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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

8 Passos Para Inovar no Mercado de Trabalho

A capacidade de inovar é cada vez mais desejada no mercado de trabalho. Treine essa habilidade com os oito passos a seguir e se torne craque!

por Ana Lúcia Neiva

Na dinâmica da inovação é comum as pessoas ficarem sem pique e entregarem os pontos. Outras, nem dão o primeiro passo. A essa ambiguidade - "quero o novo, mas não quero abrir mão do velho" -, somam-se a falta de confiança de pôr a mão na massa e a noção de que "em time que está ganhando não se mexe". A própria mente começa a se perguntar: "E se der errado?".

Essa é a hora de se fazer uma outra pergunta: como se preparar para que o intuito dê certo? Um bom caminho é se informar sobre aquilo que você deseja fazer. É saudável reconhecer as nossas limitações; afinal, ninguém nasceu apto a fazer tudo. Mas é preciso buscar ferramentas para se sentir mais preparada.

Confira os oito passos a seguir e se torne craque na hora de inovar:

1. Afaste o conformismo

Sem essa de se acostumar com certa situação por achar que ninguém a ouve. "Se você está segura do que quer, não desista. Não deixe que um não a breque" alerta o psicólogo João Marcos Varella (SP).

2. Olhe para si mesma com carinho

Você verá que tem habilidades latentes que podem ser úteis nos momentos de transição. "Geralmente, numa situação de forte stress, a pessoa se surpreende com sua garra e energia", revela Varella.

3. Some forças

Muitas vezes, nos sentimos mais confortáveis falando com quem enfrenta os mesmos problemas. "Os grupos de apoio, inclusive os virtuais, são grandes aliados nessa fase. As pessoas se sentem mais compreendidas, menos sozinhas", diz a psicóloga Cecília Zylberstajn.

4. Seja objetiva

"Converse com seu inconsciente com clareza: sou vencedora, sou magra, sou feliz", ensina Cesar Romão, mestre em psicologia organizacional (SP). "Se você pensar 'acho que quero isso, acho que quero aquilo', o inconsciente não permitirá que você aja com firmeza."

5. Direcione o seu foco

Nada de gastar tempo e energia pensando naquilo que não gostaria que lhe acontecesse. "As pessoas vivem para evitar o que não querem. Isso traz, lá na frente, a insatisfação e também impede que percebam novas oportunidades", explica Romão.

6. Experimente

Não tenha medo de apostar em algo diferente. Errou? Tente de novo. O que não vale é paralisar. "Observe, mas cuidado para não ficar sempre inventando uma nova situação, pulando de galho em galho. A falta de habilidade para criar vínculos também não é saudável", esclarece Cecília.

7. Olhe para trás

Repasse suas experiências e analise os resultados alcançados. "A inovação pode começar daí: recriando em cima daquilo que deu certo e refazendo algo de outra forma. Sua bagagem de vida é uma aliada na hora de encarar um novo desafio", avisa Varella.

8. Seja flexível

Olhe o mundo com a disposição de realmente entendê-lo. Abra a mente, deixe fluir as emoções, recicle conhecimentos. "Não se acomode na sua zona de conforto", aconselha Romão.

Conteúdo do site da MÁXIMA
Fonte da imagem: gettyimages

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Como Manter o Foco Mesmo Trabalhando em Casa

Disciplina e organização são palavras de ordem para quem adota o home office. Especialistas dão dicas de como não perder eficiência
Por Camila Pati

Cada vez mais as empresas liberam seus funcionários para adotar o sistema home office. Uma pesquisa elaborada pela consultoria Hays, por exemplo, indica que essa já uma realidade para 30% das empresas.

Qualidade de vida e a preocupação em manter talentos no quadro de funcionários, são os motivos apontados para a adoção do trabalho em casa.
Mas, mesmo longe da empresa, a cobrança por resultados ainda é a mesma. Portanto, confira dicas de especialistas consultados por EXAME.com para tornar o trabalho mais eficiente mesmo sem pôr os pés na empresa:

1. Tenha um local dedicado para o trabalho

O primeiro passo é destinar um ambiente da casa apenas para trabalhar. "As pessoas confundem local de trabalho com o laptop", diz Cesar Kaghofer, representante da Dale Carnegie Training no Brasil.

Ficar com o computador no colo, na sala, com a televisão ligada, conversando com alguém da família vai, na certa, prejudicar o rendimento. "Nessa situação ninguém consegue fazer nada direito", diz o especialista.

"Além de caracterizar qual é o espaço físico de trabalho, é possível separar melhor o aspecto pessoal do profissional", afirma Rodrigo Soares, líder da Hays em Campinas.

2. Tenha expediente

Pessoas ativas tendem a alongar excessivamente o período de trabalho, quando adotam o sistema home office. "Por estar em casa, o profissional acaba trabalhando mais", diz Rodrigo Soares, líder da Hays em Campinas.

Já os menos disciplinados se perdem no meio do caminho "É mais fácil fazer outra coisa não relacionada ao trabalho, tomar um café ou assistir televisão, quando se está em casa", diz Kaghofer.

Estabelecer um horário fixo é importante para regular esses aspectos."É preciso ter hora para começar e hora para terminar o trabalho", diz Kaghofer.

3. Gerencie o tempo
Evitar as pausas desnecessárias aumenta a produtividade. Para isso, de acordo com o especialista da Dale Carnegie, é essencial adotar a estratégia de "time block", numa tradução literal "bloquear o tempo". Na prática, a estratégia pressupõe atenção total no trabalho - sem olhos para interrupções. Manter o foco no trabalho, com atenção total é o que o especialista da Dale Carnegie chama de bloquear o tempo.

"Sessenta minutos de tempo bloqueado valem mais do que 20 espaços de 10 minutos", explica Kaghofer. Em outros termos, a produtividade durante uma hora com foco total no trabalho é maior do que em mais de três horas de atividades recheadas de interrupções.

Por isso, no home office, fuja de telefonemas não relacionados ao trabalho, não atenda a campainha e evite ser interrompido por membros da família durante o expediente.

4. Negocie

Para conseguir colocar em prática as três primeiras dicas, é preciso estabelecer um acordo com quem mora com você. "Teoricamente, a casa não é um local de trabalho", diz Kaghofer.

Por isso, "é preciso explicar para a família", diz Soares. Se você não mora sozinho, negociar com a família é a regra básica do home office.

5.Vá à empresa de tempos em tempos

"Se o profissional apresenta resultados ele se torna visível mesmo trabalhando em casa", diz Kaghofer. Mesmo assim, ele diz que é importante aparecer na empresa, eventualmente, e conversar com os colegas e superiores.

Fonte: exame.abril.com.br
Fonte da imagem: clique aqui

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Atenção aos Detalhes

O vídeo é em inglês, mas valem as dicas...


Os detalhes podem manter você em baixa na sua carreira.

