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domingo, 31 de julho de 2022

Hoje é o Seu Primeiro Dia em Novo Emprego: Navegar ou Naufragar é Uma Opção Sua

Gutemberg de Macêdo

Durante as últimas semanas ou meses, você empreendeu longa caminhada em busca de uma oportunidade de trabalho em mercado extremamente competitivo e exigente.


Ao longo desse período, você trabalhou incansavelmente a fim de conquistar o seu objetivo: redigiu currículo de maneira a atrair a atenção de selecionadores e headhunters; enviou centenas de cartas a dirigentes de empresas; respondeu a dezenas de anúncios; ativou com discrição sua rede de relacionamento; pesquisou diariamente na rede mundial de computadores; participou de inúmeras entrevistas e dinâmicas de grupo; negociou o pacote de remuneração com um gestor de recursos humanos experiente e intransigente na defesa dos interesses da organização; forneceu nomes para checagem de suas referências pessoais e profissionais e, além de tudo isso, se submeteu a uma série de exames médicos.

Parabéns! Você foi o candidato escolhido. Brevemente, assumirá suas responsabilidades em nova empresa. A partir do momento em que você ocupar seu posto de trabalho, tudo correrá por sua própria conta e risco – nadar ou naufragar. Para que você nade com absoluto sucesso é necessário que você se adapte rapidamente a temperatura da água e nade veloz e competentemente. Todos, no novo ambiente de trabalho, estarão olhando para você. Alguns, torcendo pelo seu sucesso; outros, esperando vê-lo fracassar rapidamente; e, outros ainda, totalmente indiferentes ao que você faz ou deixa de fazer.

Não importa o que outros pensam ou deixam de pensar sobre você ao vê-lo nadar. O seu sucesso em nova empresa exige que você seja o seu próprio campeão. E o que significa ser o seu próprio campeão? Você tem o poder de controlar as escolhas que faz, como afirmam os consultores norte-americanos, Milo e Thuy Sindell, Ph.D..

Portanto, ao assumir suas novas responsabilidades, procure conhecer todas as pessoas na nova empresa – quem é quem -; procure tomar conhecimento sobre todos os problemas em sua área de trabalho e solucione-os imediatamente; busque novas e melhores oportunidades para enriquecer o seu ambiente de trabalho com novas ideias e projetos; saiba quais são as suas vulnerabilidades e os seus pontos fortes, a fim de não colocar em suas mãos mais do que é capaz de fazer; aprenda a dizer não, pois você será testado por colegas que querem transferir para você o trabalho sujo e o qual não desejam fazê-lo; saiba o melhor momento para pedir ajuda; nunca leve problemas para seus superiores imediatos sem que antes tenha se debruçado sobre a análise de todos eles e encontrado alternativas para solucioná-los, entre outros comportamentos louváveis e esperados.

Além dessas providências, desejo chamar sua atenção para pontos que considero de extrema relevância para quem conquistou a sua nova posição:

- Cuide de sua imagem pessoal e profissional. Saiba que a imagem que você projeta em seu primeiro dia de trabalho será determinante para o seu sucesso futuro em nova empresa. Qualquer descuido será fatal.

Conheço um profissional que batalhou durante semanas por nova posição no mercado de trabalho. Entretanto, ao conquistá-la, permaneceu apenas 24 horas na empresa.

- Refine a sua comunicação oral e escrita. Nos dias atuais é comum encontrarmos gestores em todos os níveis hierárquicos que são incapazes de redigir uma simples carta sem erro. Por outro lado, quando colocados para falarem em público é um verdadeiro desastre. Eles pensam, falam e argumentam muito mal.

Nenhum individuo deveria ser colocado em posição de liderança se não tem o domínio de seu idioma. E, se não tem, que seja enviado para cursos de língua portuguesa.

Essas deficiências os fazem falar com chavões, expressões estrangeiras ou expressões chulas. No fundo, eles querem apenas esconder a precariedade de seu vocabulário e passar a imagem de profissionais eloqüentes. É uma pena.

Aqui valem as palavras de observação do experiente empreendedor norte-americano, Harvey S. Firestone, 1868-1938, “Um bom executivo mantém uma certa reserva. Ele ouve as idéias dos outros, mas não fala muito das suas próprias. O executivo valioso não é expansivo a respeito de seu trabalho; pelo menos não com os seus subordinados. Ele pode ser sociável, mas não revela tudo o que sabe. É destemido quando se trata de ação. Mas é reservado quando se trata de falar. Ele não revela o que vai fazer. Ele espera – e faz.”

- Busque todas as informações possíveis sobre a empresa e seus gestores – sua história, fundadores, formação acadêmica de seus executivos, tempo de empresa, poder que verdadeiramente têm, valores que propagam, estilo gerencial, atividades sociais que cultivam, hobbies, etc.

Esse é um exercício que demanda pesquisa, observação, esforço e muito tempo.

Tenho visto muitos profissionais naufragarem nos primeiros meses em nova empresa simplesmente porque eles não atentaram para a importância da coleta e interpretação dessas informações.

É bom frisar que 40% dos gestores fracassam nos primeiros 18 meses em nova empresa. E por que fracassam?

Eis alguns dos motivos:

- Alguns não compreendem o impacto de suas primeiras palavras e ações. Portanto, inadvertidamente, enviam para seus colegas a mensagem errada;

- Outros prometem desenvolver novas estratégias, mas são incapazes de conquistar a adesão e a confiança de seus colaboradores para seus projetos mirabolantes;

- Trabalham e gastam uma quantidade incrível de energia, porém não apresentam os resultados esperados pelos acionistas ou pela alta administração. Eles se transformam rapidamente em matadores de baratas. Certamente que nenhum deles deseja tal sorte. Tudo isso acontece porque eles não conhecem os passos mais importantes para o sucesso em nova empresa.





segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Vendendo Seu Próprio Peixe

por Maria Teresa Marques



Uma “peça publicitária que vai vender você a uma empresa”. Eis como o presidente da selecionadora Curriculum.com, Marcelo Abrileri, define o currículo profissional. “Ele teve essa função em sua origem e assim permanece até hoje”, diz Abrileri. E mesmo diante de uma certa sofisticação que tem acontecido no processo seletivo nas empresas, com uma abrangência maior de avaliação do candidato e mais fases seletivas, o currículo não perdeu sua importância. “E ela não é empregar o candidato, mas chamar a atenção o suficiente para conquistar uma entrevista presencial.”

É uma “certificação profissional”, diz o diretor da Estagiários.com, Giuliano Bortoluci. “É o meio de primeiro contato e necessário até mesmo para aqueles profissionais que são indicados para uma dada vaga.”

Assim sendo, diante da clara importância desse documento de apresentação, é melhor dar a ele o máximo de atenção e cuidado. Se for bem feito, vai chamar a atenção para você, caso contrário, um documento mal elaborado dificilmente vai levá-lo diante do selecionador de RH.

Segundo Abrileri, há apenas 20 anos, os padrões de um bom currículo eram completamente diferentes dos de hoje. O currículo padrão era composto por mais de quatro folhas, trazendo informações como números de documentos, formação escolar desde o primário, explicações detalhadas sobre cada cargo exercido, motivos de saída de cada empresa e a assinatura do profissional, inclusa logo abaixo de uma sentença como: “As informações aqui contidas são totalmente verdadeiras, e dou fé respondendo sob pena da lei pela não veracidade das mesmas”.

Mas hoje, diz ele, o número de páginas, por exemplo, não deve ultrapassar a duas. Também é o que diz Bortoluci, salientando que para os profissionais mais jovens, começando no mercado ou com pouca experiência, uma página é suficiente e é o ideal.

Entre as dicas de Bortoluci, estão algumas mais dirigidas para esse profissional jovem. E uma delas é jamais utilizar gírias ou linguagem típica de internet (como a do software de mensagens MSN). Outra coisa importante, diz ele: peça sempre a alguém que revise o que escreveu. Porque erros de Português vão depor contra o candidato com certeza. “Ou então pelo menos use o corretor do computador.”

