CADASTRE seu CURRÍCULO na ACTIO para está disponível para as MELHORES Vagas...

"FAÇA O SEU MELHOR NAS CONDIÇÕES QUE VOCÊ TEM, ENQUANTO NÃO TEM CONDIÇÕES MELHORES PARA FAZER MELHOR AINDA" - Mario Sérgio Cortella / "QUEM QUER FAZER ALGO, ENCONTRA UM JEITO, QUEM NÃO QUER ENCONTRA UMA DESCULPA" - Provérbio Árabe

administrando você recomenda

O blog Administrando Você recomenda esta matéria do Blog do Cabra, que foi destaque no mês de julho de 2012.

conte para os outros Profissionais

O Blog Administrando Você recomenda que você passe adiante esta informação!!!

Aproveite Melhor os Estagiários

A postagem mais vista no Blog Administrando Você nos últimos 30 dias. Veja você também

ACTIO CONSULTORIA

A ACTIO é uma consultoria empresarial que transforma grandes idéias em realidade e desenvolve projetos de acordo com as necessidades de seus clientes, traduzidos em inovação, desenvolvimento, e melhoria nos resultados da organização.

OS COLUNISTAS

Direto das COLUNAS DO CABRA, os colunistas para você sempre se manter atualizado.

Mostrando postagens com marcador empregabilidade. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador empregabilidade. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Dicas Para se Adaptar Mais Rápido ao Novo Emprego

Ter iniciativa e entender o ambiente são dois dos aspectos que aceleram o processo de adaptação na empresa, de acordo com dois especialistas consultados

Por Camila Pati

Hoje em dia, quem garante uma nova oportunidade profissional deve chegar à empresa já marcando gol. “Se ele não chega dando resultados, o chefe desconfia e começa a centralizar as tarefas e cria-se uma resistência contra ele”, diz Marcelo Braga, sócio da Search.

De acordo com ele, se antes os primeiros 100 dias eram de aprendizado para quem estava de casa nova, atualmente, ele tem um décimo desse tempo para aprender. “Hoje, já se fala em 10 dias de adaptação. Em áreas como comercial e de operações, por exemplo, este período é ainda mais curto”, diz.

Por isso, o profissional que se adapta rápido é mais valorizado no mercado de trabalho. Recente pesquisa da Hays, em parceria com o Centro de Pesquisas em Estratégia do Insper, indica que para 22,6% das empresas a capacidade de adaptação é a mais valorizada. 
Segundo o levantamento, que foi feito com 700 empresas, em tempos de crise, saber se adaptar vale ainda mais, sendo a principal habilidade procurada por 46,6% das empresas.

E, se o tempo de adaptação para os novatos está ficando mais enxuto, confira 5 dicas de especialistas consultados por EXAME.com pra acelerar este processo:

1. Tenha iniciativa

Um erro comum, na opinião, de Braga, é ficar esperando que a integração fique apenas a cargo da empresa. “O profissional tem que ter a iniciativa de se adaptar, fazer perguntas para começar a entender como as coisas funcionam”, diz.

Braga diz que o recém-contratado não pode ficar esperando que colegas e gestores entendam que ele é novo. “Nem todo mundo vai saber disso, principalmente, em grandes organizações”, diz.

Para a consultora organizacional Meiry Kamia, o ideal é que haja um processo de integração, organizado pela empresa. “Mas nem sempre é assim, e muitas vezes a pessoa fica “largada” ali, sem saber o que fazer”, diz.

Para quem está nessa situação, ela recomenda que busque saber quem está designado para passar as informações iniciais sobre a função e combinar um horário durante o expediente para isso.

2. Entenda o ambiente

É a regra de ouro para não se prejudicar logo de cara na nova empresa. Na opinião de Braga, a maneira de se portar é muito importante. “Muitas vezes a pessoa se queima, não pela questão técnica, e, sim, pela questão comportamental”, diz.

Agir de maneira que não condiz com o ambiente e falar demais são exemplos de comportamentos que podem minar suas chances de ser bem recebido pelos novos colegas de trabalho. “As pessoas já notam e começa a rádio peão”, diz Braga.

Meiry recomenda uma postura mais observadora. “É bom ver como todo mundo se porta, como se comunica, como se vestem para tentar se adequar ao ambiente, as pessoas não gostam de quem é muito diferente”, diz.

Além disso, Braga também lembra que não é preciso chamar toda a responsabilidade para si neste período de adaptação. É melhor entender primeiro como o trabalho é feito antes de começar a propor ajustes. “Um pouco mais de humildade na chegada é importante”, diz.

3. Visite outros departamentos

Estabelecer um bom relacionamento com todos é essencial durante o período de integração. Fazer alianças pode ajudá-lo a aumentar o seu poder de influência.

Por isso, reservar um tempo para visitar os diferentes departamentos da empresa é uma boa pedida, diz Braga. “Ele deve ir visitando as outras áreas da empresa e aproveitar para se apresentar”, recomenda.

Meiry concorda, mas faz uma ressalva. “É preciso saber o momento certo para fazer isso para não ser considerado intrusivo”, diz. Na opinião dela, se a empresa tiver uma cultura mais formal é melhor esperar ser apresentado para só então começar a estabelecer alianças.

4. Tenha seu chefe como mentor

O chefe será seu melhor mentor de carreira neste início na empresa. Ficar alinhado com ele é um passo importante para manter suas atribuições claras, evitar cobranças desnecessárias e mal entendidos.

“Como é o chefe a pessoa a quem o recém-contratado está diretamente ligado, é dele esse papel de ajudar a ultrapassar a barreira de adaptação”, diz Braga.

Pedir feedbacks para ter uma noção de como está sendo seu desenvolvimento na empresa é um bom começo, na opinião de Meiry. 
“É bom ter alguém para dar esse suporte e o ideal é que seja o chefe mesmo”, diz.

Mas, de acordo com ela, os colegas também podem ajudar com as orientações. “Diga para que se sintam à vontade em dizer se você está fazendo algo errado, este tipo de feedback é muito importante”, diz.

5. Consulte o RH

O departamento de RH é um grande aliado na compreensão do funcionamento da empresa. “Muitas informações são passadas na própria entrevista com o recrutador, mas se houver dúvida o RH é mais indicado para procurar”, diz Meiry.

“Pode ajudar a passar a cultura da organização, organograma e a estratégia da empresa”, lembra Braga. 


Fonte da imagem: Clique aqui

sábado, 29 de setembro de 2012

Dicas Para Você Amar o Emprego Que Você já Tem

Mesmo que aquela gostosa sensação de satisfação plena com o trabalho tenha sumido, não é preciso correr atrás de novas oportunidades para recuperar a felicidade. Veja o que fazer

Dagmar Serpa - Edição: MdeMulhe 

Você se imagina, várias vezes, que está no cinema, na sorveteria ou em qualquer lugar bem longe do escritório? Diagnóstico: seu trabalho deve estar muito tedioso. Você não é a única a odiar seu emprego. Quase metade das pessoas entrevistadas pela Right Management, consultoria de recursos humanos, está insatisfeita com o trabalho: 5 700 profissionais responderam "não" ao serem perguntados se eram felizes com a atividade atual. Pois é. Mas não precisa bater na porta de outra empresa ou ir para outra área. Reverter o quadro sem pedir demissão é mais esperto. "Ficar na mesma empresa é melhor por causa do vínculo, que é o que faz você crescer e ser promovida", diz a consultora Elaine Saad. Mudar de endereço aumenta o tempo para construir vínculo na nova organização. E o pior: os problemas podem voltar. Os motivos que fazem você chorar nas noites de domingo geralmente são os mesmos que poderiam deixá-la tão entusiasmada quanto ter o salário do Bill Gates. Ou até mais. Dinheiro até traz felicidade, mas não tão duradoura quanto a gerada pelos fatores a seguir:

O chefe

Quase sempre ele é o causador dos problemas. "O chefe imediato é responsável por até 75% dos pedidos de demissão", diz Elaine. As queixas são as mais variadas: ele "Não ouve minhas ideias", "Não valoriza meu trabalho", "Pede coisas impossíveis", "Nunca explica o que quer", "Esquece que eu sou só uma"... Se você costuma repetir algum desses mantras, saiba que apenas reclamar não adianta. Em vez disso, fale. Sim, só assim pode mudar algo. "Não dá para demitir o chefe, mas dá para ensiná-lo a trabalhar com você", diz a consultora de RH Stella Angerami. Seja clara e objetiva, sem esquecer a hierarquia. Da próxima vez que ele despejar em sua mesa uma pilha de tarefas urgentes, mas impossíveis de ser realizadas em um dia, diga: "Preciso saber quais são as prioridades para me organizar, porque não vou conseguir fazer tudo hoje". Acredite, dá certo.

