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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Você Sabe Como Contratar um Bom Funcionário?


A revista Entrepreneur deu dicas para quem quer contratar um bom funcionário para uma empresa, seja ela de pequeno ou grande porte. Segundo a publicação, existem três questões essenciais quando você está prestes a contratar um funcionário: ele pode fazer o trabalho? Ele fará o trabalho? Ele irá se ajustar à cultura organizacional da empresa?

De acordo com a revista, é importante se lembrar de que você é um expert no assunto e, especialmente, na sua empresa. Por isso, você deve perguntar exemplos de trabalhos já realizados, dar aos candidatos desafios hipotéticos e prestar o máximo de atenção em como eles resolvem problemas. Outra dica é dar pequenas tarefas a serem realizadas durante as entrevistas. É possível até pedir que eles completem um projeto, por exemplo.

Já se você vai contratar alguém que não tem nada a ver com a sua área, o ideal é ter em mente o que você espera que este profissional execute. Se você é um publicitário e precisa contratar um programador para desenvolver um aplicativo, esboce o app e conte para o candidato como você quer que ele seja. Então, pergunte para o possível funcionário como ele desenvolveria sua aplicação. Faça anotações e use as ideias deste primeiro concorrente para desafiar os demais.

Assim que você entrevistar diversas pessoas, será fácil de compreender as metodologias existentes para a criação do aplicativo e, mais ainda, qual é a pessoa ideal para realizar este trabalho.

Um ponto que se deve considerar sempre é se o candidato terá motivação para exercer a função. Então, não se esqueça de questionar: quão comprometido ele é? Por que ele está animado para trabalhar aqui? Para isso, é necessário fazer perguntas que expressem seus gostos e desgostos, além de coisas que eles são apaixonados e coisas que não fariam de jeito nenhum. Criar situações hipotéticas para descobrir a ética e honestidade do candidato também é essencial.

Fora isso, durante a entrevista, é bom saber quais são os sonhos e aspirações profissionais da pessoa. Questione ainda o que a palavra “sucesso” significa para ele e peça para que o candidato se coloque no lugar de algum executivo importante, como o presidente executivo do Google, por exemplo. Pergunte quais atitudes ele tomaria em certas situações e o que ele mudaria na empresa para torná-la ainda melhor.

De acordo com a publicação, em cerca de 60 minutos de entrevista é possível conhecer bastante o convidado e ter uma boa noção se esta pessoa vai se encaixar para a vaga em questão.

Fonte: Olhar Digital
Fonte da imagem: gettyimages

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O Seu Chefe, ou Você, Tem Uma Liderança Tóxica?

Por Ricardo Piovan

Tenho utilizado no meu treinamento, Liderança Assertiva – O Líder Completo, dados que a revista Você S/A publicou em julho de 2009 na sua matéria intitulada: “Como lidar com chefes tóxicos”.

A reportagem traz de forma brilhante as características dos líderes tóxicos, aqueles chefes que apesar de algumas vezes promoverem resultados não se preocupam com a forma para alcançar estes resultados, perdendo talentos e muitas vezes não extraindo o máximo que seus liderados podem render em suas atividades.

Seguem as características do líder tóxico apresentada pela revista assim como alguns comentários:

1. Ele nega com atitudes os valores da empresa – Sabe aquela plaquinha ( missão, valores e visão ) que normalmente fica na recepção da empresa ? Lá estão os valores da companhia e o líder tóxico nega aquelas frases com suas atitudes e comportamentos no dia a dia.

2. Ele desconhece o limite entre a pressão por resultados e falta de respeito – Busca por resultados é uma coisa, gritar, ironizar e chamar a atenção na frente de outras pessoas é outra coisa completamente diferente. Respeito e caráter são elementos essenciais na liderança

3. A ele falta a capacidade de inspirar e motivar os seus liderados – Um chefe simplesmente manda seu liderado fazer, um líder antes de mandar, inspira e motiva o seu liderado, mostrando o que deve ser feito e porque deve ser feito, isto é, lhe dá um propósito.

4. Ele vai atrás do resultado certo da forma errada – Algumas vezes ( nem sempre ) o chefe tóxico consegue o resultado a curto prazo, mas as suas atitudes desmotivam seus liderados a conseguirem os mesmos resultados para a próxima missão. Um líder autoritário sempre consegue resultados à curto prazo. À médio e longo prazo os resultados simplesmente desaparecem.

Caso você seja um líder e preocupou-se com as questões acima, saiba que é possível verificar se você tem ou não a liderança tóxica. Solicite feedbacks de seus liderados, questionando-os sobre os seus comportamentos como líder. Lembre-se que de acordo com Freud e Jung as pessoas se percebem em apenas 10%, isto é, 90% das nossas atitudes diárias não são percebidas e conseqüentemente não controladas.

Fonte: O Gerente
Fonte da imagem: gettyimabes

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O Perfil do Profissional Ideal Contemporâneo


Por Carla Bordin

Fazer parte do time de uma grande companhia como o Google, por exemplo, realmente não é tarefa fácil. No entanto, muito se engana quem pensa que os recrutadores estão focados em habilidades técnicas que só gênios conseguem efetuar. Muito pelo contrario, atualmente, o candidato ideal tem que aliar background com várias outras características. Sim, estamos na era do profissional “completo”.

E quem é ele?

De acordo com um recrutador do Google, o critério de escolha dos candidatos é baseado em seu conhecimento, é claro, mas o espírito de colaboração e a paixão pelo trabalho contam muitos mais pontos. A política da companhia não é a de ter uma equipe que procure a resposta certa, mas que tenha a capacidade de resolver diversas questões, oferecendo diferentes respostas, de forma inteligente, sintetizada e perspicaz.

No Foursquare, um dos pontos mais relevantes é a atenção ao detalhe. Assim como no Google, eles consideram a comunicação o elemento primordial, tanto dentro como fora da empresa.

Segundo pesquisas, estas organizações que estão bombando hoje em dia, procuram mentes estratégicas, indivíduos que executem suas tarefas com o pensamento “fora da caixa” e, por último, como já citado, que realizem seu trabalho de forma apaixonada.

Ou seja, o estereótipo do nerd acabou, minha gente. E faz tempo…

Atualizar-se por meio do estudo deve ser uma tarefa contínua, sem dúvida. Contudo, se você possui dificuldades no relacionamento interpessoal e o pensamento estratégico não é o seu forte, está na hora de potencializar tais características.

O trabalho em equipe está mais valorizado do que nunca. Isso em qualquer tipo de empresa. Pense nisso!


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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Quais São os Maiores Erros Cometidos Durante Uma Entrevista de Trabalho?

Falar mal dos empregos anteriores, usar roupas inapropriadas, atender telefone ou mostrar desinteresse podem ser fatores determinantes 

Uma pesquisa realizada com mais de 3 mil gerentes e profissionais de recursos humanos, publicada pela revista Forbes, teve como objetivo entender quais são os maiores erros que os candidatos cometem durante uma entrevista de emprego.

O clima de testes e entrevistas pode causar estresse e até justificar algumas gafes. Porém, segundo o estudo, o nervosismo pela falta de preparação é culpa do próprio candidato, que precisa fazer a "lição de casa" antes de se oferecer para alguma vaga.

A vice-presidente do site de empregos CareerBuilder, Rosemary Haefner, diz que é comum candidatos ficarem ansiosos e não conseguirem expor o melhor de si. Por outro lado, existem pessoas que são confiantes e articuladas, mas não pesquisam nada sobre a organização e perdem pontos. Outro grande erro, de acordo com a executiva, é referir a si mesmo usando a terceira pessoa ou usar roupas inapropriadas. Estes detalhes podem se tornar fatores determinantes na hora da escolha. 

Além disso, segundo a executiva, atender uma chamada ou responder a uma mensagem de texto durante a entrevista é um dos maiores motivos de eliminação do candidato no processo seletivo. Rosemary ainda afirmou que a falta de interesse da pessoa também é um dos fatores que mais influenciam na escolha do candidato.

