGV.

As mudanças nas empresas contribuirão também para o meio acadêmico e as possibilidades de formação para quem deseja se especializar. “Na medida em que vão aparecendo cases, o mercado começa a amadurecer. Assim como hoje poucas pessoas fazem curso de informática, acredito que chegará um momento em que a questão do uso das mídias sociais será natural por estar diluída no dia a dia”, conta Salvador, da E-commerce School.

Mas o executivo lembra que, mesmo as redes sociais estando integradas à rotina dos profissionais e das empresas, é necessária uma evolução do meio acadêmico. “As técnicas para usar as redes como negócio, transformar em venda e relacionamento devem passar por uma escola e um professor experiente que ensine a linguagem. Hoje faltam profissionais para exercerem a função nas empresas, mas também há poucos professores qualificados”.


Fonte: Mundo do Marketing

sexta-feira, 22 de abril de 2011

As Doenças Ocupacionais Nas Corporações

Caio Lauer


O cuidado com a saúde mental e física dos colaboradores por parte das organizações nunca foi tão importante. É por meio da prevenção que as empresas evitam as chamadas doenças ocupacionais. Elas são originadas através da condição de trabalho desempenhada pelo profissional e até mesmo por situações pessoais do indivíduo que podem atrapalhar a função desempenhada.

Doenças que desencadeiam exclusivamente em função do trabalho podem ser decorrentes de risco químico ou físico. A intoxicação por metais pesados e a silicose (doença profissional mais antiga que se conhece e que se desenvolve em pessoas que inalaram pó de sílica durante muitos anos) são exemplos de enfermidades deste tipo. Existe um grupo de doenças do trabalho que podem ocorrer na população em geral, mas que surgem com muito mais frequência em determinados tipos de atividade profissional. A LER (Lesão por Esforço Repetitivo) e o DORT (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho), por exemplo, são comuns em trabalhadores de teleatendimento, assim como os transtornos mentais são recorrentes em funcionários do setor comercial, financeiro e hospitalar.

No Brasil, até os anos 60, a única medida tomada perante os profissionais era com relação a acidentes do trabalho. A preocupação com doenças ocupacionais começou a ser tratada com mais seriedade em meados dos anos 70, onde a classe de médicos do trabalho começou a surgir em grande número por conta da demanda. O crescimento da indústria no país fez com que enfermidades relacionadas a agentes físicos, como ruídos, radiações e poeiras, ou decorrentes de agentes químicos, como solventes e benzeno, fossem cada vez mais frequentes. Nesta época, as doenças mais comuns eram decorrentes destes fatores e a maioria de indenizações provinham desta natureza.

Quando a informática começou a se instalar nas empresas brasileiras, já no início dos anos 80, começaram a surgir outros tipos de doença como a Tenossinovite (atrito excessivo do tendão que liga o músculo ao osso), relacionada a riscos ergonômicos e de postura. Já em 2000, as doenças de caráter psicossociais ficaram em evidência com a incidência de diversos transtornos mentais – o profissional foi cada vez mais exigido, incompatibilizando o exercício da função com a capacidade do cérebro e comportamento humano.

“As causas físicas, químicas e biológicas são mais fáceis de serem evitadas de acordo com os mecanismos de proteção e prevenção coletiva, como exaustão, ventilação e isolamento. Com o advento do avanço das tecnologias houve um declínio de ocorrências vindas desta natureza”, aponta Dr. Mario Bonciani, vice-presidente da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT). Para ele, a busca constante pelo aumento da produtividade bate de frente com a prevenção de adoecimentos como a LER/DORT. “Doenças deste caráter obrigam mudança de função, redução de exigência do trabalhador e alteração da conduta da organização perante seus colaboradores como um todo”, afirma.

Existem dados estatísticos levantados pela Previdência Social que mostram que determinadas áreas desencadeiam mais certos tipos de doenças ocupacionais do que outras. No setor hospitalar, por exemplo, a incidência de LER/DORT, tuberculose, doenças de coluna e transtornos mentais são comuns.

A empresa deve estar atenta aos mecanismos que existem na medicina e nas avaliações de ambiente de trabalho. Existem os recursos preventivos, que é a análise ergonômica – avalia as condições físicas do local -, e o exame médico, que também serve com ferramenta de prevenção. “Muitos médicos do trabalho encaram este exame como mera burocracia para a fiscalização do Ministério do Trabalho. Acho um erro brutal, pois o empresário está pagando pelo serviço e o médico deveria executar uma análise de qualidade com foco no tipo de adoecimento esperado no quadro daquela organização”, opina o vice-presidente da ANAMT.

A prevenção de doenças ocupacionais pode ser exercida tanto para a empresa como para o trabalhador. São medidas simples, mas, que se usadas de forma correta, podem livrar muitos trabalhadores de diversos problemas de saúde. O profissional passa uma grande parcela da vida na empresa, então é necessário que tenha boas condições físicas e psíquicas de trabalho. “No campo das doenças mentais, é muito comum o descuido das pessoas. É um fator, à primeira vista, imperceptível, mas quando entram em um quadro depressivo, podem até acusar um cenário de irreversibilidade. Assumir um ritmo de trabalho agressivo é muito comum entre jovens, que pensam que são indestrutíveis”, relata Dr. Mario.


