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quinta-feira, 14 de junho de 2012

Os Efeitos de Falar Palavrões no Trabalho


Por Joann Lublin

Carol Bartz, demitida como diretora-presidente da Yahoo Inc. em setembro passado, gostaria ter feito uma coisa de modo diferente durante seu conturbado mandato.

"Eu provavelmente não teria dito aquela palavra que começa com F,'' disse Bartz em uma conferência sobre Mulheres na Economia, organizada recentemente pelo The Wall Street Journal. Seus colegas no conselho da Yahoo a aconselharam a não dizer palavrões, segundo pessoas a par do assunto.

No entanto, Bartz, que tem 63 anos, usava palavrões para energizar os funcionários para derrotar os concorrentes, durante seu bem-sucedido mandato de 14 anos na liderança da Autodesk Inc. Os funcionários lá "me amavam'', disse ela recentemente. Os palavrões "mostram entusiasmo e dedicação".

De modo geral, falar palavrões no trabalho pode ser fatal para uma carreira. Os executivos que usam palavras de baixo calão parecem não-profissionais e fora de controle, dizem treinadores e recrutadores de executivos.

Mas esse nem sempre é o caso. Usado no momento certo e na situação certa, um palavrão bem escolhido pode motivar uma equipe, dissolver tensões ou conquistar o público.

"As empresas cada vez mais preferem líderes autênticos'', diz Jeffrey Cohn, especialista em planejamento sucessório de executivos. "Usar uma linguagem viva pode ser algo ao seu favor — contanto que você também demonstre empatia e bom discernimento para negócios.''

Considere o exemplo de Dubin, fundador de uma firma novata de comércio eletrônico, a Dollar Shave Club. Ele aparece em um vídeo on-line dizendo, com orgulho, que as lâminas de barbear da sua firma "são F ---!". Mesmo assim, ele substituiu a palavra por um "bip".

O vídeo comunicou "a mesma intensidade, sem ter que reproduzir (a palavra F–)', ' explica Dubin, cuja empresa tem cinco funcionários de tempo integral. "As pessoas sabem que a palavra está lá." Essas palavras podem exercer o efeito desejado, "mas você tem que conhecer o seu ambiente'', acrescenta.

É por isso que Dubin nunca diz palavrões em seus discursos para promover a empresa a investidores de risco, que até agora já deram US$ 1 milhão à Dollar Shave em financiamento inicial.

Soltar palavrões durante uma entrevista de emprego é quase sempre uma má ideia — mas nem todo mundo percebe isso.

Um diretor financeiro do setor de hotelaria perdeu a chance de conseguir o mesmo cargo em uma empresa rival, de alto nível, em parte porque descreveu seu chefe com palavras muito pesadas "10 minutos depois de me conhecer", lembra Jane Howze, diretora administrativa do Alexander Group, empresa de recrutamento de executivos de Houston, no Texas. "Eu pensei, 'Esse cara não tem a menor inteligência emocional.'''

Ainda assim, Howze diz que já recomendou candidatos a altos cargos que usaram palavrões, ocasionalmente, para descrever suas realizações profissionais com mais ênfase.

Para Brent Sherwin, diretor de uma filial da Schwan Food Co., essa linguagem fazia parte da sua personalidade no trabalho. Os motoristas de caminhão da empresa "ainda adoram me ouvir falar palavrões'', observa ele.

Mas seu patrão o repreendeu por dizer palavrões em apresentações maiores, onde há executivos no público.

Ajudado por um treinador de executivos, Sherwin diz que percebeu que dizer palavrões no trabalho é como colocar pimenta ardida em uma refeição: "Usado com moderação, é muito eficaz''.

Quando se dirigia a uma reunião nacional de vendas da Schwan em dezembro passado, Sherwin disse um palavrão apenas uma vez. Ele esperou até o fim para mobilizar os funcionários para derrotar a concorrência, incentivando-os a "dar um chute na bunda deles, p-!'', lembra ele. E funcionou: "Até os executivos de alto escalão se levantaram e aplaudiram".

Usar palavrões com critério às vezes ajuda uma sócia de uma firma de advocacia especializada em litígios da costa oeste americana, a deixar à vontade seus clientes homens.

Esses clientes começam a falar com franqueza mais cedo "quando sentem que sou um cara como eles'', diz a advogada veterana, que não quis dar o nome para não ser vista como não-profissional. Os homens veem que "se você não se abala com a linguagem chula, não vai se abalar com alguma coisa que o advogado adversário vai atirar em cima de você'', continua ela.

As mulheres executivas que usam palavrões correm mais riscos de carreira do que os homens.

"Considera-se inadequado que uma mulher diga palavrões", diz Dee Soder, sócia-gerente da CEO Perspective Group, firma de consultoria de executivos. "Para as mulheres há um padrão mais elevado.''


quarta-feira, 13 de junho de 2012

Aproveite Melhor os Estagiários e Ajude a Formar Profissionais


Por Paula Furlan 

O estagiário carrega um estigma nem sempre positivo dentro do ambiente de trabalho, além das brincadeiras como "a culpa é sempre do estagiário", muitas vezes os aprendizes de uma profissão ficam sobrecarregados com tarefas que nem sempre são da sua alçada. Além disso, podem ficar inseguros quanto à capacidade de realizar determinados serviços.

Contratar estagiários exige investir seu tempo e energia para ensinar aquele que virá a ser um profissional e possível funcionário. O LinkedIn, rede social especializada em contatos profissionais, listou alguns passos simples que podem ajudar a aproveitar melhor seus estagiários e que, assim, possam desenvolver as habilidades e conhecimentos necessários para o mercado.

Conheça-o: Esta pode muito bem ser a primeira experiência de trabalho "real" do estagiário (não incluindo o trabalho no jornal da faculdade). Ele provavelmente se sentirá tímido, um pouco deslocado e intimidado. Ele não quer cometer nenhum erro e não quer falar durante o expediente. Então, como quebrar o gelo? Tire um tempo para realmente conhecer o seu estagiário. Comece o processo verificando os interesses dele nas redes sociais. Veja onde ele estudou, seus hobbies e experiências passadas. Criar um relacionamento com ele abrirá as portas da comunicação e fará com que ele se sinta mais à vontade, o que, por sua vez, pode torná-lo um trabalhador mais hábil.

Se ele não tiver um perfil completo, dê a ele indicações sobre por que isso é tão importante e como usar este estágio para continuar a construí-lo. Assim, no final do prazo, ele sairá com um perfil sólido e atraente para os empregadores. Use o seu como exemplo, destacando sua escolha de palavras, habilidades e especialidades.

Seja claro: Se o estagiário está concluindo a faculdade e à procura de uma oportunidade em tempo integral em seu escritório e você não tem vaga, diga - não importa o quanto você queira evitar. Deixe-o saber que não existe qualquer trabalho em horário integral disponível para ele no momento, mas que a notícia não significa permissão para diminuição de produtividade. Se você não tem um emprego efetivo para ele, não se sinta culpado por isso, mas certifique-se que ele está indo embora com habilidades relevantes e com experiência do verdadeiro mundo do trabalho, o que permitirá que ele consiga uma posição efetiva em outra empresa.