O orgulho

"Para ter felicidade profissional, você precisa enxergar um significado para o seu trabalho e ver que é valioso e útil para si e para os outros", diz o professor Anderson Sant'Anna. Quem não vê sentido para o seu suor de todo dia dificilmente se mantém satisfeito com o que faz. A saída é entender melhor os processos da empresa e identificar como as tarefas que executa se encaixam no contexto. Você pode ter que conversar com os colegas e com o chefe. Para fazer bem a sua parte, é preciso entender de que forma você contribui.

O reconhecimento

Todo mundo quer saber se o que faz está agradando. Vai bater desânimo se a dedicação for total e a empresa nunca der sinais de que você é importante - seja aumentando suas responsabilidades, seja escalando você para uma viagem ou para um curso. "Quando não há retorno, a sensação é de dar muito sem receber nada", diz Elaine. "Mas só ouvir parabéns basta." Se nunca escutou algo parecido, diga para seu chefe: "Gostaria de ter uma avaliação do meu trabalho, dos meus pontos fortes e do que posso melhorar". Se não quiser algo tão formal, sonde caso a caso: "E aquele relatório que fiz, será que posso usá-lo como modelo?" Repita a operação sempre que necessário. Quanto ao curso ou à viagem, pague para ver: candidate-se e ouça a resposta.

Os desafios

Não há quem resista a passar anos fazendo a mesma coisa. A gente precisa de desafios para testar capacidades e para desenvolver novas aptidões. "Quem não os tem pode cair na síndrome da estagnação", diz o consultor Gutemberg B. de Macedo. De novo: se está faltando esse ingrediente, você precisa se mexer. "Você pode se candidatar para assumir um projeto mais complexo dentro da própria empresa", diz Macedo. A dica é ficar sempre de olho nas oportunidades. Se a companhia ganhou um novo cliente de uma área que você domina, dê ideias e mostre que entende do mercado.

As perspectivas

"Ainda que você goste do que faz e da empresa em que está, se quando olha para a frente pensa que vai morrer no mesmo lugar, vai se sentir insatisfeita", afirma Elaine. Aqui não tem segredo: se você acha que já passou da hora de ser promovida, encontre o momento para conversar sobre o assunto com o chefe. De novo, seja objetiva: "Não é só dizer 'Quero crescer', mas 'Tenho condições de crescer e de assumir isso e aquilo'", diz Elaine. Antes, porém, a especialista aconselha fazer uma avaliação realista sobre as suas capacidades e estocar munição para a conversa. Será preciso explicar e dar exemplos bem práticos de por que você se sente preparada para subir - e, se o chefe não parecer pensar o mesmo, convencê-lo disso.

O equilíbrio

Se você trabalha demais e tem sido impossível encontrar as amigas, deve estar infeliz e estressada com as horas que passa fora de casa. "A verdade é que a maioria não usa o tempo da melhor forma", diz Macedo. A solução está na organização. O ideal é estabelecer metas e prioridades diariamente: identifique as atividades urgentes e as que são importantes mas podem esperar e dirija toda a sua energia para realizar o que interessa. Se isso virar rotina, vai sobrar espaço na agenda para pegar um cineminha, namorar, fazer academia. Macedo só faz um alerta: "Tem sempre um chefe que telefona a qualquer hora e você se sente na obrigação de atender". Nesse caso, dar um basta é função toda sua.

Os colegas

"Relacionar-se é outro fator para a felicidade no trabalho", observa Sant'Anna. Claro, você não precisa viajar para a praia com o pessoal do escritório, mas, se está desenturmada, saiba que dá para tornar o ambiente agradável. "Manter uma convivência amistosa é o primeiro passo", diz Stella. Além disso, tente achar pontos em comum com alguns colegas. Assim, terá companhia para almoçar e tomar um café durante a tarde - aos poucos, o ambiente parecerá mais acolhedor. O problema acontece quando você não tem o perfil da empresa. Aí, sim, mudar é a melhor escolha.

Fonte: mdemulher.abril.com.br
fonte da imagem; gettyimages

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Você Sabe Como Contratar um Bom Funcionário?


A revista Entrepreneur deu dicas para quem quer contratar um bom funcionário para uma empresa, seja ela de pequeno ou grande porte. Segundo a publicação, existem três questões essenciais quando você está prestes a contratar um funcionário: ele pode fazer o trabalho? Ele fará o trabalho? Ele irá se ajustar à cultura organizacional da empresa?

De acordo com a revista, é importante se lembrar de que você é um expert no assunto e, especialmente, na sua empresa. Por isso, você deve perguntar exemplos de trabalhos já realizados, dar aos candidatos desafios hipotéticos e prestar o máximo de atenção em como eles resolvem problemas. Outra dica é dar pequenas tarefas a serem realizadas durante as entrevistas. É possível até pedir que eles completem um projeto, por exemplo.

Já se você vai contratar alguém que não tem nada a ver com a sua área, o ideal é ter em mente o que você espera que este profissional execute. Se você é um publicitário e precisa contratar um programador para desenvolver um aplicativo, esboce o app e conte para o candidato como você quer que ele seja. Então, pergunte para o possível funcionário como ele desenvolveria sua aplicação. Faça anotações e use as ideias deste primeiro concorrente para desafiar os demais.

Assim que você entrevistar diversas pessoas, será fácil de compreender as metodologias existentes para a criação do aplicativo e, mais ainda, qual é a pessoa ideal para realizar este trabalho.

Um ponto que se deve considerar sempre é se o candidato terá motivação para exercer a função. Então, não se esqueça de questionar: quão comprometido ele é? Por que ele está animado para trabalhar aqui? Para isso, é necessário fazer perguntas que expressem seus gostos e desgostos, além de coisas que eles são apaixonados e coisas que não fariam de jeito nenhum. Criar situações hipotéticas para descobrir a ética e honestidade do candidato também é essencial.

Fora isso, durante a entrevista, é bom saber quais são os sonhos e aspirações profissionais da pessoa. Questione ainda o que a palavra “sucesso” significa para ele e peça para que o candidato se coloque no lugar de algum executivo importante, como o presidente executivo do Google, por exemplo. Pergunte quais atitudes ele tomaria em certas situações e o que ele mudaria na empresa para torná-la ainda melhor.

De acordo com a publicação, em cerca de 60 minutos de entrevista é possível conhecer bastante o convidado e ter uma boa noção se esta pessoa vai se encaixar para a vaga em questão.

Fonte: Olhar Digital
Fonte da imagem: gettyimages

sábado, 22 de setembro de 2012

4 Dicas de Organização Para Quem Trabalha em Casa

Especialistas dão conselhos manter o homeoffice em ordem e listam quais as ferramentas de trabalho indispensáveis 

Por Camila Pati

Interessadas em aumentar a produtividade e segurar talentos em seus quadros de funcionários, empresas têm adotado o sistema homeoffice como estratégia. Para se ter uma ideia, na gigante da tecnologia IBM, 4 em cada 10 funcionários trabalham de forma remota, diz Adriana Vianna, gerente da área de vendas e marketing da Hays.

