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quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Existe Hora Certa Para Mudar de Emprego?

Angelica Kernchen 

Por mais que tentemos encontrar respostas certas, preestabelecidas e que não nos deixem margem para futuros arrependimentos, mágica não existe. E, eventualmente, todos nós passaremos pelo dilema de aceitar uma nova proposta de trabalho ou continuar no emprego atual, estável. A questão é: existe hora certa para mudar de emprego? Cada caso deve ser analisado individualmente, e os prós e contras devem ser considerados.

A motivação para que uma troca de emprego ocorra nem sempre acontece pelos fatores salário, cargo ou ambiente, como podemos, sem análise, imaginar. As pessoas mudam. As aspirações que um profissional tinha no começo de carreira podem não ser mais as mesmas; elas podem ter se transformado e o trabalho atual não as supre mais. “As pessoas mudam, evoluem, se renovam e, muitas vezes, os sonhos que tinham aos 20 anos de idade não correspondem mais aos desejos que têm aos 40. O estilo de vida das pessoas muda, o mundo também. De repente eu tinha uma ideia sobre carreira e, em determinado momento, percebi que não era bem isso que eu queria pra minha vida. Então, além desses aspectos como dinheiro, cargo e ambiente, existem aspectos pessoais que acabam afetando”, diz Lígia Guerra, psicóloga e autora do livro “O segredo dos invejáveis”.

Lígia conta que quando um profissional não tem mais perspectiva de crescimento no atual trabalho, quando não consegue encontrar novos desafios em sua carreira e começa a sentir uma grande desmotivação em ir trabalhar, é hora de começar a acender todos os alarmes para verificar o que está acontecendo e tentar perceber se isso é um momento pessoal que está refletindo no profissional ou se realmente é seu momento profissional, se sua carreira simplesmente estagnou. Se você consegue perceber claramente essas diferenças, se seu momento profissional pede transformações, então talvez sim, seja hora de mudar. “Eu entendo que a hora certa para esse tipo de mudança é aquela em que você se sente realmente preparado e tem condições para fazer essa transição. Você precisa, também, ter condições financeiras para arcar com essa decisão, pois ser extremamente romântico não funciona no mundo corporativo, no mundo de trabalho. Você precisa ter condições para se manter, às vezes, por meses, e isso é fundamental. Outro ponto importante é ter um guru para bater um papo, trocar informações e ver se nossas percepções realmente estão de acordo com aquilo que está acontecendo, pois às vezes estamos depressivos com o trabalho e deixamos de enxergar coisas importantes no caminho”, diz Lígia.

O maior medo de quem está prestes a fazer uma transição de emprego ou de carreira é o do arrependimento. Dúvidas como “será que eu estou dando o passo certo?”, “será que realmente esse caminho é o melhor pra mim?” e “e se não der, como vou resolver isso?” são muito comuns. A maioria delas é motivada por receio de ficar exposto a uma situação financeira de risco. Pensar na transição quando já se tem certa segurança monetária e fazer boa avaliação dos prós e contras servem para que os riscos sejam diminuídos e a tensão emocional seja aliviada. “Mas sempre é bom lembrar que a vida é correr riscos. Se você procurar demais por garantias, acabará ficando estagnado”, alerta Lígia.

Para tomar uma boa decisão, alguns outros aspectos também devem ser levados em consideração. Será que você realmente está enxergando todas as possibilidades de crescimento dentro da sua empresa? Como essa mudança vai afetar sua família, suas relações? “Quem compartilha contas em casa e quem tem responsabilidades econômicas deve estar ciente que sua decisão afetará a vida de outras pessoas também, então, é sempre bom conversar com a família antes. Isso faz com que a pessoa se sinta mais segura, evitando cobranças posteriores”, salienta Lígia.

Outra preocupação de quem está prestes a trocar de empresa é como fazer esse movimento de forma mais ética possível. E, nesse sentido, os especialistas são unânimes: seja franco. “Ser honesto e transparente, além de informar a empresa atual os reais motivos que o estão conduzindo a optar pela troca é o ideal. Também é preciso levar em consideração a necessidade de negociar com o atual empregador o tempo mínimo necessário para ser efetivada sua substituição e/ou conclusão de algum trabalho/projeto no qual esteja diretamente envolvido”, aponta Carlos Ernesto, psicólogo e consultor empresarial.

Compartilhar com seu superior imediato e com as pessoas que contam com o seu trabalho sua real intenção é o caminho mais assertivo. A atitude de comunicar a empresa da sua insatisfação com seu trabalho, expor que não está mais motivado como anteriormente e pedir feedbacks pro seu superior e pra sua equipe de trabalho, são vistas com bons olhos pelos especialistas, pois às vezes essas pessoas podem estar vendo alguma deficiência que o profissional em questão não esteja. “De repente ele até resgata a vontade de trabalhar no grupo. Mas se a saída for uma decisão já tomada, então a melhor coisa é colocar as cartas na mesa e dar a justificativa mais honesta possível, porque no fundo a gente percebe quando o profissional está falando de forma coerente”, justifica Lígia.

E como bons conselhos, nessa hora, nunca são demais, Lígia ainda diz que o profissional deve se atentar e redobrar os cuidados para garantir que está sendo levado a essa mudança pelos motivos certos, se ele realmente está entendendo o que o está incomodando.