Falar sobre coisas negativas de seu trabalho atual ou empregos anteriores também são considerados erros imperdoáveis. Fora isso, a arrogância e até o chiclete durante o bate-papo podem acabar com as chances do candidato. "Falar mal de antigos ou atuais chefes e colegas de trabalho é péssimo. O candidato é visto como pouco profissional ou, ainda, poderá dar a impressão de que não consegue construir relações positivas com seus colegas. Se você teve uma experiência negativa em algum emprego, fale apenas sobre o que você aprendeu com os desafios", diz Rosemary.

A executiva comenta que é importante praticar o discurso para permanecer calmo e focado. Além disso, é extremamente necessário chegar pontualmente na entrevista. Ela ainda sugere: faça exercícios antes da entrevista, coma direito, saia bem antes do horário marcado e, quando estiver lá, deixe que sua personalidade, profissionalismo e habilidades falem mais alto.

"Lembre-se que o empregador não está contratando apenas uma lista de habilidades e realizações, ele está contratando a pessoa por inteiro: sua personalidade, currículo, pensamento crítico e habilidade criativa. A impressão que você passa durante a entrevista será, na maioria das vezes, um fator determinante na hora da escolha", concluiu.

Quer saber mais sobre o assunto? Clique aqui e descubra sete dicas para se dar bem em uma entrevista de emprego.

Fonte: Olhar digital
Fonte da iamgem: gettyimages

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

As Regras Para Currículos Muito Criativos

Os cuidados na hora de fugir do formato de currículo tradicional e ousar no design e apresentação dos dados 

Por Talita Abrantes

Currículos ousados até podem ganhar fama pela web, mas nem sempre são vistos com bons olhos pelos headhunters. Motivo? Muitos candidatos, por aí, priorizam demasiadamente a forma e se perdem com relação ao conteúdo. Ou pior, não olham as características do setor em que estão inseridos e se queimam logo de cara.

Em algumas empresas, contudo, currículos mais criativos não são exigência, mas, quando aparecem, são bem vindos. Isso porque podem mostrar, de cara, quais as habilidades e o potencial que o candidato tem.

Mas mesmo nestes casos a dica é não exagerar na dose e tomar alguns cuidados. Confira quais os limites para currículos muito criativos:

A forma não é tudo

Regra básica para um currículo mais ousado: em meio à miríade de currículos com formatos iguais, a ideia fora da curva até pode saltar aos olhos do recrutador. Mas a forma criativa de nada vale se o conteúdo não for tão cativante assim.

Você até pode gastar um tempo a mais ousando nos detalhes do currículo, mas dica para toda a vida: invista o triplo de tempo em se tornar um profissional que realmente vale a pena.

Palavra de ordem: clareza

Já que informação é o que realmente conta, seja claro ao expô-la no currículo criativo. “Quanto mais prático, melhor”, afirma Roberto Piccino, diretor-executivo da Page Personnel.

Na prática, isso significa que o recrutador tem que captar, de cara, tudo o que é relevante sobre você - sem ter que dar muitas voltas e decifrar enigmas para entendê-la. “É importante ter a informação relevante de bate e pronto”, diz o especialista.

Acredite, recrutador nenhum quer passar mais do que 15 minutos lendo e relendo um currículo para ver se o candidato serve para a vaga em questão. Se você realmente quer cativá-lo, não seja enigmático. Vá direto ao ponto.

Menos continua sendo mais

Figuras em excesso, fontes que beiram a hieróglifos e cores que mais confundem do que informam devem ser limadas do currículo criativo. “A formatação tem que ser muito ‘clean’”, diz Telma Mantovani, diretora da Mariaca. 

Nem tudo substitui o tradicional 

Um vídeo de apresentação do ser perfil profissional pode ser até uma boa estratégia para cativar o recrutador. Mas, atenção: este tipo de formato não substitui o currículo tradicional, segundo a diretora da Mariaca. “É preciso ter algo mais estruturado”, afirma.

Tem que ter um propósito

Currículo criativo tem que se justificar. Se é para mostrar as suas habilidades, que estas sejam apresentadas dentro de um contexto. Se você está se candidatando, por exemplo, para uma vaga ligada às redes sociais faz todo sentido apostar em um formato que explore este universo – como usar a timeline do Facebook como recurso no currículo.

Agora, se a função, a empresa e o setor estão bem longe deste universo, a proposta fica sem sentido. E em vez de ajudar, pode atrapalhar. Por isso, cuidado extra para não apostar em uma ousadia gratuita, sem propósito, com custo benefício nulo. E, em alguns casos, até negativo. 


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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Quer se Candidatar a Uma Vaga em Inglês? Veja as Dicas Para Não Errar

Outliers Professional Language School mostra como o candidato deve se comportar ao enviar currículos e preencher cadastros online 

Por Edilaine Felix

É preciso tomar alguns cuidados ao se candidatar para uma uma vaga que pede o envio de um currículo em inglês. A Outliers Professional Language School preparou algumas dicas para orientar o profissional na compreensão da vaga e assim conseguir chamar mais atenção, maneira positiva, dos recrutadores.

Na hora de preencher um cadastro de vaga online, a escola recomenda que o candidato tenha seu currículo aberto, para que assim possa copiar e colar as informações que já estão nele, ganhando tempo. Vale o alerta sobre os filtros colocados pelas empresas nesses cadastros que podem excluir tudo, se não tiver algumas palavras-chave.

Outra dica é observar com atenção o anúncio da vaga e o perfil da empresa. Segundo a escola, o anúncio sempre vai dar dicas em relação às palavras-chave. Atenção para os campos: Descrição da vaga, em inglês, “job description” e pré-requisitos, “profile” ou “ideal candidate”.

A Outliers destaca que é preciso analisar cuidadosamente esses campos e pensar no candidato ideal para essa vaga. Segundo eles, é preciso pensar nas questões: Quais as características que esse candidato ideal precisa ter? Quais resultados o candidato ideal já precisa ter demonstrado em experiências passadas? Dessas características, quais você possui? Dos resultados, quais você já produziu? A partir das respostas elaboradas, busque palavras-chave para inserir nos campos de comentário das experiências profissionais solicitas no cadastro online.

Dados comuns são de grande importância

A escola aponta outros campos relevantes, que em muitos casos o candidato não dá muita importância. Por exemplo: a cidade onde você mora e se está disposto a se mudar, o nível em idiomas estrangeiros, neste caso a escola lembra que a “regra da honestidade prevalece: não minta em relação ao seu nível de inglês ou outros idiomas, pois isso pode ser facilmente testado”.

Também nesta lista a escola coloca como relevante a pretensão salarial, neste quesito os recrutadores lembram que se o candidato colocar um valor bem alto e irrealista para a vaga, são altas as chances dele sequer saber que você existe.

Envio de currículo via e-mail

Quando o candidato pretende candidatar-se a vaga encaminhando o currículo por e-mail, as dicas também estão presentes. Segundo a Outliers, antes de mais nada, é preciso ficar atento a todos os campos do e-mail. No campo Assunto, se o anúncio da vaga não for especificado, escreva: nome da vaga e cargo pretendido exemplo: “Sales Manager – Job Application”.