Bortoluci também alerta sobre currículos feitos por encomenda: “Em geral, ele (quem encomendou) não tem o domínio sobre as informações ali contidas e, ao ser questionado durante a entrevista, vai mostrar esse desconhecimento”, diz. Então, a dica é: quando tiver ajuda de especialistas, tome pleno conhecimento do que será colocado para saber explicar quando for perguntado.

CONTEÚDO 

Para considerar o que deve ser colocado no currículo, a dica dos especialistas é colocar apenas o que for relevante para a função a qual almeja, como fez Daniel Augusto dos Santos, que trabalha na área de atendimento ao cliente na agência de marketing de incentivo H2R.

Daniel, 25 anos, há seis, fez um curso em que, entre outros temas, foi explicado como se elabora um bom currículo. Ele já tinha feito o seu antes, mas, nesse curso, notou que precisava corrigir muitas coisas. “Percebi que eu tinha colocado informações que não tinham nada que ver com a vaga que eu queria.”

Assim, após a conclusão do curso, Daniel resolveu reformatar seu currículo, incluindo alguma criatividade de layout, como colocar o primeiro nome em destaque e o sobrenome logo em seguida. “Na entrevista de seleção para a H2R, tive meu currículo elogiado”, lembra Daniel.

E quanto ao formato de um bom currículo? “Agradável e objetivo”, diz Bortoluci. “Que seja limpo, que respire”, diz Abrileri, que acrescenta: “E como um livro, que quando bem editado dá mais prazer em ler”.

ENVIO

Currículo em papel perdeu, e com razão, espaço para os via e-mail, pois os recrutadores os recebem às centenas. Abrileri acha, atualmente, mais interessante usar os sites das empresas, clicando no conhecido “Trabalhe conosco” para cadastrar os currículos.

Haverá partes dissertativas, em que o profissional terá de se descrever, se “vender”, colocando seus diferenciais, seus pontos fortes, suas melhores realizações. Tudo isso, ressaltando sempre que tem de ser informações pertinentes à vaga desejada. A inserção nesses sites, diz Abrileri, permite ao selecionador usar o sistema para ir filtrando os currículos de acordo com os requisitos de que a vaga precisa.

PASSO A PASSO

Sintetize: Se você possui muitas informações a serem contadas no currículo, selecione sempre as principais. Não precisa detalhar tudo. Lembre-se que um profissional de Recursos Humanos recebe muitos currículos e não gasta muito tempo com a leitura de cada um.

Não ultrapasse o limite: O máximo de páginas que um currículo deve ter são duas, mas isso acontece quando a pessoa possui muitos cursos ou passagens por diversas empresas. Uma página seria ideal, desde que contenha as idéias bem distribuídas.

O que você tem de melhor: O seu currículo deve destacar as suas melhores qualidades ou experiências. Pense o que o diferencia e o destaca dos demais. Pode ser um curso, uma experiência profissional, um conhecimento de alguma outra língua, o real interesse pela área almejada ou as características pessoais que são relevantes para a vaga almejada.

Prioridades: Ponha o que você quer destacar antes de tudo. Os currículos às vezes serão analisados com agilidade e isso causa boa impressão.

Histórico profissional: Aqui você destaca as últimas experiências, começando pelas mais recentes. É preciso colocar a data de início e término - ou mesmo se está no emprego atualmente -, e é de bom tom descrever sua área de atuação em no máximo duas linhas.

Cuidado com os erros: Erros gramaticais podem ser um fator que o desqualifique de imediato. Por isso, dê uma última lida e, se tiver dúvidas ou estiver inseguro, peça para alguém ler e apontar os possíveis erros que encontrar.

Fonte: Jornal da Tarde

sábado, 29 de setembro de 2012

Dicas Para Você Amar o Emprego Que Você já Tem

Mesmo que aquela gostosa sensação de satisfação plena com o trabalho tenha sumido, não é preciso correr atrás de novas oportunidades para recuperar a felicidade. Veja o que fazer

Dagmar Serpa - Edição: MdeMulhe 

Você se imagina, várias vezes, que está no cinema, na sorveteria ou em qualquer lugar bem longe do escritório? Diagnóstico: seu trabalho deve estar muito tedioso. Você não é a única a odiar seu emprego. Quase metade das pessoas entrevistadas pela Right Management, consultoria de recursos humanos, está insatisfeita com o trabalho: 5 700 profissionais responderam "não" ao serem perguntados se eram felizes com a atividade atual. Pois é. Mas não precisa bater na porta de outra empresa ou ir para outra área. Reverter o quadro sem pedir demissão é mais esperto. "Ficar na mesma empresa é melhor por causa do vínculo, que é o que faz você crescer e ser promovida", diz a consultora Elaine Saad. Mudar de endereço aumenta o tempo para construir vínculo na nova organização. E o pior: os problemas podem voltar. Os motivos que fazem você chorar nas noites de domingo geralmente são os mesmos que poderiam deixá-la tão entusiasmada quanto ter o salário do Bill Gates. Ou até mais. Dinheiro até traz felicidade, mas não tão duradoura quanto a gerada pelos fatores a seguir:

O chefe

Quase sempre ele é o causador dos problemas. "O chefe imediato é responsável por até 75% dos pedidos de demissão", diz Elaine. As queixas são as mais variadas: ele "Não ouve minhas ideias", "Não valoriza meu trabalho", "Pede coisas impossíveis", "Nunca explica o que quer", "Esquece que eu sou só uma"... Se você costuma repetir algum desses mantras, saiba que apenas reclamar não adianta. Em vez disso, fale. Sim, só assim pode mudar algo. "Não dá para demitir o chefe, mas dá para ensiná-lo a trabalhar com você", diz a consultora de RH Stella Angerami. Seja clara e objetiva, sem esquecer a hierarquia. Da próxima vez que ele despejar em sua mesa uma pilha de tarefas urgentes, mas impossíveis de ser realizadas em um dia, diga: "Preciso saber quais são as prioridades para me organizar, porque não vou conseguir fazer tudo hoje". Acredite, dá certo.

O orgulho

"Para ter felicidade profissional, você precisa enxergar um significado para o seu trabalho e ver que é valioso e útil para si e para os outros", diz o professor Anderson Sant'Anna. Quem não vê sentido para o seu suor de todo dia dificilmente se mantém satisfeito com o que faz. A saída é entender melhor os processos da empresa e identificar como as tarefas que executa se encaixam no contexto. Você pode ter que conversar com os colegas e com o chefe. Para fazer bem a sua parte, é preciso entender de que forma você contribui.

O reconhecimento

Todo mundo quer saber se o que faz está agradando. Vai bater desânimo se a dedicação for total e a empresa nunca der sinais de que você é importante - seja aumentando suas responsabilidades, seja escalando você para uma viagem ou para um curso. "Quando não há retorno, a sensação é de dar muito sem receber nada", diz Elaine. "Mas só ouvir parabéns basta." Se nunca escutou algo parecido, diga para seu chefe: "Gostaria de ter uma avaliação do meu trabalho, dos meus pontos fortes e do que posso melhorar". Se não quiser algo tão formal, sonde caso a caso: "E aquele relatório que fiz, será que posso usá-lo como modelo?" Repita a operação sempre que necessário. Quanto ao curso ou à viagem, pague para ver: candidate-se e ouça a resposta.

Os desafios

Não há quem resista a passar anos fazendo a mesma coisa. A gente precisa de desafios para testar capacidades e para desenvolver novas aptidões. "Quem não os tem pode cair na síndrome da estagnação", diz o consultor Gutemberg B. de Macedo. De novo: se está faltando esse ingrediente, você precisa se mexer. "Você pode se candidatar para assumir um projeto mais complexo dentro da própria empresa", diz Macedo. A dica é ficar sempre de olho nas oportunidades. Se a companhia ganhou um novo cliente de uma área que você domina, dê ideias e mostre que entende do mercado.