Marcelo Cabral

Como Domar o Chefe

Identifique seu tipo de patrão e saiba o que você deve (ou não) aprender com ele

por Leopoldo Rosalino

Seu chefe é bonzinho ou "durão"? Aprenda a identificá-lo e veja como lidar com o jeito dele

Estrela

"Gosta de receber elogios para si e não reconhece o talento da equipe. Quer sair sozinho na foto", explica a coach Márcia Hasche.

O que aprender com ele? Para a especialista, esse chefe não tem nada a ensinar.

Por quê? "Todo esse brilho se torna um apagão rapidinho", diz Márcia

Cuidado: ele costuma dar ordens e, se algo sai errado, responsabiliza quem as desenvolveu.

Drible: deixe a vaidade de lado e finja que nada aconteceu. Logo, todos perceberão quem costuma cometer equívocos e os dias da "estrela" estarão contados.

Inexperiente

"É aquele que se destacou muito em uma função operacional e foi promovido. Entende do trabalho, mas não de liderança", especifica a consultora de gestão Roberta Yono.

O que aprender com ele? Apesar do perfil autoritário e de achar que só o jeito dele trabalhar é o certo, tem competência para assumir as responsabilidades em momentos de crise.

Cuidado: infelizmente, costuma podar a criatividade do funcionário e seu desenvolvimento.

Motivo: acredita apenas no próprio modelo de atuação profissional.

Drible: deixe claro sua necessidade de crescer. "Nesse caso, a saída é ter coragem para uma conversa franca", ensina Roberta.

Zumbi

"Para esse tipo de chefe, não há vida fora do trabalho. Viciado na carreira, acha que todos devem reproduzir seu comportamento", define Márcia.

O que aprender com ele? Nada! Afinal, sua gestão está ultrapassada. Hoje, o bom chefe é flexível.

Cuidado: o "zumbi" provoca sentimento de culpa em quem não faz hora extra.

Drible: "Diga que tem compromissos pessoais e mostre que, dentro do horário, cumpriu todas as suas tarefas", sugere Márcia.

Bom companheiro

"Seu interesse é evitar conflito com superiores e com os subordinados. Não assume as próprias ordens, dizendo que vieram de cima", declara Roberta.

O que aprender com ele: com seu jeito "amo todo mundo", estabelece a harmonia na empresa.

Cuidado: costuma decidir pela equipe e pode atravancar sua promoção por não considerá-la boa para você.

Drible: ao chamá-lo para falar sobre um tema complicado, ele vai fugir, pois não gosta de embates. Então, deixe claro: se seu problema não for resolvido, buscará um superior para ajudá-la. Para evitar conflito, ele cederá.

Fonte da imagem: gettyimages

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Cada Etapa do Negócio Precisa de um Profissional Apropriado

Procurar consultores especializados em cada momento da empresa aumentam as chances de sucesso dos negócios de micro e pequenos empresários 

A Global Entreperneurship Monitor (GEM) realizou um levantamento que constou que o Brasil é o país que possui a maior taxa de empreendedorismo do G20. De acordo com o estudo, a quantidade de brasileiros que possuem algum negócio com até 3 anos e meio de existência é de 17,5 a cada 100 adultos.

Empreender é uma atividade cercada de desafios. O primeiro deles é abrir a empresa. Neste momento, a figura do contabilista é primeira a ser procurada. É ele quem auxilia com a tramitação, tributação e os demais processos para formalizar a empresa. Mas, e depois?

Para Hélio Moreira, diretor da New Growing Design & Branding, agência especializada em construção de marcas, é importante que, neste momento, o empreendedor busque o profissional correto para cada área: "após a abertura da empresa, existem processos importantes que são determinantes para seu sucesso, e, para isso, o empreendedor precisa buscar um consultor especialista em cada etapa", avalia.

E são várias as etapas. Abrir a empresa, registro na Junta Comercial, procedimentos jurídicos, criar nome, logotipo, achar o melhor ponto comercial, entre outros aspectos. Todos esses procedimentos precisam ser executados de acordo com um planejamento, já que estes fatores são decisivos para o sucesso do negócio. Neste momento, o ideal é evitar 'palpites'.

Segundo Moreira, a pressa em fazer a empresa iniciar suas atividades pode prejudicar, por exemplo, na escolha do nome. "Muitas vezes, o empresário escolhe colocar o seu sobrenome, ou formar siglas com as iniciais dos nomes dos sócios e não percebe que a marca precisa estar alinhada com o negócio e seu público-alvo", completa. "A marca é hoje o ativo mais importante, pois ajuda a conquistar clientes e agregar valor ao serviço. Esta escolha não pode ser negligenciada", avisa o especialista em construção de marcas. 




quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Mude na Hora Certa


Alterar, transformar, modificar, deslocar e variar. Todas essas palavras podem ter o mesmo significado de mudar, o qual é ainda o verbo mais usado no diálogo corporativo. Mudar processos, atitudes, produtos, conceitos, tecnologias... xiii, lá vem confusão.

Mudar não é fácil, e mais difícil ainda é descobrir a hora certa de fazer e como fazê-lo. Vejamos esses pontos com um pouco mais de atenção e como utilizá-los em favor da sua carreira:

O sentimento de insatisfação é constante. Acordar e ir para o trabalho é uma grande chatice? Então, está na hora de fazer aquela autocrítica e dar um novo rumo para sua vida. Mas também é preciso calma para tentar detectar o que realmente o incomoda: são as pessoas da equipe; é o chefe; são os processos; são os clientes? Conseguir detectar o problema de forma mais específica o ajudará na tomada de decisões e evitará atitudes erradas e precipitadas. Tomar decisões quando se está nervoso então, nem pensar. É importante descobrir o que realmente o incomoda e tentar dar um jeito na situação antes de pensar em mudanças mais drásticas e, se for o caso, começar a se preparar para alçar novos voos.

Não sinto prazer no que faço. De acordo com certa pesquisa, 74,5% das pessoas declaram estar infelizes com o trabalho e com a empresa em que atuam. Reflita sobre o verdadeiro significado de seu trabalho. Quem você está ajudando? Sua empresa colabora com o quê? Encontre algo que você goste de fazer na empresa atual ou o que gostaria de fazer e sugira ao seu chefe essa mudança. A questão-chave é: sua carreira não irá decolar se você não tiver prazer ou não gostar do que faz.

Não vejo futuro para minha carreira. Quais são os verdadeiros motivos para a estagnação? Sugiro que você faça o seu planejamento estratégico e defina o que quer mudar. Faça uma análise do ambiente interno (ambiente de trabalho, despesas familiares, satisfação no emprego atual, atualização de currículo, análise de rede de contatos, etc.) e depois o externo (situação político-econômica do País, como está o mercado de contratação de sua área, oportunidades em outras cidades ou países, entre outros). Pense em como você quer estar daqui a um, cinco e dez anos. Seja bem específico e detalhe bem as atividades que pretende fazer para atingir os seus objetivos.

As pessoas até são bacanas, mas a empresa… Neste caso, creio que os seus valores não são condizentes com os de sua empresa. O seu pique, sua forma de atuar e seu grau de competitividade não estão no mesmo patamar. Sendo assim, você deve pensar seriamente em uma nova colocação, mesmo porque a tendência é que o grau de insatisfação só aumente, e a cultura da empresa não irá mudar só para atendê-lo.