Outra dica é nunca se aproveitar do e-mail e enviar para diversas empresas e não encaminhar e-mails, pois isso pode fazer o recrutador achar que você é uma pessoa que pouco se esforça. No corpo do e-mail, a escola recomenda escrever um texto curto de apresentação. O modelo apresentado por eles:

“Dear Sirs (Prezados senhores), Kindly find attached my résumé for the Marketing Coordinator position in your esteemed company. I have 5 years of experience in Marketing in a consumer goods company. I am a very committed professional and am sure that I will become a valuable asset in your team. (Você encontrará em anexo meu currículo para a vaga de Coordenador de Marketing na sua estimada empresa. Tenho cinco anos de experiência em Marketing numa empresa de bens de consumo. Sou um profissional muito comprometido e tenho certeza de que me tornarei um ativo valioso na sua equipe.)
Looking forward for your contact. (Aguardo ansiosamente o seu contato)
Kind Regards, (Lembranças)
Seu nome


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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

7 Hábitos Para Ser Mais Eficiente no Trabalho

O escritor best-seller, Stephen Covey, descreveu em um de seus livros os hábitos que fazem as pessoas serem mais eficientes e bem-sucedidas, confira 

Por Universia

Não podemos generalizar todos os profissionais do mercado e estabelecer regras para o sucesso. Entretanto, é impossível não notar determinados padrões de comportamento e mentalidade entre pessoas que alcançam seus objetivos e se consideram bem-sucedidas.

O escritor best-seller Stephen Covey separou algumas dessas características em um de seus livros sobre pessoas eficientes. Na obra, o autor pontua certos hábitos que devemos ter se desejamos ser vitoriosos, porém sem ter que sacrificar o bem-estar e qualidade de vida. Confira a seguir 7 hábitos para ser mais eficiente e bem-sucedido:

1. Ser proativo

Ser eficiente significa produzir rendimentos ou efeitos. Para isso, você precisa tomar decisões e ações que gerem esses resultados. Isso significa que muitas vezes será necessário tomar a frente dos planos e deixar de esperar por outros fatores.

2. Comece com o fim em mente

Significa que você deve iniciar seus planos com as conclusões em mente, ou seja, não perder a meta de vista jamais, não importando quais problemas ou obstáculos se apresentem no caminho.

3. As prioridades em primeiro lugar

Um hábito muito comum entre pessoas eficientes ou com rotinas apressadas é fazer listas. Porém, esse costume perde o significado se as prioridades não forem colocadas em primeiro lugar. Pode parecer óbvio, mas muitas pessoas esquecem que as coisas urgentes nem sempre são as mais importantes.

4. Pense de maneira vitoriosa

Se você é pessimista e costuma enxergar todas as situações e problemas pelo lado negativo é importante mudar de perspectiva. Pensar de maneira vitoriosa não é fácil, especialmente durante períodos de crise ou frustração, mas com certeza irá diferenciar você das outras pessoas, pois sua mente estará mais aberta para soluções e ideias.

5. Entenda antes de ser entendido

A comunicação também é essencial para que você consiga defender suas ideias e buscar seus objetivos. Muitas vezes isso quer dizer que o silêncio é mais eficiente que as palavras, ou seja, você deve buscar entender as pessoas e suas expectativas para ser compreendido.

6. Sinergia

Trabalhar com outras pessoas ajuda você a ser mais eficiente, na medida em que as qualidades de todos são combinadas na busca por determinado objetivo.

7. Afie suas habilidades

Com o desgaste do tempo e da rotina é comum que suas habilidades fiquem “cegas”, como a lâmina de uma faca. Para mudar a situação é necessário que você afie novamente suas habilidades e procure por métodos de melhoramento em sua rotina normal. Entre algumas sugestões podemos citar fazer exercícios físicos para aliviar o estresse, ler livros, procurar por orientação e até mesmo um novo curso de capacitação ou atualização de sua formação profissional. 


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terça-feira, 11 de setembro de 2012

Desmistificando a Dinâmica de Grupo

Veja dicas para se sair bem durante o processo 

Por Aguinaldo Neri*

Os processos seletivos atuais criam momentos de alta tensão e pressão sobre os candidatos. Essas situações estressantes são causadas, geralmente, por algumas etapas do processo que fogem ao controle dos aspirantes às vagas.

Escrever um bom currículo depende muito mais da organização dos dados por parte da pessoa interessada e das informações que a vaga oferece do que do selecionador. Já a entrevista coletiva ou individual e a dinâmica de grupo tiram do candidato o controle das ações. A partir daí começa uma série de fantasias e medos, e a insegurança se instala.

A dinâmica de grupo tem se destacado como um dos momentos mais nebulosos do processo de seleção para o candidato e muitas histórias a seu respeito acabam surgindo e criando alguns mitos.

Para se preparar melhor para o processo, veja as informações abaixo e não deixe a ansiedade e o medo atrapalharem o seu desempenho durante a dinâmica.

1. Por quais motivos as empresas usam a dinâmica de grupo?
É preciso entender que as decisões sobre admissão de profissionais nos dias de hoje não permitem erros. Tanto para o profissional que é indicado para uma vaga errada quanto para a empresa que o recebe o custo de um erro de seleção é altíssimo. O pescoço do entrevistador fica na corda o tempo todo, por mais que ele demonstre segurança.

A busca por tecnologias que permitam melhor observação dos comportamentos e tomada de decisão é muito bem-vinda e útil para ambos os atores deste teatro da seleção. A dinâmica de grupo permite observar amostras de comportamentos, atitudes e conhecimentos que a maioria dos instrumentos não permite. Diminui um pouco a inferência e aumenta o poder da observação e constatação de perfis de competências.

Quando bem desenvolvidas, conduzidas e avaliadas, as dinâmicas constituem um valioso instrumento de autoconhecimento e de observação de comportamentos em processos seletivos.

Entender e aceitar isso diminui as resistências e as fantasias.

Nenhum sadismo justificaria tanto tempo investido nas dinâmicas de grupo durante os processos seletivos.

Dica importante: aceite os papéis e leve a sério este momento. Não seja ingênuo e entenda que você estará sendo observado durante todo o tempo. Faça perguntas antes do começo do jogo ou atividade para compreender o que é esperado de você.

2. O que os selecionadores observam durante a dinâmica de grupo?
Os profissionais preparados para conduzir dinâmicas de grupo para seleção não fazem isso por fazer ou preencher o tempo. Muito menos para colocar os candidatos em situação de pressão. Eles fazem por que precisam observar determinados comportamentos com maior proximidade da realidade futura de trabalho ou em em situações planejadas para que eles apareçam.

Dicas importantes:
Procure entender as característidas e natureza do cargo para o qual você está se candidatando e liste as principais competências que serão levadas em conta na hora da decisão dos selecionadores. Quando fizer isso, terá uma lista dos comportamentos que eles esperam observar durante a dinâmica.
Procure entender muito bem as regras das situações propostas e antecipe o que poderá ser apresentado ou observado. Jamais pense que o candidato escolhido será o que estourar o maior número de bexigas. Se você estiver se candidatando a uma vaga de liderança, o que será observado será o seu papel na ação de todo o grupo. Nem sempre o que fala mais é o escolhido, mas pode ser o que estimula os outros a falar. Nem sempre o que ganha a competição ou o que dá mais sugestões para o produto é quem será escolhido. Talvez você esteja sendo observado pela sua capacidade de ceder nas horas críticas para que um grupo atinja os resultados.

3. Até que ponto eu posso "interpretar" desempenhos na dinâmica de grupo?
Pedidos de orientação de pessoas que querem saber como devem se comportar em determinadas situações da dinâmica são comuns. E a resposta sempre é a mesma: nunca tente ser o que você não é. A dinâmica de grupo parte desse princípio. Se você não tem um determinado tipo de comportamento, ele não aparecerá naturalmente em situações de brincadeira ou de pressão. Os comportamentos "interpretados" são fáceis de serem percebidos, pois eles são geralmente artificiais e exagerados.

Dica importante: se você entendeu bem as regras da situação proposta e sabe o que está sendo observado (a partir da descrição do cargo que você recebeu), procure demonstrar que tem como contribuir para o objetivo proposto. Tente apresentar comportamentos positivos e contributivos para a equipe. Em suma, mostre o melhor de si, mesmo que saiba que está trabalhando numa zona de desconforto para você.

4. Existem algumas competências que melhoram o meu desempenho durante as dinâmicas?
Não há uma regra geral de participação, mas percebemos que os candidatos que possuem as competências de comunicação, negociação, flexibilidade e empatia bem desenvolvidas geralmente se saem melhor nas dinâmicas. Isso não é por acaso, pois essas competências também estão entre as mais valorizadas pelo mercado de trabalho.