E não para por aí, de acordo com ela, levantamento da Hays indica que, nos Estados Unidos, 84% da população trabalha de casa ou da rua, pelo menos uma vez por semana. “Em 2008, esse percentual era de 72%”, diz. Se o Tio Sam já se rendeu ao homeoffice, no Brasil o trabalho remoto começa a ganhar espaço sobretudo na área comercial, segundo Adriana.

Mas para que o trabalho seja eficiente, é preciso tomar alguns cuidados na hora de montar e organizar o escritório em casa. De acordo com Adriana, há empresas que fazem investimento inicial de 1,5 mil a 2 mil reais para o funcionário montar o seu escritório e dão uma ajuda de custo mensal entre 150 a 200 reais para os gastos cotidianos.

Especialistas consultados por EXAME.com deram algumas dicas valiosas para quem ganhar o pão sem colocar os pés na empresa todos os dias.

1. Escolha um lugar específico para o trabalho

Não confunda homeoffice como seu laptop. Tenha um local destinado apenas para exercer suas atividades de trabalho. “Se existe mais de uma pessoa na casa, é preciso ter um ambiente reservado”, diz Adriana. Quem mora sozinho pode reservar um canto da sala para trabalhar, segundo Adriana.

De acordo com ela, algumas empresas até investem em isolamento acústico para o homeoffice de funcionários. “Há a preocupação com a confidencialidade das informações de trabalho e o isolamento ajuda a evitar que conversas sejam ouvidas, por exemplo”, diz Adriana.

A regra de ouro para quem tem um homeoffice é optar por um espaço sem muitos móveis ou objetos de decoração, bem iluminado e arejado. “Quanto mais ‘clean’, melhor”, diz Adriana. 
A personal organizer Eliete Teixeira concorda. “O acúmulo de móveis, má iluminação e a falta de ventilação são alguns dos itens que impedem a manutenção de um ambiente agradável”, diz.

“Mobília que não usa deve ser deslocada deste ambiente, cadeira e mesa devem ser proporcionais, assim como o seu monitor”, aconselha Eliete.

2. Backup é essencial

Quem trabalha só em casa pode apostar em um desktop mas, quem costuma fazer trabalhos externos deve ter um laptop ou um tablet. De acordo com Adriana, seja qual for o tipo de equipamento utilizado, o essencial mesmo é ter um backup dos arquivos.

“Muitas empresas pedem que o funcionário tenha um HD externo para armazenar as informações”, diz Adriana. Seguir este conselho, certamente evita dores de cabeça caso haja qualquer problema com o seu instrumento de trabalho. “Imagina se o computador queima?”, pergunta Adriana.

3. Mantenha uma linha de telefone exclusiva

Se a linha de telefone é fixa e você mora com outras pessoas, o certo é mantê-la exclusivamente para o trabalho. “Isso evita que alguém da família acabe atendendo suas ligações”, diz Adriana.

Como o celular é uma necessidade básica, segundo Adriana, as empresas costumam investir em uma linha corporativa para facilitar o alcance da comunicação.

4. Atente à organização

Você já tem espaço e as ferramentas de trabalho – computador e telefone –, o próximo passo é atentar à maneira de organizar seu homeoffice. “Ter e ver seu espaço organizado gera uma sensação de conforto, mesmo que o local seja pequeno”, destaca Eliete.

Limpeza e higiene fazem parte também da organização. “Evite copos e xícaras de café sobre a mesa, e papéis amassados pelo chão”, diz Eliete.

Ela recomenda que se evite espalhar os objetos que mais usa pela mesa. “Mas também não os deixe fechados em armários”, diz. Itens pequenos também não devem ficar jogados pela mesa. “Organizadores de gavetas, cestos e caixas ajudam a organizar canetas, lápis, clips, borrachas, post-its e bloco de notas”, diz a personal organizer.

Outra dica, de acordo com Eliete, é optar por um arquivo de pastas suspensas para que os documentos não sumam, além de separar papéis pessoais e profissionais. “O arquivo deve ser atualizado, no mínimo uma vez por mês”, diz Eliete.

Fios espalhados também não são indicados, segundo ela. “Mantenha fios e cabos longe de sua visão, organizadores de fios vão auxiliar bastante, mas se puder adquira aparelhos - telefone, mouse e teclado, sem fio”, recomenda.


Fonte da imagem: Clique Aqui

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Quais São os Maiores Erros Cometidos Durante Uma Entrevista de Trabalho?

Falar mal dos empregos anteriores, usar roupas inapropriadas, atender telefone ou mostrar desinteresse podem ser fatores determinantes 

Uma pesquisa realizada com mais de 3 mil gerentes e profissionais de recursos humanos, publicada pela revista Forbes, teve como objetivo entender quais são os maiores erros que os candidatos cometem durante uma entrevista de emprego.

O clima de testes e entrevistas pode causar estresse e até justificar algumas gafes. Porém, segundo o estudo, o nervosismo pela falta de preparação é culpa do próprio candidato, que precisa fazer a "lição de casa" antes de se oferecer para alguma vaga.

A vice-presidente do site de empregos CareerBuilder, Rosemary Haefner, diz que é comum candidatos ficarem ansiosos e não conseguirem expor o melhor de si. Por outro lado, existem pessoas que são confiantes e articuladas, mas não pesquisam nada sobre a organização e perdem pontos. Outro grande erro, de acordo com a executiva, é referir a si mesmo usando a terceira pessoa ou usar roupas inapropriadas. Estes detalhes podem se tornar fatores determinantes na hora da escolha. 

Além disso, segundo a executiva, atender uma chamada ou responder a uma mensagem de texto durante a entrevista é um dos maiores motivos de eliminação do candidato no processo seletivo. Rosemary ainda afirmou que a falta de interesse da pessoa também é um dos fatores que mais influenciam na escolha do candidato.

Falar sobre coisas negativas de seu trabalho atual ou empregos anteriores também são considerados erros imperdoáveis. Fora isso, a arrogância e até o chiclete durante o bate-papo podem acabar com as chances do candidato. "Falar mal de antigos ou atuais chefes e colegas de trabalho é péssimo. O candidato é visto como pouco profissional ou, ainda, poderá dar a impressão de que não consegue construir relações positivas com seus colegas. Se você teve uma experiência negativa em algum emprego, fale apenas sobre o que você aprendeu com os desafios", diz Rosemary.

A executiva comenta que é importante praticar o discurso para permanecer calmo e focado. Além disso, é extremamente necessário chegar pontualmente na entrevista. Ela ainda sugere: faça exercícios antes da entrevista, coma direito, saia bem antes do horário marcado e, quando estiver lá, deixe que sua personalidade, profissionalismo e habilidades falem mais alto.

"Lembre-se que o empregador não está contratando apenas uma lista de habilidades e realizações, ele está contratando a pessoa por inteiro: sua personalidade, currículo, pensamento crítico e habilidade criativa. A impressão que você passa durante a entrevista será, na maioria das vezes, um fator determinante na hora da escolha", concluiu.

Quer saber mais sobre o assunto? Clique aqui e descubra sete dicas para se dar bem em uma entrevista de emprego.

Fonte: Olhar digital
Fonte da iamgem: gettyimages

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

As Regras Para Currículos Muito Criativos

Os cuidados na hora de fugir do formato de currículo tradicional e ousar no design e apresentação dos dados 

Por Talita Abrantes

Currículos ousados até podem ganhar fama pela web, mas nem sempre são vistos com bons olhos pelos headhunters. Motivo? Muitos candidatos, por aí, priorizam demasiadamente a forma e se perdem com relação ao conteúdo. Ou pior, não olham as características do setor em que estão inseridos e se queimam logo de cara.

Em algumas empresas, contudo, currículos mais criativos não são exigência, mas, quando aparecem, são bem vindos. Isso porque podem mostrar, de cara, quais as habilidades e o potencial que o candidato tem.