As perspectivas

"Ainda que você goste do que faz e da empresa em que está, se quando olha para a frente pensa que vai morrer no mesmo lugar, vai se sentir insatisfeita", afirma Elaine. Aqui não tem segredo: se você acha que já passou da hora de ser promovida, encontre o momento para conversar sobre o assunto com o chefe. De novo, seja objetiva: "Não é só dizer 'Quero crescer', mas 'Tenho condições de crescer e de assumir isso e aquilo'", diz Elaine. Antes, porém, a especialista aconselha fazer uma avaliação realista sobre as suas capacidades e estocar munição para a conversa. Será preciso explicar e dar exemplos bem práticos de por que você se sente preparada para subir - e, se o chefe não parecer pensar o mesmo, convencê-lo disso.

O equilíbrio

Se você trabalha demais e tem sido impossível encontrar as amigas, deve estar infeliz e estressada com as horas que passa fora de casa. "A verdade é que a maioria não usa o tempo da melhor forma", diz Macedo. A solução está na organização. O ideal é estabelecer metas e prioridades diariamente: identifique as atividades urgentes e as que são importantes mas podem esperar e dirija toda a sua energia para realizar o que interessa. Se isso virar rotina, vai sobrar espaço na agenda para pegar um cineminha, namorar, fazer academia. Macedo só faz um alerta: "Tem sempre um chefe que telefona a qualquer hora e você se sente na obrigação de atender". Nesse caso, dar um basta é função toda sua.

Os colegas

"Relacionar-se é outro fator para a felicidade no trabalho", observa Sant'Anna. Claro, você não precisa viajar para a praia com o pessoal do escritório, mas, se está desenturmada, saiba que dá para tornar o ambiente agradável. "Manter uma convivência amistosa é o primeiro passo", diz Stella. Além disso, tente achar pontos em comum com alguns colegas. Assim, terá companhia para almoçar e tomar um café durante a tarde - aos poucos, o ambiente parecerá mais acolhedor. O problema acontece quando você não tem o perfil da empresa. Aí, sim, mudar é a melhor escolha.

Fonte: mdemulher.abril.com.br
fonte da imagem; gettyimages

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Você Sabe Como Contratar um Bom Funcionário?


A revista Entrepreneur deu dicas para quem quer contratar um bom funcionário para uma empresa, seja ela de pequeno ou grande porte. Segundo a publicação, existem três questões essenciais quando você está prestes a contratar um funcionário: ele pode fazer o trabalho? Ele fará o trabalho? Ele irá se ajustar à cultura organizacional da empresa?

De acordo com a revista, é importante se lembrar de que você é um expert no assunto e, especialmente, na sua empresa. Por isso, você deve perguntar exemplos de trabalhos já realizados, dar aos candidatos desafios hipotéticos e prestar o máximo de atenção em como eles resolvem problemas. Outra dica é dar pequenas tarefas a serem realizadas durante as entrevistas. É possível até pedir que eles completem um projeto, por exemplo.

Já se você vai contratar alguém que não tem nada a ver com a sua área, o ideal é ter em mente o que você espera que este profissional execute. Se você é um publicitário e precisa contratar um programador para desenvolver um aplicativo, esboce o app e conte para o candidato como você quer que ele seja. Então, pergunte para o possível funcionário como ele desenvolveria sua aplicação. Faça anotações e use as ideias deste primeiro concorrente para desafiar os demais.

Assim que você entrevistar diversas pessoas, será fácil de compreender as metodologias existentes para a criação do aplicativo e, mais ainda, qual é a pessoa ideal para realizar este trabalho.

Um ponto que se deve considerar sempre é se o candidato terá motivação para exercer a função. Então, não se esqueça de questionar: quão comprometido ele é? Por que ele está animado para trabalhar aqui? Para isso, é necessário fazer perguntas que expressem seus gostos e desgostos, além de coisas que eles são apaixonados e coisas que não fariam de jeito nenhum. Criar situações hipotéticas para descobrir a ética e honestidade do candidato também é essencial.

Fora isso, durante a entrevista, é bom saber quais são os sonhos e aspirações profissionais da pessoa. Questione ainda o que a palavra “sucesso” significa para ele e peça para que o candidato se coloque no lugar de algum executivo importante, como o presidente executivo do Google, por exemplo. Pergunte quais atitudes ele tomaria em certas situações e o que ele mudaria na empresa para torná-la ainda melhor.

De acordo com a publicação, em cerca de 60 minutos de entrevista é possível conhecer bastante o convidado e ter uma boa noção se esta pessoa vai se encaixar para a vaga em questão.

Fonte: Olhar Digital
Fonte da imagem: gettyimages

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O Seu Chefe, ou Você, Tem Uma Liderança Tóxica?

Por Ricardo Piovan

Tenho utilizado no meu treinamento, Liderança Assertiva – O Líder Completo, dados que a revista Você S/A publicou em julho de 2009 na sua matéria intitulada: “Como lidar com chefes tóxicos”.

A reportagem traz de forma brilhante as características dos líderes tóxicos, aqueles chefes que apesar de algumas vezes promoverem resultados não se preocupam com a forma para alcançar estes resultados, perdendo talentos e muitas vezes não extraindo o máximo que seus liderados podem render em suas atividades.

Seguem as características do líder tóxico apresentada pela revista assim como alguns comentários:

1. Ele nega com atitudes os valores da empresa – Sabe aquela plaquinha ( missão, valores e visão ) que normalmente fica na recepção da empresa ? Lá estão os valores da companhia e o líder tóxico nega aquelas frases com suas atitudes e comportamentos no dia a dia.

2. Ele desconhece o limite entre a pressão por resultados e falta de respeito – Busca por resultados é uma coisa, gritar, ironizar e chamar a atenção na frente de outras pessoas é outra coisa completamente diferente. Respeito e caráter são elementos essenciais na liderança

3. A ele falta a capacidade de inspirar e motivar os seus liderados – Um chefe simplesmente manda seu liderado fazer, um líder antes de mandar, inspira e motiva o seu liderado, mostrando o que deve ser feito e porque deve ser feito, isto é, lhe dá um propósito.

4. Ele vai atrás do resultado certo da forma errada – Algumas vezes ( nem sempre ) o chefe tóxico consegue o resultado a curto prazo, mas as suas atitudes desmotivam seus liderados a conseguirem os mesmos resultados para a próxima missão. Um líder autoritário sempre consegue resultados à curto prazo. À médio e longo prazo os resultados simplesmente desaparecem.

Caso você seja um líder e preocupou-se com as questões acima, saiba que é possível verificar se você tem ou não a liderança tóxica. Solicite feedbacks de seus liderados, questionando-os sobre os seus comportamentos como líder. Lembre-se que de acordo com Freud e Jung as pessoas se percebem em apenas 10%, isto é, 90% das nossas atitudes diárias não são percebidas e conseqüentemente não controladas.

Fonte: O Gerente
Fonte da imagem: gettyimabes

sábado, 22 de setembro de 2012

4 Dicas de Organização Para Quem Trabalha em Casa

Especialistas dão conselhos manter o homeoffice em ordem e listam quais as ferramentas de trabalho indispensáveis 

Por Camila Pati

Interessadas em aumentar a produtividade e segurar talentos em seus quadros de funcionários, empresas têm adotado o sistema homeoffice como estratégia. Para se ter uma ideia, na gigante da tecnologia IBM, 4 em cada 10 funcionários trabalham de forma remota, diz Adriana Vianna, gerente da área de vendas e marketing da Hays.

E não para por aí, de acordo com ela, levantamento da Hays indica que, nos Estados Unidos, 84% da população trabalha de casa ou da rua, pelo menos uma vez por semana. “Em 2008, esse percentual era de 72%”, diz. Se o Tio Sam já se rendeu ao homeoffice, no Brasil o trabalho remoto começa a ganhar espaço sobretudo na área comercial, segundo Adriana.