Dica importante: procure se conhecer melhor em relação a tais competências e encontre formas de desenvolvê-las. Você ganhará não só competências para melhorar o seu desempenho nas dinâmicas como também melhorará o seu futuro desempenho profissional.

5. Como devo me preparar para participar das dinâmicas de grupo?
Há oportunidades antes, durante e depois.

Antes: Busque o máximo possível de informações sobre o cargo, companhia e, se for o caso, sobre a empresa que fará a seleção. Entenda os requisitos do cargo e visualize um profissional de sucesso neste cargo e empresa. Liste as principais competências e as que você pense que serão observadas durante o processo seletivo.

Durante: Procure entender a situação proposta, faça as associações com o cargo e leve muito a sério a sua participação.

Depois: Avalie a sua participação e procure conversar com colegas sobre o que você fez. Nem sempre você fez algo errado. Pode ser que o que foi visto não seria adequado ao contexto de trabalho daquela vaga. Não se vitimize!!!

6. A dinâmica é um processo totalmente seguro e preciso?
Não há nenhum instrumento totalmente seguro numa situação de tensão como a de seleção de pessoas para uma oportunidade de trabalho. O resultado positivo do uso dinâmica em processos seletivos depende muito do preparo dos organizadores, condutores e avaliadores que estarão presentes e dos representantes da empresa. Infelizmente, nem todos os profissionais que conduzem dinâmicas de grupo são preparados e, em muitas situações, o resultado pode depender de observações superficiais e de decisões baseadas em subjetivismo. Na medida em que os direitos dos candidatos começarem a ser respeitados, os processos de dinâmica melhorarão, sem dúvida alguma.

O ideal seria que os candidatos não aprovados tivessem um feedback ou, pelo menos, uma justificativa para a sua não classificação (insisto em não dizer reprovação, pois em muitos casos vários candidatos poderiam ser aprovados, mas a vaga é para uma pessoa apenas). Se os candidatos tivessem orientações poderiam melhorar constantemente o seu desempenho nos processos seletivos.

Com todos os prós e contras a utilização da dinâmica de grupo processos seletivos é um ganho para ambos os lados.

Quando bem organizada, coordenada e avaliada, a dinâmica de grupo pode oferecer feedbacks interessantes para que os candidatos melhorem o seu próprio perfil de competências.

Como última dica, a dinâmica de grupo pode funcionar como oportunidade para observar e aprender com aqueles que são aprovados e se saem bem nesses processos.

*Aguinaldo Neri é professor da Pontíficia Univesidade Católica de Campinas (PUC-CAMP), consultor empresarial e especialista em Recursos Humanos e Psicologia Organizacional.

Fonte: empregos.com.br
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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Índice de Funcionários Frustados Chega a 28%

Empresas conseguem engajar empregados e até aumentar performance, mas não os recompensa e geram desapontamento, aponta pesquisa 

Por Daniela Almeida

Dez entre dez consultorias de RH pregam que, para obter o bom desempenho de funcionários e alavancar os resultados, é preciso engajá-los. Mas uma pesquisa do Hay Group levantou um problema que ronda as empresas que tiveram sucesso nessa empreitada: em média, 14% dos empregados trabalham frustrados porque não foram recompensados. Esse índice chega a atingir 28% em algumas companhias.

“Se você aumenta o grau de desempenho das pessoas, gera nelas uma grande expectativa”, explica Elton Moraes, consultor do Hay Group. “Se ele não é atendido, isso causa uma grande frustração. Ou esse funcionário entra no estado de estagnação, ou deixa a empresa”, conta Moraes.

Segundo o especialista, antes, principalmente com a entrada no mercado de trabalho da geração Y, a maior lacuna observada nas empresas era o comprometimento. Agora, as pessoas que foram estimuladas a fazerem algo diferenciado gostariam de ser reconhecidas por isso – o que nem sempre acontece. “Ele quer continuar mais tempo na empresa, se ela reconhecê-lo pelo desempenho e pelo que está trazendo para a organização.”

A pesquisa, feita com 620 mil respondentes em mais de 130 empresas (nacionais e multinacionais), mostrou que apenas 42% das pessoas concordam que quanto melhor seu desempenho, melhor serão suas oportunidades de recompensas. Nas companhias com melhores práticas, esse índice sobe para 74%.

Outras conclusões do estudo, mostram que, novamente, a bola está com os líderes. Entre os respondentes, apenas 42% concordam que recebem regularmente o feedback de seu gestor sobre o seu trabalho, 53% percebem que ele aconselha os empregados em seu desenvolvimento profissional e 49% afirmam que os líderes sabem ouvir as ideias dos funcionários e ajudá-los a colocá-las em prática.

A nova geração de empregados é mais questionadora, busca um feedback mais constante sobre seu trabalho e quer ser reconhecida com maior frequência. Daí, a exigência de que o gestor seja cada vez mais criativo na forma de gerir a equipe.

“Nas entrevistas de desligamento, as pessoas reclamam da gestão e do salário”, afirma Moraes. “É preciso ser coerente no discurso. Muitas vezes, o que gera a saída é a injustiça no ambiente de trabalho. Os critérios, como quem é promovido, por exemplo, não estão claros.”

Mas e quando o próprio líder está frustrado? É o que aponta outro dado alarmante da pesquisa. O número de pessoas acomodadas na mesma função, no Brasil, chega a 31% - a média é de 28% no levantamento mundial. Deste montante, entre 10 e 13% são gestores. São empregados – ou líderes – que não se sentem motivados, nem têm orgulho de estar na empresa, mas resolveram ficar quietos.

As dicas para os gestores, de acordo com o especialista é, antes de falar em feedback, aprender a ouvir as expectativas, saber alinhá-las com os objetivos da organização e distribuir responsabilidades, para que ele sinta que a empresa acolhe suas ideias. Já a gestão com metas ajuda a não tolerar pessoas com baixo rendimento nas organizações.

“Hoje temos o perfil de um líder que dita as regras”, diz Moraes. “Eles têm dificuldade em fazer a transição do cargo técnico para a posição de gestão, quando 70% das horas dele no dia deveriam ser voltadas a manter as pessoas engajadas. Empresas em que os líderes conseguem gastar ao menos 60% das suas horas com isso, são as que apresentam maior rentabilidade.”


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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Hora de Pedir Aumento

Veja algumas atitudes que você deve evitar no momento de pedir a mudança no salário 

Por Caroline Marino

Negociar um aumento salarial pode ser mais simples do que parece. Escolher o momento certo para conversar e ter na ponta da língua resultados concretos para apresentar são os primeiros passos.

É importante também estar atualizado sobre sua posição no mercado de trabalho. Mesmo assim, preste atenção nessas atitudes antes de ir falar com o chefe:

Blefar

Não use uma proposta de emprego que não existe para tentar conseguir um aumento. A honestidade é um dos pontos mais importantes em uma negociação salarial.

Apelar para o lado emocional

Falar sobre questões pessoais não é uma saída boa. Por isso, evite dramas pessoais. "A empresa não deve lhe dar aumento porque você precisa de mais dinheiro e, sim, porque seu trabalho vale mais", diz Patrícia Molino, sócia-líder da área de People & Change, da KPMG no Brasil.

Falar fora de hora

Geralmente as companhias repensam os salários uma vez ao ano. "Se você
negociou há cinco meses, por exemplo, não vale a pena tentar novamente", diz Marcia, da Manpower. 

Falta de preparo

Na ânsia de conseguir um aumento, o profissional esquece que precisa se preparar para conversar com o chefe, fazendo uma lista de suas últimas conquistas e projetos e analisando o mercado interno e externo.

Escolher a abordagem errada 

O humor do chefe é importante. Se ele está passando por um momento complicado, com muitos compromissos e reuniões, por exemplo, a chance de você conseguir uma resposta positiva é quase nula.

