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sexta-feira, 13 de julho de 2012

O Desafio de Planejar a Carreira


Autor: Caio Lauer 

Trilhar a carreira com coerência e planejamento é o desejo de todo profissional. Ser bem sucedido deve passar pelos valores de cada indivíduo e desconfiar de alguns padrões e discursos prontos do mercado de trabalho e daquilo que aparentemente é algo bom para a vida, torna-se essencial para buscar sucesso e felicidade.

Quando falamos do início de carreira é importante que o profissional busque se focar em atividades compatíveis as que tem prazer em fazer e que as vê fazendo durante muito tempo. O apoio familiar neste momento precisa existir, mas não deve ser fundamental. “Vemos que existe uma grande influência dos pais na tomada de decisão da carreira dos jovens, mas isso que não é o que se sustenta, muitas vezes, ao longo do tempo. É importante que este iniciante faça testes vocacionais e fale com profissionais das áreas em que pretende atuar a fim de confirmar se o que ele imagina é o que de fato acontece no mercado de trabalho”, explica Elisabete Oliveira, consultora da M&S, consultoria especializada em desenvolvimento humano. Ela indica ainda que o jovem faça estágios, realize trabalhe voluntários e pesquise a fundo sobre o segmento em que pretende atuar.

Praticamente todo profissional tem um momento em sua carreira que passa a se questionar se realmente faz o que gosta ou se seria mais feliz em outra empreitada. É comum passar por estas situações e a maior influência passa pelos valores do indivíduo. O autoconhecimento e a maturidade são fundamentais para encarar uma transição de sucesso e existem processos de coaching e uso de ferramentas que podem identificar características, potencias e competências para iniciar um novo planejamento eficiente. Segundo Alexandre Campos, executivo de RH e coach em carreiras, montar uma rede de trabalho, o chamado networking, é um ponto importante. “Tentar entender como o mercado está funcionando em determinado momento também é uma dica, pois a pessoa pode dar um passo mais assertivo em relação a um novo emprego ou oportunidade”, conta.

Um planejamento sólido é consequência do profissional ter as rédeas da carreira nas mãos. Quando analisamos uma trajetória profissional, temos que estar atentos a diversos pontos e aos diferentes papeis que vivemos – profissional, familiar, pessoal e emocional. Se almejamos um progresso na empresa em que atuamos, apenas contextualizando o lado da profissão, tudo se limita. “Cito como exemplo o período sabático, algo que não era bem visto até pouco tempo. Para tomar essa decisão de suspender a carreira por um tempo para ir atrás de um novo objetivo, estamos falando de alguém que possui maturidade profissional e sabe o que quer. As empresas deveriam valorizar mais as pessoas com esta atitude”, opina Elisabete.

Influência das organizações

As empresas têm um peso muito grande no norte da carreira de seus contratados. Uma organização que promove troca de aprendizado, liderança, e oferece um ambiente de trabalho saudável, passa valores positivos a seus funcionários. No caso oposto, uma organização que não valoriza o capital humano e não foca no desenvolvimento de seus colaboradores, serve como má referência e vai na contramão de pessoas que querem progredir. “As instituições têm diferentes formas de entender e organizar a carreira dos funcionários. No mercado há muitas variações, como planos de aceleração e a chamada ‘escadinha’, que segue determinado progresso regular dentro de algumas áreas”, relata Campos.

A falta de mão de obra qualificada faz com que as corporações acelerem o processo evolutivo do profissional de maneira precoce. Muitas vezes, o próprio funcionário ainda não se vê preparado para assumir determinado cargo, mas por uma questão de necessidade e oportunidade, aceita a proposta. “Nestes casos, a frustração de não atingir as expectativas e objetivos pode fazer com que haja um bloqueio por parte do profissional, deixando-o inseguro para novas empreitadas”, diz a consultora da M&S.


quinta-feira, 12 de julho de 2012

Vantagens de Trabalhar em Grandes Empresas


Autor: Samara Teixeira 

Projeção no mercado, programas de desenvolvimento e capacitação subsidiada são algumas vantagens de trabalhar em grandes corporações. Além de oferecer excelentes benefícios, as multinacionais costumam proporcionar visibilidade ao profissional, no entanto, é fundamental que se tenha em mente que o profissional terá que executar suas atividades com responsabilidade e engajamento para conseguir oportunidades nestas empresas.

Cada vez mais as organizações apóiam seus colaboradores, mas a tendência é que se invista mais em quem oferece melhores resultados. Hoje os objetivos não são apenas a capacidade de alcançar metas, mas, também, a habilidade de agregar valores e conhecimentos que fujam da teoria e das cadeiras acadêmicas. Saber posicionar-se e criar soluções práticas, prezando o respeito e, principalmente, os valores da empresa, são fatores que fazem a diferença.

Segundo Carolina Calaça, consultora da Development Liderança em Coaching, “a vantagem de se trabalhar em grandes empresas é que dentro da própria organização existe espaço para crescer. As possibilidades de promoção em prazos menores são prováveis desde que o profissional realize um bom trabalho. O principal diferencial é que elas costumam oferecer programas de desenvolvimento e capacitação subsidiados, além de, patrocinar a participação em treinamentos externos, programas de coaching individuais, mentoring, cursos de MBA, entre outros”.

Um profissional que quer aprender e crescer deve aproveitar todas as oportunidades oferecidas, destinadas aos seus conhecimentos técnicos e sobre o negócio a fim de construir referências de sucesso. “Um dos diferenciais destas organizações é a possibilidade de rotação em diferentes áreas. Por exemplo, um profissional de finanças, tem a possibilidade de passar por Planejamento Financeiro, Tesouraria e Contabilidade. Outro ponto importante é a possibilidade de ter uma carreira internacional”, explica Rafael Elias, colaborador da Unilever Brasil, que está nos Estados Unidos na área de Controladoria pela América do Norte.

Construir carreira dentro de uma multinacional é possível desde que o profissional esteja apto a vencer desafios diários e a aprimorar-se. Para Flávia Kawazoe Cabral, especialista em Marketing e Comunicação da IBM Brasil, “existe um investimento real no profissional, cursos, comunidades para discussões de ideias e publicações de textos sobre diferentes temas. A IBM possui um programa interessante de mentorização, no qual você escolhe um profissional dentro da empresa, que você admire, e este vai te ajudar no desenvolvimento e a buscar maior conhecimento”.

Existe, também, o incentivo da empresa para que o colaborador conheça outros mercados e culturas com programas internos diferenciados, “recentemente fui selecionada num programa altamente competitivo dentro da IBM, no qual, você trabalha por um mês em uma ONG em países com culturas diferentes, como China, Vietnã, Camboja, Turquia e Egito. O objetivo é ajudar as ONGs no desenvolvimento de suas necessidades e propiciar ao colaborador uma ampla visão de mercado”, conta Kawazoe.

As ferramentas estão disponíveis e cabe apenas ao profissional mostrar seu real comprometimento. As grandes companhias esperam que o funcionário seja um empreendedor do seu trabalho e de sua carreira, sempre mostrando interesse e entusiasmo para crescer e agregar diferenciais nos negócios.

Como ingressar em multinacionais

Os processos seletivos para cargos em grandes empresas são exigentes e contam com várias etapas. Testes online, provas presenciais, entrevistas com gestores e diretores, dinâmicas em grupo, conversas com profissionais de recursos humanos, enfim, ferramentas que visam encontrar o melhor profissional, aquele que mais se enquadra com a visão e missão da empresa.