Mas mesmo nestes casos a dica é não exagerar na dose e tomar alguns cuidados. Confira quais os limites para currículos muito criativos:

A forma não é tudo

Regra básica para um currículo mais ousado: em meio à miríade de currículos com formatos iguais, a ideia fora da curva até pode saltar aos olhos do recrutador. Mas a forma criativa de nada vale se o conteúdo não for tão cativante assim.

Você até pode gastar um tempo a mais ousando nos detalhes do currículo, mas dica para toda a vida: invista o triplo de tempo em se tornar um profissional que realmente vale a pena.

Palavra de ordem: clareza

Já que informação é o que realmente conta, seja claro ao expô-la no currículo criativo. “Quanto mais prático, melhor”, afirma Roberto Piccino, diretor-executivo da Page Personnel.

Na prática, isso significa que o recrutador tem que captar, de cara, tudo o que é relevante sobre você - sem ter que dar muitas voltas e decifrar enigmas para entendê-la. “É importante ter a informação relevante de bate e pronto”, diz o especialista.

Acredite, recrutador nenhum quer passar mais do que 15 minutos lendo e relendo um currículo para ver se o candidato serve para a vaga em questão. Se você realmente quer cativá-lo, não seja enigmático. Vá direto ao ponto.

Menos continua sendo mais

Figuras em excesso, fontes que beiram a hieróglifos e cores que mais confundem do que informam devem ser limadas do currículo criativo. “A formatação tem que ser muito ‘clean’”, diz Telma Mantovani, diretora da Mariaca. 

Nem tudo substitui o tradicional 

Um vídeo de apresentação do ser perfil profissional pode ser até uma boa estratégia para cativar o recrutador. Mas, atenção: este tipo de formato não substitui o currículo tradicional, segundo a diretora da Mariaca. “É preciso ter algo mais estruturado”, afirma.

Tem que ter um propósito

Currículo criativo tem que se justificar. Se é para mostrar as suas habilidades, que estas sejam apresentadas dentro de um contexto. Se você está se candidatando, por exemplo, para uma vaga ligada às redes sociais faz todo sentido apostar em um formato que explore este universo – como usar a timeline do Facebook como recurso no currículo.

Agora, se a função, a empresa e o setor estão bem longe deste universo, a proposta fica sem sentido. E em vez de ajudar, pode atrapalhar. Por isso, cuidado extra para não apostar em uma ousadia gratuita, sem propósito, com custo benefício nulo. E, em alguns casos, até negativo. 


Fonte da imagem: Clique aqui

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Cartão de Crédito: Dicas de Como Não Perder o Controle

É cada vez mais notável a adoção do cartão de crédito como meio de pagamento entre os consumidores. Mas, ainda que sejam inegáveis os benefícios oferecidos pelos plásticos, cabe a você, enquanto consumidor, aprender a usá-lo de forma correta.

Sem controle, você pode acabar gastando mais do que recebe e rapidamente enfrenta dificuldades para pagar integralmente a fatura. Quando isso acontece você entra, automaticamente, no crédito rotativo, ou seja, tem que pagar juros, o que acaba comprometendo parte do seu orçamento. Não ultrapasse 30% da sua renda Para quem adota algum tipo de planejamento financeiro este não é um cálculo difícil de ser fazer. Mas, se você não tem uma idéia clara do quanto gasta por mês, então é hora de começar a efetuar algum tipo de controle.

Faça um orçamento e avalie o quanto da sua renda está comprometido com o pagamento de prestações e crediário. Se este percentual superar 30% é hora de acender o sinal de alerta. Afinal, você precisa acomodar todos os outros gastos, alguns deles bem elevados, como habitação, alimentação e transportes, com os 70% restantes. Isso sem falar nos gastos com educação, saúde e lazer. Enquanto o percentual de comprometimento da sua renda com o pagamento de prestações e dívida não cair abaixo dos 15%, procure evitar gastos de consumo que não sejam essenciais.

Evite pagar só o mínimo Mesmo que a sua situação financeira esteja apertada, evite pagar só o mínimo ou não pagar nada. Muitas vezes, ao passarem por dificuldades financeiras, os portadores de cartão optam por pagar apenas o valor mínimo da fatura, que varia entre 10% e 20% do seu total, como forma de tentar fechar as contas no final do mês.

O grande problema é que, na maioria das vezes, a situação não melhora no mês seguinte e, antes mesmo que possam se dar conta, o saldo da fatura do cartão dobra e a dívida se transforma em uma imensa bola de neve. Afinal, se considerarmos que a multa por atraso é de 2%, e que os juros médios cobrados nos cartões são de 10% ao mês, bastam apenas alguns meses para que o valor da sua fatura se torne alto demais.

Tente renegociar Se sua intenção é sair do vermelho, a primeira providência é parar de usar o cartão, evitando assim fazer novos gastos. Com o plástico na carteira, você pode não resistir à tentação de parcelar aquele celular novo em dez vezes! Caso esteja nesta situação, tente entrar em acordo com o banco emissor.

Aqui vale lembrar que não é possível bloquear o cartão sem ter pagado integralmente a dívida. Você pode até quebrá-lo, para evitar o uso, mas isso não acaba com o seu compromisso financeiro.

Antes de qualquer coisa, peça um extrato detalhando como foram feitos os cálculos do saldo devedor. Verifique se não houve cobrança indevida. Se tiver dúvidas, peça esclarecimentos, ou entre em contato com algum órgão de defesa do consumidor para confirmar se os cálculos estão corretos.

Feita a negociação, analise com cuidado os termos propostos e veja se você tem condições de arcar com os pagamentos em dia, pois em muitos casos as operadoras acabam anulando os termos da renegociação se o consumidor atrasar o pagamento de apenas uma parcela. Neste caso, volta tudo à estaca zero.

Portanto, só aceite termos que você pode pagar. Mesmo que tenha que alongar o pagamento por mais tempo que o pretendido, é melhor optar pela parcela que caiba no seu bolso e não se afobar em quitar a dívida o quanto antes.

Entrando na Justiça Outra possibilidade seria entrar na Justiça, tentando alegar que a administradora de cartão está cobrando juros abusivos. Se, ao analisar o extrato enviado pela empresa, você constatar que houve erro no cálculo do saldo devedor, pode pedir a revisão na Justiça, caso a operadora se negue a cooperar.

Além disso, você pode alegar cobrança abusiva, visto que a cobrança de juros excessivamente altos é considerada vantagem excessiva no artigo 39 (inciso V) do Código de Defesa do Consumidor. O CDC (artigo 52) ainda prevê que a multa por atraso não pode ser superior a 2%, que só pode ser cobrada se não for efetuado o pagamento mínimo.

Mas não é tão fácil comprovar que a administradora do seu cartão está cobrando juros abusivos. Para fazer este tipo de alegação, você precisa pesquisar as taxas praticadas pelas outras administradoras de cartão, comprovando que os juros cobrados ficaram excessivamente acima da média. O problema é que quase todas as administradoras cobram juros ao redor de 10% ao mês, de forma que, apesar de altíssimos, fica difícil argumentar o abuso, já que se trata de prática de mercado. Ainda assim, a decisão fica a cargo do juiz.

Fonte: Infomoney

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Quer se Candidatar a Uma Vaga em Inglês? Veja as Dicas Para Não Errar

Outliers Professional Language School mostra como o candidato deve se comportar ao enviar currículos e preencher cadastros online 

Por Edilaine Felix

É preciso tomar alguns cuidados ao se candidatar para uma uma vaga que pede o envio de um currículo em inglês. A Outliers Professional Language School preparou algumas dicas para orientar o profissional na compreensão da vaga e assim conseguir chamar mais atenção, maneira positiva, dos recrutadores.

Na hora de preencher um cadastro de vaga online, a escola recomenda que o candidato tenha seu currículo aberto, para que assim possa copiar e colar as informações que já estão nele, ganhando tempo. Vale o alerta sobre os filtros colocados pelas empresas nesses cadastros que podem excluir tudo, se não tiver algumas palavras-chave.