Ansiedade

Há pessoas que esperam um crescimento muito rápido e, sem ter bons resultados nem ideia de como a organização vê seu desempenho, procuram seu superior para negociar um salário maior.


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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Orientador / Gestor Empresarial

Por Pablo Aversa

Liderança tem menos a ver com as suas necessidades e mais a ver com as necessidades das pessoas e da organização que você está liderando.Estilo de liderança não é algo para ser experimentado como se fosse um terno, para ver se tem bom caimento. Pelo contrário, ele deve ser adaptado às demandas específicas da situação, aos requisitos específicos das pessoas envolvidas, aos desafios específicos enfrentados pela organização e, finalmente, à cultura da empresa.

No livro Primal Leadership, Daniel Goleman, que popularizou o conceito de inteligência emocional, descreve seis estilos de liderança. Os líderes mais efetivos podem transitar entre esses estilos, adotando aquele que bate com as necessidades do momento. Todos eles fazem parte do repertório do líder. São eles:

Visionário – Este estilo é o mais apropriado quando uma organização precisa de uma nova direção. A meta é mobilizar as pessoas em direção a um novo sonho compartilhado. “Líderes visionários articulam para onde o grupo está indo, mas não como eles chegarão lá – liberando, portanto, as pessoas para inovar, experimentar e assumir riscos calculados”, escrevem Goleman e seus coautores.

Coach – Este estilo “um a um”, foca no desenvolvimento individual, apontando aos liderados como melhorar o desempenho deles, e os ajuda a conectar as suas metas às metas da organização. O coach funciona melhor com funcionários que demonstram iniciativa e querem continuamente se desenvolver profissionalmente. Mas pode ser contraprodutivo, se for percebido como “microgestão” de funcionários, minando a autoconfiança deles.

Afiliativo – Este estilo enfatiza a importância do trabalho em equipe e cria harmonia num grupo, conectando as pessoas entre si. Goleman argumenta que essa abordagem é particularmente importante, “quando se tenta elevar a harmonia do time, aumentar o moral, aprimorar a comunicação ou reparar quebras de confiança dentro de uma organização”. Mas ele adverte sobre sua utilização isolada, uma vez que a ênfase no elogio pode permitir que um mau desempenho siga sem a devida correção. “Os funcionários podem perceber que a mediocridade é tolerada.”

Democrático – Este estilo baseia-se no conhecimento e nas habilidades das pessoas e cria um compromisso entre todos em relação às metas almejadas. Ele funciona melhor quando a direção que a organização deve tomar não é clara e o líder precisa extrair a sabedoria coletiva do grupo. Goleman adverte, no entanto, que essa abordagem de construção via consenso pode ser desastrosa em momentos de crise, quando eventos inesperados demandam respostas imediatas.

Regulador de velocidade – Neste estilo, o líder estabelece uma barra alta para o desempenho. Ele é obsessivo em relação a fazer as coisas melhores e mais rápidas, e demanda o mesmo de todos ao redor. Mas Goleman adverte que esse estilo deve ser utilizado com moderação, pois pode minar o moral e fazer com que as pessoas se sintam como se estivessem constantemente abaixo das expectativas. “Nossos dados mostram que, muitas vezes, o regulador de velocidade acaba envenenando o ambiente”, escreve.

Comandante – Este é o clássico modelo militar, provavelmente o mais utilizado, mas, ao mesmo tempo, geralmente o menos eficaz. Por raramente envolver elogio e frequentemente fazer uso da crítica, ele enfraquece o moral e a satisfação com o trabalho. Goleman argumenta que ele é somente efetivo numa crise, quando uma urgente reviravolta é necessária. Atualmente, mesmo o Exército reconhece sua utilização limitada.

Além destes estilos relacionados ao momento da empresa, os líderes mais eficazes também levam em consideração a cultura da organização em que trabalham, o que geralmente está alinhado diretamente com os imperativos estratégicos delas. Nesse sentido, Carolyn Taylor, em seu livro Walking The Talk, aponta que existem seis arquétipos culturais que definem o melhor perfil de liderança para cada conjunto de valores e comportamentos:

Empreendedor – Em uma cultura empreendedora, espera-se que o líder mantenha a sua palavra e faça com que os indivíduos, as equipes e a organização tenham essa mesma atitude. A abordagem do líder é disciplinada, as metas são claras, as pessoas são responsabilizadas por seus atos, e as recompensas e as consequências negativas estão alinhadas com o desempenho.

Focado no cliente – Uma organização centrada no cliente é desenhada de fora para dentro. A tomada de decisão do líder se baseia no quão fácil, barato, rápido e mais prazeroso é para o cliente. A principal atividade do líder é escutar, e ele valoriza e dá maior autonomia àqueles que lidam diretamente com os clientes.

Um único time – Numa cultura “um único time”, o líder precisa fazer com que os funcionários pensem e colaborem através das fronteiras organizacionais. Eles se identificam com o todo, da mesma forma que com seus colegas e funções locais, e são capazes de equilibrar as necessidades de ambos.

Inovador – Organizações inovadoras costumam estar à frente dos seus clientes, em vez de responder aos mesmos. O líder geralmente é orientado pelo produto, fazendo com que todos na organização explorem as necessidades do consumidor antes mesmo que este possa articulá-las.

Pessoas em primeiro lugar – Nas culturas em que as pessoas são colocadas em primeiro lugar, o engajamento dos funcionários é alto: eles querem contribuir e ir além do esperado, pois estão numa relação na qual o respeito e a confiança são mútuos. O líder tem um cuidado especial com as pessoas, e elas, consequentemente, tratam bem a organização e seus clientes – existe um claro sentimento de troca justa.

Bem maior – Empresas com este arquétipo aspiram fazer a diferença e estabelecem sua contribuição além do lucro e da satisfação do cliente e do funcionário. O líder considera que tem uma responsabilidade sobre a comunidade em que atua, com o bem-estar, com o ambiente, com a mudança climática e com as futuras gerações.

Enfim, quanto maior o seu repertório e sua capacidade de adaptação, maior o seu valor agregado no mercado e nas melhores empresas. Para inserir habilidades e competências que ampliem o seu repertório, conte comigo.

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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Como as Crenças e Valores Interferem em Sua Vida Profissional

Nossos modelos mentais, formados pelas crenças e valores, determinam a forma que enxergamos a vida, e podem facilitar ou dificultar o desenvolvimento de capacidades e comportamentos em cada um dos papéis que exercemos no dia a dia 

Por Marco Fabossi

Consciente ou inconscientemente, assumimos papéis diferentes em nosso cotidiano. Em alguns momentos somos pais, em outros filhos, depois profissionais, amigos, líderes, chefes, estudantes, motoristas, cônjuges, parceiros e assim por diante. Cada papel é sustentado por um conjunto de crenças e valores. Coisas em que acreditamos, como por exemplo: no papel de líder posso tanto acreditar que ninguém consegue fazer as coisas tão bem quanto eu quanto crer que meus liderados são pessoas capazes, que podem executar determinadas tarefas tão bem, ou melhor, do que eu.

Ambos são crenças e valores que me levam a distintos comportamentos e capacidades. Neste exemplo, a primeira crença leva o líder a desenvolver a capacidade de ser centralizador, alguém que não delega porque não confia que as pessoas possam fazer as coisas tão bem quanto ele. Já a segunda crença conduz o líder na direção oposta, ajudando-o a adquirir a capacidade de delegar, por acreditar no potencial das pessoas que estão ao seu redor.

Nossos modelos mentais, formados pelas crenças e valores, determinam a forma que enxergamos a vida, e podem facilitar ou dificultar o desenvolvimento de capacidades e comportamentos em cada um dos papéis que exercemos no dia a dia.