Mas para que o trabalho seja eficiente, é preciso tomar alguns cuidados na hora de montar e organizar o escritório em casa. De acordo com Adriana, há empresas que fazem investimento inicial de 1,5 mil a 2 mil reais para o funcionário montar o seu escritório e dão uma ajuda de custo mensal entre 150 a 200 reais para os gastos cotidianos.

Especialistas consultados por EXAME.com deram algumas dicas valiosas para quem ganhar o pão sem colocar os pés na empresa todos os dias.

1. Escolha um lugar específico para o trabalho

Não confunda homeoffice como seu laptop. Tenha um local destinado apenas para exercer suas atividades de trabalho. “Se existe mais de uma pessoa na casa, é preciso ter um ambiente reservado”, diz Adriana. Quem mora sozinho pode reservar um canto da sala para trabalhar, segundo Adriana.

De acordo com ela, algumas empresas até investem em isolamento acústico para o homeoffice de funcionários. “Há a preocupação com a confidencialidade das informações de trabalho e o isolamento ajuda a evitar que conversas sejam ouvidas, por exemplo”, diz Adriana.

A regra de ouro para quem tem um homeoffice é optar por um espaço sem muitos móveis ou objetos de decoração, bem iluminado e arejado. “Quanto mais ‘clean’, melhor”, diz Adriana. 
A personal organizer Eliete Teixeira concorda. “O acúmulo de móveis, má iluminação e a falta de ventilação são alguns dos itens que impedem a manutenção de um ambiente agradável”, diz.

“Mobília que não usa deve ser deslocada deste ambiente, cadeira e mesa devem ser proporcionais, assim como o seu monitor”, aconselha Eliete.

2. Backup é essencial

Quem trabalha só em casa pode apostar em um desktop mas, quem costuma fazer trabalhos externos deve ter um laptop ou um tablet. De acordo com Adriana, seja qual for o tipo de equipamento utilizado, o essencial mesmo é ter um backup dos arquivos.

“Muitas empresas pedem que o funcionário tenha um HD externo para armazenar as informações”, diz Adriana. Seguir este conselho, certamente evita dores de cabeça caso haja qualquer problema com o seu instrumento de trabalho. “Imagina se o computador queima?”, pergunta Adriana.

3. Mantenha uma linha de telefone exclusiva

Se a linha de telefone é fixa e você mora com outras pessoas, o certo é mantê-la exclusivamente para o trabalho. “Isso evita que alguém da família acabe atendendo suas ligações”, diz Adriana.

Como o celular é uma necessidade básica, segundo Adriana, as empresas costumam investir em uma linha corporativa para facilitar o alcance da comunicação.

4. Atente à organização

Você já tem espaço e as ferramentas de trabalho – computador e telefone –, o próximo passo é atentar à maneira de organizar seu homeoffice. “Ter e ver seu espaço organizado gera uma sensação de conforto, mesmo que o local seja pequeno”, destaca Eliete.

Limpeza e higiene fazem parte também da organização. “Evite copos e xícaras de café sobre a mesa, e papéis amassados pelo chão”, diz Eliete.

Ela recomenda que se evite espalhar os objetos que mais usa pela mesa. “Mas também não os deixe fechados em armários”, diz. Itens pequenos também não devem ficar jogados pela mesa. “Organizadores de gavetas, cestos e caixas ajudam a organizar canetas, lápis, clips, borrachas, post-its e bloco de notas”, diz a personal organizer.

Outra dica, de acordo com Eliete, é optar por um arquivo de pastas suspensas para que os documentos não sumam, além de separar papéis pessoais e profissionais. “O arquivo deve ser atualizado, no mínimo uma vez por mês”, diz Eliete.

Fios espalhados também não são indicados, segundo ela. “Mantenha fios e cabos longe de sua visão, organizadores de fios vão auxiliar bastante, mas se puder adquira aparelhos - telefone, mouse e teclado, sem fio”, recomenda.


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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Como Manter o Foco Mesmo Trabalhando em Casa

Disciplina e organização são palavras de ordem para quem adota o home office. Especialistas dão dicas de como não perder eficiência
Por Camila Pati

Cada vez mais as empresas liberam seus funcionários para adotar o sistema home office. Uma pesquisa elaborada pela consultoria Hays, por exemplo, indica que essa já uma realidade para 30% das empresas.

Qualidade de vida e a preocupação em manter talentos no quadro de funcionários, são os motivos apontados para a adoção do trabalho em casa.
Mas, mesmo longe da empresa, a cobrança por resultados ainda é a mesma. Portanto, confira dicas de especialistas consultados por EXAME.com para tornar o trabalho mais eficiente mesmo sem pôr os pés na empresa:

1. Tenha um local dedicado para o trabalho

O primeiro passo é destinar um ambiente da casa apenas para trabalhar. "As pessoas confundem local de trabalho com o laptop", diz Cesar Kaghofer, representante da Dale Carnegie Training no Brasil.

Ficar com o computador no colo, na sala, com a televisão ligada, conversando com alguém da família vai, na certa, prejudicar o rendimento. "Nessa situação ninguém consegue fazer nada direito", diz o especialista.

"Além de caracterizar qual é o espaço físico de trabalho, é possível separar melhor o aspecto pessoal do profissional", afirma Rodrigo Soares, líder da Hays em Campinas.

2. Tenha expediente

Pessoas ativas tendem a alongar excessivamente o período de trabalho, quando adotam o sistema home office. "Por estar em casa, o profissional acaba trabalhando mais", diz Rodrigo Soares, líder da Hays em Campinas.

Já os menos disciplinados se perdem no meio do caminho "É mais fácil fazer outra coisa não relacionada ao trabalho, tomar um café ou assistir televisão, quando se está em casa", diz Kaghofer.

Estabelecer um horário fixo é importante para regular esses aspectos."É preciso ter hora para começar e hora para terminar o trabalho", diz Kaghofer.

3. Gerencie o tempo
Evitar as pausas desnecessárias aumenta a produtividade. Para isso, de acordo com o especialista da Dale Carnegie, é essencial adotar a estratégia de "time block", numa tradução literal "bloquear o tempo". Na prática, a estratégia pressupõe atenção total no trabalho - sem olhos para interrupções. Manter o foco no trabalho, com atenção total é o que o especialista da Dale Carnegie chama de bloquear o tempo.

"Sessenta minutos de tempo bloqueado valem mais do que 20 espaços de 10 minutos", explica Kaghofer. Em outros termos, a produtividade durante uma hora com foco total no trabalho é maior do que em mais de três horas de atividades recheadas de interrupções.

Por isso, no home office, fuja de telefonemas não relacionados ao trabalho, não atenda a campainha e evite ser interrompido por membros da família durante o expediente.

4. Negocie

Para conseguir colocar em prática as três primeiras dicas, é preciso estabelecer um acordo com quem mora com você. "Teoricamente, a casa não é um local de trabalho", diz Kaghofer.

Por isso, "é preciso explicar para a família", diz Soares. Se você não mora sozinho, negociar com a família é a regra básica do home office.

5.Vá à empresa de tempos em tempos

"Se o profissional apresenta resultados ele se torna visível mesmo trabalhando em casa", diz Kaghofer. Mesmo assim, ele diz que é importante aparecer na empresa, eventualmente, e conversar com os colegas e superiores.

Fonte: exame.abril.com.br
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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Mude na Hora Certa


Alterar, transformar, modificar, deslocar e variar. Todas essas palavras podem ter o mesmo significado de mudar, o qual é ainda o verbo mais usado no diálogo corporativo. Mudar processos, atitudes, produtos, conceitos, tecnologias... xiii, lá vem confusão.