“A hora certa de mudar de emprego depende da necessidade e da oportunidade que surgem na vida da pessoa. Não obstante, é de fundamental importância que se avalie se essa oportunidade é compatível com o projeto de vida do indivíduo”, diz Carlos Ernesto. É preciso garantir se o trabalho ofertado tem, de fato, a ver com o perfil do profissional, e, nesse sentido, saber o máximo possível das condições e das atribuições da nova vaga é imprescindível. “Tem gente que sonha ter seu próprio negócio, mas não gosta da instabilidade, de ser autônomo. Ou tem autônomo que quer entrar numa organização fechada, cheia de normas, regras, mas ele não gosta disso. Às vezes, as pessoas criam ilusões que não têm a ver com o perfil delas, e perceber isso é sinal de maturidade”, finaliza Lígia.


domingo, 26 de julho de 2020

Gestores Brasileiros Falham ao se Comunicar e Treinar Pessoas


Por Vívian Soares

A comunicação e a capacidade de desenvolver pessoas estão entre as habilidades menos desenvolvidas nos executivos brasileiros. A conclusão é de um estudo da Fundação Dom Cabral com mais de mil gestores, que revelou a fragilidade das chamadas competências sociais entre os líderes do país.

De acordo com Marta Campello, professora e pesquisadora da Fundação Dom Cabral, o levantamento teve como objetivo avaliar o nível de liderança sócio-emocional dos executivos no país. "Questões como a entrega de resultados são mais fáceis de mensurar. O campo da gestão, no entanto, é muito fértil para expressar e sentir emoções. A capacidade de lidar com elas é essencial para administrar as relações no contexto organizacional."

A instituição ouviu gestores de diferentes níveis e pediu que eles julgassem seus pares, chefes e subordinados. O resultado mostrou que o maior desafio dos RHs e das organizações é preparar os líderes para desenvolver pessoas. "Isso é preocupante, pois trata-se de uma necessidade estratégica nas organizações", explica. O segundo pior item foi o autoconhecimento, elencado entre as competências pessoais. "Ele precisa ser trabalhada antes mesmo do desenvolvimento de pessoas. Se o profissional não se conhece, ele não vai conseguir motivar e liderar os outros."

A comunicação também foi listada entre as piores competências dos executivos brasileiros. Segundo Marta, o problema tem se agravado porque o processo de comunicação está sendo delegado às mídias eletrônicas. "O fato de o gestor oferecer um grande volume de informações na intranet não significa que a mensagem chegou de forma efetiva aos funcionários", diz.

As habilidades mais bem avaliadas foram a autoconfiança e a automotivação. De acordo com a professora, essa pode ser uma percepção pouco profunda dos profissionais sobre seus pares. "São qualidades que só podem ser comprovadas em uma grande crise ou desafio. Muitas vezes a imagem de autoconfiança é uma projeção que o executivo faz sobre o outro, mas sem base na realidade". 


Fonte da imagem: Clique aqui

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

O Gerente Personal Trainer


Por Raúl Candeloro

Existe uma grande pergunta que todos os gerentes de vendas gostariam de poder responder: realmente é possível influenciar a performance de outras pessoas?

Muitos gerentes acreditam que ter uma equipe composta das pessoas certas, produtos e serviços entregues no momento certo ou as condições de mercado favoráveis determina sua habilidade de obter sucesso. Entretanto, através da técnica certa, é possível influenciar a performance em vendas, mesmo quando as condições não são favoráveis. Também é possível administrar melhorias nos resultados de vendas aprendendo a aplicar os comportamentos e práticas corretos.

Atletas usam personal trainers para ajudá-los a atingir o pico da performance. Trabalhar com os melhores treinadores é prática comum entre os 'feras'. Eles treinam juntos, às vezes por muitos anos, fazendo com que estejam sempre em boa forma. Nunca acham que já sabem tudo – sempre existe algo mais para se aprender. Sua missão para a competência total é inquestionável.

Os melhores vendedores precisam seguir o exemplo dos melhores atletas: procurar um treinador profissional e receber algumas lições.

O jogo é vender, e ganhar significa atingir os objetivos. Como uma equipe vai conseguir fazer isso depende das habilidades envolvidas e de liderança. O papel do gerente é motivar a equipe a atingir os resultados. Atingir essa meta requer a administração correta do talento, tempo e recursos disponíveis. Gerentes devem criar a disciplina e ensinar os comportamentos que resultarão em sucesso.

O foco da relação entre o gerente-treinador e o vendedor é a melhoria a longo prazo da performance do indivíduo. Isso depende por um lado do relacionamento, e do outro da experiência e habilidade do treinador. Aprender é parte da solução, mas o mais importante é ser um mentor, não um professor. Isso é mais intenso, requer mais acompanhamento dos resultados, depende mais do relacionamento e da prática. O gerente trabalha com o vendedor tanto no treino quanto no 'jogo'. Juntos, lidam com as mudanças necessárias para alcançar os objetivos estabelecidos.

Raúl Candeloro (raul@vendamais.com.br) é palestrante e editor das revistas VendaMais®, Motivação® e Liderança®, além de autor dos livros Venda Mais, Correndo Pro Abraço e Criatividade em Vendas. 

Fonte: portal do marketing
fonte da imagem: gettyimage

terça-feira, 31 de julho de 2012

O Engajamento do RH

Autor: Caio Lauer 

A área de Recursos Humanos faz parte, cada vez mais, das decisões e estratégias das organizações. O mercado percebeu que o RH deve ser conduzido como elemento fundamental no desenvolvimento dos negócios, pois se trata da estrutura e da “alma” destas empresas, ou seja, das pessoas.