É por isso que mudanças efetivas e duradouras começam pela transformação do nosso Modelo Mental, do nosso jeito de acreditar nas coisas. Porém, é interessante notar que, normalmente, iniciamos mudanças apenas tentando ajustar determinados comportamentos, e percebemos que as coisas mudam por um tempo, mas logo voltam ao estado inicial. Isso ocorre devido ao desalinhamento entre crenças (aquilo que acreditamos) e comportamento (aquilo que fazemos).

Para que as mudanças realmente aconteçam é preciso, em primeiro lugar, questionar crenças e valores, porque é quando mudamos a maneira de enxergar determinadas situações e adquirimos nova consciência, é nesse patamar que desenvolvemos capacidades e comportamentos alinhados e coerentes com este novo ponto de vista, fazendo com que as mudanças verdadeiramente aconteçam.

Peter Senge reforça este conceito no livro A Quinta Disciplina, quando comenta: "Embora não se comportem de forma coerente com aquilo que dizem, as pessoas comportam-se de forma coerente com aquilo que acreditam".

Refletindo sobre tudo isso, podemos concluir que os Modelos Mentais de cada indivíduo não são necessariamente uma verdade, a não ser para si mesmo, porque foram criados com base em suas próprias experiências. Uma criança que assiste assiduamente o desenho do Pica-Pau, por exemplo, pode crescer acreditando que para ganhar é preciso que os outros percam.

Você deve estar se perguntando: "mas como então mudar as crenças e valores?" A resposta é: questionando-os. Usando uma das armas mais poderosas que temos: as perguntas. Se alguém chega atrasado constantemente, em vez de apenas dizer: "eu não quero que você chegue atrasado!", experimente chamar esta pessoa para conversar e faça-lhe algumas perguntas como: "você tem planos de crescimento aqui na empresa? (Se ela responder "não", nem continue); "como você entende que seus atrasos constantes podem contribuir para seu crescimento?"; "se tivéssemos uma posição em aberto neste momento com suas características, pensa que este seu comportamento o aproximaria ou o afastaria dela?"; "Se continuar com este comportamento, o que pensa que pode acontecer?".

Se conseguir levar a pessoa a refletir sobre determinada situação a ponto de ela rever suas crenças e valores, e então decidir mudar o seu modelo mental por si mesma, as chances de que um novo comportamento se estabeleça é muito maior, porque ninguém muda ninguém, mas ninguém muda sozinho.


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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

O Gerente Personal Trainer


Por Raúl Candeloro

Existe uma grande pergunta que todos os gerentes de vendas gostariam de poder responder: realmente é possível influenciar a performance de outras pessoas?

Muitos gerentes acreditam que ter uma equipe composta das pessoas certas, produtos e serviços entregues no momento certo ou as condições de mercado favoráveis determina sua habilidade de obter sucesso. Entretanto, através da técnica certa, é possível influenciar a performance em vendas, mesmo quando as condições não são favoráveis. Também é possível administrar melhorias nos resultados de vendas aprendendo a aplicar os comportamentos e práticas corretos.

Atletas usam personal trainers para ajudá-los a atingir o pico da performance. Trabalhar com os melhores treinadores é prática comum entre os 'feras'. Eles treinam juntos, às vezes por muitos anos, fazendo com que estejam sempre em boa forma. Nunca acham que já sabem tudo – sempre existe algo mais para se aprender. Sua missão para a competência total é inquestionável.

Os melhores vendedores precisam seguir o exemplo dos melhores atletas: procurar um treinador profissional e receber algumas lições.

O jogo é vender, e ganhar significa atingir os objetivos. Como uma equipe vai conseguir fazer isso depende das habilidades envolvidas e de liderança. O papel do gerente é motivar a equipe a atingir os resultados. Atingir essa meta requer a administração correta do talento, tempo e recursos disponíveis. Gerentes devem criar a disciplina e ensinar os comportamentos que resultarão em sucesso.

O foco da relação entre o gerente-treinador e o vendedor é a melhoria a longo prazo da performance do indivíduo. Isso depende por um lado do relacionamento, e do outro da experiência e habilidade do treinador. Aprender é parte da solução, mas o mais importante é ser um mentor, não um professor. Isso é mais intenso, requer mais acompanhamento dos resultados, depende mais do relacionamento e da prática. O gerente trabalha com o vendedor tanto no treino quanto no 'jogo'. Juntos, lidam com as mudanças necessárias para alcançar os objetivos estabelecidos.

Raúl Candeloro (raul@vendamais.com.br) é palestrante e editor das revistas VendaMais®, Motivação® e Liderança®, além de autor dos livros Venda Mais, Correndo Pro Abraço e Criatividade em Vendas. 

Fonte: portal do marketing
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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Como a Arte Pode Alavancar Sua Carreira

Como se tornar mais criativo, observador e espontâneo? É nesta hora que a arte entra em cena 

Por Camila Pati, 

Criatividade, capacidade de observação e de improviso são qualidades cada vez mais valorizadas no mercado de trabalho. Profissionais com essas habilidades têm mais chance de sucesso na carreira.

Mas como se tornar mais criativo e observador em um mundo em que a objetividade, a racionalidade e praticidade são imperativas? É nessa hora que a arte entra em cena.

“As atividades artísticas são importantes para despertar lembranças, referências e trabalhar o autoconhecimento”, diz Sueli Garcia, professora da Universidade Belas Artes.

Na opinião dela, as próprias empresas deveriam adotar essas atividades em seus sistemas de trabalho. “Seria uma forma também de diminuir o stress e tornar a atividade profissional mais prazerosa”, diz.

Mas enquanto essa não é a realidade da maioria das companhias, escolha qual atividade ligada à arte pode contribuir mais com a sua vida e o seu momento profissional:

Teatro

É uma ótima opção para quem tem uma rotina de reuniões, apresentações de produtos e projetos.

Aprender a “encantar com a palavra” é um dos principais aspectos tratados, diz Nany di Lima, professora do curso Teatro para Executivos da FAAP. “Isso é o que o ator sabe fazer”, diz.

“Jogo de cintura” também é uma das qualidades que podem ser desenvolvidas com o teatro. As artes cênicas, na opinião dela, ajudam profissionais que se tornaram excessivamente práticos e racionais com o dia a dia corporativo.

“Os alunos aprendem técnicas de improvisação e participam de jogos e dinâmicas que ativam todos os sentidos”, explica.

Desenho e pintura

Não é preciso ter talento para o desenho para aproveitar os benefícios de um pincel e de uma tela em branco.

“Desenhar, além de ativar a memória, estimula a criatividade”, diz o artista plástico e arte - educador Luis Castañón.

Para ele, o “fazer artístico” não deve ser encarado como uma excentricidade e, sim, como uma necessidade básica e imprescindível.“Nos torna mais espontâneos e criativos em tudo o que fazemos”, diz Casteñón.

“O contato com a arte liberta e nos obriga a pensar e, se isso não for suficiente para nos converter em cidadãos melhores, certamente fará de nós pessoas diferentes”, diz o especialista, que ministra cursos na Universidade Belas Artes.

A própria observação de uma obra de arte já traz benefícios. “Ao apreciarmos um trabalho criativo, estamos também criando”.

Dança

Ganhar ritmo e agilidade é um dos resultados de quem opta pela dança. E, por se tratar de uma atividade física, faz bem para o corpo.

“É um grande estímulo cardiovascular e respiratório, com potencial para alta queima calórica”, diz Saturno de Souza, diretor técnico da Bio Ritmo Academia.

Além disso, a atividade tem um forte apelo emocional, já que os alunos geralmente praticam os ritmos que mais gostam de ouvir. “Isso acaba estimulando os centros de prazer no cérebro, não só pela atividade física, mas também pelo efeito que a música causa”, diz.

Para o profissional que leva uma vida agitada, o alívio ao estresse é um dos grandes ganhos, diz Souza. “É quase impossível não se desligar dos problemas a partir do momento que nos integramos à proposta da atividade”, diz.

Fotografia

“A prática fotográfica é um grande incentivo à criatividade”, diz o fotógrafo Nelson Paim, que ministra cursos e workshops nessa área.