Mudar não é fácil, e mais difícil ainda é descobrir a hora certa de fazer e como fazê-lo. Vejamos esses pontos com um pouco mais de atenção e como utilizá-los em favor da sua carreira:

O sentimento de insatisfação é constante. Acordar e ir para o trabalho é uma grande chatice? Então, está na hora de fazer aquela autocrítica e dar um novo rumo para sua vida. Mas também é preciso calma para tentar detectar o que realmente o incomoda: são as pessoas da equipe; é o chefe; são os processos; são os clientes? Conseguir detectar o problema de forma mais específica o ajudará na tomada de decisões e evitará atitudes erradas e precipitadas. Tomar decisões quando se está nervoso então, nem pensar. É importante descobrir o que realmente o incomoda e tentar dar um jeito na situação antes de pensar em mudanças mais drásticas e, se for o caso, começar a se preparar para alçar novos voos.

Não sinto prazer no que faço. De acordo com certa pesquisa, 74,5% das pessoas declaram estar infelizes com o trabalho e com a empresa em que atuam. Reflita sobre o verdadeiro significado de seu trabalho. Quem você está ajudando? Sua empresa colabora com o quê? Encontre algo que você goste de fazer na empresa atual ou o que gostaria de fazer e sugira ao seu chefe essa mudança. A questão-chave é: sua carreira não irá decolar se você não tiver prazer ou não gostar do que faz.

Não vejo futuro para minha carreira. Quais são os verdadeiros motivos para a estagnação? Sugiro que você faça o seu planejamento estratégico e defina o que quer mudar. Faça uma análise do ambiente interno (ambiente de trabalho, despesas familiares, satisfação no emprego atual, atualização de currículo, análise de rede de contatos, etc.) e depois o externo (situação político-econômica do País, como está o mercado de contratação de sua área, oportunidades em outras cidades ou países, entre outros). Pense em como você quer estar daqui a um, cinco e dez anos. Seja bem específico e detalhe bem as atividades que pretende fazer para atingir os seus objetivos.

As pessoas até são bacanas, mas a empresa… Neste caso, creio que os seus valores não são condizentes com os de sua empresa. O seu pique, sua forma de atuar e seu grau de competitividade não estão no mesmo patamar. Sendo assim, você deve pensar seriamente em uma nova colocação, mesmo porque a tendência é que o grau de insatisfação só aumente, e a cultura da empresa não irá mudar só para atendê-lo.

Creio que mereço mais. Há quanto tempo você está no mesmo cargo? Há quanto tempo não recebe uma promoção? Pois é, se faz muito tempo, está na hora de tentar começar a galgar novos postos no trabalho. Descubra, na empresa, se existem cargos em aberto para os quais você possa se candidatar, ou tente negociar um aumento no seu salário ou algum tipo de premiação ao atingir metas. Também está na hora de se preparar para ter aquela conversa com seu chefe e ter uma visão mais clara sobre como conduzir a carreira dentro da empresa. Peça um feedback e busque orientação de um coach ou mentor. São ações que sempre podem ajudá-lo. Outra opção é buscar uma nova atividade em conjunto com seu trabalho. Ser sócio de alguma empresa, dar aulas em alguma faculdade, enfim, buscar outras opções que possam aumentar a sua renda.

Mudar não é fácil, exige muita análise, percepção e também crença na intuição. Não mude apenas por mudar. Normalmente, antes de a mudança estar efetivamente implementada e de a situação melhorar, temos a sensação de que tudo piorou. Não se assuste e tenha a convicção de que a mudança irá trazer benefícios.

Paulo Araújo é especialista em inteligência em vendas e motivação de talentos. Diretor da Clientar – Projetos de Inteligência em Vendas. Autor de Paixão por vender – Editora EKO, entre outros livros.
Fonte: Revista Vendamais
fonte da imagem: gettyimages

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Como Gerenciar Mais de Uma Carreira?

Cresce o número de profissionais que assumem mais de uma atividade em sua rotina. Veja como mantê-las sem perder o fôlego 

Por Camila Mendonça 

Ter uma segunda ocupação, que ofereça uma fonte alternativa de renda, é um objetivo de muitos profissionais. os últimos anos foram especialmente favoráveis a quem se interessou em fazer esse tipo de manobra de carreira. Com a economia aquecida, surgiram oportunidades de negócio e, na disputa que as empresas travam por profissionais, apareceram oportunidades para que uma pessoa mantenha dois empregos. 

A questão, para quem deseja fazer esse movimento, é como conciliar duas (ou mais) atividades e, ainda mais, como obter resultados satisfatórios em todas. Embora a renda complementar sempre esteja entre os objetivos de quem opta pela vida dupla, obter um dinheiro extra à base de muito sacrifício não é necessariamente a fórmula ideal. 

"É uma questão de oportunidade de mercado e de busca de satisfação pessoal", diz Bruno Fonseca, gerente da área de petróleo e gás da hays, empresa de recrutamento de São Paulo, que verifica uma disposição maior dos profissionais de arriscar-se a desenvolver projetos diferentes e a sair da zona de conforto. 

"Quem tem uma segunda rotina profissional por prazer não se sente sobrecarregado", diz Bruno. outro fator que motiva pessoas a conduzir duas carreiras em paralelo é a falta de confiança no empregador. Com a rotatividade acelerada de pessoas nas organizações, os profissionais buscam formas de se garantir. "muitas vezes, uma pessoa mantém duas profissões ou trabalhos até ter segurança de levar apenas uma lá na frente", diz Patrícia Epperline, presidente da consultoria mariaca, que também menciona a internet como fator que facilita a vida de quem deseja levar vida profissional dupla. "Com esses recursos, dependendo da tarefa é possível tocá-la à distância. Tem gente que nem dorme", conta Patrícia. 

O webmaster marcelo maronezi, de 28 anos, é desses que dormem pouco e têm tripla rotina, facilitada pela internet. responsável pelo sistema de e-commerce de uma companhia das 8h às 18h, durante a semana, marcelo também administra, simultaneamente, duas empresas: uma de suporte para usuários de internet e uma rede social criada por ele com um sócio. 

O webmaster Marcelo Maronezi, 28 anos: tripla jornada

Há quatro anos, durante o dia, ele tem à sua frente o computador da firma e o pessoal, para resolver pendências dos negócios nos tempos livres. "Até posso deixar meu emprego, mas gosto do que faço", diz ele.

De acordo com Marcelo, o chefe da companhia onde ele atua sabe das empreitadas. "Elas não interferem em meu rendimento", afirma. Para não se ver atropelado pelas tarefas, ele utiliza uma agenda e adota outra estratégia simples: "Os problemas urgentes eu resolvo imediatamente; os que não são podem esperar. Não deixo nada pendente". O trabalho não para mesmo quando ele chega em casa — até entra pela madrugada. 

"Ao fim do dia, você se sente vitorioso, um super-herói", afirma. A única dificuldade que Marcelo tem é dormir. "Durmo, em média, três horas por dia. Sei que é pouco, mas, por enquanto, estou bem." A rotina incessante, apesar de organIzada, já lhe causou problemas de saúde. "Tive depressão no ano passado porque achei que não daria conta. É muita coisa para uma cabeça só. Mas, se eu quiser ver benfeito, sou eu que tenho de fazer", diz Marcelo, que se considera multitarefa.

Novos ares

A vida dupla é uma maneira cansativa, porém segura, de experimentar novos caminhos de carreira. É como entrar na piscina pela escada, em vez de mergulhar de cabeça. 

O publicitário Johnny soares, 37 anos: esforço extra vale a pena

"Em muitos casos, a pessoa sente a necessidade de experimentar novos rumos, mas não quer largar o emprego de uma vez", diz Marshal Raffa, diretor executivo da consultoria Ricardo Xavier de São Paulo. 

É o caso do publicitário Johnny Soares, de 37 anos, diretor de planejamento na Fullpack Comunicação. Apesar da agenda atribulada, ele resolveu dar aulas fora do horário comercial. "Fazia tempo que tinha esse interesse." 