Outra dica é observar com atenção o anúncio da vaga e o perfil da empresa. Segundo a escola, o anúncio sempre vai dar dicas em relação às palavras-chave. Atenção para os campos: Descrição da vaga, em inglês, “job description” e pré-requisitos, “profile” ou “ideal candidate”.

A Outliers destaca que é preciso analisar cuidadosamente esses campos e pensar no candidato ideal para essa vaga. Segundo eles, é preciso pensar nas questões: Quais as características que esse candidato ideal precisa ter? Quais resultados o candidato ideal já precisa ter demonstrado em experiências passadas? Dessas características, quais você possui? Dos resultados, quais você já produziu? A partir das respostas elaboradas, busque palavras-chave para inserir nos campos de comentário das experiências profissionais solicitas no cadastro online.

Dados comuns são de grande importância

A escola aponta outros campos relevantes, que em muitos casos o candidato não dá muita importância. Por exemplo: a cidade onde você mora e se está disposto a se mudar, o nível em idiomas estrangeiros, neste caso a escola lembra que a “regra da honestidade prevalece: não minta em relação ao seu nível de inglês ou outros idiomas, pois isso pode ser facilmente testado”.

Também nesta lista a escola coloca como relevante a pretensão salarial, neste quesito os recrutadores lembram que se o candidato colocar um valor bem alto e irrealista para a vaga, são altas as chances dele sequer saber que você existe.

Envio de currículo via e-mail

Quando o candidato pretende candidatar-se a vaga encaminhando o currículo por e-mail, as dicas também estão presentes. Segundo a Outliers, antes de mais nada, é preciso ficar atento a todos os campos do e-mail. No campo Assunto, se o anúncio da vaga não for especificado, escreva: nome da vaga e cargo pretendido exemplo: “Sales Manager – Job Application”.

Outra dica é nunca se aproveitar do e-mail e enviar para diversas empresas e não encaminhar e-mails, pois isso pode fazer o recrutador achar que você é uma pessoa que pouco se esforça. No corpo do e-mail, a escola recomenda escrever um texto curto de apresentação. O modelo apresentado por eles:

“Dear Sirs (Prezados senhores), Kindly find attached my résumé for the Marketing Coordinator position in your esteemed company. I have 5 years of experience in Marketing in a consumer goods company. I am a very committed professional and am sure that I will become a valuable asset in your team. (Você encontrará em anexo meu currículo para a vaga de Coordenador de Marketing na sua estimada empresa. Tenho cinco anos de experiência em Marketing numa empresa de bens de consumo. Sou um profissional muito comprometido e tenho certeza de que me tornarei um ativo valioso na sua equipe.)
Looking forward for your contact. (Aguardo ansiosamente o seu contato)
Kind Regards, (Lembranças)
Seu nome


Fonte da imagem: Clique aqui 

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

7 Hábitos Para Ser Mais Eficiente no Trabalho

O escritor best-seller, Stephen Covey, descreveu em um de seus livros os hábitos que fazem as pessoas serem mais eficientes e bem-sucedidas, confira 

Por Universia

Não podemos generalizar todos os profissionais do mercado e estabelecer regras para o sucesso. Entretanto, é impossível não notar determinados padrões de comportamento e mentalidade entre pessoas que alcançam seus objetivos e se consideram bem-sucedidas.

O escritor best-seller Stephen Covey separou algumas dessas características em um de seus livros sobre pessoas eficientes. Na obra, o autor pontua certos hábitos que devemos ter se desejamos ser vitoriosos, porém sem ter que sacrificar o bem-estar e qualidade de vida. Confira a seguir 7 hábitos para ser mais eficiente e bem-sucedido:

1. Ser proativo

Ser eficiente significa produzir rendimentos ou efeitos. Para isso, você precisa tomar decisões e ações que gerem esses resultados. Isso significa que muitas vezes será necessário tomar a frente dos planos e deixar de esperar por outros fatores.

2. Comece com o fim em mente

Significa que você deve iniciar seus planos com as conclusões em mente, ou seja, não perder a meta de vista jamais, não importando quais problemas ou obstáculos se apresentem no caminho.

3. As prioridades em primeiro lugar

Um hábito muito comum entre pessoas eficientes ou com rotinas apressadas é fazer listas. Porém, esse costume perde o significado se as prioridades não forem colocadas em primeiro lugar. Pode parecer óbvio, mas muitas pessoas esquecem que as coisas urgentes nem sempre são as mais importantes.

4. Pense de maneira vitoriosa

Se você é pessimista e costuma enxergar todas as situações e problemas pelo lado negativo é importante mudar de perspectiva. Pensar de maneira vitoriosa não é fácil, especialmente durante períodos de crise ou frustração, mas com certeza irá diferenciar você das outras pessoas, pois sua mente estará mais aberta para soluções e ideias.

5. Entenda antes de ser entendido

A comunicação também é essencial para que você consiga defender suas ideias e buscar seus objetivos. Muitas vezes isso quer dizer que o silêncio é mais eficiente que as palavras, ou seja, você deve buscar entender as pessoas e suas expectativas para ser compreendido.

6. Sinergia

Trabalhar com outras pessoas ajuda você a ser mais eficiente, na medida em que as qualidades de todos são combinadas na busca por determinado objetivo.

7. Afie suas habilidades

Com o desgaste do tempo e da rotina é comum que suas habilidades fiquem “cegas”, como a lâmina de uma faca. Para mudar a situação é necessário que você afie novamente suas habilidades e procure por métodos de melhoramento em sua rotina normal. Entre algumas sugestões podemos citar fazer exercícios físicos para aliviar o estresse, ler livros, procurar por orientação e até mesmo um novo curso de capacitação ou atualização de sua formação profissional. 


Fonte da imagem: Clique aqui


terça-feira, 11 de setembro de 2012

Desmistificando a Dinâmica de Grupo

Veja dicas para se sair bem durante o processo 

Por Aguinaldo Neri*

Os processos seletivos atuais criam momentos de alta tensão e pressão sobre os candidatos. Essas situações estressantes são causadas, geralmente, por algumas etapas do processo que fogem ao controle dos aspirantes às vagas.

Escrever um bom currículo depende muito mais da organização dos dados por parte da pessoa interessada e das informações que a vaga oferece do que do selecionador. Já a entrevista coletiva ou individual e a dinâmica de grupo tiram do candidato o controle das ações. A partir daí começa uma série de fantasias e medos, e a insegurança se instala.

A dinâmica de grupo tem se destacado como um dos momentos mais nebulosos do processo de seleção para o candidato e muitas histórias a seu respeito acabam surgindo e criando alguns mitos.

Para se preparar melhor para o processo, veja as informações abaixo e não deixe a ansiedade e o medo atrapalharem o seu desempenho durante a dinâmica.

1. Por quais motivos as empresas usam a dinâmica de grupo?
É preciso entender que as decisões sobre admissão de profissionais nos dias de hoje não permitem erros. Tanto para o profissional que é indicado para uma vaga errada quanto para a empresa que o recebe o custo de um erro de seleção é altíssimo. O pescoço do entrevistador fica na corda o tempo todo, por mais que ele demonstre segurança.

A busca por tecnologias que permitam melhor observação dos comportamentos e tomada de decisão é muito bem-vinda e útil para ambos os atores deste teatro da seleção. A dinâmica de grupo permite observar amostras de comportamentos, atitudes e conhecimentos que a maioria dos instrumentos não permite. Diminui um pouco a inferência e aumenta o poder da observação e constatação de perfis de competências.

Quando bem desenvolvidas, conduzidas e avaliadas, as dinâmicas constituem um valioso instrumento de autoconhecimento e de observação de comportamentos em processos seletivos.

Entender e aceitar isso diminui as resistências e as fantasias.

Nenhum sadismo justificaria tanto tempo investido nas dinâmicas de grupo durante os processos seletivos.