O envolvimento dos colaboradores com a missão e valores das companhias é essencial e é papel do RH criar ações para criar esse estímulo desde quando o profissional é contratado. Ele deve saber qual é cultura da companhia para se sentir engajado também. Uma das primeiras ações, é deixar claro qual é o papel deste colaborador e qual será o seu desafio na nova jornada. Passando estas informações com transparência, o funcionário passa a se sentir engajado. “O RH deve se envolver com todas às áreas, atendendo e fazendo parte de decisões pertinentes a gestão de pessoas dos setores”, explica Andréa de Mauro, supervisora de Recursos Humanos do Centro Universitário UniÍtalo. De acordo com Andréa, o setor deve atuar diretamente com os gestores e staff para garantir uma participação mais estratégica no que se refere a conduções de todos os negócios da Instituição.

É muito importante que as pessoas atuem em projetos promovidos pela empresa, desde ações sociais até a participação em um processo seletivo dentro de outras áreas – o profissional deve se sentir valorizado. Para Maria Emilia Leme, Country Manager do Instituto CRF, a partir do momento que o profissional se sentir engajado, ele se transformará uma espécie de embaixador da empresa. “Ele passará a falar positivamente da empresa, transformando-se em algo natural”, conta.

Para que o RH tenha forte influência na organização como um todo, deve se posicionar um pouco à parte de todo movimento que acontece dentro da empresa, pois muitas vezes encontra-se um cenário negativo. Seu papel é transformar esta situação, vendendo a ideia de que o presente momento pode ser mudado, buscando uma parceria com a diretoria da organização. “A partir daí, o RH terá o poder e influência de desenvolver ações junto à outras áreas para desenvolver este processo”, indica Maria Emilia.

O mercado está mais consciente da importância da atuação do RH. Por meio de suas ações, os colaboradores podem transmitir uma imagem positiva da marca da empresa perante o público consumidor. “Os profissionais podem influenciar na visão que os clientes têm dela por meio do sentimento de alegria/tristeza, da qualidade do atendimento que ele faz, do sorriso, da gentileza e da percepção que o público interno tem do quanto ele gosta de trabalhar naquela instituição”, resume Andréa de Mauro.


Fonte de imagem: gettyimage

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Vantagens de Trabalhar em Grandes Empresas


Autor: Samara Teixeira 

Projeção no mercado, programas de desenvolvimento e capacitação subsidiada são algumas vantagens de trabalhar em grandes corporações. Além de oferecer excelentes benefícios, as multinacionais costumam proporcionar visibilidade ao profissional, no entanto, é fundamental que se tenha em mente que o profissional terá que executar suas atividades com responsabilidade e engajamento para conseguir oportunidades nestas empresas.

Cada vez mais as organizações apóiam seus colaboradores, mas a tendência é que se invista mais em quem oferece melhores resultados. Hoje os objetivos não são apenas a capacidade de alcançar metas, mas, também, a habilidade de agregar valores e conhecimentos que fujam da teoria e das cadeiras acadêmicas. Saber posicionar-se e criar soluções práticas, prezando o respeito e, principalmente, os valores da empresa, são fatores que fazem a diferença.

Segundo Carolina Calaça, consultora da Development Liderança em Coaching, “a vantagem de se trabalhar em grandes empresas é que dentro da própria organização existe espaço para crescer. As possibilidades de promoção em prazos menores são prováveis desde que o profissional realize um bom trabalho. O principal diferencial é que elas costumam oferecer programas de desenvolvimento e capacitação subsidiados, além de, patrocinar a participação em treinamentos externos, programas de coaching individuais, mentoring, cursos de MBA, entre outros”.

Um profissional que quer aprender e crescer deve aproveitar todas as oportunidades oferecidas, destinadas aos seus conhecimentos técnicos e sobre o negócio a fim de construir referências de sucesso. “Um dos diferenciais destas organizações é a possibilidade de rotação em diferentes áreas. Por exemplo, um profissional de finanças, tem a possibilidade de passar por Planejamento Financeiro, Tesouraria e Contabilidade. Outro ponto importante é a possibilidade de ter uma carreira internacional”, explica Rafael Elias, colaborador da Unilever Brasil, que está nos Estados Unidos na área de Controladoria pela América do Norte.

Construir carreira dentro de uma multinacional é possível desde que o profissional esteja apto a vencer desafios diários e a aprimorar-se. Para Flávia Kawazoe Cabral, especialista em Marketing e Comunicação da IBM Brasil, “existe um investimento real no profissional, cursos, comunidades para discussões de ideias e publicações de textos sobre diferentes temas. A IBM possui um programa interessante de mentorização, no qual você escolhe um profissional dentro da empresa, que você admire, e este vai te ajudar no desenvolvimento e a buscar maior conhecimento”.

Existe, também, o incentivo da empresa para que o colaborador conheça outros mercados e culturas com programas internos diferenciados, “recentemente fui selecionada num programa altamente competitivo dentro da IBM, no qual, você trabalha por um mês em uma ONG em países com culturas diferentes, como China, Vietnã, Camboja, Turquia e Egito. O objetivo é ajudar as ONGs no desenvolvimento de suas necessidades e propiciar ao colaborador uma ampla visão de mercado”, conta Kawazoe.

As ferramentas estão disponíveis e cabe apenas ao profissional mostrar seu real comprometimento. As grandes companhias esperam que o funcionário seja um empreendedor do seu trabalho e de sua carreira, sempre mostrando interesse e entusiasmo para crescer e agregar diferenciais nos negócios.

Como ingressar em multinacionais

Os processos seletivos para cargos em grandes empresas são exigentes e contam com várias etapas. Testes online, provas presenciais, entrevistas com gestores e diretores, dinâmicas em grupo, conversas com profissionais de recursos humanos, enfim, ferramentas que visam encontrar o melhor profissional, aquele que mais se enquadra com a visão e missão da empresa.