Desde agosto, ele é professor de pós-graduação em mídias digitais no Senac Rio. Durante a semana, no horário comercial, a rotina do publicitário é repleta de reuniões e projetos para serem acompanhados. 

Depois, às terças e quintas, ele encara os alunos. As aulas, muitas vezes, também são dadas aos sábados, das 9h às 18h. Nos horários noturnos "livres" da semana, Johnny prepara as aulas. "O corpo cansa, mas são um cansaço e um sacrifício prazerosos", afirma ele, que, por causa da rotina, deixou os exercícios físicos de lado. "Mas é algo que dá para retomar." 

O desejo de continuar na ativa após a aposentadoria pode ser motivo entre os profissionais mais maduros e com mais experiência para manter dupla rotina, afirma Patrícia, da Mariaca. "É comum nesses casos, pois, quando ele parar, o segundo trabalho amenizará o baque da mudança", explica. A preparação para o empreendedorismo faz parte dessa escolha de carreira. 

"Quem está pensando em deixar o mercado corporativo e abrir um negócio pode eventualmente apertar a agenda", diz Marcelo Braga, sócio da consultoria Search, de São Paulo. Ter dois trabalhos ou profissões nem sempre dá certo e implica consequências, inicialmente, físicas. Depressão, noites maldormidas e estresse são as mais comuns, avalia Marcelo. 

Para a carreira, o duplo caminho pode até prejudicar a primeira jornada, se mal planejado. "É complicado levar essa rotina no longo prazo", alerta Marcelo. "Sem contar que uma vida assim pode acabar com a saúde de qualquer um." Antes de decidir acumular carreiras e trabalhos, os profissionais devem imaginar a rotina que terão, reforça Marshal, da Ricardo Xavier. 

"As cobranças por resultados e organização serão dobradas. A partir do momento em que se faz essa opção, é preciso ter a consciência de que você terá menos tempo." Para além do tempo e da disposição, há ainda outro fator que pesa: as companhias em que pretende atuar. "Considero difícil uma empresa aceitar essa situação, quando os cargos são parecidos e as organizações são da mesma área", avalia Marcelo, da Search. 

Os consultores recomendam cautela a quem quiser deixar claro, para a chefia, que tem uma segunda atividade remunerada. "O melhor é esperar e ver se dá certo", considera Marshal. Ainda que o mercado queira profissionais que saibam administrar diferentes demandas ao mesmo tempo, nem todo mundo segue adiante a rotina multitarefa. "Ter dupla jornada com sucesso é possível, mas somente com prazer e equilíbrio", completa Marshal.

Tem pique?

Avalie se você consegue dobrar a jornada

1. Por que preciso disso?
Saber o motivo que o leva à dupla rotina ajuda na hora de se organizar

2. Que tipo de qualidade de vida quero ter?
Pense no estresse da rotina.

3. É ético?
Avalie se existe algum conflito entre as atividades,

4. Tenho energia?
Sempre faça uma autoavaliação para medir o cumprimento das metas e seu estado físico e mental para executá-las.

5. Tenho tempo?
Ao organizar o tempo, considere deslocamentos, custos e espaço para imprevistos.

6. Sou organizado?
Trabalhe com metas de curta, média e linga duração e planeje deu dia, mês e ano.

7. Tenho foco?
Cuide para não misturar as atividades.

8. Como está minha entrega?
Peça feedback para verificar seus resultados.

9. É hora de parar?
Avalie a situação constantemente para saber se a rotina com dois trabalhos deve continuar ou se é o caso de ser interrompida.


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segunda-feira, 23 de julho de 2012

Dedicação no Trabalho x Qualidade de Vida

Autor: Caio Lauer 

No meio corporativo, existe o consenso de que ter um bom desempenho no trabalho depende muito da qualidade de vida. Além de receber um bom salário ou benefícios vantajosos, atualmente é muito importante se sentir bem no ambiente em que atua. O lado financeiro é importante, mas, há tempos, não é mais o fundamental.

A pessoa organizada, que sabe administrar o próprio tempo e que consegue conciliar as diversas áreas da vida, estará, consequentemente, ganhando qualidade em todas elas. Isso está relacionado à família, trabalho e saúde. Tendo equilíbrio nestas esferas, o profissional irá performar melhor, conquistar melhores resultados e será mais feliz.

Trabalhar diariamente apenas pela questão monetária não é o ideal. O indivíduo deve listar atitudes e atividades para que possa se sentir bem consigo mesmo. “Tenho percebido que a questão do tempo é uma peça-chave. É tentar se desligar de assuntos relacionados à profissão nos períodos de folga e, dentro do dia, fazer coisas que gosta. É importante também ter uma relação boa com a equipe e com os demais colegas de trabalho”, aponta Cecília Shibuya, vice-presidente da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV).

Não adianta o profissional pensar que não será cobrado por seu desempenho, pois a competitividade do mercado é cada vez maior. Traçar metas é essencial e a pessoa deve fazer um planejamento de seus objetivos para evitar estresse e ansiedade. O mais adequado é alinhar as necessidades do dia a dia para que transcorram da melhor forma a fim de viver com mais satisfação.

Além do estresse decorrente das pressões e responsabilidades, o ambiente de muitas organizações não é saudável. Isto acarreta em diversos impactos negativos como o presenteísmo (estar no trabalho, mas com a mente desconectada das atividades), absenteísmo (faltar no trabalho), afastamentos por doença e, consequentemente, queda no nível de produtividade como um todo. “O trabalho é uma fonte de realização e as pessoas devem gostar do que fazem. Se aquilo que o profissional tem, considera não ser benéfico, é preciso buscar outra possibilidade. Se sentir mal no trabalho afeta o lado afetivo, intelectual, familiar, e a pessoa acaba adoecendo”, explica Shibuya.

Recursos Humanos

Um RH estratégico é fundamental e faz com que os líderes compreendam que os subordinados têm suas necessidades e anseios para performar com qualidade. As organizações consideradas melhores para trabalhar são preocupadas em oferecer programas de qualidade de vida. Os principais benefícios são aumento de produtividade, retenção de talentos e clima favorável.

“Tenho visto que as empresas estão, cada vez mais, consumindo seus funcionários, sem pensar na felicidade no trabalho. Produzir mais com menos faz com que as pessoas fiquem sobrecarregadas, cansadas e acabem atingindo um nível de estresse tão alto que impacta diretamente na vida particular”, opina Lenora de Oliveira Santos, coach pessoal e profissional.

Horas de dedicação

De acordo com a mais recente pesquisa “A Contratação, A Demissão e A Carreira dos Executivos Brasileiros”, realizada pela Catho Online com mais de 46 mil respondentes das mais variadas áreas e níveis hierárquicos, o brasileiro trabalha, em média 43,1 horas por semana, sendo que 17,8% do total admite executar suas tarefas semanais por, no mínimo, 51 horas:



Para a Lenora, não saber administrar o lado particular e o trabalho faz com que as outras esferas da vida se descompensem, gerando frustrações e uma série de sensações negativas que vão impactar na atividade profissional.

“O suporte social e ter com quem contar e dividir experiências, é extremamente importante. O envelhecimento saudável depende da convivência maior com a família e amigos. Percebo cada vez mais as pessoas buscando fazer atividades físicas, ações sociais e usufruir das férias desconectando-se totalmente do mundo tecnológico, entre outras ações”, completa a vice-presidente da ABQV.

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segunda-feira, 2 de julho de 2012

Saiba Como Agir na Entrevista de Desligamento

Maiara Tortorette

Os diferentes motivos que levam ao desligamento de um funcionário da organização, seja na condição de demitido ou demissionário, influenciam na forma como o profissional reagirá ao deixar o emprego em seu último ato na empresa: A ENTREVISTA DE DESLIGAMENTO. Realizada pela Área de Recursos Humanos, essa entrevista procura identificar, no clima organizacional, os verdadeiros motivos da saída desse colaborador, avaliando falhas e, oportunamente, buscando melhorias.