Creio que mereço mais. Há quanto tempo você está no mesmo cargo? Há quanto tempo não recebe uma promoção? Pois é, se faz muito tempo, está na hora de tentar começar a galgar novos postos no trabalho. Descubra, na empresa, se existem cargos em aberto para os quais você possa se candidatar, ou tente negociar um aumento no seu salário ou algum tipo de premiação ao atingir metas. Também está na hora de se preparar para ter aquela conversa com seu chefe e ter uma visão mais clara sobre como conduzir a carreira dentro da empresa. Peça um feedback e busque orientação de um coach ou mentor. São ações que sempre podem ajudá-lo. Outra opção é buscar uma nova atividade em conjunto com seu trabalho. Ser sócio de alguma empresa, dar aulas em alguma faculdade, enfim, buscar outras opções que possam aumentar a sua renda.

Mudar não é fácil, exige muita análise, percepção e também crença na intuição. Não mude apenas por mudar. Normalmente, antes de a mudança estar efetivamente implementada e de a situação melhorar, temos a sensação de que tudo piorou. Não se assuste e tenha a convicção de que a mudança irá trazer benefícios.

Paulo Araújo é especialista em inteligência em vendas e motivação de talentos. Diretor da Clientar – Projetos de Inteligência em Vendas. Autor de Paixão por vender – Editora EKO, entre outros livros.
Fonte: Revista Vendamais
fonte da imagem: gettyimages

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Líder: Você Sabe Explicar o Jogo da Empresa aos Funcionários?

O líder deve ser aquele que é capaz de explicar de forma inspiradora o jogo da empresa 


Certa vez, estava em uma empresa de tecnologia e sistemas, conversando com a diretora de negócios sobre sua operação. A sala era imensa, cerca de 150 profissionais concentrados em seus computadores, sentados lado a lado, atendiam clientes remotos, no desenvolvimento de propostas e programação. De repente, entrou um gerente de vendas segurando um documento aberto na mão esquerda e batendo nele com a outra mão espalmada. Ele veio até a diretora e falou entusiasmado:

– Fechamos mais um!

No mesmo instante, um técnico sentado próximo, que digitava em seu computador, levou a mão à cabeça e gritou:

– Puuuu...! Mais trabalho!!!

Ficava claro ali a grande deficiência dos líderes em explicar o jogo da empresa a seus funcionários. Comparativamente, imagine se víssemos um torcedor de futebol reclamar que seu time fez o segundo gol em uma partida:

– Ah, não! Outro gol? Já não tínhamos feito um? Para que mais?

Por mais estranha que seja essa cena em uma partida, nas empresas ela ocorre com frequência. As pessoas estão cansadas, não se interessam pelo jogo, não entendem como ele ocorre, não gostam dele e, portanto, não torcem para ninguém. Embora estejam jogando.

Nos esportes, alguns curtem futebol, outros tênis, Fórmula 1, vôlei e há quem simplesmente aprecie esportes em geral. As empresas também são assim. Há inúmeras, para todos os gostos, mas, para que as pessoas gostem do ambiente empresarial, é preciso que alguém explique do que se trata o jogo e por que ele é interessante. Nesse aspecto, os líderes têm falhado miseravelmente.

Primeiro, porque não sabem se expressar, não esclarecem como a empresa funciona como um todo e, principalmente, não são capazes de dizer por que o mercado, as atividades da empresa e seus propósitos são interessantes. Não é a rotina que desanima os profissionais – pois é só observar que alguns seriam capazes de jogar e acompanhar futebol todos os dias (alguns o fazem) –, mas sim o fato de não conseguirem ver suas atividades diárias além de uma obrigação para que sejam pagos ao final do mês.

O líder deve ser aquele que é capaz de explicar de forma inspiradora o jogo da empresa. Seus propósitos, objetivos, o que torna interessante o que a ela faz e porque é relevante ao mundo a sua existência. Se o gestor só cobra resultados, redução de custos e dá feedbacks negativos quando algo está errado, não é surpreendente que seus funcionários sejam não apenas desmotivados, mas que não torçam pelo sucesso da organização.

O bom gestor sabe que será cobrado pelos resultados, mas é alguém que torna as operações compreensíveis aos demais líderes e profissionais. Conversa a respeito com genuíno entusiasmo e conecta as pessoas e suas atividades aos propósitos mais elevados da empresa, sua missão e sua relevância ao mundo. Vibram quando alguém tem uma atitude nessa direção e procuram envolver e inspirar os demais a fazer o mesmo. É um grande jogador do jogo empresarial.

O interesse dos profissionais pelas empresas é diretamente proporcional à capacidade dos líderes de explicar como elas funcionam de um modo semelhante aos jogos: propósitos, objetivos, regras, fundamentos, jogadas, pelo que se torce, celebração a cada ponto marcado e pela vitória ao final de um período. A maioria dos líderes está muito longe disso, e eles já tentaram de tudo para criar um ambiente com um mínimo de motivação. Não está na hora de mexer na pessoa que aparece no espelho? Vamos em frente! 


Fonte: Olhar Digital 
Fonte da imagem: gettyimages 

terça-feira, 31 de julho de 2012

O Engajamento do RH

Autor: Caio Lauer 

A área de Recursos Humanos faz parte, cada vez mais, das decisões e estratégias das organizações. O mercado percebeu que o RH deve ser conduzido como elemento fundamental no desenvolvimento dos negócios, pois se trata da estrutura e da “alma” destas empresas, ou seja, das pessoas.

O envolvimento dos colaboradores com a missão e valores das companhias é essencial e é papel do RH criar ações para criar esse estímulo desde quando o profissional é contratado. Ele deve saber qual é cultura da companhia para se sentir engajado também. Uma das primeiras ações, é deixar claro qual é o papel deste colaborador e qual será o seu desafio na nova jornada. Passando estas informações com transparência, o funcionário passa a se sentir engajado. “O RH deve se envolver com todas às áreas, atendendo e fazendo parte de decisões pertinentes a gestão de pessoas dos setores”, explica Andréa de Mauro, supervisora de Recursos Humanos do Centro Universitário UniÍtalo. De acordo com Andréa, o setor deve atuar diretamente com os gestores e staff para garantir uma participação mais estratégica no que se refere a conduções de todos os negócios da Instituição.

É muito importante que as pessoas atuem em projetos promovidos pela empresa, desde ações sociais até a participação em um processo seletivo dentro de outras áreas – o profissional deve se sentir valorizado. Para Maria Emilia Leme, Country Manager do Instituto CRF, a partir do momento que o profissional se sentir engajado, ele se transformará uma espécie de embaixador da empresa. “Ele passará a falar positivamente da empresa, transformando-se em algo natural”, conta.

Para que o RH tenha forte influência na organização como um todo, deve se posicionar um pouco à parte de todo movimento que acontece dentro da empresa, pois muitas vezes encontra-se um cenário negativo. Seu papel é transformar esta situação, vendendo a ideia de que o presente momento pode ser mudado, buscando uma parceria com a diretoria da organização. “A partir daí, o RH terá o poder e influência de desenvolver ações junto à outras áreas para desenvolver este processo”, indica Maria Emilia.

