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quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Existe Hora Certa Para Mudar de Emprego?

Angelica Kernchen 

Por mais que tentemos encontrar respostas certas, preestabelecidas e que não nos deixem margem para futuros arrependimentos, mágica não existe. E, eventualmente, todos nós passaremos pelo dilema de aceitar uma nova proposta de trabalho ou continuar no emprego atual, estável. A questão é: existe hora certa para mudar de emprego? Cada caso deve ser analisado individualmente, e os prós e contras devem ser considerados.

A motivação para que uma troca de emprego ocorra nem sempre acontece pelos fatores salário, cargo ou ambiente, como podemos, sem análise, imaginar. As pessoas mudam. As aspirações que um profissional tinha no começo de carreira podem não ser mais as mesmas; elas podem ter se transformado e o trabalho atual não as supre mais. “As pessoas mudam, evoluem, se renovam e, muitas vezes, os sonhos que tinham aos 20 anos de idade não correspondem mais aos desejos que têm aos 40. O estilo de vida das pessoas muda, o mundo também. De repente eu tinha uma ideia sobre carreira e, em determinado momento, percebi que não era bem isso que eu queria pra minha vida. Então, além desses aspectos como dinheiro, cargo e ambiente, existem aspectos pessoais que acabam afetando”, diz Lígia Guerra, psicóloga e autora do livro “O segredo dos invejáveis”.

Lígia conta que quando um profissional não tem mais perspectiva de crescimento no atual trabalho, quando não consegue encontrar novos desafios em sua carreira e começa a sentir uma grande desmotivação em ir trabalhar, é hora de começar a acender todos os alarmes para verificar o que está acontecendo e tentar perceber se isso é um momento pessoal que está refletindo no profissional ou se realmente é seu momento profissional, se sua carreira simplesmente estagnou. Se você consegue perceber claramente essas diferenças, se seu momento profissional pede transformações, então talvez sim, seja hora de mudar. “Eu entendo que a hora certa para esse tipo de mudança é aquela em que você se sente realmente preparado e tem condições para fazer essa transição. Você precisa, também, ter condições financeiras para arcar com essa decisão, pois ser extremamente romântico não funciona no mundo corporativo, no mundo de trabalho. Você precisa ter condições para se manter, às vezes, por meses, e isso é fundamental. Outro ponto importante é ter um guru para bater um papo, trocar informações e ver se nossas percepções realmente estão de acordo com aquilo que está acontecendo, pois às vezes estamos depressivos com o trabalho e deixamos de enxergar coisas importantes no caminho”, diz Lígia.

O maior medo de quem está prestes a fazer uma transição de emprego ou de carreira é o do arrependimento. Dúvidas como “será que eu estou dando o passo certo?”, “será que realmente esse caminho é o melhor pra mim?” e “e se não der, como vou resolver isso?” são muito comuns. A maioria delas é motivada por receio de ficar exposto a uma situação financeira de risco. Pensar na transição quando já se tem certa segurança monetária e fazer boa avaliação dos prós e contras servem para que os riscos sejam diminuídos e a tensão emocional seja aliviada. “Mas sempre é bom lembrar que a vida é correr riscos. Se você procurar demais por garantias, acabará ficando estagnado”, alerta Lígia.

Para tomar uma boa decisão, alguns outros aspectos também devem ser levados em consideração. Será que você realmente está enxergando todas as possibilidades de crescimento dentro da sua empresa? Como essa mudança vai afetar sua família, suas relações? “Quem compartilha contas em casa e quem tem responsabilidades econômicas deve estar ciente que sua decisão afetará a vida de outras pessoas também, então, é sempre bom conversar com a família antes. Isso faz com que a pessoa se sinta mais segura, evitando cobranças posteriores”, salienta Lígia.

Outra preocupação de quem está prestes a trocar de empresa é como fazer esse movimento de forma mais ética possível. E, nesse sentido, os especialistas são unânimes: seja franco. “Ser honesto e transparente, além de informar a empresa atual os reais motivos que o estão conduzindo a optar pela troca é o ideal. Também é preciso levar em consideração a necessidade de negociar com o atual empregador o tempo mínimo necessário para ser efetivada sua substituição e/ou conclusão de algum trabalho/projeto no qual esteja diretamente envolvido”, aponta Carlos Ernesto, psicólogo e consultor empresarial.