Hoje, as multinacionais contratam pessoas por meio da avaliação de conhecimento técnico, mas não somente isso, pois na mesma proporção são valorizados atitudes assertivas, habilidades de se colocar em prática o aprendizado de maneira consistente e hábil e, ainda, o alinhamento dos valores do indivíduo com os valores organizacionais. Para Calaça, “uma boa dica é procurar conhecer a missão, visão e valores das organizações. Nos sites existe a identidade da empresa em que se pretende trabalhar, o alvo a ser atingido por meio da visão e os valores para que o próprio candidato avalie se o que a empresa espera é o que ele tem a oferecer e vice e versa”.

Ingressar em grandes corporações exige paciência e dedicação dos candidatos, “você passa por um longo processo seletivo, que engloba entrevista com várias pessoas, muitas vezes com diretores de outros países. Além disso, uma coisa importante numa empresa global, como a IBM, é a habilidade com outro idioma. O inglês, hoje, é exigência”, finaliza Flávia Kawazoe.



terça-feira, 3 de julho de 2012

Dez Dicas Para Circular Com Destreza Pelos Labirintos Corporativos

A melhor maneira de realizar esse trajeto é aceitar e absorver as complicações das empresas 

As empresas podem ser labirintos complexos, cheios de voltas, becos sem saída, atalhos e bifurcações. Como transitar com eficácia e agilidade no ambiente organizacional? Para Pablo Aversa, sócio-fundador da Alliance Coaching, essa resposta está diretamente ligada à capacidade dos profissionais em aceitar e assimilar as complexidades de cada empresa.

"Na maioria das organizações, o melhor caminho para chegar a algum lugar quase nunca é uma linha reta. Existe uma estrutura formal, aquela do organograma, na qual o caminho parece ser uma linha direta; e também a estrutura informal, na qual os caminhos se cruzam uma ou várias vezes. Considerando que as organizações são compostas por pessoas, elas tornam-se bem mais intricadas", comenta Aversa.

É uma "fauna e flora" muito rica: existem pessoas que agem como filtros, como catalisadores, como obstáculos, como antagonistas, como guias, como bons samaritanos e ainda como influenciadores.

udo se desenvolve nesse labirinto com maior ou menor intensidade, de acordo com a cultura existente. "O ponto crucial para alcançar êxito ao transitar pela complexidade das organizações é justamente encontrar um caminho que leve à meta desejada no menor tempo – e fazendo o menor número de marolas possível", afirma o especialista em carreiras. Para ele, em vez de combatê-las ou lamuriar-se, a melhor maneira de fazer esse trajeto com sucesso é aceitar e absorver as complicações das empresas, aprendendo a andar com destreza pelo labirinto corporativo.

Confira as dez considerações fundamentais nesse processo de aprendizado:

1. Faça uma avaliação em relação ao seu desempenho.

Tente fazer uma avaliação mais honesta que puder sobre o motivo pelo qual não é suficientemente habilidoso ao realizar o trabalho de maneira suave e eficaz na organização. Peça feedback para pelo menos uma pessoa de cada grupo com o qual trabalha.

2. Dê uma sacudida nas velhas abordagens

O que está fazendo que aparentemente não está funcionando? Mude alguma coisa. Experimente fazer o que geralmente não faz. Observe o que os demais fazem que é bem mais eficiente comparativamente ao que faz. Monitore o que funcionou e o que não funcionou.

3. Passe uma impressão positiva

O seu estilo pessoal pode estar atrapalhando. As pessoas deixam impressões diferentes. Quem passa uma impressão positiva consegue fazer mais coisas na empresa que aqueles que deixam má impressão. De que lado você está? Não se esqueça de que impressões positivas incluem a habilidade de ouvir.

4. Seja imparcial

As relações que funcionam estão baseadas na imparcialidade e na consideração do impacto sobre os demais. Não se limite a fazer solicitações e perguntas, chegue também a um consenso sobre como pode ajudar, em vez de apenas pedir apoio. Você sabe o que a área com a qual você entrou em contato precisa para solucionar um problema ou obter uma informação? Como eles veem essa questão? É importante para eles? Como serão afetados pelo que você está fazendo? Se isso os impacta negativamente, você pode oferecer algo em troca?

5. Mapeie outras fontes de suporte

Às vezes, o problema está na avaliação das pessoas. Quem quer mesmo ajudar? Quem vai acabar atrapalhando? No fundo, o que eles querem? O que eles vão pedir em troca do apoio?

6. Considere a natureza da organização (e não se frustre)

O problema pode estar em subestimar a complexidade das organizações. Algumas pessoas sempre gostam de pensar que as coisas são mais simples do que realmente são. Apesar de ser possível que algumas empresas sejam simples, a maioria não é. Tenha sempre isso em mente.

7. Foque.

Às vezes, a falta de organização é o que lhe causa problemas. Compreender como as organizações funcionam requer um pouco de disciplina. Você precisa enxergar além do que está na sua frente para realmente compreender o contexto.

8. Deixe o rio levar você

Algumas pessoas sabem quais são os passos necessários para concretizar algo, mas não têm a paciência necessária para acompanhar o processo. Transitar pelo labirinto inclui parar de vez em quando e deixar que as coisas sigam seu próprio curso. Paciência e agilidade em aprender podem fazer uma grande diferença ao mapear caminhos, esquinas, ruas sem saída e atalhos.

9. Saiba esperar o inesperado

Se você geralmente perde a cabeça ou fica frustrado, pratique as respostas antes de o fato se consumar. Qual seria o pior dos cenários? O que faria se isso acontecesse? Pode parar, contar até dez ou se perguntar por que algo não pode ser feito. Assim, pode obter as informações necessárias e criar contrarreações. Não reaja, aprenda.

10. Identifique as principais peças e que papéis desempenham no tabuleiro corporativo

Como elas concretizam as coisas? Em quem confiam para fazer as coisas andar mais rápido pelo labirinto? Como você se compara a elas? Quais são as peças-chave que controlam o fluxo de recursos, dados e decisões? Quais são as peças-guia e orientadoras? Conheça cada uma delas mais a fundo. Quais são as principais antagonistas e quais são as peças-obstáculo? Tente evitá-las ou contorná-las. Afinal, nunca é tarde para se aprimorar no xadrez corporativo.


sábado, 30 de junho de 2012

Gestão do Tempo - Reunião Sem Drama

Um guia para você parar de sofrer a cada vez que um lembrete de reunião chegar ao seu e-mail 

Por Barbara Soalheiro 

Dentro dos elevadores de uma grande empresa só existem dois consensos: a indecisão sobre o clima e a inutilidade das horas que passamos em reunião. Frases como "tenho tanta reunião que não consigo trabalhar" são tão assustadoramente comuns que, em alguns lugares nos Estados Unidos, medidas como tirar todas as cadeiras da sala para impedir que as discussões se estendam começaram a ser adotadas.

Ainda assim, as agendas dos executivos são preenchidas por marcações em vermelho. Se reuniões são mesmo detestáveis, por que é que não conseguimos nos livrar delas? "Porque são o jeito mais eficiente de resolver um problema", acredita Michael Begeman, da empresa americana 3M Meeting Network. Em uma entrevista para a revista americana Fast Company, Michael deixa claro que querer se livrar de reuniões é como querer se livrar de fornecedores em vez de aprender quais são os fornecedores certos para a empresa.