Dica importante: aceite os papéis e leve a sério este momento. Não seja ingênuo e entenda que você estará sendo observado durante todo o tempo. Faça perguntas antes do começo do jogo ou atividade para compreender o que é esperado de você.

2. O que os selecionadores observam durante a dinâmica de grupo?
Os profissionais preparados para conduzir dinâmicas de grupo para seleção não fazem isso por fazer ou preencher o tempo. Muito menos para colocar os candidatos em situação de pressão. Eles fazem por que precisam observar determinados comportamentos com maior proximidade da realidade futura de trabalho ou em em situações planejadas para que eles apareçam.

Dicas importantes:
Procure entender as característidas e natureza do cargo para o qual você está se candidatando e liste as principais competências que serão levadas em conta na hora da decisão dos selecionadores. Quando fizer isso, terá uma lista dos comportamentos que eles esperam observar durante a dinâmica.
Procure entender muito bem as regras das situações propostas e antecipe o que poderá ser apresentado ou observado. Jamais pense que o candidato escolhido será o que estourar o maior número de bexigas. Se você estiver se candidatando a uma vaga de liderança, o que será observado será o seu papel na ação de todo o grupo. Nem sempre o que fala mais é o escolhido, mas pode ser o que estimula os outros a falar. Nem sempre o que ganha a competição ou o que dá mais sugestões para o produto é quem será escolhido. Talvez você esteja sendo observado pela sua capacidade de ceder nas horas críticas para que um grupo atinja os resultados.

3. Até que ponto eu posso "interpretar" desempenhos na dinâmica de grupo?
Pedidos de orientação de pessoas que querem saber como devem se comportar em determinadas situações da dinâmica são comuns. E a resposta sempre é a mesma: nunca tente ser o que você não é. A dinâmica de grupo parte desse princípio. Se você não tem um determinado tipo de comportamento, ele não aparecerá naturalmente em situações de brincadeira ou de pressão. Os comportamentos "interpretados" são fáceis de serem percebidos, pois eles são geralmente artificiais e exagerados.

Dica importante: se você entendeu bem as regras da situação proposta e sabe o que está sendo observado (a partir da descrição do cargo que você recebeu), procure demonstrar que tem como contribuir para o objetivo proposto. Tente apresentar comportamentos positivos e contributivos para a equipe. Em suma, mostre o melhor de si, mesmo que saiba que está trabalhando numa zona de desconforto para você.

4. Existem algumas competências que melhoram o meu desempenho durante as dinâmicas?
Não há uma regra geral de participação, mas percebemos que os candidatos que possuem as competências de comunicação, negociação, flexibilidade e empatia bem desenvolvidas geralmente se saem melhor nas dinâmicas. Isso não é por acaso, pois essas competências também estão entre as mais valorizadas pelo mercado de trabalho.

Dica importante: procure se conhecer melhor em relação a tais competências e encontre formas de desenvolvê-las. Você ganhará não só competências para melhorar o seu desempenho nas dinâmicas como também melhorará o seu futuro desempenho profissional.

5. Como devo me preparar para participar das dinâmicas de grupo?
Há oportunidades antes, durante e depois.

Antes: Busque o máximo possível de informações sobre o cargo, companhia e, se for o caso, sobre a empresa que fará a seleção. Entenda os requisitos do cargo e visualize um profissional de sucesso neste cargo e empresa. Liste as principais competências e as que você pense que serão observadas durante o processo seletivo.

Durante: Procure entender a situação proposta, faça as associações com o cargo e leve muito a sério a sua participação.

Depois: Avalie a sua participação e procure conversar com colegas sobre o que você fez. Nem sempre você fez algo errado. Pode ser que o que foi visto não seria adequado ao contexto de trabalho daquela vaga. Não se vitimize!!!

6. A dinâmica é um processo totalmente seguro e preciso?
Não há nenhum instrumento totalmente seguro numa situação de tensão como a de seleção de pessoas para uma oportunidade de trabalho. O resultado positivo do uso dinâmica em processos seletivos depende muito do preparo dos organizadores, condutores e avaliadores que estarão presentes e dos representantes da empresa. Infelizmente, nem todos os profissionais que conduzem dinâmicas de grupo são preparados e, em muitas situações, o resultado pode depender de observações superficiais e de decisões baseadas em subjetivismo. Na medida em que os direitos dos candidatos começarem a ser respeitados, os processos de dinâmica melhorarão, sem dúvida alguma.

O ideal seria que os candidatos não aprovados tivessem um feedback ou, pelo menos, uma justificativa para a sua não classificação (insisto em não dizer reprovação, pois em muitos casos vários candidatos poderiam ser aprovados, mas a vaga é para uma pessoa apenas). Se os candidatos tivessem orientações poderiam melhorar constantemente o seu desempenho nos processos seletivos.

Com todos os prós e contras a utilização da dinâmica de grupo processos seletivos é um ganho para ambos os lados.

Quando bem organizada, coordenada e avaliada, a dinâmica de grupo pode oferecer feedbacks interessantes para que os candidatos melhorem o seu próprio perfil de competências.

Como última dica, a dinâmica de grupo pode funcionar como oportunidade para observar e aprender com aqueles que são aprovados e se saem bem nesses processos.

*Aguinaldo Neri é professor da Pontíficia Univesidade Católica de Campinas (PUC-CAMP), consultor empresarial e especialista em Recursos Humanos e Psicologia Organizacional.

Fonte: empregos.com.br
fonte da imagem: gettyimages

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Hora de Pedir Aumento

Veja algumas atitudes que você deve evitar no momento de pedir a mudança no salário 

Por Caroline Marino

Negociar um aumento salarial pode ser mais simples do que parece. Escolher o momento certo para conversar e ter na ponta da língua resultados concretos para apresentar são os primeiros passos.

É importante também estar atualizado sobre sua posição no mercado de trabalho. Mesmo assim, preste atenção nessas atitudes antes de ir falar com o chefe:

Blefar

Não use uma proposta de emprego que não existe para tentar conseguir um aumento. A honestidade é um dos pontos mais importantes em uma negociação salarial.

Apelar para o lado emocional

Falar sobre questões pessoais não é uma saída boa. Por isso, evite dramas pessoais. "A empresa não deve lhe dar aumento porque você precisa de mais dinheiro e, sim, porque seu trabalho vale mais", diz Patrícia Molino, sócia-líder da área de People & Change, da KPMG no Brasil.

Falar fora de hora

Geralmente as companhias repensam os salários uma vez ao ano. "Se você
negociou há cinco meses, por exemplo, não vale a pena tentar novamente", diz Marcia, da Manpower. 

Falta de preparo

Na ânsia de conseguir um aumento, o profissional esquece que precisa se preparar para conversar com o chefe, fazendo uma lista de suas últimas conquistas e projetos e analisando o mercado interno e externo.

Escolher a abordagem errada 

O humor do chefe é importante. Se ele está passando por um momento complicado, com muitos compromissos e reuniões, por exemplo, a chance de você conseguir uma resposta positiva é quase nula.

Ansiedade

Há pessoas que esperam um crescimento muito rápido e, sem ter bons resultados nem ideia de como a organização vê seu desempenho, procuram seu superior para negociar um salário maior.


Fonte da imagem: Clique Aqui

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Orientador / Gestor Empresarial

Por Pablo Aversa

Liderança tem menos a ver com as suas necessidades e mais a ver com as necessidades das pessoas e da organização que você está liderando.Estilo de liderança não é algo para ser experimentado como se fosse um terno, para ver se tem bom caimento. Pelo contrário, ele deve ser adaptado às demandas específicas da situação, aos requisitos específicos das pessoas envolvidas, aos desafios específicos enfrentados pela organização e, finalmente, à cultura da empresa.