Compartilhar com seu superior imediato e com as pessoas que contam com o seu trabalho sua real intenção é o caminho mais assertivo. A atitude de comunicar a empresa da sua insatisfação com seu trabalho, expor que não está mais motivado como anteriormente e pedir feedbacks pro seu superior e pra sua equipe de trabalho, são vistas com bons olhos pelos especialistas, pois às vezes essas pessoas podem estar vendo alguma deficiência que o profissional em questão não esteja. “De repente ele até resgata a vontade de trabalhar no grupo. Mas se a saída for uma decisão já tomada, então a melhor coisa é colocar as cartas na mesa e dar a justificativa mais honesta possível, porque no fundo a gente percebe quando o profissional está falando de forma coerente”, justifica Lígia.

E como bons conselhos, nessa hora, nunca são demais, Lígia ainda diz que o profissional deve se atentar e redobrar os cuidados para garantir que está sendo levado a essa mudança pelos motivos certos, se ele realmente está entendendo o que o está incomodando.

“A hora certa de mudar de emprego depende da necessidade e da oportunidade que surgem na vida da pessoa. Não obstante, é de fundamental importância que se avalie se essa oportunidade é compatível com o projeto de vida do indivíduo”, diz Carlos Ernesto. É preciso garantir se o trabalho ofertado tem, de fato, a ver com o perfil do profissional, e, nesse sentido, saber o máximo possível das condições e das atribuições da nova vaga é imprescindível. “Tem gente que sonha ter seu próprio negócio, mas não gosta da instabilidade, de ser autônomo. Ou tem autônomo que quer entrar numa organização fechada, cheia de normas, regras, mas ele não gosta disso. Às vezes, as pessoas criam ilusões que não têm a ver com o perfil delas, e perceber isso é sinal de maturidade”, finaliza Lígia.


quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Carreiras: Especialista dá Dicas Para Que Estresse Não Acabe Com a Sua Energia


Por Gladys Ferraz Magalhães

Ao contrário dos que muitos acreditam, dormir não é a única solução para recuperar as energias roubadas pelo estresse e enfrentar um novo dia de trabalho.

De acordo com o consultor organizacional e escritor, Eduardo Shinyashiki, uma alternativa para recuperar o ânimo e não se desesperar no trabalho é praticar atos que gerem momentos de prazer e participar de atividades lúdicas.

“Vale lembrar que as formas positivas e negativas de estresse sempre estarão presentes no cotidiano e todos nós temos condições de conduzir as situações para o melhor caminho. Uma das soluções é reverter as possíveis dificuldades através de atividades que proporcionarão momentos de plenitude”, diz.

Positivo e negativo

Ainda de acordo com Shinyashiki, existe o estresse negativo e o positivo. O primeiro seria aquele que provoca desequilíbrio emotivos e físicos, quando o indivídio tem a sensção de que não consegue ter o domínio do contexto e dos fatos. No trabalho, explica, isso acontece, por exemplo, em um momento de demissão.

Já o estresse positivo, adverte, se manifesta quando acontecem fatos produtivos, como uma promoção no trabalho, que pode trazer mais responsabilidades, mas também mais satisfações.


Fonte da imagem: gettyimages

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Extroversão Não é Motivação!

Por Dan España

O assunto Motivação está em pauta nos dias de hoje em mais lugares do que se pode imaginar e com a popularização do conceito, algumas abordagens incorretas acabaram surgindo. Já sabemos que quando uma mentira é dita 1000 vezes ela se torna verdade e pra não deixar que isso aconteça é bom esclarecermos um ponto muito importante: “Estar motivado não significa a estar de bom humor. Pessoas engraçadas e divertidas não são necessariamente mais motivadas que as demais”.

Motivação envolve mais fatores do que um sorriso no rosto ou uma gargalhada, não tem a ver tampouco com liberação de endorfina no sangue (hormônio do prazer), como quando fazemos exercícios físicos ou sexo. Pessoas motivadas estão cientes de sua luta interna e externa por atingir um objetivo, estão envolvidas com tudo o que engloba o processo para transformar um sonho em realidade, a pessoa motivada tem a coragem de ser o que é, de aceitar seus talentos e reconhecer seus aspectos negativos a serem melhorados.