A americana Gina Trapani, outra estudiosa do tema e autora do livro Upgrade Your Life (com dicas A REUNIÃO PERFEITA... sobre como ser mais eficiente no trabalho), diz que o problema real é a "reuniãotite", doença comum em grandes companhias. A boa notícia é que dá, sim, para diminuir a quantidade e também transformar aquelas reuniões que são mesmo necessárias em momentos produtivos, com resultados concretos.

A REUNIÃO PERFEITA... 

... tem objetivo definido. se todo mundo que participa já chega sabendo o objetivo da reunião, será mais fácil sair da sala com um resultado.

... tem até seis pessoas. Todas indispensáveis. quanto menor o grupo, melhor. "o ideal é reunir só os líderes, as pessoas que podem participar da decisão", diz ana lúcia serra. joyce baena completa: "seis participantes é o máximo para que a reunião seja eficiente". 

... acontece em uma sala fechada. lugares descontraídos podem ser ótimos para os processos criativos, mas, na hora de tomar decisões, é importante que todo mundo esteja bem focado. 

… é marcada para segunda-feira. "a proximidade com o fim de semana deixa as pessoas com a cabeça em outras coisas", diz joyce baena. começar a semana com reunião permite dar andamento às decisões tomadas naquela semana. 

… dura das 10h30 às 11h30. Reunião eficiente tem hora para começar e acabar — e precisa ser respeitada. "O atraso pode ser de, no máximo, cinco minutos", diz Beatriz Fernandes. A maioria das pessoas se concentra mais de manhã. 

... tem pauta predefinida, com tempo estipulado para cada item. Para não estourar o tempo, controle item por item. "As pautas das minhas reuniões ficam sempre online para que todos possam ter acesso", diz Beatriz Fernandes. Empresas como Google usam um imenso relógio projetado na parede, mostrando o tempo de cada item da pauta. 

… não tem celular nem computador. A capacidade de concentração diminui quando você tem outra opção para se distrair. A empresa americana Adaptive Path faz o que chama de "reuniões de topless": todos deixam celulares na porta da sala e os pegam na saída. 

Para que serve uma reunião?

Muitas vezes, as reuniões são marcadas em cima de um tema, e não de um objetivo. Por exemplo, uma reunião "sobre a nova campanha" não é a mesma coisa que uma "para escolher a nova campanha". "Reunião precisa de objetivo, de meta a ser alcançada", diz Ana Lúcia Serra, diretora-geral da agência de publicidade Age Isobar, de São Paulo, acostumada a fazer quatro reuniões por dia. 

Um estudo chamado Como CEOs Americanos e Japoneses Gastam Seu Tempo, feito por três cientistas da Universidade Takashoku, de Tóquio, mostrou que CEOs japoneses gastam até três horas por semana a menos em reuniões do que os americanos. O motivo dessa eficiência: informação mais bem distribuída. 

"Quando não há uma decisão a ser tomada e você tem apenas de informar seu time, o melhor é usar outras plataformas", diz Beatriz Fernandes, gerente da área regulatória da farmacêutica Boehringer Ingelheim, acostumada a participar de três reuniões por dia. 

Na Boehringer, ela conta com uma rede interna de televisores, em que informes podem ser feitos a qualquer momento e a ajudam a compartilhar informações com sua equipe de 15 pessoas.

O nome das coisas

Um dos motivos para o ódio generalizado às reuniões pode ser o fato de não estarmos usando termos mais precisos para nos referir a outros momentos em que também precisamos convocar o time. Por exemplo, se uma área da companhia precisa apresentar o que faz a outras áreas, então esse encontro não é uma reunião, mas uma apresentação. 

"A dinâmica é completamente diferente. Numa apresentação, só um grupo expõe e os momentos de interação, com perguntas e comentários, não passamde 10% do tempo total do encontro", diz Joyce Baena, sócia-diretora da empresa La Gracia, especializada em apresentações corporativas. 

Saber a diferença entre uma e outra coisa é fundamental, pois permite convocar as pessoas certas. Numa reunião só devem participar quem pode decidir. Já para as apresentações, em que nem todo mundo vai falar, tudo bem envolver um grupo maior. 

A pessoa no comando

Todas as terças-feiras, Ana Lúcia Serra faz um café da manhã com todos os diretores e gerentes da agência. "Esse é o momento de trocarmos ideias e alinhar o que estamos fazendo", diz. Se você é a pessoa no comando, fica mais fácil aumentar a eficiência das reuniões. 

"Não há reunião eficiente sem um líder eficiente", disseram as nossas entrevistadas. No comando ou fora dele, reuniões são fundamentais e devem ser levadas a sério. "Um líder capaz de escalar as pessoas certas para sentar em volta da mesa, escutar o que cada uma tem a dizer e tomar uma decisão que inspire o grupo é o melhor tipo que existe", garante Ana Lúcia Serra. Quem discorda?


quarta-feira, 27 de junho de 2012

Profissionais Não Querem Que Chefes Bisbilhotem Seus Perfis Nas Redes Sociais


Por Viviam Klanfer Nunes

Embora boa parte dos profissionais curta as redes sociais, e, inclusive, querem ter acesso às elas no ambiente corporativo, eles não se sentem tão à vontade com seus chefes acessando seus perfis.

Segundo pesquisa elaborada pela Kelly Workforce, dos profissionais entrevistados da geração Y, 56% disseram que seus chefes não deveriam ter o direito de acessar seu perfil nas redes sociais. A porcentagem é quase a mesma na geração X (58%) e Baby Boomers (53%).

O levantamento entrevistou 168 mil profissionais em mais de 30 países. Ainda, entre as regiões, dos profissionais das Américas, 51% acreditam que os empregadores não deveriam ter acesso ao perfil profissional dos seus empregados. Na região Ásia-Pacífico (APAC), 64% acham o mesmo enquanto no EMEA (Oriente Médio, Leste Europeu, África), 64% pensam assim.

Empregadores potenciais

Na média mundial, 56% dos empregados acreditam que os empregadores não deveriam ter acesso ao perfil profissional dos colaboradores. Assim como não acham certo os chefes acessarem os perfis virtuais, os profissionais também não acreditam que os empregadores em potencial têm esse direito.

Nas Américas, 50% dos profissionais disseram que os recrutadores não deveriam acessar os perfis durante o processo de tomada de decisão.

O levantamento também fez outras constatações a respeito do comportamento dos profissionais diante as redes virtuais. Nas Américas, por exemplo, 33% afirmaram acionar seu networking, através das redes sociais, quando estão tomando alguma decisão sobre suas carreiras profissionais.

Ainda, 26% dos profissionais de tal região acham mais fácil encontrar emprego via redes sociais do que pelos meios tradicionais, como jornal e empresas e recrutamento e seleção.


sexta-feira, 15 de junho de 2012

Feedback de Processo Seletivo: Sua Empresa se Preocupa Com Isso?

Por Carla Bordin

Quem se submete a uma nova vaga no mercado de trabalho busca por desafios em sua carreira, ou então não está feliz em seu cargo atual. De toda forma, quando uma pessoa é recrutada para um processo seletivo, ela fica ansiosa e animada com a nova oportunidade que pode surgir. Todos já passamos por isso, não é mesmo?

No entanto, observo que, atualmente, muitas empresas não têm dado a devida importância para aqueles que passam pelo estresse das entrevistas e dinâmicas. Há muitos departamentos de Recursos Humanos bem falhos neste sentido (e já faz algum tempo).