Encoraje o estagiário a usar o tempo restante para provar que, sim, há trabalho a ser feito e ele é a pessoa certa para fazê-lo. Se você der a ele a esperança (legítima) de ser efetivado, ele trabalhará mais. Aqui está outra tarefa para seu estagiário que pode ajudar a saber se ele está preparado e dar suporte na busca por uma posição efetiva: instruí-lo a seguir empresas concorrentes nas redes sociais. Esta é uma pesquisa essencial e também irá ajudá-lo a ficar de olho em uma oportunidade de trabalho em tempo integral.

Ao trabalho: Agora que você já leu “Conheça-o” e “Seja claro”, é hora de colocar em prática. Pense em todas as tarefas que estão tumultuando seu trabalho e que você pode colocar na mesa dele. Seja específico sobre o que você deseja que ele faça. Uma vez que ele já domina estas tarefas, pesquise que tipos de habilidades e conhecimentos estão descritos no perfil dele e que poderiam vir a calhar em sua empresa. Ele é proficiente em HTML? Ele sabe usar Photoshop? Pode gerenciar o grupo de mídias sociais? Coloque essas habilidades em uso e deixe-o encabeçar um projeto. Mas certifique-se que ele saiba quando estiver fazendo um ótimo trabalho. Obter um feedback positivo dará confiança para trabalhar duro em qualquer atividade - e ganhar ainda mais sua aprovação.

Quando disser adeus: A pior coisa que um empregador pode fazer é manter um estágio sem um final à vista. Se ele realmente fez um trabalho brilhante para você, aprendeu tudo o que era possível, mas você simplesmente não tem recursos para contratá-lo, informe-o disso o quanto antes. Incentive-o a procurar uma nova oportunidade. Escreva uma recomendação, ressaltando todos os grandes projetos que ele já trabalhou e quanto estes projetos ajudaram a empresa. Verifique em suas conexões quais contatos podem ser úteis a ele. Sente-se com ele e dê um tutorial sobre como desenvolver conexões profissionais e buscar oportunidades.


sábado, 9 de junho de 2012

Visão Estratégica: o Grande Diferencial Dos Profissionais de Sucesso


Por Viviam Klanfer Nunes

Para ter sucesso no mercado de trabalho, os profissionais precisam ficar atentos às exigências e competências valorizadas pelas organizações. Nesse sentido, um estudo feito pela consultoria de recrutamento e seleção, Asap, revelou que ter visão estratégica do setor de atuação da empresa é um grande diferencial.

Independente do cargo, do setor e da empresa, o profissional deve “dar valor à função e saber o impacto direito das ações na organização”, pontua a consultoria. Ou seja, mais do que entregar seu trabalho, é importante entender como ele colabora para o resultado final dos processos.

Além da visão estratégica, a consultoria destaca o conhecimento de um segundo idioma, com destaque para o inglês. “Hoje a segunda língua não é mais um adicional e sim pré-requisito”, afirma. Portanto, investir em idiomas deve fazer parte das preocupações dos profissionais, sobretudo, daqueles responsáveis pelo relacionamento ou quando há uma possibilidade de atuar com uma equipe multicultural.

Ainda, “saber identificar a cultura da organização e não ferir os valores e crenças da empresa são outros pontos de atenção”, afirma a consultoria.

Outras características que diferenciam os bons profissionais são:

- Seja transparente, sem ultrapassar os limites das relações profissionais e humanas;

- Saiba ouvir - saber ouvir é o primeiro passo para saber se comunicar. Analise o que foi dito;

- Resiliente - lidar de forma madura e otimista diante de mudanças organizacionais;

- Liderança; gestão; trabalho em equipe - seja um líder inspirador, independente do seu cargo. Compartilhe ideias;

- Inove - sugira formas diferentes de se fazer as mesmas coisas. Sugira novos produtos, processos, otimize o tempo e use a imaginação;

- Sentimento de dono “ownership” - se sentir responsável pelo sucesso da organização como um todo ates mesmo do próprio sucesso;

- Ser coerente - mantenha suas atitudes alinhadas ao discurso.


sexta-feira, 8 de junho de 2012

A Hora de Parar

por Tom Coelho

“Por um cravo, perde-se a ferradura, por uma ferradura, um cavalo, e, por um cavalo, o cavaleiro.” (Frei Luis de Granada)


Ambição é uma coisa boa. Ela nos desperta desejos, promove o comprometimento, estimula a perseverança. Torna-nos mais fortes e nos faz buscar a superação. Pela ambição conquistamos mais posses e mais poder. Sentimo-nos mais ricos, mais bonitos e até mais livres. O que a estraga é a ganância.

Como tudo na vida que desgarra da ponderação do equilíbrio, a ambição desmedida evolui para a ganância. Nesse estágio, o desejo vira cupidez; o comprometimento, obsessão; a perseverança, teimosia. As posses denotam opulência; o poder, prepotência. A liberdade se esvai e renasce como fênix, enjaulada.

O problema é uma questão de proporção. Na escalada para o progresso, não sabemos – ou não aceitamos – a hora de parar.

Tome como exemplo o mundo corporativo. Uma empresa lança um produto ou serviço que é bem aceito pelo mercado. Realiza um lucro considerável e resolve reinvesti-lo. E, ao prosseguir nesse processo, eleva ainda mais seu volume de vendas e faturamento. Mas também seus custos. A cada nova rodada, mais matéria-prima e mais mão de obra são necessárias. Os investimentos em marketing e infraestrutura, entre outros, são igualmente crescentes.

O que muitas vezes não se observa é que há um determinado momento em que o processo deve ser interrompido sob pena de se ingressar no que a teoria econômica chama de “deseconomia de escala”. A matemática tem uma imagem singular para ilustrar isso: o ponto de inflexão. Num gráfico cartesiano, é o momento em que a curva muda sua concavidade, ou seja, se a linha era crescente, passa a ser decrescente.

Em suma, isso significa que mais faturamento não representará indefinidamente mais lucro. Ou seja, trabalha-se mais para ganhar-se menos! E tudo porque a ambição, antes saudável e responsável pela prosperidade do negócio, visita o reino da ganância e não aceita o momento de parar quando o ótimo foi atingido.

Na vida pessoal não é diferente. Defendo a tese de que relacionamentos amorosos, por exemplo, têm prazo de validade. E me alinho aos votos sagrados de “até que a morte os separe” juramentados na celebração dos casamentos. O ponto é: de qual morte estamos falando? As pessoas imaginam tratar-se da morte física. Prefiro interpretar como a morte do sentimento.

Todo início de relacionamento é mágico. É quando se pratica o jogo da conquista e da sedução. Nossas ações são orquestradas e as palavras escolhidas de forma meticulosa. Mostramos o que temos de melhor: nossa vida é virtuosa, nossos valores são nobres e nossos feitos são admiráveis. Vestimos as melhores roupas, usamos os mais agradáveis perfumes. A pele tem viço; o olho, brilho; o sorriso, autenticidade.

Os ambientes por onde circulamos são aconchegantes. A bebida parece sempre gelada, mesmo que seja um conhaque, e a comida sempre saborosa, mesmo que não seja consumida.