Hoje, as multinacionais contratam pessoas por meio da avaliação de conhecimento técnico, mas não somente isso, pois na mesma proporção são valorizados atitudes assertivas, habilidades de se colocar em prática o aprendizado de maneira consistente e hábil e, ainda, o alinhamento dos valores do indivíduo com os valores organizacionais. Para Calaça, “uma boa dica é procurar conhecer a missão, visão e valores das organizações. Nos sites existe a identidade da empresa em que se pretende trabalhar, o alvo a ser atingido por meio da visão e os valores para que o próprio candidato avalie se o que a empresa espera é o que ele tem a oferecer e vice e versa”.

Ingressar em grandes corporações exige paciência e dedicação dos candidatos, “você passa por um longo processo seletivo, que engloba entrevista com várias pessoas, muitas vezes com diretores de outros países. Além disso, uma coisa importante numa empresa global, como a IBM, é a habilidade com outro idioma. O inglês, hoje, é exigência”, finaliza Flávia Kawazoe.



sexta-feira, 6 de julho de 2012

As escolas de negócios que (realmente) fazem diferença na carreira

Business Insider lista quais as escolas com melhor reputação e potencial para ampliar a rede de contatos 

Por Talita Abrantes

1. Stanford Graduate School of Business (GSB) (Universidade de Stanford)

Como tudo na vida, o bom (quase sempre) é uma questão de ponto de vista. No caso dos rankings das melhores escolas de negócios, o cenário não é diferente. Algumas priorizam a qualidade acadêmica de cada instituição; outras, as instalações, os salários e assim por diante.

Em ranking divulgado esta semana, o Business Insider escolheu a reputação da escola no mercado e o potencial de networking que os cursos de MBA oferecem como fundamentais para classificar as melhores escolas de negócios em 2012 nos Estados Unidos e fora das fronteiras americanas.

O resultado é que na primeira posição está a escola de negócios da Universidade de Stanford. Numa escala de 0 a 5, Stanford marcou 4,45 pontos. A escola que figura no topo da lista da US News e no segundo lugar na Forbes, subiu uma posição com relação ao ranking do ano passado da Business Insider.

Os formados em 2012 no MBA de Stanford, segundo o ranking do Financial Times, têm o cenário mais promissor em termos salariais entre as escolas de negócios.

Segundo o levantamento, quem terminou este ano o programa pode ter um incremento salarial de 129% com relação ao que ganhavam antes do MBA. Isso rende uma remuneração anual média de 192.179 dólares.

Custo médio do primeiro ano (com moradia, alimentação e outros): 90.531 dólares

2. Harvard Business School

Numa escala de 0 a 5, a Harvard Business School marcou 4,40 no ranking da Business Insider.

Quem terminou o programa de MBA integral em 2012, pode sair de HBS com um salário anual médio de 178.249 dólares, segundo ranking do Financial Times. Este valor rende um salário cerca de 122% maior do que os recém-formados recebiam antes de entrar no MBA de Harvard.

Custo do curso com taxa de moradia, serviços de saúde e outros: 87.200 dólares

3. Wharton School

Numa escala de 0 a 5, a Wharton marcou 4,24 no ranking da Business Insider.

Os alunos que acabam de se formar na instituição podem ter um incremento salarial de 120% com relação ao que ganhavam antes do MBA. Em valores médios, a remuneração ao sair do MBA de Wharton deve ser de 172.353 dólares, segundo o Financial Times.

Custo médio do primeiro ano (com moradia, alimentação e outros): 93 mil dólares

4. Massachusetts Institute of Technology (MIT) – Sloan School of Business

Numa escala de 0 a 5, o MIT marcou 4,10 no ranking da Business Insider. É a segunda escola mais presente nos sonhos dos brasileiros que querem fazer MBA no exterior.

De acordo com pesquisa do Financial Times, quem se formou este ano na instituição pode ter um aumento salarial de 120% quando comparado ao que recebiam antes de entrar no curso.

Custo médio do primeiro ano (com moradia, alimentação e outros): 87.932 dólares

5. London Business School

Numa escala de 0 a 5, a London Business School marcou 4,07 no ranking da Business Insider.

Quem terminou o MBA integral da London Business School este ano tem um futuro promissor pela frente. Segundo o Financial Times, os recém-formados podem ter um incremento salarial de 134% com relação ao que ganhavam antes do MBA. Isso rende cerca de 152.981 dólares de salário anual.

Custo do curso (sem despesas com custo de vida):57.500 libras

6. Booth School of Business (Universidade de Chicago)

Numa escala de 0 a 5, a Booth marcou 3,98 pontos no ranking da Business Insider.

A perspectiva para quem terminou o MBA na Universidade de Chicago este ano é ter um salário anual inicial médio de 152.585 dólares – valor 109% maior do que os recém-formados recebiam antes de entrar no programa, segundo o Financial Times.

Custo estimado do primeiro ano (com moradia, alimentação e outros): 88.683 dólares

7. Columbia Business School (Universidade de Columbia)

Numa escala de 0 a 5, a Columbia marcou 3,98 pontos no ranking da Business Insider.

Os formados em 2012 da Columbia Business School podem esperar um aumento de salário da ordem de 131% com relação ao que ganhavam antes do MBA. Em média, eles devem se formar com uma perspectiva de salário de 166.497 dólares, segundo o FT.

Custo estimado do primeiro ano (com moradia, alimentação e outros): 90.610 dólares

8. Northwestern University: Kellogg School of Management

Numa escala de 0 a 5, a Kellogg marcou 3,83 pontos no ranking da Business Insider.