Muitos aproveitam esse momento para apontar erros de gestão, falhas nos processos do departamento e da empresa, e não poupam críticas, enquanto outros são mais ponderados e pensam no que pode acontecer no futuro. Mas afinal, como agir para manter as portas abertas? Expor a opinião ou manter-se em postura mais reservada para um possível retorno?

A verdade é que não existe uma regra de como agir e muitos se deixam levar pela emoção do momento, manifestando claramente sua mágoa pela demissão e sua insatisfação com a empresa ou demais colaboradores da organização. Mas encarar essa fase com profissionalismo é sempre uma ótima opção para evitar arrependimentos.

Para Michele Carvalho Gelinski, consultora de carreira da Chess Human Resources, a entrevista auxilia na avaliação da empresa e do profissional. “A entrevista de desligamento serve justamente para que o profissional desligado mostre como está seu estado psicológico e para que o RH possa entender quais são as informações que ele leva da empresa, do conhecimento que adquiriu, o quanto se desenvolveu no período de atuação e as dificuldades que teve enquanto empregado, para que a empresa também possa fazer uma análise dos seus erros e auxiliá-lo, dando-lhe o apoio necessário”.

A grande dificuldade é entender que o profissional, principalmente em casos de demissão, está emocionalmente abalado e pode dizer coisas desnecessárias. Para Michele, o responsável deve ser compreensivo e tentar manter o controle da situação mesmo que o entrevistado se exalte ou utilize argumentos de forma inadequada. “O entrevistador (profissional de RH que está apto para fazer este tipo de entrevista) não pode esquecer que, na maioria das vezes, o ex-funcionário está sob forte impacto emocional diante da demissão, por isso suas reações quanto às respostas dadas não deve ter nenhum tipo de agressividade ou provocação”.

Se o objetivo é analisar possíveis falhas, é importante que o profissional seja sincero e exponha sua opinião, desde que faça uma prévia reflexão a respeito, e prefira dar sugestões, ao invés de apontar erros. Ser honesto diante da situação e aproveitar a chance de expor seus pensamentos não é errado, basta que o profissional utilize o bom senso para não prejudicar desnecessariamente sua relação com ex-colegas de trabalho ou com outras pessoas que poderá encontrar em futuros empregos.

“Tem coisas que o profissional pode falar e mesmo assim manter as portas abertas, só depende do que será dito. Então, se ele nota algumas falhas no departamento onde trabalhou, é totalmente válido deixar sugestões”, explica Irene Azevedo, consultora da DBM. “A principal precaução que deve ser tomada é verificar se realmente existe um interesse da empresa em escutar e falar de forma positiva, sem fazer intrigas ou apenas criticar, porque aí sim as portas serão definitivamente fechadas”.

Andrea Fambrini, gerente de RH da Due Assessoria, também acredita que o objetivo da entrevista só será alcançado se o profissional agir com naturalidade e falar o que julgar importante, desde que mantenha a postura e não utilize expressões inadequadas. “Eu acho que ele deve se expressar até mesmo para que o RH tome conhecimento das ocorrências e possa verificar a veracidade das informações. Claro que ele deve saber a forma de falar, mas se tratando de apontamentos relacionados ao trabalho e a equipe, a empresa deverá analisar tudo isso junto ao gestor”.

Além das sugestões, o momento da entrevista também pode, e deve, ser utilizado como forma de reconhecimento. Todo profissional adquire alguma experiência ou aprendizado no ambiente corporativo por onde passou, dessa forma é importante que os pontos positivos também sejam mencionados. “Apesar do momento ser delicado, o ex-funcionário deve deixar claro o quanto obteve de aprendizado no desenvolver de sua carreira, o quanto contou e igualmente colaborou com as pessoas ao seu redor e de que modo, com essa bagagem adquirida, se sente apto a assumir o cargo em outra organização”, complementa Michele.

“Uma entrevista de desligamento não procura quais os defeitos, os problemas ou culpados. Procura identificar oportunidades de melhoria para ambos os lados – empresa e funcionário. É uma ferramenta que o RH utiliza para levantar informações significativas sobre o clima organizacional da empresa, sobre a estrutura e se o plano de cargos e salários está compatível com as expectativas de seus colaboradores. Isso tudo tem que ser levado a sério, pois as respostas são significativas, por exemplo, na formação e avaliação de novos gestores da organização, na obtenção de feedbacks de processos e consequentes melhorias”, finaliza.


Fonte: Carreira & Sucesso

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Mais da Metade dos Jovens Querem Mudar de Emprego em 6 Meses

Pesquisa aponta que profissionais com idade entre 21 e 30 anos estão à procura de melhores oportunidades


Mais da metade dos jovens profissionais com idade entre 21 e 30 anos esperam mudar de emprego em até seis meses, segundo pesquisa divulgada pelo grupo Michael Page nesta terça-feira (24).

Entre os entrevistados, 52,9% respondeu que pretende deixar o emprego atual em busca de melhores oportunidades. Maiores salários e metas e desafios mais estimulantes foram os argumentos mais utilizados pelos jovens, com 62,1% e 41,4% entre as respostas, respectivamente.

Logo atrás, vieram os motivos: promoção (citada por 34,5% dos entrevistados), qualidade de vida (34,5%), oferta de bolsa de estudos (21,5%), possibilidade de trabalhar em outra cidade do país (24,1%), estabilidade (21,8%), entre outros.

O movimento é mais intenso no Rio de Janeiro do que São Paulo, segundo a pesquisa. De acordo com a Michael Page, o estado do Rio de Janeiro vive um inflacionamento dos salários, o que faz com que mais profissionais procurem um aumento salarial na região.

Além disso, a qualidade de vida é aponta mais pelos cariocas como motivo para sair do emprego do que entre os paulistas.

Para que fiquem mais tempo no emprego, os entrevistados em São Paulo esperam oportunidades como promoção, citada por 20,8% dos paulistas, seguida por aumento salarial e metas estimulantes. Já no Rio de Janeiro, o aumento salarial (25% dos entrevistados) é o fator mais relevante, na frente de qualidade de vida e promoção.


Fonte: Revista Exame

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Autodesenvolvimento

Por Redação Liderança


Muitos líderes se preocupam tanto em desenvolver seus liderados que se esquecem da própria carreira, de buscar mais conhecimentos, mais informações e habilidades para galgar mais alguns degraus na vida profissional.


O aprendizado dos líderes – Liderança e gestão de vendas se traduzem em habilidades e conhecimentos práticos. No entanto, antes de começar a descobrir “o que” e “como fazer”, gaste um tempo descobrindo o “por quê”. Por que aquela pessoa reagiu dessa maneira? Por que aquele plano parece que não vai para frente? Por que é tão difícil fazer com que o pessoal entenda esse novo serviço?

Para descobrir essas respostas, você deve ler livros e revistas da área; procurar na internet recursos do seu setor, mas cuidado com o que encontrar na web, há coisa boa por aí, mas também há muito lixo; conversar com pessoas mais experientes, tanto dentro como fora da sua empresa; participar de cursos, palestras e seminários, etc.

Ao saber por que as coisas funcionam, você acabará desenvolvendo seus próprios “como fazer” e tomará decisões mais acertadas. Depois de entender o “por quê”, coloque a mão na massa. Experimente os conceitos, veja o que funciona melhor e pior com sua equipe, como cada um reage e, depois, vá aprender mais alguma coisa. Lembre-se: esse ciclo nunca termina.

Gerencie seu aprendizado – Entretanto, nem tudo o que você lê ou vê pode lhe ajudar a se desenvolver na direção certa. Para o seu desenvolvimento profissional, é necessário que você pergunte a si mesmo:

1. “Onde eu estou agora?” – Que conhecimento, habilidade e experiência eu tenho?, como entendo o trabalho que minha empresa realiza?