O que acontece?

Nada. Depois que os processos seletivos terminam, nada mais acontece. Não há toques de celulares, nem o aparecimento do nome da companhia nas caixas de mensagens dos “recrutados”.

Se os indivíduos são pró-ativos e tentam entrar em contato, geralmente a resposta é: “O processo ainda não foi finalizado”. E por mais que se insista não há feedback. Assim, o tempo passa e muitos acabam por descobrir, sem querer, que a vaga foi ocupada.

Gente, que descaso é este?

Escrevo isso de forma um pouco indignada, pois casos parecidos já ocorreram comigo, assim como com amigos e conhecidos.

Eu passei três vezes por isso. O engraçado é que as situações foram quase idênticas, pois segundo meus “futuros chefes”, eu já estava contratada. Eles iriam me ligar no outro dia só para que levasse meus documentos. Não ligaram, nem me escreveram. Tentei entrar em contato, mas não obtive retorno.

Tal tipo de comportamento tem se tornado cada vez mais comum. Ô galera dos Recursos Humanos, como o próprio nome do setor já diz, há humanos envolvidos nessa brincadeira toda. Pessoas que depositam sonhos, que colocam em risco o trabalho atual para participar das entrevistas. Isto é, pessoas comprometidas.

Por que tanta falta de organização? Digo tanto em relação às pequenas empresas como às multinacionais. Afinal, selecionar alguns nomes e enviar um email dizendo: “Infelizmente você não passou para a próxima etapa”, não requer muita suor, não é mesmo?

Se desejam tanto feedback de seus clientes, pensem sempre naqueles que trabalham com e para vocês (e naqueles que pretendem contratar também). Caso contrário, buzz negativo, certamente.


quinta-feira, 14 de junho de 2012

Os Efeitos de Falar Palavrões no Trabalho


Por Joann Lublin

Carol Bartz, demitida como diretora-presidente da Yahoo Inc. em setembro passado, gostaria ter feito uma coisa de modo diferente durante seu conturbado mandato.

"Eu provavelmente não teria dito aquela palavra que começa com F,'' disse Bartz em uma conferência sobre Mulheres na Economia, organizada recentemente pelo The Wall Street Journal. Seus colegas no conselho da Yahoo a aconselharam a não dizer palavrões, segundo pessoas a par do assunto.

No entanto, Bartz, que tem 63 anos, usava palavrões para energizar os funcionários para derrotar os concorrentes, durante seu bem-sucedido mandato de 14 anos na liderança da Autodesk Inc. Os funcionários lá "me amavam'', disse ela recentemente. Os palavrões "mostram entusiasmo e dedicação".

De modo geral, falar palavrões no trabalho pode ser fatal para uma carreira. Os executivos que usam palavras de baixo calão parecem não-profissionais e fora de controle, dizem treinadores e recrutadores de executivos.

Mas esse nem sempre é o caso. Usado no momento certo e na situação certa, um palavrão bem escolhido pode motivar uma equipe, dissolver tensões ou conquistar o público.

"As empresas cada vez mais preferem líderes autênticos'', diz Jeffrey Cohn, especialista em planejamento sucessório de executivos. "Usar uma linguagem viva pode ser algo ao seu favor — contanto que você também demonstre empatia e bom discernimento para negócios.''

Considere o exemplo de Dubin, fundador de uma firma novata de comércio eletrônico, a Dollar Shave Club. Ele aparece em um vídeo on-line dizendo, com orgulho, que as lâminas de barbear da sua firma "são F ---!". Mesmo assim, ele substituiu a palavra por um "bip".

O vídeo comunicou "a mesma intensidade, sem ter que reproduzir (a palavra F–)', ' explica Dubin, cuja empresa tem cinco funcionários de tempo integral. "As pessoas sabem que a palavra está lá." Essas palavras podem exercer o efeito desejado, "mas você tem que conhecer o seu ambiente'', acrescenta.

É por isso que Dubin nunca diz palavrões em seus discursos para promover a empresa a investidores de risco, que até agora já deram US$ 1 milhão à Dollar Shave em financiamento inicial.

Soltar palavrões durante uma entrevista de emprego é quase sempre uma má ideia — mas nem todo mundo percebe isso.

Um diretor financeiro do setor de hotelaria perdeu a chance de conseguir o mesmo cargo em uma empresa rival, de alto nível, em parte porque descreveu seu chefe com palavras muito pesadas "10 minutos depois de me conhecer", lembra Jane Howze, diretora administrativa do Alexander Group, empresa de recrutamento de executivos de Houston, no Texas. "Eu pensei, 'Esse cara não tem a menor inteligência emocional.'''

Ainda assim, Howze diz que já recomendou candidatos a altos cargos que usaram palavrões, ocasionalmente, para descrever suas realizações profissionais com mais ênfase.

Para Brent Sherwin, diretor de uma filial da Schwan Food Co., essa linguagem fazia parte da sua personalidade no trabalho. Os motoristas de caminhão da empresa "ainda adoram me ouvir falar palavrões'', observa ele.

Mas seu patrão o repreendeu por dizer palavrões em apresentações maiores, onde há executivos no público.

Ajudado por um treinador de executivos, Sherwin diz que percebeu que dizer palavrões no trabalho é como colocar pimenta ardida em uma refeição: "Usado com moderação, é muito eficaz''.

Quando se dirigia a uma reunião nacional de vendas da Schwan em dezembro passado, Sherwin disse um palavrão apenas uma vez. Ele esperou até o fim para mobilizar os funcionários para derrotar a concorrência, incentivando-os a "dar um chute na bunda deles, p-!'', lembra ele. E funcionou: "Até os executivos de alto escalão se levantaram e aplaudiram".

Usar palavrões com critério às vezes ajuda uma sócia de uma firma de advocacia especializada em litígios da costa oeste americana, a deixar à vontade seus clientes homens.

Esses clientes começam a falar com franqueza mais cedo "quando sentem que sou um cara como eles'', diz a advogada veterana, que não quis dar o nome para não ser vista como não-profissional. Os homens veem que "se você não se abala com a linguagem chula, não vai se abalar com alguma coisa que o advogado adversário vai atirar em cima de você'', continua ela.

As mulheres executivas que usam palavrões correm mais riscos de carreira do que os homens.

"Considera-se inadequado que uma mulher diga palavrões", diz Dee Soder, sócia-gerente da CEO Perspective Group, firma de consultoria de executivos. "Para as mulheres há um padrão mais elevado.''


segunda-feira, 4 de junho de 2012

Saber Lidar Com as Emoções é Chave Para o Êxito Profissional

Caio Lauer


A inteligência emocional é a capacidade que o profissional tem de administrar suas emoções para alcançar objetivos. A partir desta definição, é possível entender porque ele deve saber lidar com seus medos, inseguranças e insatisfações em prol do êxito nas atividades. Esta competência, que cada vez mais tem o papel de diferenciar os profissionais, permite à pessoa desenvolver um ambiente harmonioso, e ao mesmo tempo ser agressivo em idéias e resultados.

O ser humano por sua natureza tem predisposição a realizar ações em cima de suas emoções e a inteligência emocional está ligada a ser uma pessoa prudente, intuitiva e racional. Ela faz parte de um equilíbrio e diante de ações permite ser sensato e buscar a melhor solução. As prerrogativas de ter a inteligência emocional bem equilibrada é a sabedoria nas tomadas de decisão e ter tranquilidade e discernimento para buscar as melhores estratégias.