Com um incremento salarial de 96% com relação a remuneração anterior o MBA, quem terminou o MBA integral em 2012 em Kellogg tem a promessa de receber um salário anual médio de 145.834 dólares. Pelo menos, segundo o ranking do Financial Times.

Custo estimado do primeiro ano (com moradia, alimentação e outros): 81.229 dólares

9. Dartmouth College (Tuck Business School)

Numa escala de 0 a 5, a Tuck marcou 3,69 pontos no ranking da Business Insider. A avaliação faz sentido.

Segundo ranking do Financial Times, quem acabou de se formar na Tuck tem uma perspectiva de incremento salarial da ordem de 111% com relação ao que ganhava antes do MBA. Isso garante, em média, um salário anual de 151.182 dólares.

No último ranking da The Economist, a escola conquistou a primeira posição.

Custo do MBA integral (mais gastos com moradia e outras despesas no primeiro ano): 85.950 dólares

10. INSEAD

Com bases na França e no Cingapura, o curso do INSEAD marcou 3,62 pontos em uma escala de 5 pontos na avaliação do Business Insider.

Segundo o ranking do Financial Times, o programa promete para os alunos que se formaram em 2012 um incremento salarial de 97% com relação ao que recebiam antes do MBA. No último ranking da US News de programas de MBA fora dos Estados Unidos, a escola conquistou a primeira posição.

Custo do MBA integral: 58 mil euros (sem gastos com custo de vida)

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Profissionais Não Querem Que Chefes Bisbilhotem Seus Perfis Nas Redes Sociais


Por Viviam Klanfer Nunes

Embora boa parte dos profissionais curta as redes sociais, e, inclusive, querem ter acesso às elas no ambiente corporativo, eles não se sentem tão à vontade com seus chefes acessando seus perfis.

Segundo pesquisa elaborada pela Kelly Workforce, dos profissionais entrevistados da geração Y, 56% disseram que seus chefes não deveriam ter o direito de acessar seu perfil nas redes sociais. A porcentagem é quase a mesma na geração X (58%) e Baby Boomers (53%).

O levantamento entrevistou 168 mil profissionais em mais de 30 países. Ainda, entre as regiões, dos profissionais das Américas, 51% acreditam que os empregadores não deveriam ter acesso ao perfil profissional dos seus empregados. Na região Ásia-Pacífico (APAC), 64% acham o mesmo enquanto no EMEA (Oriente Médio, Leste Europeu, África), 64% pensam assim.

Empregadores potenciais

Na média mundial, 56% dos empregados acreditam que os empregadores não deveriam ter acesso ao perfil profissional dos colaboradores. Assim como não acham certo os chefes acessarem os perfis virtuais, os profissionais também não acreditam que os empregadores em potencial têm esse direito.

Nas Américas, 50% dos profissionais disseram que os recrutadores não deveriam acessar os perfis durante o processo de tomada de decisão.

O levantamento também fez outras constatações a respeito do comportamento dos profissionais diante as redes virtuais. Nas Américas, por exemplo, 33% afirmaram acionar seu networking, através das redes sociais, quando estão tomando alguma decisão sobre suas carreiras profissionais.

Ainda, 26% dos profissionais de tal região acham mais fácil encontrar emprego via redes sociais do que pelos meios tradicionais, como jornal e empresas e recrutamento e seleção.


quarta-feira, 13 de junho de 2012

Aproveite Melhor os Estagiários e Ajude a Formar Profissionais


Por Paula Furlan 

O estagiário carrega um estigma nem sempre positivo dentro do ambiente de trabalho, além das brincadeiras como "a culpa é sempre do estagiário", muitas vezes os aprendizes de uma profissão ficam sobrecarregados com tarefas que nem sempre são da sua alçada. Além disso, podem ficar inseguros quanto à capacidade de realizar determinados serviços.

Contratar estagiários exige investir seu tempo e energia para ensinar aquele que virá a ser um profissional e possível funcionário. O LinkedIn, rede social especializada em contatos profissionais, listou alguns passos simples que podem ajudar a aproveitar melhor seus estagiários e que, assim, possam desenvolver as habilidades e conhecimentos necessários para o mercado.

Conheça-o: Esta pode muito bem ser a primeira experiência de trabalho "real" do estagiário (não incluindo o trabalho no jornal da faculdade). Ele provavelmente se sentirá tímido, um pouco deslocado e intimidado. Ele não quer cometer nenhum erro e não quer falar durante o expediente. Então, como quebrar o gelo? Tire um tempo para realmente conhecer o seu estagiário. Comece o processo verificando os interesses dele nas redes sociais. Veja onde ele estudou, seus hobbies e experiências passadas. Criar um relacionamento com ele abrirá as portas da comunicação e fará com que ele se sinta mais à vontade, o que, por sua vez, pode torná-lo um trabalhador mais hábil.

Se ele não tiver um perfil completo, dê a ele indicações sobre por que isso é tão importante e como usar este estágio para continuar a construí-lo. Assim, no final do prazo, ele sairá com um perfil sólido e atraente para os empregadores. Use o seu como exemplo, destacando sua escolha de palavras, habilidades e especialidades.

Seja claro: Se o estagiário está concluindo a faculdade e à procura de uma oportunidade em tempo integral em seu escritório e você não tem vaga, diga - não importa o quanto você queira evitar. Deixe-o saber que não existe qualquer trabalho em horário integral disponível para ele no momento, mas que a notícia não significa permissão para diminuição de produtividade. Se você não tem um emprego efetivo para ele, não se sinta culpado por isso, mas certifique-se que ele está indo embora com habilidades relevantes e com experiência do verdadeiro mundo do trabalho, o que permitirá que ele consiga uma posição efetiva em outra empresa.