Legislação

A legislação trabalhista mudou muito nos últimos anos no sentido de impor um limite no ritmo de trabalho em determinadas atividades – vide o teleatendimento, com o uso de pausas e utilização dos recursos da ergonomia. Porém, é a legislação previdenciária que tem dado grande contribuição.

A Previdência Social alterou, em julho de 1997, o pagamento de um tributo chamado Seguro de Acidente de Trabalho, em que foi incluso um aumento de até 100% desta taxa para empresas que não possuem condições devidas de trabalho. Já para aquelas que possuem ótimas condições, é feita a redução de 50% do mesmo tributo para a organização.

Fonte: As doenças ocupacionais nas corporações – Qualidade de Vida - Jornal Carreira e Sucesso



quarta-feira, 9 de março de 2011

Futuro Promissor Para o Profissional de Turismo

Caio Lauer


No dia 02 de março é comemorado o Dia Nacional do Turismo. O Turismólogo apresenta-se como um profissional repleto de grandes oportunidades de atuação, com o crescimento da economia do Brasil, incentivo ao turismo local e a visibilidade do país no exterior. Turismólogo é o profissional que observa, estuda e analisa os fenômenos turísticos em sua totalidade, ou seja, tem como característica principal a atuação generalista no mercado de trabalho.

Este profissional tem formação multidisciplinar. Durante os quatro anos de curso, além de matérias técnicas que tratam de assuntos relacionados a eventos, hotelaria, gerenciamento de viagens, transportes e planejamento de marketing turístico, ele também possui matérias como administração, finanças e contabilidade. Após ter concluído o curso, o recém-formado está apto para exercer funções em todas estas áreas.

A atuação pode ser estabelecida em agências de viagens e turismo, rede hoteleira, empresas organizadoras de eventos, institutos ligados ao turismo, consultorias de marketing turístico, organizações ligadas à gastronomia (restaurantes, bares e casas noturnas), entretenimento e o ecoturismo, que está em uma crescente. A formação é bastante ampla, porém, a tendência é que o profissional se especialize, pois fica difícil atuar com todas estas opções de mercado. “Se o estudante buscar, desde cedo, uma especialização e áreas de interesse, sairá na frente no mercado. Gerenciar negócios em todos os campos do turismo é a maior tendência para o formando no presente momento”, contextualiza Aristides Faria, consultor e palestrante da RH em Hospitalidade, empresa de treinamentos na área.

As aptidões básicas necessárias para se tornar um profissional de sucesso são o dinamismo e o gosto em lidar com pessoas. Habilidade verbal e escrita também é premissa para o turismólogo. Paralelamente, a competência de relacionamento é essencial: fazer bons contatos, mas, sobretudo, gerar valor e oportunidades de negócios a partir deles, garante o sucesso na carreira. “Nosso trabalho está totalmente voltado para o público. Precisamos saber entendê-lo e direcionar o trabalho para o atendimento com a maior qualidade possível, pois é o que mais nosso cliente preza em uma situação de viagem ou entretenimento”, conta Mônica Schiashcio, presidente da Associação Brasileira dos Bacharéis em Turismo (ABBTUR) de São Paulo.

A Copa do Mundo de 2014 e as Olímpíadas de 2016 fatalmente irão beneficiar o turismo como um todo. A capacitação será exigida e o nível de atendimento e realização de eventos deverão ter uma grande evolução. Neste contexto, o campo de eventos e gastronomia surgem como campos promissores. São dois segmentos que vêm despontando, juntamente com o planejamento em marketing, por conta da estrutura que deverá ser montada pela grande demanda que existirá em diversas cidades do país. Aristides fala que em virtude de serem eventos internacionais, certamente quem tiver contato ou domínio em outros idiomas será valorizado: “o indicado é que o profissional busque uma diferenciação e que saia do trivial. Não só aprender a língua inglesa ou espanhola, mas procurar saber mais sobre mandarim, francês ou italiano, por exemplo, farão muita diferença lá na frente”.

Já na opinião de Mônica, o Brasil tem uma deficiência grande no que diz respeito a atendimento a turistas e capacitação de mão de obra. “Viajo bastante e sinto que algumas coisas poderiam estar acontecendo com uma conduta mais profissional e bem preparada. A pessoa que enxergar essas deficiências como oportunidades, podem se tornar empreendedores. O turismo ainda está se consolidando no Brasil em relação à profissionalização de pessoal e se os formandos, daqui para frente, os que tiverem espírito inovador, terão grandes chances de se destacar”, indica.


Ensino


No final dos anos 90 iniciou-se um “boom” na procura aos cursos de turismo. As universidades que já tinham o curso instituído aumentaram em grande número suas turmas e a demanda de professores preparados, que o mercado não possuía no momento, também cresceu bastante. Instituições que não possuíam o Turismo em suas grades, começaram a criar o curso, e o mercado, consequentemente, ficou saturado. Muitos profissionais surgiram no mercado e essa mão de obra não foi totalmente absorvida. “Nesta época, a qualidade das faculdades começou a cair, muitos cursos ao decorrer dos anos foram fechados e, hoje, só as universidades tradicionais conseguiram manter a qualidade para disponibilizar profissionais preparados para o mercado de trabalho”, relata Mônica.