Saber agir emocionalmente com inteligência pode trazer diversas vantagens no dia a dia e na carreira. Rápidas promoções, obtenção de resultados efetivos para a equipe e para a empresa, ampliação da rede de relacionamentos e aprendizado com maior facilidade são alguns dos benefícios quando o profissional desenvolve esta competência. “Quando o profissional se encontra balanceado, consegue ver as ‘coisas de cima’ e se torna visionário porque sabe negociar, desenvolve aguçada intuição e escuta mais seus líderes e pares”, explica Priscila Soares, gerente de Recursos Humanos da Trevisan Outsourcing. De acordo com Priscila, caso não haja a inteligência emocional bem trabalhada, o profissional acaba não aplicando a melhor solução, pois as emoções têm o poder de influenciar raciocínios. “Isso acarreta a perda de pessoas nas corporações e grandes prejuízos financeiros”, comenta.

Os profissionais são contratados, geralmente, por seus conhecimentos técnicos, mas demitidos por problemas comportamentais. Muitas vezes a falta de sensibilidade de se relacionar com os outros e não saber lidar com situações de desconforto é que acarretam o desligamento da companhia.

A experiência na profissão tem pouca relação com o domínio da competência. O tempo e maturidade ajudam a desenvolver certas habilidades com maior precisão, mas não significa que alguém com mais idade tenha a inteligência emocional mais desenvolvida do que um jovem profissional, pois isto depende também de fatores sociais. “A chamada geração Y é tida como a mais ativa dentre o meio empresarial e possui um poder de iniciativa muito alto. Entretanto, a inteligência emocional deve ser desenvolvida entre todas as camadas de idade das organizações”, aponta Carlos Cruz, Coach e Diretor da UP Treinamentos & Consultoria. Para ele, as empresas valorizam profissionais que geram resultados e neste caso as pessoas são fundamentais.

O Recursos Humanos é o facilitador de todos os departamentos de uma organização e compete ao RH, na hora de uma avaliação ou feedback, instigar os profissionais a tomar decisões inteligentes e ações inovadoras. Hoje, em um mundo corporativo extremamente imediatista, a capacidade de influenciar positivamente outros profissionais é muito valorizada, e, a partir de treinamentos, os RHs têm esse compromisso.


Áreas e situações


Por se tratar de uma competência comportamental, todos os campos de atuação requerem a inteligência emocional, mas existem ofícios e atividades da rotina que expõem de uma forma mais latente esta inteligência do profissional. Pessoas com cargos de liderança, por exemplo, necessitam de muitas técnicas para agir de maneira harmoniosa no dia a dia. Assim como profissionais com muita tecnicidade, pois são muito detalhistas em suas atividades. Geralmente, os que lidam e dependem de pessoas, como os da área comercial, devem usar muito a inteligência emocional, pois a partir disto conseguem conquistar clientes.

“Um bombeiro ou um policial precisam de um grande desenvolvimento na inteligência emocional, por exemplo, pois lidam com situações extremas. Nas corporações, cargos de liderança, principalmente, também necessitam desta competência desenvolta, pois dependem do próprio resultado para sobreviver no mercado, além de precisarem passar motivação para a equipe”, observa Carlos Cruz.

Quando o profissional é colocado a prova, acaba se expondo e tendo que lidar com situações desafiadoras. Obviamente, em situações e ambientes mais cômodos, a tendência de não ter que utilizar a competência com mais afinco é maior.

Fonte: Saber lidar com as emoções é chave para o êxito profissional – Destaque - Jornal Carreira e Sucesso

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Saiba Como Responder 5 Perguntas "embaraçosas" na Entrevista de Emprego


Por Karla Santana Mamona

No processo seletivo, existem algumas perguntas que podem deixar o profissional na “famosa saia justa”. Geralmente, são perguntas que a pessoa não se preparou para responder e dependendo da resposta pode comprometer o desempenho do candidato.

A consultora em Recursos Humanos e diretora Educacional da Drhíade, Angela Christofoletti, explica que este tipo de pergunta não é para constranger ninguém, mas sim, mais uma maneira que o recrutador tem de conhecer o profissional. “Por isso é fundamental que a pessoa seja transparente, mas sempre com muita elegância”.

Perguntas difíceis de responder

Pensando nisso, o Portal InfoMoney, em parceria com a especialista, elaborou cinco perguntas que são consideradas difíceis de responder. Angela ressalta que a ideia é orientar o profissional e não ser utilizada como uma resposta padrão. “Tudo que é ensaiado não é legal”. Confira abaixo:

Quais são os seus pontos fracos? 

Dizer que é perfeccionista e detalhista está bem longe do que o recrutador deseja ouvir. A consultora explica que este tipo de pergunta é para que o profissional de Recursos Humanos possa relacionar as características pessoais com o cargo que está em aberto. A resposta ideal seria que a pessoa cite alguma característica, mas não se aprofunde. “Cite alguma situação e diga que você está trabalhando para melhorar, mas não dê detalhes. Não entre nesta questão”.

Por que eu deveria te contratar? 

Segundo a especialista, neste momento, é indicado que a pessoa responda que irá ajudar a empresa a alcançar o resultado esperado, já que ela tem as características e competências que o empregador busca.

Do que você menos gostava do seu último trabalho? 

Se o problema por o horário ou a distância, o mais indicado é dizer que neste sentido, o trabalho era incompatível. Já se o problema for algo relacionado a ética é fundamental que a pessoa cite que “eram problemas de natureza ética que eu não concordava”. Se foram problemas como acordos que não forem cumpridos, esta deve ser a resposta, bem curta. “Lembre-se que o entrevistador não está interessado na empresa em que a pessoa trabalhava, mas no candidato”.

Fale sobre o seu último chefe. 

Esta pergunta é para avaliar o nível de relacionamento que a pessoa tinha com o chefe. Nestas horas, não é bom nem falar muito bem do chefe, porque o profissional pode parecer que é do tipo “puxa-saco” e muito menos falar mal, porque mostra imaturidade. “Fale: nossa relação era boa. Toda vez que eu era solicitado, entrega os resultados esperados”.

Se você está empregado, por que está procurando emprego? 

Nada de falar da distância, do salário, dos benefícios e nem dos problemas que o profissional esteja passando na empresa atual. A melhor resposta que o candidato possa dar é que ele está em busca de novos desafios e de reconhecimento profissional.


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quinta-feira, 24 de maio de 2012

Você Foi Contratado Pelos Seus Pontos Fortes! Saiba Como Identificá-los

Corrigir fraquezas previne o fracasso. Focar em pontos fortes leva ao sucesso 

Por Paulo Campos

É comum quando se constrói um plano de desenvolvimento profissional incluir apenas as ações que irão melhorar os pontos fracos e esquecer dos pontos fortes. Nesse momento corremos um sério risco de esquecer ou “perder a mão” naquilo que fazemos muito bem e que normalmente nos ajudaram a sermos contratados.

Numa pesquisa do Instituto Gallup realizada ao longo dos últimos 15 anos com mais de 1,7 milhão de pessoas com 101 empresas em 60 países, uma das perguntas era: Você tem a oportunidade de fazer todos os dias o que faz de melhor? Quantas pessoas você imagina que sentem que seus pontos fortes estão em ação? Quantos deles você acha que concordam que têm oportunidade de fazer?