O mercado está mais consciente da importância da atuação do RH. Por meio de suas ações, os colaboradores podem transmitir uma imagem positiva da marca da empresa perante o público consumidor. “Os profissionais podem influenciar na visão que os clientes têm dela por meio do sentimento de alegria/tristeza, da qualidade do atendimento que ele faz, do sorriso, da gentileza e da percepção que o público interno tem do quanto ele gosta de trabalhar naquela instituição”, resume Andréa de Mauro.


Fonte de imagem: gettyimage

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Sempre é o Momento de se Pensar na Carreira

Veja algumas dicas para não perder oportunidades e não se sentir estagnado 

Resumo: Começo do ano é um bom momento para se pensar a carreira. Ela se desenvolve em ciclos e devemos ter a preocupação de assegurarmos que ela jamais parará. Sendo assim, se o indivíduo souber qual área deve prestar atenção em dado momento, poderá agir e mover sua carreira sempre para frente. Aprimorar-se continuamente, amadurecer, cuidar do marketing pessoal, interessar-se por resolver problemas e pensar no seu papel no futuro são ações fundamentais para assegurar uma carreira duradoura e de sucesso.

***

Após o descanso do começo do ano, é um bom momento para avaliar em que momento estamos em nossa carreira e o que fazer para movê-la para frente. Quer um indivíduo esteja iniciando uma nova fase, consolidando uma posição ou desejoso por um novo momento na carreira, o importante é pensar no que fazer para que ela nunca pare. E ter em mente que ela se desenvolve em ciclos. Toda vez que a carreira para, é porque o profissional parou antes em alguma área de seu desenvolvimento. Assim, se avaliar que setor é esse, será capaz de definir ações para criar novas oportunidades, e isso deve ser feito desde sempre.

Nunca parar de aprender
O conhecimento de uma pessoa pode rapidamente tornar-se obsoleto ou insuficiente para ser relevante para as empresas. Uma nova formação acadêmica, um curso de pós-graduação ou uma língua estrangeira podem ser o diferencial relevante para uma oportunidade. 

Vença sua timidez! 
Por mais competente que seja, se um profissional não souber se expressar nos momentos decisivos, como numa entrevista para emprego, diante de clientes ou dos níveis hierárquicos mais elevados, sua competência ficará oculta. A sugestão é que um indivíduo faça tantos cursos de expressão verbal ou oratória quanto puder. Se não tiver condições de investir em um, deve adquirir ou emprestar um gravador e gravar-se falando. Procurar ver se concatena bem as idéias, se sua dicção é boa e se não fala muito rápido ou muito devagar. Procurar um coach, se necessário. Se, ainda assim, sua timidez persistir, considerar a possibilidade de consultar um psicólogo, para que ele possa lhe ajudar a ultrapassar essa barreira. Ou, nos casos mais leves, quem sabe não se desinibe em uma aula de teatro ou mesmo dança de salão? Enfim, tem de encontrar uma forma de vencer a timidez, ela é responsável por boa parte das carreiras que avançam muito lentamente ou se estagnaram.

Amadurecer 
Talvez seja o início de um ciclo em que sua maturidade seja colocada à prova. Nesse sentido, deve procurar se expor a mais experiências de vida. Arriscar-se mais. Se possível, fazer uma viagem sozinho para o exterior, preferencialmente a um país que não fale uma língua que conheça. Aprender a se virar. Fazer um trabalho voluntário e entrar em contato com pessoas que vivem dificuldades, mas as vivem com destemor – ajudá-las.

Marketing Pessoal, esse desconhecido tão criticado 
Outros elementos fundamentais para sua carreira avançar são a sua imagem, fala e postura. A pessoa deve lembrar-se de que o profissional vende a todo instante a sua credibilidade. Assim, deve ter uma imagem que transmita isso: procurar se vestir com a sobriedade, elegância e estilo de um locutor de telejornal sempre que estiver à procura de um emprego ou de um cargo mais elevado. Evidentemente, fazer os ajustes necessários à sua idade, ao cargo pretendido e à empresa na qual busca a recolocação. Portanto, não aparecer de terno e gravata em uma empresa que vende materiais para esportes radicais, nem deixar sua nova tatuagem à mostra ao procurar emprego em um hotel tradicional. Pensar, antes de agir.

Onde procurar um novo ciclo para a carreira? 
O indivíduo também pode estar procurando no lugar errado o início ou o novo ciclo de sua carreira. A maioria dos empregos não está nas grandes empresas, mas nas menores. Diferentemente do que se imagina, muitas empresas de pequeno porte possuem grandes clientes e lucratividade, o que lhes permite pagar salários elevados. Além disso, há a vantagem de poder desenvolver e utilizar muitas habilidades em um mesmo lugar, o que é muito bom, principalmente para quem está começando uma nova carreira. Afinal, as empresas menores não possuem tanta estrutura, o que não significa que não tenham atrativos: dinamismo, desafios, crescimento e, em muitos casos, ousadia.

Aprimore seu networking 
Em cada uma dessas ações que possam mover seu desenvolvimento rumo a um novo momento da carreira, que pode ser um novo emprego, a pessoa deve lembrar-se de conversar muito com as demais que estão ao seu lado. Procurar aquelas que possam indicá-la para uma nova colocação ou influenciem alguém que possa contratá-la. Não ter ilusões, estima-se que de 60% a 80% das vagas relevantes nas empresas são preenchidas por indicação. Desse modo, ter interesse em conhecer pessoas e conquistá-las com uma conversa marcante, relevante e inspiradora. No mundo corporativo, saber iniciar um diálogo com alguém extremamente importante para sua carreira de forma curta e curiosa é o que se chama de "conversa de elevador". Isto é, o indivíduo entrou no elevador com a pessoa que pode contratá-lo ou influenciar quem o contrate e tem somente até o andar de destino dela para falar sobre quem é e o que deseja para sua carreira. Não pode ser óbvio nesse momento, deve saber criar a curiosidade. Entretanto, não pensar que jogar uma conversa mole para cima de alguém vai ser suficiente para conseguir a nova colocação. Competência e boa comunicação é que formam uma combinação poderosa de sucesso.

Ser interessado pelos problemas à sua volta 
Uma pessoa deve ter interesse genuíno em resolver problemas, aprimorar processos, produzir produtos de alta qualidade, atender com extrema atenção e cuidado os clientes externos e internos da empresa. Em outras palavras, não basta que alguém queira trabalhar em uma empresa, é preciso querer que a empresa ganhe. Assim, descobrir quando a companhia que trabalha ou procura “faz um gol”, ou seja, alcança suas metas, e avaliar se isso tem a ver com seus desejos, valores e princípios. Se não tiver, procurar outra companhia. O mundo está cansado de ser atendido por pessoas que não gostam do lugar onde trabalham. E uma sugestão para quem está começando: seja treinável, ou seja, saiba ouvir orientações e aplicá-las rapidamente na sua rotina de trabalho.