Em nossa viagem ao redor do mundo conversamos com pessoas das mais diversas nacionalidades, muitas extrovertidas e outras absolutamente introvertidas. Se fôssemos jugá-las pelo aparente estado de motivação teríamos cometido um grande erro, perguntar o que as motiva nos trouxe as mais inesperadas respostas. Caso contrário, um simples sorriso no rosto bastaria para dizer se alguém está motivado. Sim, o bom humor ajuda na motivação pois nos faz enxergar com mais clareza o lado positivo das situações, mas não é o único determinante.

A motivação deve ser conquistada, deve-se lutar para alcaçá-la e mais ainda para mantê-la. O que nos leva a crer que ela não é permanente e sim mutável, caminha junto com nossos novos sonhos, objetivos e inspirações. Muitos pensam que se não exteriorizarem seus sentimentos não estarão de fato sentindo. O mesmo conflito ocorre em relação a motivação, se não está dando pulos de alegria ou sorrindo não está motivado.

Os aparentemente sérios ou introvertidos podem estar caminhando de acordo com suas motivações, apenas se encontram mais focados em certas tarefas que lhes agradam e que não necessariamente agradam a maioria das pessoas. Exemplo de quem estuda física, química ou matemática, matérias que nem todo mundo ama, mas quem ama o faz com afinco. Os que curtem a paz, a tranquilidade, a leitura, o silêncio e por aí vai. Diversos artigos publicados falam sobre os potenciais dos que são mais introvertidos, citando gênios das ciências, das artes, da computação, etc.

Devemos deixar de julgar tanto os outros e lembrar que não temos que parecer felizes e contentes para estarmos motivados. Devemos nos preocupar com a real motivação, aquela que nos deixa plenos e nos dá a certeza que estamos trilhando o caminho correto.


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quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Carreira: a Crise Como Ferramenta de Transformação

Entenda com uma crise pode ser usada como instrumento de transformação

Por Eduardo Zugaib

"Você sabe que a maré não está moleza e quem não fica dormindo de touca já sabe da situação. Eu sei que dói no coração, falar do jeito que falei, dizer que o pior aconteceu. Pode guardar as panelas que hoje o dinheiro não deu..."

No momento em que escrevo esse texto, o mundo inteiro está digerindo a grande crise que assola os países europeus. Curiosamente, os versos que abrem este capítulo, refrão de um dos eternos sambas do brasileiro Paulinho da Viola, estão, neste mesmo instante, completando 30 anos. O curioso aqui é óbvio: ele também fala sobre crise – e no Brasil. E serve para lembrar-nos que, em todos os momentos da nossa história pessoal ou da história do nosso mundo, mesmo naquele em que tudo possuía uma aparente estabilidade, sempre estivemos digerindo uma ou várias crises, nos mais diversos ambientes: político, econômico, ambiental e por aí vai.

Hoje, exatamente hoje, enquanto você lê esse texto, há um mundo que está acabando e um mundo novo que está surgindo. Ontem foi assim também. Amanhã também será assim. Independente dos dias que já vivemos, sempre estivemos no ponto em que havia um mundo acabando e outro mundo começando. Quando o homem descobriu o fogo, a roda, inventou a pólvora, empreendeu navegações em busca de novas terras, inventou vacinas, iniciou guerras, enfrentou catástrofes... Tanto em fatos mais significativos como esses, como também naqueles mais cotidianos, a humanidade sempre esteve no exato momento em que um mundo velho acabava e um mundo novo iniciava.

Saindo do plano macro para o pessoal, você se lembra de algum fato negativo que tenha acontecido já há alguns anos com você e que tenha resultado em uma crise? Pode ser um fato pessoal, como a perda de um familiar querido, ou profissional, como uma demissão inesperada ou a evaporação da empresa em que trabalhava e apostava todas as suas fichas e pretensões. Responda a si mesmo, com sinceridade: ao longo dos anos, depois da digestão do fato em si, você se tornou mais forte ou mais fraco? A probabilidade de ter ficado mais forte é maior. É ela que demonstra o real significado de crise: a mudança. Mudança que é a única certeza da vida, depois "daquela outra" que todo mundo já sabe. E quando a mudança chega, as alternativas que nos restam são poucas, duas apenas: ser vítima e deixar-se levar pela onda, ou ser um protagonista, entendendo a mudança e promovendo transformações e novos conhecimentos a partir dela.