O “modismo” passou e as instituições de ensino mais relevantes e sólidas perduram. Aristides cita o Senac, a Anhembi Morumbi e a Unimonte, no litoral paulista, como boas universidades neste segmento.

A pós-graduação na área vem crescendo, e a Hospitalidade e Gestão de Eventos são setores com bastante procura como especialização. O turismólogo ainda é muito generalista e pode não sair da universidade com o conhecimento técnico para desempenhar funções específicas. Buscar a especialização proporciona o aprofundamento de atuação e dá novas oportunidades ao profissional.


Fonte: Futuro promissor para o profissional de turismo – Guia das Profissões - Jornal Carreira e Sucesso

quinta-feira, 25 de março de 2010

Carreira Internacional



Imagens enviadas para por Rebecca Cordeiro, grande personalidade da turma de administração da UFPB

Marcelo Cabral

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Abrir Empresa Em Casa Requer Atenção Especial

Apesar da comodidade de se trabalhar em casa, é preciso muita determinação e disciplina para garantir o sucesso do novo empreendimento


Garantir uma recolocação é sempre uma tarefa delicada, seja o novo desempregado homem ou mulher. A situação é ainda pior entre as pessoas com idade considerada mais "avançada", a partir dos 40 ou 45 anos de idade, pois as chances de se conseguir um novo emprego com um bom salário se tornam ainda menores.


Diante disto, muitas destas pessoas acabam optando por abrir o próprio negócio. Para ficarem mais próximas dos filhos e da administração do lar, e também buscando reduzir os custos de instalação de um novo negócio, a maneira mais simples encontrada por grande parte deste público é começar pela montagem do negócio em sua própria casa, montando o que ficou conhecido como home offices.



Disciplina é fundamental


Para quem deseja ingressar no segmento de serviços, é muito mais simples abrir um escritório na própria casa. Este é o caso, por exemplo, dos profissionais liberais. Para quem deseja entrar no segmento de varejo a situação é um pouco mais complicada, pois é preciso uma entrada exclusiva para o negócio, isto sem falar na maior burocracia envolvida para se abrir um negócio desta natureza.


Como quase tudo na vida, abrir uma empresa em casa tem os seus prós e contras. Disciplina é a palavra de ordem para quem optou por este tipo de empreendimento. A família também deve cooperar. Afinal, misturar o horário de trabalho com as saídas à padaria e acompanhamento ao trabalho de um eletricista, por exemplo, pode quebrar a concentração de qualquer um.


É necessário ter um espaço físico definido dentro de casa, além de linhas de telefone e computadores próprios da empresa. Imagine atender um cliente com os cachorros latindo e crianças chorando ao fundo? Certamente não é esta a imagem de profissionalismo que você deseja passar.


É importante manter alguns hábitos como acordar cedo, vestir-se como se fosse ao escritório, estabelecer horário de almoço etc. Aliás, o horário de atendimento ao cliente é um fator importante, e deve ser claramente estabelecido de forma que seja possível separar trabalho da vida pessoal. Afinal, você não quer que sua vida pessoal seja constantemente invadida por problemas de trabalho, assim como não pode deixar de lado o profissionalismo, só porque está trabalhando em casa.



Prós e contras


As maiores vantagens em abrir empresa em casa residem no fato de que será possível economizar significativamente com transporte, alimentação, aluguéis, telefone, infra-estrutura básica, encargos sociais, pagamento de empregados, impostos etc. Além disto, você estará livre do trânsito caótico das grandes cidades. Não há dúvida de que a família também estará mais unida e você, com maior independência e iniciativa, estará investindo em qualidade de vida.


Outras vantagens dizem respeito à maior liberdade profissional, facilidade em se abrir uma franquia, definição do próprio horário de trabalho e do próprio rendimento, auto-gerenciamento profissional e rendimentos superiores àquele que você receberia se estivesse trabalhando. Se a empresa não obtiver sucesso, é possível mudar o ramo de atividade da empresa. Do ponto de vista dos clientes, estes também se beneficiam do fato do custo dos serviços prestados serem mais baixos.


Por outro lado, você deverá estar preparado para a perda da privacidade pessoal, uma carga mais intensa de trabalho e horários indefinidos. Os conhecimentos gerenciais atualizados também podem fazer falta, e o mercado formal pode de certa forma ter preconceito caso a empresa não seja registrada, isto sem falar na maior dificuldade de acesso a crédito.


Outros fatores como a interferência de assuntos domésticos nos assuntos profissionais e a difícil sucessão, em caso de necessidade de transição, estão entre as desvantagens de se abrir um negócio em casa. Portanto, ao tomar esta importante decisão, coloque na balança todos estes itens e planeje-se da melhor forma para alcançar o sucesso do negócio. Lembre-se de que a palavra de ordem é disciplina e a organização deve ser feita da forma correta para garantir o sucesso do empreendimento!


fonte: dinheiro.msn.com.br

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