2. “Aonde quero chegar?” – Onde desejo estar daqui a cinco anos, que tipo de líder quero ser?

3. E, principalmente: “Como posso chegar até lá?” – Quais são os tipos de desenvolvimento e aprendizado pessoal que me ajudarão a desenvolver as características e conhecimentos que desejo?
É nessa última pergunta que muitos líderes falham. Eles têm um objetivo, sabem que estão um pouco longe daquela meta, mas não sabem como se aproximar dela. Sobram, nesse caso, acusações para a alta diretoria, que não reconhece o trabalho, que tem apadrinhados e similares. Esse tipo de gerente e líder de vendas não vê a sua própria responsabilidade em gerenciar a carreira. Veja como responder às três perguntas acima:


Onde você está?


Para saber exatamente qual é o arsenal que você possui hoje em seu emprego, é necessário analisar quatro áreas:

1. Pontos fortes – Aquilo em que você é bom. Isso não significa apenas habilidades e conhecimento de tarefas que se realizam no trabalho. Para ser um líder, você também precisa ser bom em convívio pessoal, gostar de pessoas, ser empático e ter outras características que separam o bom líder daquele que é apenas “chefe”. Você, com certeza, tem uma boa ideia daquilo em que é melhor, daquilo que lhe dá prazer em fazer. Mas, convenhamos, ninguém é autocrítico o suficiente para ter uma ideia perfeitamente clara sobre seus pontos fortes nem sobre o que os outros pensam a esse respeito. Por isso, peça ajuda. Peça a um colega ou a seu superior que liste seus pontos fortes, o que eles percebem que você faz bem. Depois, tente chegar a um consenso sobre suas três ou quatro características que mais fazem a diferença em seu trabalho.

2. Fraquezas – Você sabia que isso viria. Da mesma forma que fez acima, anote e peça para que outras pessoas mencionem quais são os seus pontos fracos. Tranque um pouco seu ego e escute com atenção. Um ou outro desses pontos é o que pode definir ou não uma promoção ou um maior envolvimento na empresa. Seja honesto ao definir o que é mais importante no trabalho e que você ainda não tem.

3. Oportunidades – Sua empresa oferece coaching ou similares para ajudá-lo a desenvolver esses pontos? Há algum acordo com faculdades e cursos de idiomas para você estudar a um preço mais acessível? Quais são suas opções para desenvolver os pontos que lhe são necessários?

4. Ameaças – Algumas das oportunidades acima podem deixar de existir em determinado prazo? O que aconteceria com você na empresa caso não se desenvolvesse?


Aonde você quer chegar?


Aqui, liste todos os seus objetivos, que podem incluir:

* Sua vida pessoal (família, hobbies, exercícios e saúde).

* Sua vida na comunidade (atividade em organizações de caridade, religiosas e outras).

* O desenvolvimento da sua carreira, que cargo ou posição quer atingir. Você deseja uma mudança total de emprego ou quer abrir sua própria empresa?

* Seus conhecimentos, habilidades e atitudes de liderança.

* E outros.

Depois de definir esses objetivos, escolha qual é o prioritário para você, em que deve manter seu foco.


Como chegar lá?


Concentre-se em seu destino, mas também na viagem. Um líder de vendas nunca deve parar de se desenvolver. Os objetivos que você determina para si estão lá para ajudá-lo a permanecer na direção em que você está indo. A direção na qual você viaja deve levar em conta todas as oportunidades e ameaças que surgem no caminho, como: cursos, leituras, pesquisas, coachings e outros.

Estabeleça prazos para cumprir cada passo da sua jornada e escolha algo simbólico que o lembre do que já conquistou e o que falta para chegar lá. Prepare um plano para os próximos seis meses, focando no conhecimento e nas habilidades que você identificou como prioridades e comece. Comece agora mesmo! Se você espera que sua equipe se desenvolva, dê o exemplo e se desenvolva como o líder que deseja ser.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

As Atitudes e Comportamentos Exigidos Pelas Organizações

Caio Lauer


O mercado de trabalho vive em constante mudança e muito se fala no perfil de sucesso do profissional moderno. Por conta desta mutação do cenário corporativo e das diversas áreas de atuação, é difícil afirmar quais as condutas e ações mais adequadas para toda e qualquer situação de trabalho. Porém, existem competências técnicas e comportamentais que devem estar presentes em todas as atividades profissionais, de acordo com as tendências do mundo organizacional.

Em geral, todo profissional possui competências técnicas (executar suas atividades do dia a dia) e estratégicas (ter a consciência da situação global da empresa, para onde caminha, situação de mercado e desafios), e o comportamento humano (como postura e relacionamento interpessoal).

O profissional de sucesso precisa saber lidar com pessoas, deve agir com naturalidade às pressões do dia a dia, tem que ser flexível e precisa saber reagir rapidamente a mudanças, no entanto as cobranças dependerão de cada empresa e podem ser diferentes dependendo da área de atuação. Por exemplo, uma área técnica exige ações mais precisas e pontuais, enquanto uma área comercial exige uma maior humanização nas ações, como questões de negociação e retenção de clientes. “Administrar a parte técnica não é algo crítico para as organizações, pois quando há a contratação de um profissional, entende-se que ele domina determinadas atividades que competem a sua demanda. O mais desafiador é despertar na pessoa uma visão mais consciente da empresa em que atua e seu papel como parte estratégica da corporação”, aponta Nelson Moschetti, consultor de RH da Crowe Horwath RCs, empresas de auditoria e consultoria.

As competências podem ser divididas em dois grandes grupos: as técnicas e as comportamentais. Na parte técnica, espera-se do profissional que seja suficientemente habilidoso, para realizar de forma correta suas atividades. “Um erro comum é que, muitas vezes, as pessoas se prendem às ações do momento e não pensem que na evolução da carreira podem passar a desempenhar funções diferentes”, alerta Víctor Martínez, especialista em análise de perfil comportamental e CEO da Thomas Brasil, empresa de gestão de pessoas. Já a competência comportamental é a capacidade de integrar e identificar as próprias emoções, motivações e pensamentos, colocando-os de forma prática frente às situações do dia a dia.

Uma pessoa que possui o comportamento adequado às exigências da empresa, mas não tem conhecimento de suas atividades, tecnicamente falando, não atingirá o sucesso. O oposto também coincide, pois uma pessoa que sabe muito do que faz, mas não se porta conforme às expectativas da organização, naturalmente será visto com maus olhos. Para Víctor, em relação as competências comportamentais, quando um profissional é contratado, o bom senso indica 75% da conduta que deverá ter no ambiente de trabalho. “O restante, como valores e cultura da empresa, só será revelado durante suas atividades de rotina e com a convivência neste novo ambiente”, completa.

Gestores centralizadores não dão espaço para novas ideias e prendem seus subordinados em suas ações e decisões. Então, no papel de líder, é importante saber criar um ambiente na equipe que facilite a solução de problemas, estimule a inovação e dê autonomia aos liderados. “A alta direção da empresa precisa ter um discurso que estimule a prática de um bom ambiente de trabalho e com boas condições para os profissionais. Essa filosofia deve ser passada para a média gerência e para o primeiro nível de chefia, como supervisores”, opina Moschetti.

O diferencial competitivo do profissional está em saber gerir as próprias características. Ou seja, no autoconhecimento e na identificação das competências e do perfil comportamental. Após conhecer as próprias características, é preciso analisá-las junto às exigências do mercado atual, e desenvolver outras, caso necessário. “O profissional não pode estar voltado apenas para a expectativa do que a empresa pode fazer por ele. A chamada proatividade é fundamental para alcançar o sucesso e fazer cursos de especialização na área. MBAs, por exemplo, auxiliam no avanço da carreira”, finaliza Nelson Moschetti.


Fonte: As atitudes e comportamentos exigidos pelas organizações – Sucesso Profissional - Jornal Carreira e Sucesso

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