E se tudo estiver indo bem na carreira? 
Por último, se a pessoa já descobriu quais áreas de sua vida podem parar e o que fazer para aprimorá-las, deve saber exercitar o seguinte: imaginar o mundo daqui a três, cinco e dez anos. Nesse mundo do futuro, pensar como estarão o mercado e as empresas em que pretende atuar. Qual será o seu papel nessas empresas? Nessa função do amanhã, quais competências precisará ter? Comparar com as habilidades que possui hoje e comecar a desenvolver desde já aquelas que ainda não tem. Assim, corre menor risco de se tornar obsoleto ou de se achar surpreendido por uma demissão.

São muitas as ações que alguém pode fazer para se desenvolver e ir em direção ao sucesso de sua carreira. Adquirir novos conhecimentos, aprimorar-se financeiramente, realizar um ano sabático, fazer um coaching, participar de uma aventura, desenvolver sua maturidade espiritual e seu marketing pessoal, entre outras. Elas vão construir para o indivíduo, desde o início da carreira e nos demais ciclos, um horizonte mais claro do que fazer para se aperfeiçoar e ir longe. Vamos em frente!

Sílvio Celestino
Fonte: Olhar digital
Fonte da imagem: gettyimages

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Como Gerenciar Mais de Uma Carreira?

Cresce o número de profissionais que assumem mais de uma atividade em sua rotina. Veja como mantê-las sem perder o fôlego 

Por Camila Mendonça 

Ter uma segunda ocupação, que ofereça uma fonte alternativa de renda, é um objetivo de muitos profissionais. os últimos anos foram especialmente favoráveis a quem se interessou em fazer esse tipo de manobra de carreira. Com a economia aquecida, surgiram oportunidades de negócio e, na disputa que as empresas travam por profissionais, apareceram oportunidades para que uma pessoa mantenha dois empregos. 

A questão, para quem deseja fazer esse movimento, é como conciliar duas (ou mais) atividades e, ainda mais, como obter resultados satisfatórios em todas. Embora a renda complementar sempre esteja entre os objetivos de quem opta pela vida dupla, obter um dinheiro extra à base de muito sacrifício não é necessariamente a fórmula ideal. 

"É uma questão de oportunidade de mercado e de busca de satisfação pessoal", diz Bruno Fonseca, gerente da área de petróleo e gás da hays, empresa de recrutamento de São Paulo, que verifica uma disposição maior dos profissionais de arriscar-se a desenvolver projetos diferentes e a sair da zona de conforto. 

"Quem tem uma segunda rotina profissional por prazer não se sente sobrecarregado", diz Bruno. outro fator que motiva pessoas a conduzir duas carreiras em paralelo é a falta de confiança no empregador. Com a rotatividade acelerada de pessoas nas organizações, os profissionais buscam formas de se garantir. "muitas vezes, uma pessoa mantém duas profissões ou trabalhos até ter segurança de levar apenas uma lá na frente", diz Patrícia Epperline, presidente da consultoria mariaca, que também menciona a internet como fator que facilita a vida de quem deseja levar vida profissional dupla. "Com esses recursos, dependendo da tarefa é possível tocá-la à distância. Tem gente que nem dorme", conta Patrícia. 

O webmaster marcelo maronezi, de 28 anos, é desses que dormem pouco e têm tripla rotina, facilitada pela internet. responsável pelo sistema de e-commerce de uma companhia das 8h às 18h, durante a semana, marcelo também administra, simultaneamente, duas empresas: uma de suporte para usuários de internet e uma rede social criada por ele com um sócio. 

O webmaster Marcelo Maronezi, 28 anos: tripla jornada

Há quatro anos, durante o dia, ele tem à sua frente o computador da firma e o pessoal, para resolver pendências dos negócios nos tempos livres. "Até posso deixar meu emprego, mas gosto do que faço", diz ele.

De acordo com Marcelo, o chefe da companhia onde ele atua sabe das empreitadas. "Elas não interferem em meu rendimento", afirma. Para não se ver atropelado pelas tarefas, ele utiliza uma agenda e adota outra estratégia simples: "Os problemas urgentes eu resolvo imediatamente; os que não são podem esperar. Não deixo nada pendente". O trabalho não para mesmo quando ele chega em casa — até entra pela madrugada. 

"Ao fim do dia, você se sente vitorioso, um super-herói", afirma. A única dificuldade que Marcelo tem é dormir. "Durmo, em média, três horas por dia. Sei que é pouco, mas, por enquanto, estou bem." A rotina incessante, apesar de organIzada, já lhe causou problemas de saúde. "Tive depressão no ano passado porque achei que não daria conta. É muita coisa para uma cabeça só. Mas, se eu quiser ver benfeito, sou eu que tenho de fazer", diz Marcelo, que se considera multitarefa.

Novos ares

A vida dupla é uma maneira cansativa, porém segura, de experimentar novos caminhos de carreira. É como entrar na piscina pela escada, em vez de mergulhar de cabeça. 

O publicitário Johnny soares, 37 anos: esforço extra vale a pena

"Em muitos casos, a pessoa sente a necessidade de experimentar novos rumos, mas não quer largar o emprego de uma vez", diz Marshal Raffa, diretor executivo da consultoria Ricardo Xavier de São Paulo. 

É o caso do publicitário Johnny Soares, de 37 anos, diretor de planejamento na Fullpack Comunicação. Apesar da agenda atribulada, ele resolveu dar aulas fora do horário comercial. "Fazia tempo que tinha esse interesse." 

Desde agosto, ele é professor de pós-graduação em mídias digitais no Senac Rio. Durante a semana, no horário comercial, a rotina do publicitário é repleta de reuniões e projetos para serem acompanhados. 

Depois, às terças e quintas, ele encara os alunos. As aulas, muitas vezes, também são dadas aos sábados, das 9h às 18h. Nos horários noturnos "livres" da semana, Johnny prepara as aulas. "O corpo cansa, mas são um cansaço e um sacrifício prazerosos", afirma ele, que, por causa da rotina, deixou os exercícios físicos de lado. "Mas é algo que dá para retomar." 

O desejo de continuar na ativa após a aposentadoria pode ser motivo entre os profissionais mais maduros e com mais experiência para manter dupla rotina, afirma Patrícia, da Mariaca. "É comum nesses casos, pois, quando ele parar, o segundo trabalho amenizará o baque da mudança", explica. A preparação para o empreendedorismo faz parte dessa escolha de carreira. 

"Quem está pensando em deixar o mercado corporativo e abrir um negócio pode eventualmente apertar a agenda", diz Marcelo Braga, sócio da consultoria Search, de São Paulo. Ter dois trabalhos ou profissões nem sempre dá certo e implica consequências, inicialmente, físicas. Depressão, noites maldormidas e estresse são as mais comuns, avalia Marcelo. 

Para a carreira, o duplo caminho pode até prejudicar a primeira jornada, se mal planejado. "É complicado levar essa rotina no longo prazo", alerta Marcelo. "Sem contar que uma vida assim pode acabar com a saúde de qualquer um." Antes de decidir acumular carreiras e trabalhos, os profissionais devem imaginar a rotina que terão, reforça Marshal, da Ricardo Xavier. 