Tudo isso acontece porque estamos envoltos numa atmosfera de encantamento e sinergia, embevecidos pela eficiência do diálogo, que corre fácil, posto que há muito por se falar, anos para se compartilhar. Queremos em um par de horas nos desnudar, não apenas das roupas, mas de nossa história pessoal, mostrando quem somos, de onde viemos e para onde queremos ir – e o destino reserva lugar ao interlocutor, a figura amada, quase inanimada, que nos sorri.

O processo é o mesmo para homens e mulheres. Diferem as estratégias, as táticas, mas não os propósitos.

Transcorrida essa etapa consuma-se a conquista. Bocas que se encontram, braços que se enlaçam, corpos que se aquecem. E então, vive-se o romance que nutre e cega. O horizonte se retrai.

A estabilidade leva a relação a mares calmos e a ausência de ondas revela o que antes não se podia enxergar. Descobrimos – e revelamos – que virtudes carregam consigo defeitos, que amabilidade é temperada com eventual intolerância e que gentilezas são bonificadas com fleuma.

É nesse momento que se estabelecem os limites entre paixão e amor. É quando a união amadurece. É quando percebemos que o beijo ardente e o sexo prazeroso são imprescindíveis, mas não únicos. O diálogo ganha novos temas, mas não se perde. E notamos, como bem pontuou Gabriel García Márquez, que amamos quem está conosco não por quem a pessoa é, mas por quem nos tornamos na presença dela.

Agora, trata-se de manutenção. De conquistar um pouco mais a cada dia. Ou tudo novamente.

Mas a natureza nos reservou um mundo dual. Dia e noite, quente e frio, yin e yang. E, não raro, os relacionamentos não apenas se desgastam, mas se esgotam. Não há mais calor no beijo, os olhares se desviam, os diálogos são fúteis. Primeiro, a discórdia. Depois, o conflito. Por fim, o confronto. Transformamos nossas cabeças num cemitério de lembranças e passamos a cultivar toda ordem de sentimentos negativos. O pacote vem completo, com mágoas, ressentimentos, infidelidade, desamor e tristeza. Esperamos resolutamente que um extremo seja alcançado para tomar a decisão da separação que poderia ter florescido quando ainda havia respeito e admiração mútuos.

Não sabemos terminar.


Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros

Fonte: A hora de parar – Tom Coelho - Jornal Carreira e Sucesso

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Orientação. Coragem. Paciência.

Orientação. Coragem. Paciência.


É tudo que eu tenho pedido ao universo neste início de ano.

Eu preciso de orientação, pois sei que minha existência faz parte de um propósito muito maior do que eu mesmo. Sei que ela faz parte do planejamento de uma inteligência superior, de um coração superior, que a todo momento conspira e deseja que eu realize tudo aquilo que foi planejado.

Orientação para que eu me lembre e me mantenha no caminho desta realização, todos os dias.

Para que todos os dias eu acorde e me lembre para quê eu estou aqui. Para incentivar, desenhar, promover maneiras para que cada ser humano que cruze o meu caminho, e que esteja disposto a isso, transforme sua vida e não aceite nada menos do que tudo aquilo que pode, merece, e que é esperado que ele viva.

Por mais que esteja escrito em minha alma, às vezes eu me esqueço disso.

Ambição, medo, preguiça, acomodação e até mesmo indisciplina me desviam os olhos. Penso em projetos que poderiam render mais, em clientes que seriam estratégicos, em palestras que fossem mais requisitadas pelo mercado.

Quando eu olho para fora para descobrir o que tenho que fazer, é quando eu me perco.

Orientação, eu peço este ano. Para criar um ritual, todas as manhãs, de olhar para dentro e responder: “Qual o propósito da minha força? O que a minha alma deseja construir?”.

E respondido, então eu peço coragem.

É preciso muita coragem para se ouvir a intuição. É preciso muita fé para ouvir o caminho verdadeiro e fazer o que precisa ser feito. A minha mente, a sua mente, foi educada a precisar de certezas, a precisar de explicações. Nossa mente tem medo de ouvir o vazio.

Peço coragem para olhar para dentro e simplesmente seguir em frente, fazer o que precisa ser feito. E mesmo que eu duvide, que eu me questione, me paralise, e pense em uma séria de razões de porquê seria melhor escolher um caminho diferente, ainda assim, eu ouviria tudo isso. Mas não daria atenção.

Peço coragem, para aceitar apenas a decisão do coração.

E por final, peço paciência.

Não importa a ansiedade dos pais, o bebê precisa de nove meses para estar pronto. Não importa quantas vezes você deseje que a árvore que plantou dê frutos logo, pois agora não depende mais de você. Você cavou o buraco e plantou, agora depende da terra. E quem decide o tempo é a terra. Simplesmente não importa a sua necessidade ou o que você pensa sobre isso.

Peço paciência também para não me desesperar.

Quando seguimos nossa verdadeira orientação, muitas vezes somos contestados pelos outros, testados pela vida. Quando agimos com coragem a vida nos traz dificuldades, nos oferece alternativas mais fáceis, para ver se realmente estamos dispostos a bancar nossa aposta.

Peço paciência para esperar os frutos certos estarem maduros. Peço paciência para saboreá-los.

Orientação. Coragem. Paciência.

Nós últimos anos consegui tudo e muito mais que eu esperava.

Uma parte de mim sempre teve medo, questionou, duvidou, desanimou e até desistiu várias vezes. Outra, um pouco mais silenciosa, sempre teve certeza.

E este ano em especial, peço mais uma coisa. Que você tenha também orientação, coragem e paciência. Que você expresse no mundo todas as suas habilidades.

O mundo que eu gostaria de viver não pode ser construído apenas por mim. Eu imploro a você que este ano, não aceite nada menos do que grandeza na sua vida.

Peça orientação interna. Faça o que precisa ser feito. Espere e confie na terra.

Comece agora. Não há mais tempo a perder.

Construa um feliz e próspero 2011 para todos nós.


Nicolai Cursino é consultor, treinador e palestrante em desenvolvimento humano e liderança, com foco no crescimento sustentável das pessoas e das empresas.
Fonte: Jornal Carreira & Sucesso - 413ª Edição



segunda-feira, 4 de junho de 2012

Saber Lidar Com as Emoções é Chave Para o Êxito Profissional

Caio Lauer


A inteligência emocional é a capacidade que o profissional tem de administrar suas emoções para alcançar objetivos. A partir desta definição, é possível entender porque ele deve saber lidar com seus medos, inseguranças e insatisfações em prol do êxito nas atividades. Esta competência, que cada vez mais tem o papel de diferenciar os profissionais, permite à pessoa desenvolver um ambiente harmonioso, e ao mesmo tempo ser agressivo em idéias e resultados.

O ser humano por sua natureza tem predisposição a realizar ações em cima de suas emoções e a inteligência emocional está ligada a ser uma pessoa prudente, intuitiva e racional. Ela faz parte de um equilíbrio e diante de ações permite ser sensato e buscar a melhor solução. As prerrogativas de ter a inteligência emocional bem equilibrada é a sabedoria nas tomadas de decisão e ter tranquilidade e discernimento para buscar as melhores estratégias.