O resultado alarmante é que apenas 20% dos entrevistados disseram que acreditam que usam “o seu melhor no dia a dia de trabalho”. Você pode olhar esse número da mesma forma que se olha um copo meio cheio ou meio vazio… O lado pessimista: “os líderes não conhecem seus liderados”; ou do lado otimista: “quanta coisa eu, como líder, ainda posso fazer!”.

Para se destacar na área que escolheu e encontrar satisfação duradoura no que faz você vai precisar entender seus padrões específicos. Precisará se tornar um perito em localizar, descrever, ajustar, praticar e refinar seus pontos fortes.

Ponto forte é um desempenho estável e quase perfeito em uma determinada atividade. Os pontos fortes são a soma dos seus talentos (seus padrões naturalmente recorrentes de pensamento, sentimento ou comportamento), do seu conhecimento (os fatos e lições aprendidas) e das técnicas (procedimentos para realizar uma atividade). São três os Princípios dos Pontos Fortes:

1.Para uma atividade ser um ponto forte você precisa realizá-la de forma consistente. Você também deve extrair alguma satisfação íntima dessa ação. Uma capacidade só é um ponto forte se você consegue se imaginar fazendo aquilo repetidamente, com alegria e com êxito.

2.Você não precisa ter pontos fortes em todos os aspectos envolvidos em sua função. Os profissionais excelentes raramente são lapidados, eles fazem o melhor que podem com as cartas que recebem.

3.Você só vai se destacar maximizando seus pontos fortes, jamais consertando suas fraquezas. Isso não quer dizer “ignore seus pontos fracos”. Trabalhe em cima das suas fraquezas apenas o suficiente para que ela não impeça o uso dos seus pontos fortes.

E aqui vai uma Dicaduka: há um livro chamado “Descubra seus Pontos Fortes”, do Marcus Buckingham, da Editora Sextante, que possui um teste gratuito validado pelo Gallup que é muito bom para identificar seus pontos fortes. Uso em várias aulas e seminários.


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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Administração - A Experiência de Dizer Não

Por Leonardo Aureliano da Silva


Muitas vezes nos vemos impossibilitados de ajudar a alguém pelo fato de que em determinada situação, precisamos da alçada de uma terceira pessoa para podermos agir em nome da empresa. O empowerment como exemplo, é uma das últimas “filosofias” administrativas, que afirma ser necessário “delegar poderes”.

Delegar, significa dar autonomia, transferir responsabilidades parcialmente e normalmente estão relacionadas a tomada de decisão empresarial.

Mas porque e para que delegar?

Delegar tarefas e “dividir” a autoridade, facilita a administração e também motiva os funcionários a participarem com maior interação nos processos da organização. Vale lembrar, que apenas delegar não é o suficiente! Isto implica critério, responsabilidade e comprometimento com a organização.

A organização pode ser considerada como uma somatória de intenções, tecnologias, energias humanas física e psicológica em busca de objetivos financeiros e organizacionais. (AURELIANO, 2009).

A empresa administrada por objetivos tem em mente a importância do envolvimento de todos os funcionários em busca de seus objetivos e suas metas. Administrar requer, bom senso, transparência e competência.

A empresa competente será aquela que atende as expectativas dos seus funcionários, clientes, acionistas e a sociedade em geral. A tarefa a ser executada não é simples, muito menos fácil. É necessário tempo, investimento e reformulação de estruturas “antigas”, que tornam a empresa inexorável ao seu tempo.

Neste contexto competitivo e arriscado, uma tomada de decisão madura e bem alicerçada é crucial para a empresa que deseja vencer. Mas, nesse emaranhado de informações e decisões, também é necessário dizer não. O medo de dizer não, pode por a empresa em situação difícil e perda de competitividade.

Dizer Não é instigar a reflexão, exige rever as ações e principalmente respeitar os limites da segurança. Delegar poderes, também é dizer não. Não à auto-suficiencia, a prepotência e sobre tudo, ao orgulho de acharmos que podemos fazer tudo sozinho!

A você sucesso!

Leonardo Aureliano da Silva é Bacharel em Administração de Empresas;Especialista em Administração de Marketing;Pesquisador em marketing e estratégias de marketing


Fonte: Portal do Marketing

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Por Que a Confiança é Importante Para a Carreira

por Leila Navarro


Você está a caminho do trabalho, dirigindo sossegadamente seu carro, quando de repente tem um insight brilhante para a solução de um complicado problema da empresa. O que acontece depois?

1. Super entusiasmada, compartilha a idéia para os colegas mais próximos assim que chega ao escritório.

2. Pede uma reunião com seu superior para falar da solução e não comenta absolutamente nada até lá. Vai que algum espertinho “rouba” sua idéia...

Eu não me surpreenderia que você tenha escolhido a segunda alternativa. As empresas são ambientes altamente competitivos, onde o colega da mesa ao lado é, em última análise, um concorrente em potencial ao cargo que você almeja. Sendo assim, por que entregar de bandeja uma idéia sensacional para alguém que poderia usá-la para levar algum tipo de vantagem sobre você, não é mesmo?

Pelo mesmo motivo, você talvez preserve só para si certas “informações estratégicas” que possui e conhecimentos e experiências que adquiriu com muito esforço. Compartilhar aquilo que você tem de mais precioso significaria anular seu “diferencial competitivo”, certo?

Pois é. Talvez você, como aliás muita gente, pense assim. Mas não é assim que as coisas deveriam ser. Deveria haver mais confiança entre as pessoas.

É verdade que, neste mundo competitivo e cheio de ameaças à nossa segurança, ninguém é desconfiado porque quer. As circunstâncias nos levam a estar sempre na defensiva para não ser prejudicadas. Mas você já parou para pensar o quando a falta de confiança pode afetar sua carreira? Garanto a você que afeta, não só a carreira como a vida em geral. Esse é o tema de meu mais novo livro, Confiança – A Chave para o Sucesso Pessoal e Empresarial, em co-autoria com o consultor espanhol José María Gasalla, da Integrare Editora.

Hoje, as empresas precisam que as pessoas interajam intensamente, troquem informações e compartilhem conhecimentos. Isso é uma das condições necessárias para a construção do aprendizado contínuo e do ambiente favorável à inovação, fatores decisivos para o sucesso no mundo dos negócios.

Agora, se você vive de pé atrás com as pessoas e não interage plenamente com elas, o quanto participará desse intercâmbio? O quanto poderá se desenvolver com ele, já que intercâmbio é por definição uma via de mão dupla, na qual a gente dá e também recebe? Você talvez esteja questionando: “Mas por que eu tenho de confiar enquanto o resto do mundo desconfia? Serei eu a ovelha no meio dos lobos?”

Esse raciocínio tem lá a sua lógica, mas é por causa dele que ninguém ousa confiar mais. Um não confia no outro por achar que o outro não confia no um, e assim se vai. Mas se ninguém quebrar esse círculo vicioso, jamais sairemos dele.

Que tal encarar o desafio de confiar mais? Comece a fortalecer vínculos de confiança aos poucos, com pequenas coisas, com pessoas mais próximas. Abra-se cada vez mais para compartilhar o que sabe e colaborar com os outros. Tenha certeza de que muitas pessoas retribuirão essa atitude e passarão a confiar mais em você, compartilhar o que sabem e colaborar com você. E você será muito enriquecida com isso – além, é claro, de se sentir muito mais confiante!