"As cobranças por resultados e organização serão dobradas. A partir do momento em que se faz essa opção, é preciso ter a consciência de que você terá menos tempo." Para além do tempo e da disposição, há ainda outro fator que pesa: as companhias em que pretende atuar. "Considero difícil uma empresa aceitar essa situação, quando os cargos são parecidos e as organizações são da mesma área", avalia Marcelo, da Search. 

Os consultores recomendam cautela a quem quiser deixar claro, para a chefia, que tem uma segunda atividade remunerada. "O melhor é esperar e ver se dá certo", considera Marshal. Ainda que o mercado queira profissionais que saibam administrar diferentes demandas ao mesmo tempo, nem todo mundo segue adiante a rotina multitarefa. "Ter dupla jornada com sucesso é possível, mas somente com prazer e equilíbrio", completa Marshal.

Tem pique?

Avalie se você consegue dobrar a jornada

1. Por que preciso disso?
Saber o motivo que o leva à dupla rotina ajuda na hora de se organizar

2. Que tipo de qualidade de vida quero ter?
Pense no estresse da rotina.

3. É ético?
Avalie se existe algum conflito entre as atividades,

4. Tenho energia?
Sempre faça uma autoavaliação para medir o cumprimento das metas e seu estado físico e mental para executá-las.

5. Tenho tempo?
Ao organizar o tempo, considere deslocamentos, custos e espaço para imprevistos.

6. Sou organizado?
Trabalhe com metas de curta, média e linga duração e planeje deu dia, mês e ano.

7. Tenho foco?
Cuide para não misturar as atividades.

8. Como está minha entrega?
Peça feedback para verificar seus resultados.

9. É hora de parar?
Avalie a situação constantemente para saber se a rotina com dois trabalhos deve continuar ou se é o caso de ser interrompida.


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sábado, 21 de julho de 2012

Como Negociar o Salário Usando Táticas do FBI

Especialista dá três dicas para aumentar as chances de sucesso na hora de conversar com o chefe sobre aumento


O FBI (Federal Bureau of Investigation) – agência de investigações do governo norte-americano – publicou um livro no qual mostra algumas técnicas de como transformar uma pessoa comum em um bom negociador. A obra, batizada de “Crisis Intervention: Using Active Listening Skills in Negotiations”, explica como é possível convencer as pessoas, por meio de uma argumentação e postura adequadas.

O especialista em carreira e autor de livros sobre o assunto Jim Hopkinson, por sua vez, transformou as técnicas do FBI em dicas para quem precisa negociar o salário com o chefe ou um futuro empregador.

A seguir, veja três dicas de Hopkinson, divulgadas em sua coluna na versão online do jornal The Wall Street Journal, de como obter sucesso na hora de negociar o salário:


Colha informações

Um bom agente do FBI, assim que chega na cena do crime, se preocupa em avaliar toda a situação. No caso de um profissional em busca do salário ideal, isso significa que ele precisa analisar todo o cenário à sua volta, antes de sentar na mesa de negociações. “Isso inclui entender exatamente quanto as suas habilidades valem para a posição”, aconselha o especialista. Isso, segundo ele, pode ser feito pedindo ajuda para colegas e para a rede de contatos profissionais e por meio de pesquisas em sites que divulguem salários e informações de carreira.


Mostre confiança

O segredo para conseguir uma negociação favorável é também parecer alguém confiável. “Você pode fazer isso ao construir um diálogo agradável com a outra pessoa, ouvindo atentamente a proposta dela, entendendo sua posição e estando preparado para usar dados que o ajudem a suportar seus argumentos”, sinaliza. Uma dica é utilizar informações de pesquisas realizadas por fontes confiáveis de mercado e que, dessa forma, evitem a sensação de algo pessoal.


Permaneça calmo

“Não importa quão maluca fique a situação, um negociador de resgate [do FBI] sempre se mantém calmo, atento e positivo. O mesmo vale para discussões de salário”, afirma Hopkinson. Para ele, mesmo que o profissional descubra que outras pessoas que fazem o mesmo que ele ganham muito mais, deve evitar atitudes explosivas. “Entrar no escritório do chefe exigindo um aumento ou ameaçando ir embora, raramente, fará com que você alcance seu objetivo”, complementa.


O especialista lembra que qualquer negociação de dinheiro tende a ser tensa e estressante. Mas ela sempre precisa ser tratada pelos profissionais como apenas uma transação comercial, com o mínimo de envolvimento pessoal possível.


sexta-feira, 20 de julho de 2012

O Céu é o Limite: Veja 7 Dicas Para Acelerar o Desenvolvimento da Carreira


Por Viviam Klanfer Nunes

É hora de partir para o próximo nível. Se você estiver se sentindo acomodado, estagnado, e, principalmente, sem desafios, é o momento certo da reviravolta. Você sabe o que fazer para acelerar o desenvolvimento da sua carreira?

Se não houver oportunidades de crescimento na empresa em que estiver atuando, o emprego melhor – mais desafiador – pode estar em outro lugar. A sugestão é vasculhar o mercado atrás de uma posição que realmente lhe desafie e permita seu crescimento.

Embora seu emprego esteja garantido, ficar acomodado não vai ajudar no desenvolvimento da sua carreira. Pensando nisso, listamos algumas dicas para sair do comodismo e colocar sua carreira no rumo certo. Observe.

1. Converse com seu chefe/gestor - o primeiro passo para avançar na carreira é sentar com seu chefe e ter uma conversar madura e o mais direcionada possível. Ou seja, diga quais são seus objetivos e mostre que você quer que seus resultados caminhem de encontro com os objetivos da empresa.

Seu chefe irá respeitá-lo e ajudá-lo a seguir no caminho certo.

2. Peça mais trabalho - algo que pode aumentar bastante seu valor para a empresa é acumular um bom volume de responsabilidades. Portanto, peça mais trabalhos e esteja disponível para ajudar outros departamentos e equipes.

Lembre-se que quando você mostra interesse em ter mais trabalho, você também está demonstrando que tem interesse em ajudar seu departamento e a própria empresa a chegar ao sucesso.

3. Aprimore suas habilidades para lidar com pessoas - assim como o conhecimento técnico, ter habilidade para lidar com pessoas pode fazer uma grande diferença no desenvolvimento da sua carreira. Aqueles que possuem habilidades interpessoais conseguem mais facilmente ganhar o respeito tanto dos seus superiores quando dos pares.

Essas habilidades, inclusive, podem chamar a atenção de todo tipo de profissional que, por sua vez, poderão futuramente lhe abrir portas. Por tanto, seja simpático, extrovertido e tenha uma boa apresentação pessoal. Ouça com atenção o que as pessoas falam e desenvolva uma comunicação clara e eficaz.

4. Seja inovador e criativo - para acelerar o desenvolvimento da sua carreira será muito importante ser um profissional inovador e criativo. Nunca tenha medo ou receio de pensar ‘fora da caixa’. Ponha sua perspicácia para funcionar. Fique à procura de soluções criativas para problemas que vão fazer você - e seu chefe – se destacarem.