Saber agir emocionalmente com inteligência pode trazer diversas vantagens no dia a dia e na carreira. Rápidas promoções, obtenção de resultados efetivos para a equipe e para a empresa, ampliação da rede de relacionamentos e aprendizado com maior facilidade são alguns dos benefícios quando o profissional desenvolve esta competência. “Quando o profissional se encontra balanceado, consegue ver as ‘coisas de cima’ e se torna visionário porque sabe negociar, desenvolve aguçada intuição e escuta mais seus líderes e pares”, explica Priscila Soares, gerente de Recursos Humanos da Trevisan Outsourcing. De acordo com Priscila, caso não haja a inteligência emocional bem trabalhada, o profissional acaba não aplicando a melhor solução, pois as emoções têm o poder de influenciar raciocínios. “Isso acarreta a perda de pessoas nas corporações e grandes prejuízos financeiros”, comenta.

Os profissionais são contratados, geralmente, por seus conhecimentos técnicos, mas demitidos por problemas comportamentais. Muitas vezes a falta de sensibilidade de se relacionar com os outros e não saber lidar com situações de desconforto é que acarretam o desligamento da companhia.

A experiência na profissão tem pouca relação com o domínio da competência. O tempo e maturidade ajudam a desenvolver certas habilidades com maior precisão, mas não significa que alguém com mais idade tenha a inteligência emocional mais desenvolvida do que um jovem profissional, pois isto depende também de fatores sociais. “A chamada geração Y é tida como a mais ativa dentre o meio empresarial e possui um poder de iniciativa muito alto. Entretanto, a inteligência emocional deve ser desenvolvida entre todas as camadas de idade das organizações”, aponta Carlos Cruz, Coach e Diretor da UP Treinamentos & Consultoria. Para ele, as empresas valorizam profissionais que geram resultados e neste caso as pessoas são fundamentais.

O Recursos Humanos é o facilitador de todos os departamentos de uma organização e compete ao RH, na hora de uma avaliação ou feedback, instigar os profissionais a tomar decisões inteligentes e ações inovadoras. Hoje, em um mundo corporativo extremamente imediatista, a capacidade de influenciar positivamente outros profissionais é muito valorizada, e, a partir de treinamentos, os RHs têm esse compromisso.


Áreas e situações


Por se tratar de uma competência comportamental, todos os campos de atuação requerem a inteligência emocional, mas existem ofícios e atividades da rotina que expõem de uma forma mais latente esta inteligência do profissional. Pessoas com cargos de liderança, por exemplo, necessitam de muitas técnicas para agir de maneira harmoniosa no dia a dia. Assim como profissionais com muita tecnicidade, pois são muito detalhistas em suas atividades. Geralmente, os que lidam e dependem de pessoas, como os da área comercial, devem usar muito a inteligência emocional, pois a partir disto conseguem conquistar clientes.

“Um bombeiro ou um policial precisam de um grande desenvolvimento na inteligência emocional, por exemplo, pois lidam com situações extremas. Nas corporações, cargos de liderança, principalmente, também necessitam desta competência desenvolta, pois dependem do próprio resultado para sobreviver no mercado, além de precisarem passar motivação para a equipe”, observa Carlos Cruz.

Quando o profissional é colocado a prova, acaba se expondo e tendo que lidar com situações desafiadoras. Obviamente, em situações e ambientes mais cômodos, a tendência de não ter que utilizar a competência com mais afinco é maior.

Fonte: Saber lidar com as emoções é chave para o êxito profissional – Destaque - Jornal Carreira e Sucesso

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Você Foi Contratado Pelos Seus Pontos Fortes! Saiba Como Identificá-los

Corrigir fraquezas previne o fracasso. Focar em pontos fortes leva ao sucesso 

Por Paulo Campos

É comum quando se constrói um plano de desenvolvimento profissional incluir apenas as ações que irão melhorar os pontos fracos e esquecer dos pontos fortes. Nesse momento corremos um sério risco de esquecer ou “perder a mão” naquilo que fazemos muito bem e que normalmente nos ajudaram a sermos contratados.

Numa pesquisa do Instituto Gallup realizada ao longo dos últimos 15 anos com mais de 1,7 milhão de pessoas com 101 empresas em 60 países, uma das perguntas era: Você tem a oportunidade de fazer todos os dias o que faz de melhor? Quantas pessoas você imagina que sentem que seus pontos fortes estão em ação? Quantos deles você acha que concordam que têm oportunidade de fazer?

O resultado alarmante é que apenas 20% dos entrevistados disseram que acreditam que usam “o seu melhor no dia a dia de trabalho”. Você pode olhar esse número da mesma forma que se olha um copo meio cheio ou meio vazio… O lado pessimista: “os líderes não conhecem seus liderados”; ou do lado otimista: “quanta coisa eu, como líder, ainda posso fazer!”.

Para se destacar na área que escolheu e encontrar satisfação duradoura no que faz você vai precisar entender seus padrões específicos. Precisará se tornar um perito em localizar, descrever, ajustar, praticar e refinar seus pontos fortes.

Ponto forte é um desempenho estável e quase perfeito em uma determinada atividade. Os pontos fortes são a soma dos seus talentos (seus padrões naturalmente recorrentes de pensamento, sentimento ou comportamento), do seu conhecimento (os fatos e lições aprendidas) e das técnicas (procedimentos para realizar uma atividade). São três os Princípios dos Pontos Fortes:

1.Para uma atividade ser um ponto forte você precisa realizá-la de forma consistente. Você também deve extrair alguma satisfação íntima dessa ação. Uma capacidade só é um ponto forte se você consegue se imaginar fazendo aquilo repetidamente, com alegria e com êxito.

2.Você não precisa ter pontos fortes em todos os aspectos envolvidos em sua função. Os profissionais excelentes raramente são lapidados, eles fazem o melhor que podem com as cartas que recebem.

3.Você só vai se destacar maximizando seus pontos fortes, jamais consertando suas fraquezas. Isso não quer dizer “ignore seus pontos fracos”. Trabalhe em cima das suas fraquezas apenas o suficiente para que ela não impeça o uso dos seus pontos fortes.

E aqui vai uma Dicaduka: há um livro chamado “Descubra seus Pontos Fortes”, do Marcus Buckingham, da Editora Sextante, que possui um teste gratuito validado pelo Gallup que é muito bom para identificar seus pontos fortes. Uso em várias aulas e seminários.


Fonte da imagem: gettyimage

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Segurança Demais ou Insegurança: o Que Prejudica Mais a Carreira?


Por Gladys Ferraz Magalhães

Demonstrar segurança no ambiente de trabalho é essencial. Contudo, os profissionais devem tomar cuidado para que a segurança não ultrapasse a linha tênue da arrogância. O alerta é do diretor executivo da Bazz Estratégia e Operação de RH, Edvaldo Rodrigues.

Segundo Rodrigues, profissionais que se mostram sempre 100% seguros tendem a assumir responsabilidades maiores do que as que estão preparados para ter, correndo um alto risco de não serem bem-sucedidos na empreitada.

Além disso, essas pessoas, geralmente, não buscam ajuda, acham que não precisam se atualizar e não se atentam às mudanças que estão ocorrendo em sua área de atuação. No que diz respeito ao perfil destes profissionais, o especialista diz o seguinte:

“Normalmente, este profissional tem autoestima muito elevada, demonstra confiança, o que ajuda a passar credibilidade (…) Contudo, essa segurança só deve ocorrer sobre o que o profissional domina de fato, caso contrário, com o tempo, ele se prejudicará”.