A propósito, se você compartilhar com os colegas aquela idéia brilhante, é possível que alguém veja um ponto fraco nela e ajude você a aprimorá-la. Ou quem sabe alguém complemente a idéia e ela fique ainda melhor. Então você não irá sozinha à direção da empresa, mas acompanhada de colegas, e aquela idéia não será apenas uma idéia, mas o projeto de uma equipe.


Leila Navarro é coach, escritora e palestrante há mais de 10 anos, tendo consolidado, neste tempo, um forte nome no Brasil e no exterior.

Fonte: Jornal Carreira & Sucesso - 413ª Edição

segunda-feira, 7 de maio de 2012

10 Sinais de Que é Hora de Mudar de Emprego (ou de Carreira)

Desinteresse pelo trabalho é um sintoma clássico 

Por Byong Kang

Segundo uma pesquisa realizada pela Trabalhando.com, 94% dos brasileiros querem mudar de emprego ainda este ano, sendo que, para 57%, o motivo é não enxergarem a possibilidade de crescimento na empresa em que trabalham.

Confira abaixo 10 sinais de que é hora de mudar de emprego ou até mesmo seguir uma outra carreira:

1. Você acorda toda manhã pensando: "Droga, tenho que ir trabalhar de novo"

Se você começa o dia com esse pensamento, leia o trecho abaixo:

"Find something that you love. Something that gets you so excited you can't wait to get out of bed in the morning".

"Encontre algo que você ame. Algo que o motive e que faça com que fique ansioso para sair logo da cama pela manhã". 

Chris Gardner

2. Você se irrita com facilidade no dia a dia

Todos nós já tivemos aquele momento de estresse em que perdemos a paciência. Porém, se isso é rotineiro e está influenciando até sua vida pessoal, é importante refletir se realmente está no lugar certo.

3. Você realiza as atividades no automático, sem aprender nada de novo

Fazer a mesma coisa por vários anos não é algo necessariamente negativo. Agora, se você sente que não está aprendendo nada de novo e faz tudo no automático, é bem provável que seja o momento para buscar outro trabalho mais desafiador.

4. Você deixou o seu lado Steve Jobs para virar um bombeiro

É natural que haja períodos críticos em que temos que apagar incêndios no trabalho. Porém, se isso está virando uma rotina e impede que o seu lado criativo fale mais alto, é sinal de que algo está errado.

5. Você perdeu a admiração pelo gestor

O gestor é uma importante referência para a cultura da empresa, o ambiente de trabalho, os valores pessoais etc. Se você não admira o seu chefe em aspectos que você valoriza, repense se está trabalhando com a pessoa certa.

6. Você não tem vontade de dar o seu melhor no trabalho

Se você tem paixão pelo que faz, nunca estará satisfeito com o trabalho e irá sempre procurar melhorias. Caso tenha perdido essa vontade de dar o seu melhor, talvez seja a hora de mudar.

7. Você acha que o tempo está demorando muito para passar

Se você olha para o relógio a todo momento e os 20 minutos que passaram pareceram 2 horas, é provável que esteja entediado no trabalho. Você já ficou assim com algo que gosta muito de fazer e que te traz felicidade? Vale a pena pensar.

8. Você tem a sensação de liberdade ao sair do trabalho todos os dias

É comum ficarmos aliviados ao final de um dia puxado, mas se ir embora significa liberdade para você, é provável que esteja na hora de sair da prisão e respirar novos ares.

9. Você vive se queixando do trabalho ou do chefe com familiares, amigos e colegas

O sintoma mais comum de alguém que está insatisfeito com o trabalho é não parar de reclamar dele. Não importa se está com os familiares, amigos ou colegas, se surgir uma oportunidade para falar sobre trabalho, eis que a conversa vira uma sessão de psicólogo.

10. Você dorme torcendo para que o amanhã demore a chegar

Quer sinal mais claro de que você realmente precisa de uma mudança?


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domingo, 6 de maio de 2012

Mídia Online é o Principal Meio Para Busca Por Emprego Dos Executivos

Profissionais da geração X preferem buscar oportunidades de trabalho e se informar sobre carreira por meio de sites e redes sociais 

Por Camila Lam

Para se informar sobre a carreira, 30% de executivos entre 36 e 40 anos recorrem a sites (portais de notícias, blogs, entre outros), segundo pesquisa da Michael Page. As redes sociais também fazem parte da rotina de 20% dos entrevistados entre 41 e 45 anos que utilizam para buscar oportunidades de emprego ou para se informar.

No ano passado, a mesma pesquisa indicou que os profissionais mais jovens se informavam mais por meios online do que os mais velhos: 33% dos entrevistados (entre 26 e 30 anos) utilizavam sites contra 24% dos entrevistados entre 41 e 45 anos.

Na pesquisa de 2012, os números se equiparam: 30% dos executivos entre 26 e 30 anos se informam por meio de sites contra 29% dos consultados entre 41 e 45 anos. Para Sergio Sabino, diretor de Marketing do Grupo Michael Page para América Latina, “a internet ganhou credibilidade como fonte para busca de oportunidades e notícias sobre a carreira”.

Ele explica que, para profissionais de todas as faixas etárias, as redes sociais são o segundo meio pelo qual eles se informam e buscam informações sobre carreira, seja sobre entrevista de emprego ou sobre ascensão profissional.

Os jornais continuam sendo fontes de pesquisa para oportunidades de emprego para 16% para executivos entre 26 e 30 anos e 17% dos consultados com idade entre 41 e 45 anos tiveram a mesma opinião.

A pesquisa teve como base entrevista com aproximadamente 3 mil entrevistados, de diversas faixas etárias, prioritariamente executivos.


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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Home Office Diminui Custos Para a Empresa e Aumenta Qualidade de Vida do Colaborador

Por Paula Furlan

Trabalhar em casa parece ideal para muitas pessoas. As empresas também começam a perceber na modalidade de home office uma forma de reduzir custos e evitar a necessidade de uma estrutura física. Os benefícios vão além da mera flexibilidade de horários. O home office evita a perda de tempo do funcionário com o trânsito e transporte em geral, ajuda na melhora da qualidade de vida ao facilitar o trato com os filhos, tarefas domésticas, atividades físicas e outros afazeres.

‘O principal objetivo do home office é unir comodidade com a mesma responsabilidade dos profissionais que atuam diretamente nas empresas”, explica Mari Gradilone, sócia-diretora do Grupo Virtual Office, empresa de escritórios virtuais.

O primeiro passo, segundo ela, é escolher o ambiente ideal para trabalhar. Nada de sair espalhando os documentos pela casa toda. A organização será fundamental nesta nova etapa. Escolha um único cômodo para se tornar seu Home Office, de preferência que tenha uma entrada independente e que fique o mais separado possível da agitação da casa, principalmente, se você tiver crianças.

Se durante o dia, sua casa tem grande movimentação de pessoas, crianças e jovens, será importante também incluir a adoção de tratamento acústico nas paredes, para que o barulho não atrapalhe seu rendimento ou seja perceptível em uma ligação telefônica. O atendimento telefônico pode ser realizado por uma empresa especializada, dessa forma, evita que seus filhos atendam o telefone com um simples “Alô”, em vez de usar o nome da empresa. “O grande destaque do serviço home office é o atendimento telefônico. A pessoa trabalha em casa, mas não precisa necessariamente atender suas ligações de casa. Com esse serviço, evitamos que outras pessoas ou ambientes com barulhos atrapalhem as ligações. A empresa poderá transferir todas as ligações para o telefone da casa, celular ou onde o cliente preferir”, ressalta a Mari.