Encoraje o estagiário a usar o tempo restante para provar que, sim, há trabalho a ser feito e ele é a pessoa certa para fazê-lo. Se você der a ele a esperança (legítima) de ser efetivado, ele trabalhará mais. Aqui está outra tarefa para seu estagiário que pode ajudar a saber se ele está preparado e dar suporte na busca por uma posição efetiva: instruí-lo a seguir empresas concorrentes nas redes sociais. Esta é uma pesquisa essencial e também irá ajudá-lo a ficar de olho em uma oportunidade de trabalho em tempo integral.

Ao trabalho: Agora que você já leu “Conheça-o” e “Seja claro”, é hora de colocar em prática. Pense em todas as tarefas que estão tumultuando seu trabalho e que você pode colocar na mesa dele. Seja específico sobre o que você deseja que ele faça. Uma vez que ele já domina estas tarefas, pesquise que tipos de habilidades e conhecimentos estão descritos no perfil dele e que poderiam vir a calhar em sua empresa. Ele é proficiente em HTML? Ele sabe usar Photoshop? Pode gerenciar o grupo de mídias sociais? Coloque essas habilidades em uso e deixe-o encabeçar um projeto. Mas certifique-se que ele saiba quando estiver fazendo um ótimo trabalho. Obter um feedback positivo dará confiança para trabalhar duro em qualquer atividade - e ganhar ainda mais sua aprovação.

Quando disser adeus: A pior coisa que um empregador pode fazer é manter um estágio sem um final à vista. Se ele realmente fez um trabalho brilhante para você, aprendeu tudo o que era possível, mas você simplesmente não tem recursos para contratá-lo, informe-o disso o quanto antes. Incentive-o a procurar uma nova oportunidade. Escreva uma recomendação, ressaltando todos os grandes projetos que ele já trabalhou e quanto estes projetos ajudaram a empresa. Verifique em suas conexões quais contatos podem ser úteis a ele. Sente-se com ele e dê um tutorial sobre como desenvolver conexões profissionais e buscar oportunidades.


quinta-feira, 31 de maio de 2012

Mentoring: O Que é e Quais São as Suas Verdadeiras Vantagens Para os Jovens?

Por: Equipe InfoMoney


O início de carreira pode se mostrar difícil, cercado por caminhos espinhos para os jovens. Porém, com uma orientação adequada, estes talentos poderão descobrir competências importantes, principalmente por meio de mentores experientes.

A prática em questão é conhecida como mentoring, ou uma orientação dada a estudantes ou jovens profissionais por pessoas com mais vivência de mercado. O modelo, difundido nos Estados Unidos, começa a ganhar mais fôlego no Brasil.

"O coaching é apenas uma das atividades do mentoring, que pode ser definido como um processo de aconselhamento que dura um tempo determinado, onde o mentor dá dicas e prepara o jovem profissional para aproveitar as oportunidades e obter sucesso profissional", esclarece a diretora executiva da Fundação Estudar, Thais Junqueira.

Ganhos

Tanto mentores quanto quem conta com eles ganham de maneira única com a experiência. Quem defende a opinião é a coach da Fundação Estudar, Isabela Abram. Para quem está em início de carreira, poder contar com a orientação de um profissional mais experiente e sem despender de investimentos financeiros é uma ótima oportunidade.

"E, para o mentor, contribuir com a carreira de um iniciante é uma excelente oportunidade para melhorar suas habilidades como gestor de pessoas. Principalmente na maneira de lidar com os jovens", argumenta.

Desafios

A fundação Estudar mantém, desde 2008, um curso específico voltado para a formação de mentores. Ao todo, 43 duplas de mentores e orientados já foram formadas pela instituição.

Um dos exemplo é o estudante de engenharia da computação da Escola Politécnica da USP, Victor Lassance, 20, que há três meses participa do programa.

"Minha mentora também é jovem, mas já bastante experiente na área financeira, na qual está se destacando muito. Ela já me passou diversas leituras interessantes e contou sobre sua experiência em processos de estágio e trainee. Nesse curto prazo, ela já está me ajudando a identificar as competências que devo desenvolver para o mercado de trabalho".

Para a coordenadora do programa, a psicóloga Sandra Betti, os mentores, primeiramente, devem se desenvolver, para, a partir daí, tornarem-se formadores de outros profissionais. "Um bom mentor é aquele que diz o que é certo e necessário, não o que é fácil", diz.


Fonte: infomoney

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Iniciativa: Antes de Cobrá-la, é Preciso Orientação


Por: Waldeli Azevedo 

Sua empresa é pequena e você reclama constantemente que todas as decisões precisam passar pelos seus cuidados. Durante as férias, por exemplo, sente-se inconformado por não poder se ausentar como gostaria, destinando seu tempo à família e ao merecido descanso. Isso basicamente porque falta iniciativa na sua equipe. E como resolver a situação?

Orientação é a base

A iniciativa é algo que se espera do funcionário. Mesmo há pouco tempo no emprego, a disposição para se envolver nas tarefas e o interesse em aprender são pontos muito bem vistos pelo empresário.

Porém, para que isto ocorra, é preciso também uma ação por parte do supervisor ou, no caso de um pequeno empreendimento, do próprio empresário. Caso não haja, desde o início, uma resposta à pro-atividade do funcionário, se nada do que ele fizer ou sugerir for valorizado, fatalmente, após algum tempo, ele perderá o interesse pelo trabalho.