Diante do desemprego, um dos grandes fantasmas que nos assombram, provocado pela iminência de uma crise que pode tanto estar acontecendo no plano macro do mundo, como num plano menor, que é o da empresa ou num plano micro, que é o da nossa vida pessoal. Frente a ele, quais são as alternativas? De repente, num dia qualquer, você é chamado pelo seu chefe e "Lamento, mas você está... demitido!".

Quais são as alternativas? Sentar e chorar, esperando alguém ter pena de você? Ou despertar um espírito empreendedor, tratar logo de se melhorar, de buscar oportunidades, ciente de que certos erros e comportamentos antigos deverão ser abolidos pra sempre da nossa vida, mesmo ciente do risco disso não dar em nada?

Imagine que duas pessoas levem um pé no traseiro ao mesmo tempo. Que elas sejam demitidas no mesmo dia, da mesma empresa, numa situação que não possui nada de incomum. Enquanto uma delas opta por ficar em casa, se vitimizando, excomungando o ex-chefe, resmungando e enchendo a paciência de toda a família, a outra acorda cedo já no dia seguinte, lava o rosto, respira fundo, veste sua melhor roupa, estampa na face o seu melhor sorriso e trata logo de procurar um novo trabalho. Qual delas está mais apta a perceber uma oportunidade, por menor que ela seja?

Que tal mudar um pouco de lado no balcão? Imagine que você é o empresário ou profissional encarregado das entrevistas com futuros colaboradores. Qual destas pessoas você contrataria? A que guarda as panelas ou a que as deixa expostas, limpas, areadas e brilhando?

"Os homens são como tapetes. Às vezes precisam ser sacudidos" - Provérbio Árabe


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quarta-feira, 29 de julho de 2020

As Bases do Elogio e da Repreensão na Empresa


Por Abraham Shapiro

Eu assistia a um stand up na tv, dia desses, quando o comediante disse: “Até os meus oito anos de idade, eu achava que o meu nome fosse ‘seu burro’ porque é assim que meu pai me chamava o tempo todo”.

As palavras têm poder. Elas criam ou destróem mundos inteiros.

Assim como um pai reforça a autoconfiança e a autoestima do filho através dos termos que emprega no relacionamento com ele, um chefe também ganha ou perde o funcionário dependendo dos elogios e repreensões que efetua.

O problema está em entender que um elogio no trabalho nada tem a ver com atributos pessoais do colaborador. Não se trata de dizer se ele é bom ou mau, bonito ou feio, educado ou não. Estes são julgamentos subjetivos. Do mesmo modo, uma repreensão jamais deve ser feita sobre situações pessoais do funcionário – especialmente num tempo em que processos por danos morais já são corriqueiros.

Tanto o elogio quanto a repreensão se fundamentam num único padrão de medida: os objetivos estabelecidos para a função que o funcionário exerce.

Quando ele é flagrado desempenhando seu papel com eficiência, o chefe deve fazer-lhe um elogio pela atitude que o flagrou desempenhando. E quando o funcionário se distancia do procedimento ou contradiz o que foi estabelecido em seus objetivos, ele é repreendido e instruído – ou treinado – a fazer o que se espera dele. Detalhe importante: em ambas as situações, espera-se que o chefe confirme sua confiança no funcionário, assim como sua certeza de que ele é competente para repetir ou abandonar a atitude em que foi flagrado.

A conclusão é que sem objetivos claros e mensuráveis que descrevam e possibilitem treinamento na função, nem elogios e nem repreensões terão bases na objetividade e, portanto, não funcionarão. Isto acabará significando desentendimentos, ineficiência e confusões frequentes. Quem perde? O chefe, o funcionário e a equipe. Quem paga a conta? Como sempre: a empresa.


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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Ações de Motivação Dos Funcionários Necessitam de Equipe e Líder Maduros

Como as políticas inovadoras em recursos humanos podem motivar uma equipe; e os cuidados que os gestores devem ter ao empregá-las

Marcus Vinicius Pilleggi

Com o estresse do dia a dia e a correria do mundo dos negócios, nem sempre os gestores se lembram de criar iniciativas que motivam a equipe, para proporcionar um ambiente mais unificador. Esse tipo de medida não só ajuda a dar leveza à atmosfera de trabalho como também auxilia na melhoria da comunicação entre os funcionários - um estudo recente da PMI-Rio indicou que 76% dos fracassos nos projetos dentro das empresas deve-se justamente a uma comunicação ineficiente. 