Insegurança

No lado oposto da segurança total está a insegurança e, como já é de domínio público, ela é muito prejudicial para a carreira. Entretanto, o mais perigoso, neste caso, é a dificuldade de perguntar, o que leva estes profissionais ao erro.

Em decorrência disso, outro problema aparece, ressalta Rodrigues, a tendência de esconder qualquer coisa que não tenha sido entregue como esperado e planejado.

“Esse profissional tem medo de assumir eventuais erros por conta da dificuldade em se expor, o que pode, inclusive, fazê-lo perder oportunidades profissionais. Isso porque, a pessoa, mesmo com conhecimento, ao ter uma boa ideia fica insegura em compartilhá-la”, explica o diretor executivo da Bazz.

Liderança

No que diz respeito àqueles que ocupam cargos de liderança, quando o assunto é segurança, os dois extremos – o 100% seguro e o inseguro – são prejudiciais, porém o último pode trazer consequências mais graves.

“Os líderes que se demonstram inseguros, acabam deixando a equipe insegura, o que impacta nos resultados da empresa”, lembra Rodrigues. No mais, completa ele, esses líderes podem enfrentar problemas como insubordinação e desenvolverem um sentimento de fracasso.

“Na verdade, independentemente de ser líder ou não, o profissional deve tomar cuidado com os dois extremos. Deve-se procurar o equilíbrio, tentar enfrentar as dificuldades e sempre manter uma postura de humildade”, finaliza o especialista.


Fonte da imagem: gettyimage

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Por Que a Confiança é Importante Para a Carreira

por Leila Navarro


Você está a caminho do trabalho, dirigindo sossegadamente seu carro, quando de repente tem um insight brilhante para a solução de um complicado problema da empresa. O que acontece depois?

1. Super entusiasmada, compartilha a idéia para os colegas mais próximos assim que chega ao escritório.

2. Pede uma reunião com seu superior para falar da solução e não comenta absolutamente nada até lá. Vai que algum espertinho “rouba” sua idéia...

Eu não me surpreenderia que você tenha escolhido a segunda alternativa. As empresas são ambientes altamente competitivos, onde o colega da mesa ao lado é, em última análise, um concorrente em potencial ao cargo que você almeja. Sendo assim, por que entregar de bandeja uma idéia sensacional para alguém que poderia usá-la para levar algum tipo de vantagem sobre você, não é mesmo?

Pelo mesmo motivo, você talvez preserve só para si certas “informações estratégicas” que possui e conhecimentos e experiências que adquiriu com muito esforço. Compartilhar aquilo que você tem de mais precioso significaria anular seu “diferencial competitivo”, certo?

Pois é. Talvez você, como aliás muita gente, pense assim. Mas não é assim que as coisas deveriam ser. Deveria haver mais confiança entre as pessoas.

É verdade que, neste mundo competitivo e cheio de ameaças à nossa segurança, ninguém é desconfiado porque quer. As circunstâncias nos levam a estar sempre na defensiva para não ser prejudicadas. Mas você já parou para pensar o quando a falta de confiança pode afetar sua carreira? Garanto a você que afeta, não só a carreira como a vida em geral. Esse é o tema de meu mais novo livro, Confiança – A Chave para o Sucesso Pessoal e Empresarial, em co-autoria com o consultor espanhol José María Gasalla, da Integrare Editora.

Hoje, as empresas precisam que as pessoas interajam intensamente, troquem informações e compartilhem conhecimentos. Isso é uma das condições necessárias para a construção do aprendizado contínuo e do ambiente favorável à inovação, fatores decisivos para o sucesso no mundo dos negócios.

Agora, se você vive de pé atrás com as pessoas e não interage plenamente com elas, o quanto participará desse intercâmbio? O quanto poderá se desenvolver com ele, já que intercâmbio é por definição uma via de mão dupla, na qual a gente dá e também recebe? Você talvez esteja questionando: “Mas por que eu tenho de confiar enquanto o resto do mundo desconfia? Serei eu a ovelha no meio dos lobos?”

Esse raciocínio tem lá a sua lógica, mas é por causa dele que ninguém ousa confiar mais. Um não confia no outro por achar que o outro não confia no um, e assim se vai. Mas se ninguém quebrar esse círculo vicioso, jamais sairemos dele.

Que tal encarar o desafio de confiar mais? Comece a fortalecer vínculos de confiança aos poucos, com pequenas coisas, com pessoas mais próximas. Abra-se cada vez mais para compartilhar o que sabe e colaborar com os outros. Tenha certeza de que muitas pessoas retribuirão essa atitude e passarão a confiar mais em você, compartilhar o que sabem e colaborar com você. E você será muito enriquecida com isso – além, é claro, de se sentir muito mais confiante!

A propósito, se você compartilhar com os colegas aquela idéia brilhante, é possível que alguém veja um ponto fraco nela e ajude você a aprimorá-la. Ou quem sabe alguém complemente a idéia e ela fique ainda melhor. Então você não irá sozinha à direção da empresa, mas acompanhada de colegas, e aquela idéia não será apenas uma idéia, mas o projeto de uma equipe.


Leila Navarro é coach, escritora e palestrante há mais de 10 anos, tendo consolidado, neste tempo, um forte nome no Brasil e no exterior.

Fonte: Jornal Carreira & Sucesso - 413ª Edição

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Carreiras: Especialistas Dão Dicas de Como Lidar Com Situações Irritantes


Por Gladys Ferraz Magalhães

A jornada estendida e a pressão por resultados são algumas questões que influenciam no estresse causado pelo trabalho. Entretanto, algumas situações irritantes que acontecem na empresa também contribuem para o problema. Assim, o portal InfoMoney foi ouvir especialistas para saber como lidar com as situações mais irritantes no ambiente corporativo.

De acordo com a vice-presidente da ABQV (Associação Brasileira de Qualidade de Vida), Sâmia Simurro, de modo geral, as pessoas lidam melhor com as situações irritantes, tanto no trabalho, como na vida pessoal, quando elas têm um bom gerenciamento do emocional, além de autoconhecimento.

Em outras palavras, diz ela, “quando sabem dos próprios limites e conhecem as próprias fraquezas”.

Situações

Considerando as situações que mais irritam os profissionais no ambiente de trabalho, a consultora sênior de RH da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Emília Dias, e a diretora da De Bernt Entschev Human Capital, Ruth Bandeira, elaboraram algumas dicas a seguir:

Inveja: assim como acontece na vida pessoal, ser alvo de inveja na vida profissional também pode acontecer. Ao perceber uma situação assim, é melhor chamar a pessoa para uma conversa. “É importante ter em mente que quem está com problema é o outro e não o profissional que se sente invejado”, diz Emília.

Ruth concorda e completa: “neste caso, durante a conversa (que deve ser sutil, sem acusações), é interessante destacar que o trabalho da pessoa é importante e também traz resultados positivos”.