No livro Primal Leadership, Daniel Goleman, que popularizou o conceito de inteligência emocional, descreve seis estilos de liderança. Os líderes mais efetivos podem transitar entre esses estilos, adotando aquele que bate com as necessidades do momento. Todos eles fazem parte do repertório do líder. São eles:

Visionário – Este estilo é o mais apropriado quando uma organização precisa de uma nova direção. A meta é mobilizar as pessoas em direção a um novo sonho compartilhado. “Líderes visionários articulam para onde o grupo está indo, mas não como eles chegarão lá – liberando, portanto, as pessoas para inovar, experimentar e assumir riscos calculados”, escrevem Goleman e seus coautores.

Coach – Este estilo “um a um”, foca no desenvolvimento individual, apontando aos liderados como melhorar o desempenho deles, e os ajuda a conectar as suas metas às metas da organização. O coach funciona melhor com funcionários que demonstram iniciativa e querem continuamente se desenvolver profissionalmente. Mas pode ser contraprodutivo, se for percebido como “microgestão” de funcionários, minando a autoconfiança deles.

Afiliativo – Este estilo enfatiza a importância do trabalho em equipe e cria harmonia num grupo, conectando as pessoas entre si. Goleman argumenta que essa abordagem é particularmente importante, “quando se tenta elevar a harmonia do time, aumentar o moral, aprimorar a comunicação ou reparar quebras de confiança dentro de uma organização”. Mas ele adverte sobre sua utilização isolada, uma vez que a ênfase no elogio pode permitir que um mau desempenho siga sem a devida correção. “Os funcionários podem perceber que a mediocridade é tolerada.”

Democrático – Este estilo baseia-se no conhecimento e nas habilidades das pessoas e cria um compromisso entre todos em relação às metas almejadas. Ele funciona melhor quando a direção que a organização deve tomar não é clara e o líder precisa extrair a sabedoria coletiva do grupo. Goleman adverte, no entanto, que essa abordagem de construção via consenso pode ser desastrosa em momentos de crise, quando eventos inesperados demandam respostas imediatas.

Regulador de velocidade – Neste estilo, o líder estabelece uma barra alta para o desempenho. Ele é obsessivo em relação a fazer as coisas melhores e mais rápidas, e demanda o mesmo de todos ao redor. Mas Goleman adverte que esse estilo deve ser utilizado com moderação, pois pode minar o moral e fazer com que as pessoas se sintam como se estivessem constantemente abaixo das expectativas. “Nossos dados mostram que, muitas vezes, o regulador de velocidade acaba envenenando o ambiente”, escreve.

Comandante – Este é o clássico modelo militar, provavelmente o mais utilizado, mas, ao mesmo tempo, geralmente o menos eficaz. Por raramente envolver elogio e frequentemente fazer uso da crítica, ele enfraquece o moral e a satisfação com o trabalho. Goleman argumenta que ele é somente efetivo numa crise, quando uma urgente reviravolta é necessária. Atualmente, mesmo o Exército reconhece sua utilização limitada.

Além destes estilos relacionados ao momento da empresa, os líderes mais eficazes também levam em consideração a cultura da organização em que trabalham, o que geralmente está alinhado diretamente com os imperativos estratégicos delas. Nesse sentido, Carolyn Taylor, em seu livro Walking The Talk, aponta que existem seis arquétipos culturais que definem o melhor perfil de liderança para cada conjunto de valores e comportamentos:

Empreendedor – Em uma cultura empreendedora, espera-se que o líder mantenha a sua palavra e faça com que os indivíduos, as equipes e a organização tenham essa mesma atitude. A abordagem do líder é disciplinada, as metas são claras, as pessoas são responsabilizadas por seus atos, e as recompensas e as consequências negativas estão alinhadas com o desempenho.

Focado no cliente – Uma organização centrada no cliente é desenhada de fora para dentro. A tomada de decisão do líder se baseia no quão fácil, barato, rápido e mais prazeroso é para o cliente. A principal atividade do líder é escutar, e ele valoriza e dá maior autonomia àqueles que lidam diretamente com os clientes.

Um único time – Numa cultura “um único time”, o líder precisa fazer com que os funcionários pensem e colaborem através das fronteiras organizacionais. Eles se identificam com o todo, da mesma forma que com seus colegas e funções locais, e são capazes de equilibrar as necessidades de ambos.

Inovador – Organizações inovadoras costumam estar à frente dos seus clientes, em vez de responder aos mesmos. O líder geralmente é orientado pelo produto, fazendo com que todos na organização explorem as necessidades do consumidor antes mesmo que este possa articulá-las.

Pessoas em primeiro lugar – Nas culturas em que as pessoas são colocadas em primeiro lugar, o engajamento dos funcionários é alto: eles querem contribuir e ir além do esperado, pois estão numa relação na qual o respeito e a confiança são mútuos. O líder tem um cuidado especial com as pessoas, e elas, consequentemente, tratam bem a organização e seus clientes – existe um claro sentimento de troca justa.

Bem maior – Empresas com este arquétipo aspiram fazer a diferença e estabelecem sua contribuição além do lucro e da satisfação do cliente e do funcionário. O líder considera que tem uma responsabilidade sobre a comunidade em que atua, com o bem-estar, com o ambiente, com a mudança climática e com as futuras gerações.

Enfim, quanto maior o seu repertório e sua capacidade de adaptação, maior o seu valor agregado no mercado e nas melhores empresas. Para inserir habilidades e competências que ampliem o seu repertório, conte comigo.

Fonte da imagem: gettyimages

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Você é o Seu Produto

Quem não é visto, raramente é lembrado.

Você, como profissional no mundo corporativo, tem muito a oferecer: seu talento, sua experiência, seu conhecimento.

Talento é a sua vocação para determinada ocupação ou função. As pessoas nascem com isso. A primeira coisa a fazer na vida profissional é respeitar o seu talento e seguir a carreira para a qual você tem vocação. Somente assim você estará realizado trabalhando, e somente assim conseguirá ser feliz profissionalmente.

Experiência é o que se adquire executando trabalhos e aprendendo sempre com cada etapa da execução.

Aperfeiçoamento é uma atitude positiva na direção da experiência. Faça sempre o melhor que puder em tudo, planeje corretamente, estude situações e prepare-se para novas oportunidades.

Conhecimento é a soma das experiências que você adquire ao longo dos trabalhos para os quais tem talento. Para melhorar neste item é que você pode aplicar uma atitude de esforço contínuo e se aperfeiçoar a cada momento. Estude, pesquise, interesse-se. E avance.

O sucesso de sua carreira depende de como você lida com esse produto, que é você mesmo, como cuida da 'embalagem', da apresentação. E aí entra o diferencial de quem tem sucesso: a habilidade de relacionamento.

Executivos em posição de contratar ou de promover executivos normalmente buscam selecionar pessoas que eles conheçam e a quem eles respeitem. O caminho, então, para ser promovido ou ser contratado é fazer-se conhecido desses executivos e respeitado por eles. Mas como fazer isto?


1) ENCONTRE GENTE

Encontre pessoas. Converse com as pessoas. Faça contato, onde quer que vá e seja lá o que estiver fazendo. Todas as pessoas são importantes ou um dia serão importantes. Trate todos com educação e urbanidade. E esqueça a timidez – isto não é desculpa para não se relacionar.


2) ADAPTE-SE

A sabedoria popular diz que 'quem espera sempre alcança'. Mas a mesma sabedoria popular afirma que 'quem espera desespera'. Há tempo para tudo, mas agir é sempre melhor solução do que esperar as coisas acontecerem. Porque sucesso é muito mais freqüentemente o resultado de identificar e aproveitar oportunidades do que resultado de sorte. Se você não agir, se não anunciar o produto que você é, como as pessoas vão conhecer você? Planeje a aja conforme a situação. No mercado profissional não basta sobreviver. É preciso se destacar. E isto requer autoconfiança e trabalho.


3) FAÇA O SEU COMERCIAL

O primeiro trabalho é certamente definir uma espécie de anúncio para você mesmo. Um pequeno resumo que você pode passar para as pessoas informalmente numa conversa. Pense que está fazendo um comercial de 30 segundos sobre si mesmo, com ênfase em seus pontos fortes. Ensaie, pensando em como as pessoas receberiam o seu comercial, para não cometer erros que causem uma impressão desagradável sobre você.