O endereço residencial também não deve ser usado para cartões de visita, correspondências comerciais e não podem ser usados para registro de CNPJ. Os escritórios virtuais oferecem esses serviços e ainda disponibilizam um espaço alugado por hora caso o empreendedor precise agendar reuniões. O espaço residencial dá uma impressão de improviso e pode deixar o cliente inseguro.

Um estudo elaborado pela HAYS Recruiting experts worldwide, mostra que 31,2% das empresas já adotam o sistema de home office. Dentre as principais razões apontadas pelas companhias, a preocupação em garantir a retenção de talentos e oferecer melhor qualidade de vida aos funcionários apareceu em 72,7% das respostas. Na sequência estão soluções para limitação física 60,3% e pelo alcance de metas de sustentabilidade 19,8%.

A pesquisa aponta que 69,3% das empresas consideram os resultados entregues pelos adeptos dessa modalidade são semelhantes aos dos que ficam sediados na empresa. Essa nova tendência já é percebida em setores de serviços com 22,9%, bens de consumo com 13,7%, Farmacêutico 9,7% e Telecomunicações 5,7%.

“É uma tendência do mercado nacional que também pode ser oferecida ao profissional como forma de benefício”, afirma André Magro, gerente da Hays Human Resources em São Paulo. O gerente ainda explica que é preciso apresentar alto nível de concentração para que o trabalho não seja prejudicado. As empresas multinacionais, por já possuírem essa cultura, demonstram maior aceitação em adotar o modelo de home office. “Áreas que não têm dependência com outros setores de negócio da empresa conseguem atuar melhor fora do escritório, como é o caso dos profissionais de venda. Isso acontece porque eles possuem metas tangíveis e precisam atingi-las para apresentar resultados à empresa”, conclui.

Mas a modalidade de trabalho em casa requer alguns cuidados, como algumas regras em relação a metas e horários, para que o fato de estar em casa não deixe outros assuntos atrapalharem o trabalho ou, ainda, trabalhar muito por não ter horário definido.

Para a diretora estratégica da Eldevik! Agência de Comunicação, Edvania Eldevik, o funcionário que trabalha em casa, na realidade, opta por uma melhor qualidade de vida para conciliar trabalho e filhos, afazeres domésticos ou outros jobs para aumentar o orçamento. “Na empresa temos um caso de home-office. Uma funcionária que teve que mudar para outro estado e encontramos essa opção para que ela continuasse trabalhando conosco. Considero um case de sucesso. Quando a empresa disponibiliza essa condição, o contratado mostra comprometimento e empenho nos cumprimentos dos prazos, ou seja, vejo que há reconhecimento pelo contratado”. Ela ressalta também a confiança depositada num trabalho que não é ‘monitorado’ diariamente. No entanto, há redução de proventos como vale transporte e refeição, entre outros.

A funcionária em questão é a coordenadora de conteúdo Milena Parente, que trabalha em casa desde outubro de 2011, que diz que a vantagem de estar em casa é conseguir maior concentração para escrever as matérias, pesquisar assuntos e se dedicar mais profundamente. Mas ressalta que as principais dificuldades estão relacionadas ao próprio trabalhador, “é preciso ter muita disciplina para não deixar que outras situações alheias ao trabalho tirem sua atenção e demandem mais tempo que o necessário”, explica. Outro ponto negativo, segundo ela, é que você pode ter uma carga horária diária maior para desempenhar suas atividades

Contras

Para a diretora da Eldevik!, a primeira dificuldade é a de conseguir um colaborador com esse perfil e mudar a forma de trabalho para um contrato de prestação de serviços. Outra questão é que, nesse formato de trabalho, o colaborador não tem que cumprir horário e faz o serviço no momento que achar melhor; ou seja, dentro dessa proposta o foco é cumprimento dos prazos e não estar disponível no horário comercial. A questão é que se aparecer alguma emergência não pode garantir que conseguirá cumprir.

A publicitária Gabriela Souza trabalha como freelancer e afirma que para ela o trabalho em home office significa mais qualidade de vida e rendimento no trabalho, mas diz que sua jornada de trabalho é mais longa. “É inegável a qualidade de vida que se tem ao trabalhar em home office, posso me alimentar melhor, praticar exercícios, resolver problemas pessoais com calma. Mas por não ter horário fixo, acabo trabalhando mais, pois na frente do computador sempre me pego resolvendo assuntos do trabalho”.

Como implantar?

A advogada trabalhista Dra. Maria Lúcia Benhame dá algumas dicas para quem quer implantar o home office na empresa.

•A implantação de home office deve ser cuidadosa, pois a única regulamentação existente é o trabalho em domicilio previsto na CLT.

•O trabalho em domicílio é previsto no artigo 6 º da CLT, que somente o descreve, aplicando-se todas as regras celetistas referentes ao contrato de trabalho. Assim, todos os capítulos da CLT aplicam-se a esse tipo de trabalho, desde que presentes os requisitos, pelo que aplica-se o capítulo relativo à jornada de trabalho.

•Primeiramente, para que tal alteração não seja prejudicial ao empregado, o que é vedado por lei (art 468 da CLT), nenhum custo deve ser arcado pelo empregado.

•O trabalho em domicílio é previsto no artigo 6 º da CLT, que somente o descreve, aplicando-se todas as regras celetistas referentes ao contrato de trabalho.Assim, todos os capítulos da CLT aplicam-se a esse tipo de trabalho.

•É necessária uma regulamentação no aditamento contratual das despesas que serão de responsabilidade da empregador e forma de custeio- indenização ou custeio direto, sendo este último mais aconselhável.

•A empresa deve assegurar todos os direitos do funcionário, como parte médica, orientação de segurança e medicina do trabalho, fornecimento de móveis ergonomicamente adequados a função, pagamento de jornada e horas extras e cumprimento de normas coletivas. E, se for o caso, indenização das despesas com o uso da residência para funcionamento do Home Office.

•A empresa deve fornecer todas as ferramentas que possibilitem o correto desenvolvimento do trabalho - notebook ou PC impressora, fax, material de escritório.

•Preocupação com condições de segurança e medicina do trabalho com eventual fornecimento de mobiliário para o trabalho, ou no mínimo treinamento documentado de forma de trabalho com respeito às condições de ergonomia.

Franquia em casa

Existem franquias que não necessitam de ponto comercial para funcionar. É o caso da EcoJardim. O cliente que tem um jardim que precisa de cuidados, liga para a franquia e pede que um profissional seja enviado até a sua residência para avaliar o jardim em questão. Ou seja, a empresa vai até o cliente. Por isso não é necessário ter uma loja, alugar uma sala em prédio comercial, etc.

Com a Seguralta o sistema é parecido. O corretor de seguros da Seguralta recebe o contato do cliente e vai até ele para vender os produtos (seguro de vida, seguro de carro, etc). Ambos trabalham em casa, mas representam suas respectivas marcas, diferentemente de autônomos.

De acordo com o estudo, a prática é mais adotada por profissionais que ocupam a posição de gerente 78,4%, em seguida estão coordenadores 56,7%, diretores 48,5% e analistas 44,8%. 


Fonte da imagem: gettyimages

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