Falta de comprometimento: a falta de comprometimento de colegas e, sobretudo de liderados, também é um fato que costuma causar irritação nos profissionais. Assim, segundo Ruth, ao se deparar com um problema deste tipo, é interessante que os colegas tentem conversar com a pessoa em questão e, caso a situação não se resolva, e os outros tenham de arcar com as tarefas do descompromissado, avaliar se é pertinente ou não conversar com o gestor.

No que diz respeito ao líder, este deve deixar claro para os liderados as responsabilidades de cada um. Emília concorda e acrescenta a importância de o gestor investigar se a pessoa está passando por algum problema sério.

“É interessante que o líder investigue o que está acontecendo, mas, se a pessoa não se expor e não demonstrar mudanças, não há alternativa se não optar pela demissão, antes que ocorra um impacto maior sobre a equipe”, diz Emília.

Fofoca: na opinião das consultoras, este é o pior mal que pode haver em uma empresa. “É intolerável, visto que elimina o bem-estar”, ressalta Ruth.

Nesta situação, aconselha Emília, o melhor a fazer é escutar para não parecer grosseiro e deixar o fofoqueiro assim que possível. Quanto ao líder, o ideal é que este se coloque à disposição da equipe e procure esclarecer qualquer rumor que surgir, o quanto antes.

Problemas de hierarquia: não é raro nas rodinhas que falam de assuntos desagradáveis que ocorrem no ambiente de trabalho surgir algum caso de pessoas que têm colegas que se consideram chefes. De acordo com as especialistas, entretanto, na maior parte dos casos, isso acontece por conta da pessoa não ter claro qual é o seu lugar na hierarquia. Dessa forma, destacam, volta o conselho: o líder deve esclarecer quais as responsabilidades de cada um e deixar claro quem se reporta a quem.

Ruth, contudo, lembra que se, ainda assim, a pessoa continuar acreditando que possui um cargo mais alto do que tem na realidade, o melhor a fazer, como colega de trabalho, é tentar absorver os conhecimentos a mais que aquele profissional possa ter.

Roubo de ideias: para a consultora da Ricardo Xavier, esta é uma das maiores “saias justas” que podem ocorrer no ambiente corporativo. Contudo, na opinião dela, após o fato consumado, se a pessoa não tem como provar, não há nada que se possa fazer.

Já para se prevenir de situações como essa, Emília sugere que as pessoas sejam discretas ao colocar suas ideias, ou, sempre que possível, façam suas sugestões por e-mail, copiando o maior número permitido de pessoas envolvidas.


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quarta-feira, 9 de maio de 2012

Como Lidar Com Assédio Sexual no Trabalho?

De acordo com pesquisa, 32% das brasileiras já foram vítimas de assédio sexual no trabalho 

Por Talita Abrantes

De um olhar mais demorado até um quadro de assédio sexual nem sempre há um longo percurso. Talvez por isso mesmo, de acordo com pesquisa recente, este tipo de fato seja mais comum do que se imagina no ambiente de trabalho.

Segundo levantamento feito pelo site Trabalhando.com, 32% das mulheres entrevistadas já foram vítimas de algum tipo de assédio sexual. Do total de pessoas que afirmaram sofrer assédio sexual, 20% são homens.

“Conceitualmente, assédio sexual é a concessão de vantagens e envolve uma relação de poder. Por isso, fala-se muito de assédio sexual no sentido vertical: do chefe em direção ao subordinado”, afirma Paulo Sérgio João, professor de Direito do Trabalho da Fundação Getúlio Vargas.

Mas, de acordo com especialistas, o assédio sexual pode acontecer em qualquer tipo de relação profissional – independente da posição na hierarquia. “O assédio sexual nada mais é do que uma pessoa se valendo de sua condição de cargo ou função para constranger alguém com intuito de obter um favorecimento sexual”, afirma Fernando Borges, advogado especializado em Direito empresarial e sócio do Manhães Moreira Advogados Associados.

Em outros termos, assédio sexual sempre acontece no ambiente de trabalho e pressupõe chantagem com vistas a um favorecimento sexual. Com isso, se em troca de uma relação amorosa, algum colega de trabalho ou o chefe ameaça ou faz promessas relacionadas à carreira, isto pode ser configurado como assédio sexual.

Agora, no Brasil, cantadas ou abraços mais demorados, por exemplo, não entram nesta categoria de crime. Mas se geraram algum constrangimento podem ser enquadrados como crimes contra a honra, por exemplo.

Como a lei pune?

A pena para quem comete assédio sexual varia entre pagamento de multa e indenização até 1 a 2 anos de prisão.

O que fazer?

De acordo com Renato Grinberg, CEO da Trabalhando.com, a primeira reação ao assédio sexual deve ser conversar com a pessoa que está constrangendo. “Diga que aquilo que está incomodando. Muitas vezes, o assédio sexual é uma questão de interpretação”, diz o especialista.

Se o problema persistir, entre em contato com a área de recursos humanos da empresa. “Se a companhia não tiver, informe um colega de trabalho”, diz Borges. E, se o caso for mesmo assédio sexual, busque apoio jurídico.


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terça-feira, 8 de maio de 2012

Mais Fortes e Exigentes, Mulheres Adotam Nova Postura na Carreira

Os velhos conflitos entre carreira e maternidade e as culpas estão gradativamente sendo substituídas por uma consciência muito mais ampliada que possibilita o seu desenvolvimento integral 

Por Roselake Leiros

A mulher do século XXI tem conseguido adotar uma postura muito mais forte e confiante. Os velhos conflitos entre carreira e maternidade e as culpas estão gradativamente sendo substituídas por uma consciência muito mais ampliada que possibilita o seu desenvolvimento integral. Trabalham, estudam, cuidam da casa, dos filhos, da sua própria vaidade e fazem suas contribuições sociais. Em alguns casos, a gravidez tem sido adiada e a criação dos filhos, com mais maturidade, aprimorou-se.

Algumas mais maduras, outras nem tanto, mas o fato é que a nova mulher é uma mãe com olhar 360ºC, graças ao seu engajamento em várias áreas da vida. Sabe considerar os aprendizados do passado, mas vive intensamente o presente. É forte e sabe que os filhos necessitam aprender a viver, e se empenha em lhes dar as oportunidades de aprender a autoconfiança confiando-lhes pequenas responsabilidades desde pequenos.

Torna-se cada vez mais forte e segura para colocar os limites necessários ao desenvolvimento de seus filhos. Ela aprendeu com o passado que os excessos impedem a criança a crescer e assim, eliminou coisas como mimar demais, proibir demais, poupar demais, exigir demais, confiar demais, ter expectativas demais.

Boa parte do tempo busca seu crescimento, orientada para o futuro, planejando e realizando metas e objetivos pessoais e familiares. Está reestruturando a nova família deste século, trocando a velha divisão de tarefas por responsabilidades integrais assumidas por pai, mãe e filhos.

Ensina o filho a ser "humano" acima de tudo, com seu exemplo forte e sensível, racional e cheia de emoção. Ela erra, assume, aprende e dá a volta por cima.

Se você Mulher e Mãe ainda não está assim, aí vão algumas dicas:

- Confie que pode dar conta de tudo isso.

- Utilize todas as suas qualidades naturais.

- Continue sendo polivalente, capaz de fazer várias coisas simultaneamente. E lembre-se, isso é uma característica da geração de seus filhos, portanto eles se identificarão com você.