5. Procure um mentor - procure profissionais, tanto dentro da sua empresa quando fora, que possam ser seus mentores. O objetivo é encontrar pessoas com bastante conhecimento e experiência de mercado que possam mostrar o melhor caminho para sua carreira.

6. Mantenha-se atualizado - conhecimento faz grande diferença no desenvolvimento da carreia. Portanto, investir em cursos deverá fazer parte dos planos de quem quer crescer. Vale a pena observar o mercado e descobrir o que os profissionais da sua área estão fazendo. O objetivo é igualar seu currículo ao deles ou mesmo se superar.

7. Promova-se - conhecimento é importante, mas não é tudo. Os profissionais devem saber se auto promoverem no trabalho. Embora tenham competências e conhecimentos, também é importante cuidar da sua imagem e ter contato com pessoas importantes e influentes, que possam ajudar no desenvolvimento da sua carreira.


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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Os Sinais de Que a Entrevista Foi um Fiasco

Aprenda a identificar quando não está indo bem na entrevista e como mudar isso 

Por Talita Abrantes

O processo de seleção correu as mil maravilhas e, após muitos dedos cruzados, você foi chamado para a entrevista de emprego. Mas, na hora H, a conversa com o headhunter não saiu bem como você planejava. Confira quais são os sinais de que a entrevista tem tudo para ir por água abaixo e como mudar este cenário:

O recrutador entra numa maratona

O sinal mais contundente de que a entrevista não está indo muito bem é quando o recrutador, por si só, entra numa corrida alucinada para colocar um ponto final na conversa.

Na hora da entrevista, a meta do recrutador é captar o máximo possível de informações sobre você. Quando ele não trabalha neste sentido, sinal vermelho.

“Se ele faz perguntas superficiais pode indicar que alguma coisa está errada” diz Andressa Pereira, coordenadora em Executive Search da De Bernt Entschev.

Solução Não há problema algum em questionar se o recrutador não prefere fazer a entrevista em outro horário. “Você tem que tentar transformar a entrevista numa conversa natural”, afirma Silvio Celestino, da Alliance Coaching.

O especialista afirma que nem sempre a culpa da pressa do recrutador é só do candidato. “O headhunter não é uma pessoa de outro nível”, diz o Celestino. Por isso, como todos mortais também tem dias ruins. E, por azar, um desses dias pode ser justamente durante a entrevista com você.

Diante disso, a solução é sentar e chorar? Nem pensar. “Você tem que ter muita confiança e fazer de tudo para puxar a entrevista para o seu lado”, afirma Celestino.

O candidato erra feio... e assusta o recrutador

Errar é humano, fato. Mas em uma entrevista de emprego, deslizes podem ser fatais. Chegar atrasado, fugir do dress code da companhia, falar uma palavra de baixo calão ou liberar o veneno contra a antiga empresa se enquadram na lista de erros que podem custar a oportunidade profissional.

Solução Um pedido de desculpas é sempre bem vindo neste tipo de situação. Se possível, logo nos minutos seguintes ao deslize. Se chegou atrasado, desculpe-se, mas também não exija a entrevista. Cheque se o recrutador tem espaço na agenda para isso. Se não, peça para fazer em outro dia.

O candidato não consegue controlar as emoções

É comum ficar com as emoções à flor da pele durante uma entrevista de emprego. E, muitas vezes, é quase impossível controlá-las. Infelizmente. Pois picos elevados de ansiedade são um dos principais auto sabotadores na entrevista.

Solução Nessas horas, a melhor estratégia é ser honesto. “Peça um tempo para se refazer. Beba um copo de água, vá ao toalete”, aconselha Celestino. “Não é nenhum demérito. Ao contrário, você mostra o quanto quer aquele emprego”.

Como agir quando as chances naufragam?

Andressa, da De Bernt, afirma que já no final da entrevista vale pedir um feedback para o recrutador. “Você pode falar: estou em busca de desenvolvimento profissional, você tem alguma sugestão de onde eu posso melhorar?”, diz.

Se não rolar espaço já no final, não tenha pudores de pedir uma segunda chance com as devidas justificativas. “O não você já tem”, lembra Celestino. Mas se conseguir esta nova oportunidade, surpreenda.

O headhunter precisa perceber que a primeira impressão que teve de você estava errada. E, para provar isso, a dica é mostrar todo seu potencial de uma tacada só. Celestino exemplifica isso com a história de uma candidata ao cargo de gerente da área de logística de uma determinada empresa.

Ela não passou na entrevista, mas pediu uma segunda chance. Para isso, por conta própria, pediu para agendar uma reunião com a diretoria da companhia para fazer uma apresentação sobre como seria seu trabalho. Detalhe, a sede da companhia ficava em outro estado e ela pagou as passagens de avião do próprio bolso.

Não deu outra. Nos minutos seguintes à apresentação, a candidata foi contratada.


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quarta-feira, 18 de julho de 2012

Carisma: Sua Carreira Depende Dele

Pessoas carismáticas recebem avaliações de desempenho superiores, salários mais altos e mais oportunidades de promoção. 

Por Mariana Fonseca

A importância do carisma para o sucesso na carreira sempre foi um tópico intrigante e controverso. Será que profissionais carismáticos são mais bem sucedidos do que aqueles que não têm esse perfil? Segundo Olivia Fox Cabane, autora do livro The Charisma Myth – How Anyone Can Master the Art and Science of Personal Magnetism, ainda sem tradução para o português, a resposta é: com certeza!

Segundo Olivia, pessoas que têm carisma causam impacto no mundo, seja começando novos projetos, novas empresas e até novos impérios. Exageros a parte, a autora defende que ser carismático traz benefícios que ultrapassam as salas de reunião. "Pessoas carismáticas são imediatamente notadas quando entram em uma sala, têm mais opções no campo amoroso, ganham mais dinheiro e são menos estressadas", diz ela.

No campo profissional, afirma Olivia, ter essa "habilidade social" pode determinar se você é visto como um seguidor ou líder, se suas ideias são aceitas e colocadas em prática, e se seus projetos são implantados. Apresentar uma fórmula pronta do sucesso pode causar desconfiança nos mais céticos, porém, o segredo para conquistar esse perfil é ser capaz de transmitir uma mensagem carismática para as outras pessoas. "O carisma é fundamental para os negócios, esteja você se candidatando a um novo emprego ou tentando ser promovido", categoriza Cabane.

E as vantagens no trabalho não param por aí: "Independentemente do cargo ocupado, pessoas carismáticas recebem avaliações de desempenho superiores, além de salários mais altos e mais oportunidades de promoção", afirma Olivia, que já ministrou palestras sobre o tema em universidades como Stanford, no MIT e na Universidade de Berkeley.

Mente afiada - Se você pensou que carisma é algo que ou você tem ou não tem, está muito enganado. Além de autora do livro, Olivia Fox Cabane é especialista em ensinar a arte do magnetismo pessoal e, na publicação, mostra como aprender a dominar essa 'competência social' e aplicá-la ao seu dia a dia.