O desenvolvimento do olhar fotográfico permite uma observação mais criativa e crítica, diz ele. Os praticantes passam a ver o mundo com mais sensibilidade e atenção.

Se o poder de planejamento é crucial para as empresas, a fotografia também pode ajudar neste aspecto. Isso porque, toda fotografia é planejada. “Em frações de segundo ou horas, o fotógrafo decide como mostrar uma situação”, diz.

“Um bom fotógrafo observa a luz, faz o enquadramento obedecendo a uma composição esteticamente equilibrada e cria uma imagem que demonstra seu planejamento e sensibilidade. Um bom executivo, também”, diz Paim.

Música

Quem pretende se aventurar no mundo da música vai desenvolver habilidades como lógica, concentração, disciplina e paciência, segundo Eric Luciano, fundador e diretor da escola de música Atelier de La Musique.

Para ele, também se trata de uma boa ferramenta de combate da timidez ao estresse. “Muitos dos nossos alunos chegam até nós com o principal propósito de reduzir o estresse e a ansiedade causados pelo trabalho”, diz.

No campo físico, a prática de um instrumento musical melhora a coordenação motora, precisão dos movimentos e postura corporal.Como as outras artes, a música também contribui para a criatividade, comunicação e percepção das emoções, explica Luciano. “Ouvir e estudar música pode abrir seus horizontes para novas sensações e novas culturas, e estimular o prazer nas tarefas do cotidiano”, diz.


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terça-feira, 14 de agosto de 2012

Para Evitar o "embromation" no Currículo

Por Vívian Soares 

Velha conhecida dos departamentos de finanças e contabilidade das empresas, a auditoria está se tornando aliada também dos gestores de recursos humanos. Com o objetivo de "medir" o real conhecimento de idiomas de candidatos e funcionários, muitas companhias estão investindo em verdadeiros processos internos de investigação e avaliação de profissionais. A chamada auditoria linguística vem se popularizando especialmente entre multinacionais e em setores onde a comunicação em inglês é imprescindível, como é o caso da indústria de petróleo e gás.

O crescimento da demanda por esse serviço é motivado pela dificuldade das empresas em encontrar profissionais com inglês fluente no mercado e também dentro dos próprios quadros. Segundo a gerente corporativa da Cultura Inglesa Sylvia Helena Lani, a procura pela ferramenta tem aumentado de forma expressiva em segmentos como financeiro, jurídico e marketing de diferentes indústrias. "É uma habilidade que os clientes necessitam mapear em seus funcionários para definir promoções e contratações", diz.

A necessidade do serviço se acentua graças à alta incidência de exageros nos currículos sobre o domínio de idiomas. Muitas vezes, por exemplo, o profissional alega ser fluente em inglês por ter morado fora ou conseguido o certificado de conclusão de algum curso. "Isso não significa, porém, que ele tenha o nível adequado ou desejado pela empresa para a posição que vai ocupar", afirma Angela Branco, diretora da Plan Idiomas. A companhia viu a demanda por auditoria linguística aumentar em 20% no último ano, principalmente por conta de clientes que atuam na cadeia do petróleo. "É um setor que recebe muitos estrangeiros. Boa parte da comunicação entre os funcionários é feita em inglês".

Esse é o caso da Wood Group PSN, empresa que presta serviços de engenharia para plataformas de petróleo. Com sede na Escócia e mais de 30 mil funcionários em todo o mundo, a companhia exige domínio do inglês entre os profissionais que ficam "embarcados" nas plataformas e também entre os que atuam no setor administrativo. "Nosso intercâmbio com outros países é muito forte, seja em negociações com o cliente ou na comunicação com outras filiais da empresa", afirma Bianca Moitta, responsável pela gestão de treinamento e desenvolvimento do grupo no Brasil.

Desde 2010, a empresa promove auditorias linguísticas entre funcionários e candidatos para checar o nível do idioma. "É uma espécie de régua universal para medir desempenho oral e escrito. Como se trata de uma função muito específica, muitas vezes o RH não consegue fazer, por estar mais concentrado em avaliar aspectos técnicos e comportamentais dos profissionais."

A primeira auditoria linguística foi interna, mas logo o serviço se estendeu também para os processos de recrutamento do grupo. "É muito comum recebermos currículos que exageram o nível de fluência no idioma. Se o profissional diz que tem inglês básico, por exemplo, é porque não sabe nada", afirma.

De acordo com Alexandre Attauah, gerente da consultoria de recrutamento Robert Half, há uma tendência natural de que os profissionais tentem "maquiar" seu conhecimento em línguas quando não o consideram bom o suficiente. "O idioma acabou se tornando um item obrigatório no currículo e, muitas vezes, o profissional mente para parecer mais fluente", afirma. Uma pesquisa recente da consultoria com 2 mil gestores de RH em 11 países mostrou que 41% deles apontam o conhecimento em línguas como o aspecto mais exagerado nos currículos que recebem - no Brasil, esse índice sobe para 46%.

Aferir o real domínio dos candidatos a uma vaga, porém, é apenas uma das funções da auditoria linguística. Em grande parte dos casos, ela funciona para avaliar os funcionários que já estão na empresa e ajudar a empresa a desenhar programas de treinamento corporativo. "O objetivo não é 'descobrir uma mentira', mas entender quais são as necessidades do profissional para investir em seu desenvolvimento", afirma Bianca Moitta. A empresa subsidia cursos de inglês para os funcionários que participam da avaliação.

No Banco do Brasil, a auditoria é uma espécie de certificação, que abre portas para que o funcionário dê sequência em seu plano de carreira. "O banco está em processo de internacionalização e precisa preparar seu quadro de profissionais", afirma Carlos Netto, diretor de gestão de pessoas. Segundo ele, apesar de não ser obrigatória, a avaliação conta pontos para o profissional que se candidata a posições que demandam conhecimentos em idiomas, como é o caso da área de comércio exterior e dos escritórios internacionais. "Recentemente, abrimos 30 posições de gerência no exterior e 800 pessoas se candidataram. Com tanta concorrência, as diferenças entre os classificados é pequena, e a certificação em idiomas acaba sendo decisiva."

Netto explica que, embora voluntária, a adesão à certificação costuma ser grande. "Recebemos cerca de 700 pedidos por ano. A demanda vem crescendo com o passar do tempo, principalmente por parte dos jovens", afirma. A certificação usada pelo Banco do Brasil é o Business Language Testing Service (Bulats), da Cultura Inglesa, que custa R$ 145 por pessoa - a instituição reembolsa o funcionário que for 'aprovado' na avaliação e concede até 80% de subsídio para estudo de idioma. "É um benefício percebido como um salário indireto", diz Netto.


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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Como Desempenhar um Bom Papel na Entrevista em Inglês

por Caio Lauer

Não é novidade para ninguém que o universo corporativo adotou o inglês como língua global. Atualmente, a necessidade cada vez maior do profissional ter o domínio da língua inglesa se deve a dois principais fatores: inúmeras multinacionais migrarem para o Brasil e o grande volume de profissionais estrangeiros sendo chamados pelas empresas do país. Para recrutar pessoas que saibam interagir neste novo contexto, a entrevista em inglês se destaca como fator importante nos processos seletivos.

De acordo com a pesquisa “A Contratação, a Demissão e a Carreira dos Executivos Brasileiros”, realizada pela Catho Online com mais de 46 mil respondentes, a língua inglesa é a principal do mercado, uma vez que 80% das entrevistas em língua estrangeira são realizadas em inglês. Porém, apenas 11% dos candidatos conseguem se comunicar sem dificuldades neste idioma, e destes, apenas 3,4% conseguem falar e entender fluentemente sobre qualquer assunto. “O maior problema em uma entrevista deste tipo é o despreparo. O grande segredo é treinar e antecipar situações antes do teste definitivo. É preciso conhecer também sobre a empresa e a posição que vai ocupar, e saber qual a necessidade de conhecer a língua estrangeira para a vaga”, explica Julio De Angeli, Vice-Presidente da Ef Englishtown para Europa e Américas.