4) TENTE NÃO COMETER ERROS

Se você está indo para um congresso, uma reunião ou mesmo para um encontro mais informal, procure saber quem vai estar lá. É uma forma de preparar o discurso que vai praticar.

- Não se esqueça de levar cartões de visita. É desagradável ter que dar desculpas ao receber o cartão de uma pessoa que você acaba de conhecer e não ter o seu próprio cartão para entregar.

- Pratique o seu aperto de mão. Deve ser firme sem ser agressivo, e com três sacudidas compassadas. Olhe nos olhos da pessoa enquanto a cumprimenta, sorria e ouça.

- Pratique as expressões polidas, como 'por favor', 'obrigado' e 'com licença'.

- Está sem assunto? Leia jornais, acompanhe o noticiário de televisão. A pessoa sem assunto é chata.


5) DEDIQUE TEMPO

Sempre que puder, participe de reuniões, happy hours e passeios com os colegas do trabalho ou do clube. Pratique esportes coletivos, porque além de ajudarem você a manter a saúde, também oferecem importantes oportunidades de promover a sua imagem. Seja participativo. Claro que isto requer tempo, mas fazer o marketing pessoal envolve dedicação de tempo.


6) PROMOVA-SE

Modéstia à parte. Isto mesmo: ponha a modéstia à parte e fale dos projetos que você está desenvolvendo, as conquistas que obteve. Se tiver talento para escrever, escreva artigos para jornais. Apareça.


7) VISTA-SE BEM

Bom senso é uma qualidade na apresentação pessoal. Não descuide da aparência. A pessoa elegante é bem vista e bem lembrada.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

O Gerente Personal Trainer


Por Raúl Candeloro

Existe uma grande pergunta que todos os gerentes de vendas gostariam de poder responder: realmente é possível influenciar a performance de outras pessoas?

Muitos gerentes acreditam que ter uma equipe composta das pessoas certas, produtos e serviços entregues no momento certo ou as condições de mercado favoráveis determina sua habilidade de obter sucesso. Entretanto, através da técnica certa, é possível influenciar a performance em vendas, mesmo quando as condições não são favoráveis. Também é possível administrar melhorias nos resultados de vendas aprendendo a aplicar os comportamentos e práticas corretos.

Atletas usam personal trainers para ajudá-los a atingir o pico da performance. Trabalhar com os melhores treinadores é prática comum entre os 'feras'. Eles treinam juntos, às vezes por muitos anos, fazendo com que estejam sempre em boa forma. Nunca acham que já sabem tudo – sempre existe algo mais para se aprender. Sua missão para a competência total é inquestionável.

Os melhores vendedores precisam seguir o exemplo dos melhores atletas: procurar um treinador profissional e receber algumas lições.

O jogo é vender, e ganhar significa atingir os objetivos. Como uma equipe vai conseguir fazer isso depende das habilidades envolvidas e de liderança. O papel do gerente é motivar a equipe a atingir os resultados. Atingir essa meta requer a administração correta do talento, tempo e recursos disponíveis. Gerentes devem criar a disciplina e ensinar os comportamentos que resultarão em sucesso.

O foco da relação entre o gerente-treinador e o vendedor é a melhoria a longo prazo da performance do indivíduo. Isso depende por um lado do relacionamento, e do outro da experiência e habilidade do treinador. Aprender é parte da solução, mas o mais importante é ser um mentor, não um professor. Isso é mais intenso, requer mais acompanhamento dos resultados, depende mais do relacionamento e da prática. O gerente trabalha com o vendedor tanto no treino quanto no 'jogo'. Juntos, lidam com as mudanças necessárias para alcançar os objetivos estabelecidos.

Raúl Candeloro (raul@vendamais.com.br) é palestrante e editor das revistas VendaMais®, Motivação® e Liderança®, além de autor dos livros Venda Mais, Correndo Pro Abraço e Criatividade em Vendas. 

Fonte: portal do marketing
fonte da imagem: gettyimage

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Como Desempenhar um Bom Papel na Entrevista em Inglês

por Caio Lauer

Não é novidade para ninguém que o universo corporativo adotou o inglês como língua global. Atualmente, a necessidade cada vez maior do profissional ter o domínio da língua inglesa se deve a dois principais fatores: inúmeras multinacionais migrarem para o Brasil e o grande volume de profissionais estrangeiros sendo chamados pelas empresas do país. Para recrutar pessoas que saibam interagir neste novo contexto, a entrevista em inglês se destaca como fator importante nos processos seletivos.

De acordo com a pesquisa “A Contratação, a Demissão e a Carreira dos Executivos Brasileiros”, realizada pela Catho Online com mais de 46 mil respondentes, a língua inglesa é a principal do mercado, uma vez que 80% das entrevistas em língua estrangeira são realizadas em inglês. Porém, apenas 11% dos candidatos conseguem se comunicar sem dificuldades neste idioma, e destes, apenas 3,4% conseguem falar e entender fluentemente sobre qualquer assunto. “O maior problema em uma entrevista deste tipo é o despreparo. O grande segredo é treinar e antecipar situações antes do teste definitivo. É preciso conhecer também sobre a empresa e a posição que vai ocupar, e saber qual a necessidade de conhecer a língua estrangeira para a vaga”, explica Julio De Angeli, Vice-Presidente da Ef Englishtown para Europa e Américas.

Foi-se o tempo em que dominar o inglês era premissa apenas para cargos de gestão. Hoje, a exigência do idioma está mais abrangente para funções que antes não pediam esta competência. Analistas e assistentes que trabalham em áreas como as de finança, contabilidade e marketing, por exemplo, necessitam do conhecimento no idioma estrangeiro, pois, muitas vezes, se reportam às matrizes das organizações, tendo que enviar relatórios, preparar apresentações e se comunicar, essencialmente, com outros setores no exterior.

Segundo Augusto Rocha, diretor da Outliers Language Boutique e coach de inglês para executivos, há como o candidato ter um bom desempenho na entrevista, mesmo não dominando o idioma: “Ele pode se preparar bem e melhorar seu desempenho. É claro que não vai ‘fazer milagre’ em um curto período de estudo. Mas, se tiver um conhecimento básico, deve fazer um trabalho de tentar antever possíveis perguntas na hora da entrevista, treinar pronúncias e preparar um roteiro sobre o quê e como vai falar sobre si”. Ainda para o coach, a questão da preparação é fundamental para evitar o nervosismo, recorrente nesta situação – ainda mais se o candidato não pratica habitualmente o idioma. “O indicado é se preparar bem para conquistar autoconfiança e não ficar sem respostas quando indagado pelo selecionador”.
Avaliação da empresa

Mas não depende só do profissional. Existem organizações que falham bastante ao avaliar o inglês do pretendente à vaga. Muitas possuem seus modelos de entrevista já estruturados e engessados, e acabam não adaptando cada avaliação para a demanda e rotina que o candidato desempenharia na sua rotina de trabalho. Para Rocha, ainda não são muitas entrevistas que possuem perguntas bem específicas e técnicas para avaliar o indivíduo. “Um exemplo é se a pessoa precisará do inglês só para escrever relatórios, porém o teste avalia outras habilidades de comunicação que talvez não sejam demandas no dia a dia”, conta.
Dicas

Muitos se preocupam em “como” dizer, quando deveriam se atentar essencialmente no conteúdo da conversa. É menos importante citar palavras com sotaque e entonação perfeitos, pois o que vai importar ao recrutador é saber se expressar e desenvolver ideias.

De Angeli diz que as principais perguntas em uma seleção em inglês são as mesmas que seriam feitas no português. As questões serão sobre objetivos, expectativas, metas e trajetória de carreira. “Quando fui submetido a uma entrevista em inglês, treinei mais de 400 possíveis perguntas com um professor nativo”, relata.




fonte da imagem: gettyimages

Acesso Rápido

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More