Pesquisas recentes mostram, relata a escritora, que o carisma é resultado de algumas mensagens enviadas através da linguagem corporal, e não parte de uma personalidade inerente. Essa é uma das razões pelas quais o nível de carisma pode variar: sua presença depende de alguém demonstrar ou não tais comportamentos. É também por esse motivo que qualquer pessoa pode aprender a ser carismático.

A técnica descrita por Cabane para alcançar uma verdadeira personalidade carismática começa ensinando a sua mente a passar as mensagens corretas para o seu cérebro que, por sua vez, interferem na sua linguagem corporal, resultando em uma personalidade genuinamente carismática. 

Um dos truques mentais ensinados pela especialista, que tem como objetivo transmitir mais confiança, baseia-se em imaginar que seu peito está inchado como a de um gorila. Inconscientemente, essa visualização está agindo diretamente no cérebro, levando sua linguagem corporal a um estado carismático instantâneo.

Veja os tipos de carisma:

Visionário: Faz com que as pessoas se sintam inspiradas e, como consequência, queiram seguir o líder ou chefe inspirador. Também é ótima para ambientes ou profissões onde a criatividade é ponto-chave. Exemplo: Steve Jobs, fundador da Apple.

Focado: É o tipo mais introvertido, que se mostra por meio de uma linguagem corporal forte e presente. Quem tem esse carisma consegue focar a atenção e ouvir atentamente às pessoas, passando a mensagem que naquele momento estão completamente presentes na conversa ou reunião. Exemplo: Dilma Roussef, atual presidente do Brasil.

Gentil: Por transmitir mensagens de carinho e aceitação, encoraja as pessoas a revelarem seus sentimentos verdadeiros. Quem tem contato com um líder que possui o carisma gentil tende a flexibilizar regras e, em casos mais extremos, a se anular perante a figura dominante do líder. Exemplo: Dalai Lama, líder político e espiritual do budismo.

Autoritário: É considerada como a forma mais poderosa de carisma. Estruturado principalmente pela confiança e a convicção, o carisma autoritário faz com que as pessoas ouçam e obedeçam. No entanto, há alguns pontos negativos associados a esse tipo que pode, por exemplo, ser inibidor de feedbacks mais críticos e de atividades criativas (brainstroming). Por isso, esse não é o carisma ideal para situações nas quais a criatividade é um fator crucial para o desenvolvimento da equipe ou do negócio. Exemplo: Roberto Justus, empresário.


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sábado, 14 de julho de 2012

Profissionais Com Mais de 50 anos Retornam ao Trabalho

Explicação para o fenômeno, segundo os empregadores, é a dificuldade de encontrar gente qualificada, que tenha experiência prática em grandes projetos 

Por José Eduardo Costa

Os senhores com cabelos já grisalhos fazem parte de uma equipe conhecida como jurassic team na Novelis, multinacional fabricante de lâminas de alumínio. O apelido bem-humorado é uma referência à idade avançada do grupo de 20 técnicos e executivos, cuja média etária é de 63 anos. Todos eles foram contratados, nos últimos 15 meses para liderar os planos de expansão da empresa para os próximos dois anos, cujo orçamento é de 500 milhões de reais.

O caso da Novelis é emblemático e ilustra um movimento que vem se intensificando nos últimos oito anos: o retorno ao emprego dos profissionais com mais de 50 anos. Essa parcela da população economicamente ativa aumentou em 4% sua participação no mercado de trabalho de 2001 a 2009. Para efeito de comparação, a faixa anterior, formada por profissionais com idade entre 25 e 49 anos, teve um aumento de 1% no mesmo período.

Os dados são de um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa econômica aplicada. A explicação para o fenômeno, segundo os empregadores, é a dificuldade de encontrar gente qualificada, que tenha experiência prática em grandes projetos, como aumentar a capacidade de produção de uma fábrica de alumínio — caso da Novelis em Pindamonhangaba, no interior paulista. Recrutadores de setores como óleo e gás, mineração e siderurgia e infraestrutura estão recorrendo a esse expediente.

"As organizações estão sem saída, pois não existem jovens capacitados para suprir a demanda", diz salvador José de Paiva, gerente de suprimentos da Novelis, de 65 anos. No dia a dia, os mais velhos também atuam como mentores dos mais novos.

Mais diversificado

De acordo com Wilson Amorim, coordenador de pesquisas do Programa de Estudos em Gestão de Pessoas da Fundação Instituto de Administração (FIA), de São Paulo, a principal causa da mudança é a valorização da educação e da experiência num ambiente cada vez mais competitivo. "Hoje, o Brasil tem menos jovens e um grande contingente de pessoas que chegam aos 65, 70 anos em condições de continuar no mercado de trabalho. Ao mesmo tempo, as empresas buscam gente capacitada com experiência", diz Wilson.

Assim como os profissionais mais velhos, as mulheres vêm aumentando sua participação no mundo corporativo. Considerando a evolução da taxa de ocupação, elas ganharam quatro vezes mais postos de trabalho do que os homens durante os últimos oito anos, mostram os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Como têm maior grau de escolaridade, elas tendem a se beneficiar da maior oferta de empregos qualificados.

Além disso, o setor de serviços está entre os que mais têm gerado vagas na última década, de acordo com o IBGE. Nesse segmento os recrutadores tendem a preferir as mulheres, consideradas mais habilidosas para lidar com o cliente. Por último, as companhias têm criado programas para fazer com que elas tenham mais oportunidades de crescer profissionalmente.

Como efeito, a presença feminina no alto escalão vem aumentando gradualmente, embora o topo das empresas ainda seja majoritariamente masculino. Atualmente, 7% dos postos de presidente são ocupados por mulheres. Se considerarmos os cargos de diretor e gerente, esse percentual sobe para 13% e 24%, respectivamente. Há cinco anos, os mesmos índices eram bem menores.

Os dados são do Guia Você S/A-Exame - As melhores Empresas para Você Trabalhar, edição de 2010. A estabilidade econômica e o aumento da renda dos brasileiros foram responsáveis por manter os mais jovens, abaixo dos 17 anos, longe do mercado de trabalho. Dados do IBGE mostram que o índice de jovens de 15 a 17 anos que trabalham caiu 27% nos últimos oito anos. Realizado em seis regiões metropolitanas (São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Porto Alegre), o estudo de 2010 constatou que, hoje, os jovens são 18,9% da população economicamente ativa, ante 26%, registrado em 2003.

Esse número, de acordo com os especialistas, deve cair mais nos próximos anos. "Observamos que muitas famílias, que antes precisavam contar com o auxílio dos filhos para complementar a renda, agora estão preferindo manter os jovens na escola", diz Wilson Amorim, da FIA. A estudante Raquel Bossan, de 19 anos, é aluna do segundo ano de Direito na Universidade Estadual de Londrina, no Paraná, e preferiu adiar a busca de um estágio. "Quero me dedicar integralmente à faculdade. As empresas estão cada vez mais exigentes", diz.




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