Por outro lado, caso o recém-contratado não demonstre a iniciativa esperada, em se tratando de sua pequena empresa, é fundamental que você converse com ele logo de início, apontando o problema, para que ele tenha condições de corrigi-lo o quanto antes.

Comunicação é tudo

Em ambas as situações, pode-se notar que a comunicação é a base para que se obtenha melhores resultados em uma empresa, seja ela de qualquer porte.

Muitas vezes o funcionário não sabe onde tem errado, e cabe a você, ou ao supervisor ligado a ele, transmitir isso. Procure fazer com que o empregado "ande com as próprias pernas", tomando atitudes sem depender exclusivamente da sua opinião. Deixe a postura centralizadora de lado e delegue responsabilidades. Lembre-se: você tem o direito de seu ausentar. Afinal, a empresa é sua!

Resultados

Outro ponto: caso tenha tomado estas medidas e sinta plena certeza de que tem feito sua parte como líder, aí sim tem o direito de cobrar resultados, como a mudança de postura deste funcionário. Avalie criteriosamente a situação, converse dura e francamente com este empregado e defina um prazo para observação.

O esperado neste caso é que ele compreenda a gravidade da situação e procure se adaptar o quanto antes, mostrando em poucos dias algum resultado. Portanto, logo você perceberá se há esforço ou não por parte dele de integrar sua equipe. Lembre-se: o crescimento de sua empresa depende da participação de pessoas comprometidas e motivadas a evoluir com ela!


Fonte: INFOMONEY
fonte da imagem: gettyimages

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Você Tem Uma Boa Caixa de Ferramentas?

Marcelo Ortega


Costumo chamar assim a mala, pasta ou até mesmo os materiais que ficam na mesa do escritório. Um vendedor que se preze sabe que seu ferramental vale muito na hora de apresentar e convencer seus clientes a comprarem. Uma boa caixa de ferramentas é imprescindível para criar credibilidade e confiança, basta pensar que um cliente lhe questiona sobre a qualidade do produto e você, é claro, dirá: fique despreocupado, este é o melhor do mercado, de alta qualidade. E só isso. Simplesmente afirmou que tem qualidade, mas não provou, e certamente o cliente sente que sua decisão depende do quanto ele acredita em você. Se é um cliente ativo, que compra sempre, tudo bem. Mas na maioria dos casos, os clientes desejam mais que um simples discurso. Reflita: como você pode comprovar tal qualidade, pontos fortes do excelente produto, ou ainda o serviço.
Se tiver um depoimento de outro cliente aprovando a qualidade daquilo que está propondo a este cliente, seria ótimo. Mas, você pode ter mais ferramentas de vendas em sua caixa. Um demonstração é sempre muito bem-vinda, tem pessoas que vendem utilizando amostras, kits demonstrativos, test-drive como vemos na venda de tecidos, venda de softwares e automóveis.

Uma caixa de ferramentas não é pré-formatada, embora muitas empresas preparam boas pastas para sua equipe comercial, oferecendo malas, mochilas, ou materiais que sustentam aquilo que dizemos.

Uma excelente forma de aprimorar sempre sua caixa de ferramentas é fazendo uma troca de idéias com seus colegas, mostrando suas ferramentas e vendo o que os outros vendedores utilizam. Vale mostrar tudo, desde o cartão de visitas, a calculadora, a caneta especial, o caderno, a agenda, o mostruário, os testemunhais de clientes, as revistas e jornais com matérias que valorizam seu produto ou serviço, e o tudo mais que você tem como ferramenta.

Certa vez um vendedor fez diferente e inovou sua caixa de ferramentas. Ele incluiu uma nota de cem reais em sua pasta, e quando o cliente recebia a proposta, ele dramatizava pegando esta nota e a rasgava no meio, dizendo: eu não quero que o senhor faça isso com o capital de sua empresa, por isso, essa proposta que lhe apresentei tem por objetivo atender sua necessidade e especialmente evitar desperdício, retrabalhos, pouca durabilidade, dor de cabeça com defeitos, falta de suporte, de garantia. Por que preço menor não quer dizer preço melhor.

Tenho certeza que se fizer essa troca de idéias e assistir seus colegas apresentando suas ferramentas, você vai pegar boas dicas e somará mais recursos no seu dia-a-dia.

Mãos a obra, sucesso sempre.


Marcelo Ortega é palestrante e consultor focado em melhorar resultados de vendas e produtividade de equipes comerciais. Marce,lo também é autor dos livros SUCESSO EM VENDAS e INTELIGÊNCIA EM VENDAS.
Fonte: Jornal Carreira & Sucesso

domingo, 11 de julho de 2010

A Melhor Forma de Treinar Sua Equipe

Treinar é extremamente necessário, mas qual técnica é mais eficaz para determinada situação?


Em tempos de busca pela tão almejada alta performance das equipes, em que a corrida pelo engajamento e pelo melhor rendimento das pessoas é, sem dúvida, o maior foco, treinar tornou-se imprescindível. Mas o que é treinamento? Quais são os principais tipos e métodos de capacitação? E qual técnica funciona melhor para determinada finalidade? Essas e outras indagações são muito comuns quando o assunto é a busca por resultados satisfatórios em relação aos colaboradores entre suas variadas funções.

Segundo a consultora, Regina Ramos, "treinamento é um processo sistemático, através do qual adquire-se conhecimento e habilidades, visando preparar as pessoas para o desempenho eficaz de determinada função". Sem problemas, até então. As dúvidas começam a partir do momento em que o profissional de RH não sabe que tipo de treinamento e técnicas mais adequadas deve utilizar, para que, com isso, possa obter resultados mais efetivos em um espaço curto de tempo.