- Use discernimento e lógica para manter-se conectada ao mundo real.

- Fortaleça sua garra, coragem, determinação e perseverança, continue sempre.

- Perceba que sensibilidade quer dizer sentidos aguçados e não fragilidade. Utilize seus sentidos para perceber mais as coisas e as pessoas à sua volta.

- Seja feminina, suave, harmoniosa e bela.

- Confie na sua resiliência, pois ela é a capacidade que permite que você absorva impactos sem perder a sua forma, a sua natureza, as suas propriedades de mulher.

- Viva generosamente, utilize sua capacidade de se doar incondicionalmente.

- Esbanje o seu poder de sedução, seu poder de persuasão e conquiste o que você acredita.

- Agora mais do que nunca tenha a decisão de ser feliz em TUDO.

- Honre e reconheça a importância daqueles (pais, avós, professores, empregadas, tios, padrinhos) que compartilham com ela a missão de conduzir os filhos para uma vida saudável e feliz.

As mães do século XXI acima de tudo amam e aprendem da vida junto com os filhos.


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segunda-feira, 7 de maio de 2012

10 Sinais de Que é Hora de Mudar de Emprego (ou de Carreira)

Desinteresse pelo trabalho é um sintoma clássico 

Por Byong Kang

Segundo uma pesquisa realizada pela Trabalhando.com, 94% dos brasileiros querem mudar de emprego ainda este ano, sendo que, para 57%, o motivo é não enxergarem a possibilidade de crescimento na empresa em que trabalham.

Confira abaixo 10 sinais de que é hora de mudar de emprego ou até mesmo seguir uma outra carreira:

1. Você acorda toda manhã pensando: "Droga, tenho que ir trabalhar de novo"

Se você começa o dia com esse pensamento, leia o trecho abaixo:

"Find something that you love. Something that gets you so excited you can't wait to get out of bed in the morning".

"Encontre algo que você ame. Algo que o motive e que faça com que fique ansioso para sair logo da cama pela manhã". 

Chris Gardner

2. Você se irrita com facilidade no dia a dia

Todos nós já tivemos aquele momento de estresse em que perdemos a paciência. Porém, se isso é rotineiro e está influenciando até sua vida pessoal, é importante refletir se realmente está no lugar certo.

3. Você realiza as atividades no automático, sem aprender nada de novo

Fazer a mesma coisa por vários anos não é algo necessariamente negativo. Agora, se você sente que não está aprendendo nada de novo e faz tudo no automático, é bem provável que seja o momento para buscar outro trabalho mais desafiador.

4. Você deixou o seu lado Steve Jobs para virar um bombeiro

É natural que haja períodos críticos em que temos que apagar incêndios no trabalho. Porém, se isso está virando uma rotina e impede que o seu lado criativo fale mais alto, é sinal de que algo está errado.

5. Você perdeu a admiração pelo gestor

O gestor é uma importante referência para a cultura da empresa, o ambiente de trabalho, os valores pessoais etc. Se você não admira o seu chefe em aspectos que você valoriza, repense se está trabalhando com a pessoa certa.

6. Você não tem vontade de dar o seu melhor no trabalho

Se você tem paixão pelo que faz, nunca estará satisfeito com o trabalho e irá sempre procurar melhorias. Caso tenha perdido essa vontade de dar o seu melhor, talvez seja a hora de mudar.

7. Você acha que o tempo está demorando muito para passar

Se você olha para o relógio a todo momento e os 20 minutos que passaram pareceram 2 horas, é provável que esteja entediado no trabalho. Você já ficou assim com algo que gosta muito de fazer e que te traz felicidade? Vale a pena pensar.

8. Você tem a sensação de liberdade ao sair do trabalho todos os dias

É comum ficarmos aliviados ao final de um dia puxado, mas se ir embora significa liberdade para você, é provável que esteja na hora de sair da prisão e respirar novos ares.

9. Você vive se queixando do trabalho ou do chefe com familiares, amigos e colegas

O sintoma mais comum de alguém que está insatisfeito com o trabalho é não parar de reclamar dele. Não importa se está com os familiares, amigos ou colegas, se surgir uma oportunidade para falar sobre trabalho, eis que a conversa vira uma sessão de psicólogo.

10. Você dorme torcendo para que o amanhã demore a chegar

Quer sinal mais claro de que você realmente precisa de uma mudança?


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domingo, 6 de maio de 2012

Mídia Online é o Principal Meio Para Busca Por Emprego Dos Executivos

Profissionais da geração X preferem buscar oportunidades de trabalho e se informar sobre carreira por meio de sites e redes sociais 

Por Camila Lam

Para se informar sobre a carreira, 30% de executivos entre 36 e 40 anos recorrem a sites (portais de notícias, blogs, entre outros), segundo pesquisa da Michael Page. As redes sociais também fazem parte da rotina de 20% dos entrevistados entre 41 e 45 anos que utilizam para buscar oportunidades de emprego ou para se informar.

No ano passado, a mesma pesquisa indicou que os profissionais mais jovens se informavam mais por meios online do que os mais velhos: 33% dos entrevistados (entre 26 e 30 anos) utilizavam sites contra 24% dos entrevistados entre 41 e 45 anos.

Na pesquisa de 2012, os números se equiparam: 30% dos executivos entre 26 e 30 anos se informam por meio de sites contra 29% dos consultados entre 41 e 45 anos. Para Sergio Sabino, diretor de Marketing do Grupo Michael Page para América Latina, “a internet ganhou credibilidade como fonte para busca de oportunidades e notícias sobre a carreira”.

Ele explica que, para profissionais de todas as faixas etárias, as redes sociais são o segundo meio pelo qual eles se informam e buscam informações sobre carreira, seja sobre entrevista de emprego ou sobre ascensão profissional.

Os jornais continuam sendo fontes de pesquisa para oportunidades de emprego para 16% para executivos entre 26 e 30 anos e 17% dos consultados com idade entre 41 e 45 anos tiveram a mesma opinião.

A pesquisa teve como base entrevista com aproximadamente 3 mil entrevistados, de diversas faixas etárias, prioritariamente executivos.


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sexta-feira, 4 de maio de 2012

A Busca Pelos Talentos

por Redação Liderança


Lembra-se de como era lá pelos idos dos anos 90? A palavra de ordem era “empregabilidade”. Compromisso zero entre empresas e funcionários. Todos aceitavam uma cultura de alta rotatividade: três meses em uma empresa, seis meses em outra, isso é ótimo tanto para a carreira da pessoa como para a empresa, ambos se “oxigenam” bastante com as idéias novas.

Depois de alguns anos, o conceito ruiu. Como podemos esperar que nossos clientes sejam fiéis, como podemos passar uma atmosfera de solidez, se não desenvolvemos esses sentimentos em nossos funcionários? Fidelidade, comprometimento, paixão pela empresa e pelo que se faz eram qualidades esquecidas.

Hoje o termo mais mencionado é “retenção de talentos”. É preciso encontrar e reter as pessoas que realmente importam. Que fazem a diferença. Mas essa busca é um pouco complicada porque não se limita à competência de fazer algo. É preciso encontrar aquele pequeno algo a mais, que diferencia as pessoas. Há milhares de empreendedores na Grã-Bretanha, mas só um Richard Branson. Milhares de cantores no Brasil, mas só um Roberto Carlos, que parece imune ao tempo e às modas.