Foi-se o tempo em que dominar o inglês era premissa apenas para cargos de gestão. Hoje, a exigência do idioma está mais abrangente para funções que antes não pediam esta competência. Analistas e assistentes que trabalham em áreas como as de finança, contabilidade e marketing, por exemplo, necessitam do conhecimento no idioma estrangeiro, pois, muitas vezes, se reportam às matrizes das organizações, tendo que enviar relatórios, preparar apresentações e se comunicar, essencialmente, com outros setores no exterior.

Segundo Augusto Rocha, diretor da Outliers Language Boutique e coach de inglês para executivos, há como o candidato ter um bom desempenho na entrevista, mesmo não dominando o idioma: “Ele pode se preparar bem e melhorar seu desempenho. É claro que não vai ‘fazer milagre’ em um curto período de estudo. Mas, se tiver um conhecimento básico, deve fazer um trabalho de tentar antever possíveis perguntas na hora da entrevista, treinar pronúncias e preparar um roteiro sobre o quê e como vai falar sobre si”. Ainda para o coach, a questão da preparação é fundamental para evitar o nervosismo, recorrente nesta situação – ainda mais se o candidato não pratica habitualmente o idioma. “O indicado é se preparar bem para conquistar autoconfiança e não ficar sem respostas quando indagado pelo selecionador”.
Avaliação da empresa

Mas não depende só do profissional. Existem organizações que falham bastante ao avaliar o inglês do pretendente à vaga. Muitas possuem seus modelos de entrevista já estruturados e engessados, e acabam não adaptando cada avaliação para a demanda e rotina que o candidato desempenharia na sua rotina de trabalho. Para Rocha, ainda não são muitas entrevistas que possuem perguntas bem específicas e técnicas para avaliar o indivíduo. “Um exemplo é se a pessoa precisará do inglês só para escrever relatórios, porém o teste avalia outras habilidades de comunicação que talvez não sejam demandas no dia a dia”, conta.
Dicas

Muitos se preocupam em “como” dizer, quando deveriam se atentar essencialmente no conteúdo da conversa. É menos importante citar palavras com sotaque e entonação perfeitos, pois o que vai importar ao recrutador é saber se expressar e desenvolver ideias.

De Angeli diz que as principais perguntas em uma seleção em inglês são as mesmas que seriam feitas no português. As questões serão sobre objetivos, expectativas, metas e trajetória de carreira. “Quando fui submetido a uma entrevista em inglês, treinei mais de 400 possíveis perguntas com um professor nativo”, relata.




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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Saiba Como Agir Quando a Promoção Prometida Não se Concretiza

Katia Deutner do UOL 

Receber a notícia de que você terá uma promoção é uma alegria. Só que, muitas vezes, a promessa demora tanto para se concretizar que acaba gerando ansiedade ou frustrando o profissional (principalmente se ela nem chegar a se efetivar). O que fazer nesses casos? De acordo com o consultor e coach empresarial Sergio Ricardo Rocha, o mais indicado é criar uma oportunidade para conversar com o chefe. "Solicite uma avaliação de desempenho sobre o seu trabalho e, ao final, diga que está fazendo o seu planejamento de carreira e precisa ter um posição real sobre a oportunidade que havia sido mencionada", afirma ele .

Respostas evasivas como "não sei quando", "vamos ver a possibilidade" e "acho que pode acontecer" indicam uma chance pequena de realização, mas podem ser questionadas. "Sou a favor de conversas com prazos definidos", diz a coach executiva Daniela do Lago. Portanto, sem pressionar o chefe, sugira que ele defina um prazo para a concretização da promoção que lhe foi prometida. Se não for possível, peça uma nova data para voltarem a conversar sobre o assunto. E tome cuidado com falsas ilusões: desculpas mal fundamentadas e prazos prorrogados consecutivamente podem ser um sinal de que o melhor a fazer é procurar evolução profissional em outra empresa. 

Há alguns motivos para a promessa não se concretizar e cabe ao funcionário se informar. Muitas vezes, a situação do empregador ou do mercado não permitem que ninguém seja promovido no momento, o que não significa que esse quadro não possa mudar. Para saber se é possível contar com a promoção, é necessário estar a par das condições da corporação e fazer uma autoavaliação. Por isso, procure respostas para questões como: a empresa está passando por dificuldades? O mercado sofreu alguma queda? Eu estou preparado para um cargo de mais responsabilidades? Surgiu um novo candidato para a mesma vaga? O chefe me deu motivos pertinentes para o adiamento?

Seja objetivo
Jogar indireta ou pressionar o chefe pode ser prejudicial para sua imagem como candidato a um novo cargo. "Indireta não funciona. O ideal é chamar o chefe para uma conversa aberta e perguntar como anda o processo e se existe algo que você possa fazer para contribuir. Mas só faça isso se o prazo que ele te deu tiver expirado e ninguém tenha dado retorno", alerta Daniela do Lago.

Durante a reunião, vale a pena mostrar interesse em fazer um novo curso, como uma pós-graduação específica para desempenhar a nova função. Espere o prazo combinado e, depois disso, se a promessa não for cumprida, pondere e veja se é a hora de procurar uma oportunidade melhor. "Não se acomode nem se engane. Se sentir que vale a pena prorrogar o prazo faça isso e, então, tome uma atitude. Alguns chefes prometem promoções para segurar o profissional", diz a psicóloga Miriam Barros, especialista em coaching.

Enquanto a promoção não vem, o ideal é guardar segredo. "Comente somente quando se concretizar e se o chefe liberar a informação. Falar antes compromete a imagem profissional e coloca em dúvida até a decisão do gestor. Além disso, a atitude pode ser vista como antiética e gera conflitos desnecessários com colegas de trabalho que podem questionar a capacidade do escolhido", explica a consultora de RH Aline do Carmo, da Catho Online.

Seja na empresa onde te prometeram a promoção ou em uma nova, vale a pena investir nesses cinco passos para agilizar o reconhecimento que você tanto deseja:

1. Cuide da postura
Identifique o perfil necessário para o novo cargo e ajuste seu comportamento para estar alinhado com o que se espera. Se ainda não sabe, pergunte às pessoas mais experientes no segmento. Mude antes e, dessa forma, todos perceberão que você é a pessoa certa para a vaga.

2. Amplie conhecimentos
Descubra quais cursos são necessários para a nova função e comece a estudar antes de a empresa solicitar (e comunique ao chefe que já iniciou os aperfeiçoamentos).

3. Desenvolva seu network
A rede de relacionamentos dentro e fora da empresa traz bons resultados profissionais. "Participe de outros projetos na instituição em que trabalha, conheça mais pessoas, permita que conheçam você e se impressionem com seu talento. Muitas vezes, o melhor caminho para a notícia chegar à liderança é por intermédio de outros profissionais. Busque encantar a todos com carisma, seriedade e trabalho de qualidade", diz o coach Sergio Ricardo Rocha.

4. Apresente soluções
Seu cargo atual não deve ser desprezado. Estude o funcionamento das atividades, identifique ajustes, mudanças ou gere um relatório sobre resultados e conquistas. "Faça todas as verificações para ter certeza de que está certo e apresente para seu líder, de preferência para quem tem poder de decisão quanto a promoções. Isso mostrará que está antenado com a empresa e não teme o trabalho. Todo empregador busca colaboradores assim", diz o coach.

5. Faça propaganda
Mostre, de forma sutil, seus bons resultados para as pessoas ao seu redor. Não adianta fazer um bom trabalho se ninguém sabe disso. Mas sem comentar sobre a promessa de promoção. "A regra de ouro nas empresas é a discrição. Principalmente quando ainda não aconteceu. Lembre-se que nem todo mundo torce por você. Essa é uma dura realidade nas empresas", diz Daniela do Lago.


Fonte: UOL Mulher
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