O primeiro dilema a ser resolvido é a definição do propósito da atividade. O treinador tem de saber para que o treinamento servirá. Apesar das inúmeras teorias, que ora se complementam, ora se contradizem, pode-se classificar os tipos de treinamento sob as seguintes funções:

Formação: instala e desenvolve habilidades básicas para o exercício da função (programas acadêmicos e de idiomas);

Aperfeiçoamento: eleva o rendimento e o desempenho do profissional em determinada área;

Educação Continuada: complementa as habilidades já existentes, proporcionando uma certa ascensão de cargos e responsabilidades;

Gerencial: fortalece as competências da gerência ou da liderança presente no ambiente corporativo;

Técnico: ensina novas metodologias, ou aprimora o uso da tecnologia;

Motivacional: estimula as pessoas a atuarem com mais vigor e disposição;

Programa de Trainees: desenvolve jovens recém-formados e mostra as diferentes trilhas que o novo membro da equipe pode seguir dentro da empresa;

Integração: ajuda nas instruções introdutórias para profissionais recém-chegados na empresa.


Esses tipos de treinamento só adquirem seu real valor e significado quando avaliados de acordo com suas particularidades. Não se pode treinar sem um diagnóstico das necessidades da equipe e da empresa. Este trabalho deve surgir de uma parceria entre a área de RH e os demais departamentos, para que as faltas e falhas da organização sejam apontadas com maior precisão.

"Só depois de avaliar as necessidades das equipes é que o RH poderá assumir suas responsabilidades e escolher o tipo e a técnica de treinamento que irá aplicar", explica Regina Ramos. (Na edição nº84, fevereiro de 2005, você já viu como elaborar um planejamento do treinamento)


Métodos


Baseado nos tipos (necessidades) de treinamento mencionados, há quatro formas básicas de se aplicar os treinamentos: no próprio trabalho (on the job training); conceitualmente (informativo); por meio de jogos e simulações e a distância (e-learning).

O treinamento no próprio trabalho, bastante tradicional, consiste em transferir os conhecimentos necessários para o profissional já no local em que ele executará suas tarefas. É especialmente utilizado em treinamentos de Formação, de Integração e em Programas de Trainees.

A forma conceitual de se treinar pessoas é, certamente, a mais utilizada. Devido a vasta gama de produtos, cursos e programas existentes no mercado, esse método acaba sendo de extrema utilidade, pois serve não apenas às necessidades de treinamento de capacitação, mas também de desenvolvimento.

Aplicar treinamentos usando jogos e simulações é uma verdadeira "febre". Segundo Regina Ramos, isso acaba caracterizando o método em algo perigoso. "As brincadeiras são ótimas para distrair os colaboradores, mas tiram a atenção dos chefes também, e, muitas vezes, acabam perdendo seu sentido original. É bastante utilizado em treinamentos de motivação".

Já o e-learning trata-se de um método muito atual, que está sendo motivo de diversas discussões entre os profissionais de T&D. Utilizando o advento da Internet, o e-learning é bastante cômodo, rápido e adapta-se a qualquer situação. Porém, especialistas lamentam a falta do contato humano, dizendo que isso faz com que o treinando perca a concentração muito facilmente e com que o treinamento, às vezes, não seja tão efetivo.


Técnicas


Agora que já estão definidas as necessidades da equipe de trabalho e de que forma serão transmitidas as informações, surgem as dúvidas: como treinar e que tipos de recursos utilizar? As variantes são inúmeras. Como explica a consultora Izabel Failde, que ministra aulas de T&D, "a escolha da melhor técnica para se aplicar em um determinado tipo de treinamento depende de diversos fatores: o estilo da empresa, o público-alvo, os recursos disponíveis, os resultados esperados, entre outros".

A escolha das técnicas adequadas acaba sendo definida muito mais por razões subjetivas ou mesmo impostas pela estrutura da empresa, do que de forma pragmática e maniqueísta. "Mas isso não anula o conhecimento empírico dos profissionais treinadores, que sabem quais caminhos podem ser mais curtos para se alcançar os resultados", afirma Izabel.


Como adaptar os treinamentos para a minha empresa?

A área de atuação ou o porte da empresa podem ser preponderantes para a definição do tipo de treinamento a se aplicar, mas não devem ser obstáculos. Há empresas em que todos os níveis hierárquicos se sentem bem com treinamentos lúdicos. Outras, preferem o estilo mais clássico, do tipo escola. "Devemos sempre respeitar as características individuais e grupais. Para incorporar a metodologia comportamental à empresa, é preciso galgar pequenos passos, para que os profissionais se acostumem", explica Izabel Failde.

O que pode variar, substancialmente, de empresa para empresa, é a capacidade da organização investir no desenvolvimento de suas pessoas e, ainda, a sua necessidade de ter profissionais qualificados versus a disponibilidade desses profissionais no mercado de trabalho. Segundo Djalma Barbosa, gerente do Departamento de Desenvolvimento Organizacional da Companhia Vale do Rio Doce, "em termos de diferenças, grandes empresas tendem a utilizar-se de programas mais estruturados e contínuos, enquanto que pequenas empresas, até mesma pela menor complexidade de suas estruturas, tendem a utilizar-se mais, por exemplo, de treinamentos on the job, de menor custo e resultados mais imediatos".

O fato é que aplicar treinamentos exige muito planejamento, os resultados nem sempre são mensuráveis, mas trata-se de uma atividade, indispensável para a evolução de qualquer organização que planeja aumentar os rendimentos de suas equipes de trabalho em um mercado cada vez mais competitivo.


Fonte: RH central

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