O que é, então, esse talento? Certas pessoas o definem pelo absoluto foco na carreira e no que pode se conseguir no trabalho. Paixão pelo que se faz. Isso inclui – mas não está limitado – a leituras, interesses pessoais, hobbies e atitudes para com outras pessoas.

O currículo de uma pessoa, portanto, diz pouco sobre o talento. Números que ele representa ajudam: resultados em outras empresas, feitos conseguidos em associações de bairro ou não-governamentais, entre outros.

Ou seja, são características que não aparecem em um currículo, mas em uma conversa mais a fundo, descompromissada com a pessoa. Se você identificar um sentido de missão, uma vontade inesgotável de fazer algo, de seguir aquele caminho, essa pessoa, além de talento, está completamente motivada. Se ainda não a contratou, não espere mais.

Porém, você já pode estar com essa pessoa aí, do seu lado, só que escondida, desmotivada, mal-direcionada. Muitas vezes, seu talento é sufocado pela burocracia. Outras vezes, a carreira a empurrou para outros lados que não a satisfazem tanto. De qualquer maneira, está fazendo você perder dinheiro, já que ela rende muito menos do que poderia.

Por isso, uma ou duas vezes por ano, faça seu pessoal passar por uma “entrevista de seleção”. Identifique as áreas onde aquela pessoa seria mais útil, por que não está se esforçando para fazer aquilo. Tracem juntos estratégias para melhorar o rendimento e a satisfação do profissional. Algumas vezes, isso significa perder um profissional para outra área. Entretanto, é melhor do que ficar com alguém que pode até estar contaminando a equipe.

Para minimizar esse perigo, desenvolva uma cultura de recrutamento permanente. Viu alguém que trabalha bem, fazendo algo que você gosta ou que você sabe que pode ser bem aproveitado em sua empresa? Dê seu cartão, faça um pré-contato, anote nome e telefone. Esse banco de talentos pode tirar sua empresa de várias situações complexas.

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Fonte: revista liderança online



sábado, 28 de abril de 2012

A Força do Voluntariado no Mercado de Trabalho

Maiara Tortorette


Experiência profissional, formação acadêmica e cursos profissionalizantes são algumas das principais exigências em um processo seletivo. No entanto, existem outras qualificações que também incrementam e ganham destaque no currículo dos profissionais, como o trabalho voluntário. Não é de hoje que as empresas valorizam os candidatos que possuem ações sociais em seu histórico, pois além dos méritos do trabalho em si, as pessoas que se interessam por tais atividades normalmente apresentam algumas qualidades, como a facilidade de relacionamento.

Além do desenvolvimento profissional e pessoal que os trabalhos voltados ao terceiro setor oferecem, as empresas também se preocupam com o conceito de sustentabilidade. As grandes corporações, principalmente, querem ser avaliadas de forma positiva do ponto de vista sócioambiental e, portanto, valorizam cada vez mais seus colaboradores que estejam envolvidos nesse tipo de atividade.

Para Maria Lucia Meirelles Reis, diretora do Instituto Faça Parte, o voluntariado é muito procurado pelos jovens, e muitas vezes é o primeiro compromisso que eles assumem em questão de trabalho. “Para grande parte das pessoas que buscam essas ações, este é o primeiro contato com a carreira profissional, e é uma oportunidade do jovem aprender a conviver num ambiente de trabalho, conhecendo regras, hierarquias e, principalmente, suas potencialidades”, destaca. “O trabalho voluntário, onde sempre se pode escolher com quem e onde atuar, pode ser uma maneira de criação de network com sua área de interesse, aquisição de experiências e formação de currículo”.

A proatividade e preocupação com o todo são outras características marcantes nos voluntários. Avaliar problemas e enxergar maneiras de colaborar, pensando apenas em amenizar uma situação, sem esperar ser remunerado, são tão importantes nas ações sociais quanto nas organizações. Todo gestor busca profissionais que consigam trabalhar pensando além do que lhes é delegado, apresentando novas ideias e colaborando com a empresa na solução de problemas.

Graça Bernardes, professora de marketing sustentável da Business School São Paulo, também acredita que esses trabalhos auxiliam as pessoas a desenvolver melhor suas atividades, além de manter um relacionamento passivo e agradável nos locais onde atuam. “Com esses trabalhos sociais, o profissional adquire uma visão diferente e aprende a lidar com novas situações. Se torna um colaborador que traz sugestões e contribue muito mais com a empresa, principalmente no ouvir e no relacionamento com os colegas de trabalho”, enfatiza. Para ela, também há um aumento expressivo na satisfação pessoal, que melhora o desempenho e a felicidade do profissional ao chegar no trabalho.

Empresas que valorizam, também são valorizadas

As empresas que adotam esse tipo de contratação, e que investem em profissionais preocupados com a sociedade e o mundo onde vivem, também são valorizadas no mercado. Além disso, grande parte das organizações já se preocupam em desenvolver projetos sociais e firmar parcerias com ONGs e instituições, uma vez que o mercado está cada vez mais focado nas questões sustentáveis e destaca as organizações que apresentam interesse e empenho nessa questão.

“As ações sociais não devem acontecer apenas em torno da empresa ou fora dela, elas devem começar dentro do ambiente corporativo”, explica Lucila Maia, coordenadora da Associação Cultural Constelação, organização sem fins lucrativos. “Valorizar os funcionários, criar programas de desenvolvimento e incentivar parceiros a desenvolver ações sociais são atitudes admiradas no mercado. E hoje já existem certificados internacionais que valorizam isso”.

Trabalho social para incluir no currículo

Com tamanha repercussão que o tema assumiu nos últimos tempos, é possível que muitas pessoas busquem os trabalhos voluntários apenas para acrescentar um diferencial no currículo ou impressionar o selecionador. Não há como avaliar se o resultado das ações com essas pessoas é positivo ou negativo, no entanto, após iniciar o trabalho, é importante que cada um avalie se realmente está agregando algum valor. Caso contrário, não é indicado que utilize essa experiência como uma “informação adicional” no momento da entrevista.

“Eu acho que em algumas situações é válido”, afirma Graça. “Mesmo que algumas pessoas estejam apenas com o objetivo de agregar esse trabalho em seu currículo, na hora em que estão dentro de uma organização e precisam contribuir, de certa forma acabam se envolvendo. Então pode ser até que com isso ela goste e continue, além de perceber que não é apenas o lado profissional que conta, mas principalmente o desenvolvimento pessoal”.

Lucila acredita que, acima de qualquer coisa, o trabalho voluntário é um compromisso e deve ser encarado com seriedade para tornar efetivo o seu propósito. Sendo assim, não importa o que será feito ou qual o principal objetivo de quem procura desenvolver ações sociais; o que realmente deve ser levado em consideração é a sua relevância e o quanto cada pessoa pode se doar em prol dessas mudanças, que são extremamente positivas para quem ajuda e principalmente para quem está sendo ajudado.


Fonte: carreira & Sucesso
Fonte da imagem: gettyimages

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