Imagine chegar dentro da empresa e encontrar funcionários com uma máscara que é um sorriso gigante. Para o empresário Marcelo Ponzoni, fundador e diretor da empresa de publicidade Rae, MP, uma equipe de bom humor só agrega valor ao trabalho. “A empresa toda ganha com esse comportamento”, afirma Ponzoni. Para proporcionar um ambiente mais divertido, oempresário implementou a Campanha de Valorização do Sorriso na empresa, que atinge funcionários, clientes e até amigos da agência. O projeto tem folders, brindes com chocolates, cartazes e até uma máscara no formato de uma boca sorridente. Para Ponzoni, em uma empresa de publicidade, que lida diretamente com o cliente, é bom ter alto astral no atendimento. Essa cultura, segundo o empresário, foi responsável pelo crescimento de 400% no faturamento da empresa nos últimos cinco anos. 

O empresário ressalta que sempre prezou pelo bom humor dentro de sua empresa desde a fundação, há 22 anos. Para ele, que completa 44 anos em 2010, isso não é algo de momento. “Desde que nasci tenho essa característica de sorrir muito, de ser bem humorado, e eu levo essa capacidade de sorrir em consideração mesmo quando vou contratar as pessoas. É um diferencial para mim; gosto de integradores aqui dentro”, afirma. Segundo ele, a empresa sempre foi assim, desde as coisas mais simples até campanhas como a Valorização do Sorriso. Para Ponzoni, motivar a equipe e deixá-la à vontade é fundamental para o sucesso de um empreendimento. Medidas como essa, garante o empresário, aperfeiçoam a comunicação interna e unificam a equipe. 

Na Enken Comunicação Digital, especializada em comunicação, publicidade e marketing digital, a forma encontrada para motivar os funcionários foi outra. Ali, cada um pode fazer seu horário. As regras são simples: os empregados devem cumprir a carga horária diária e executar os projetos dentro do prazo determinado. Cumprido isso, pouco importa que horário estarão presentes no escritório. A justificativa da iniciativa é poder deixar o empregado trabalhar quando acredita ser mais produtivo. A maioria dos funcionários da Enken, segundo seu fundador e diretor, David Reck, trabalha das 10h às 19h, mas alguns trabalham mais cedo ou mais tarde, até mesmo de madrugada. Mesmo com a flexibilidade de horário, alguns colaboradores ainda optam por trabalhar na velha rotina do horário comercial. 

Além disso, a empresa, fundada em 2004, promove ações em conjunto entre os funcionários para unificar a equipe, como passeios de bicicleta, festas ou mesmo saltos de paraquedas. Segundo Reck, isso é bom para todos se conhecerem fora do ambiente de trabalho, ainda mais numa empresa em que cada um escolhe seu horário e nem todos se encontram no escritório. A empresa também tem um espaço para descanso e atualmente está montando um local próprio para incentivar novos projetos, ideias e o empreendedorismo de seus funcionários – dando o tempo necessário para que eles se dediquem a isso. Assim, segundo Reck, novas empresas nasceriam dentro da própria Enken, que funcionaria como uma incubadora para start-ups. 


Fonte: pequenas empresas grandes negócios
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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O Perfil do Profissional Ideal Contemporâneo


Por Carla Bordin

Fazer parte do time de uma grande companhia como o Google, por exemplo, realmente não é tarefa fácil. No entanto, muito se engana quem pensa que os recrutadores estão focados em habilidades técnicas que só gênios conseguem efetuar. Muito pelo contrario, atualmente, o candidato ideal tem que aliar background com várias outras características. Sim, estamos na era do profissional “completo”.

E quem é ele?

De acordo com um recrutador do Google, o critério de escolha dos candidatos é baseado em seu conhecimento, é claro, mas o espírito de colaboração e a paixão pelo trabalho contam muitos mais pontos. A política da companhia não é a de ter uma equipe que procure a resposta certa, mas que tenha a capacidade de resolver diversas questões, oferecendo diferentes respostas, de forma inteligente, sintetizada e perspicaz.

No Foursquare, um dos pontos mais relevantes é a atenção ao detalhe. Assim como no Google, eles consideram a comunicação o elemento primordial, tanto dentro como fora da empresa.

Segundo pesquisas, estas organizações que estão bombando hoje em dia, procuram mentes estratégicas, indivíduos que executem suas tarefas com o pensamento “fora da caixa” e, por último, como já citado, que realizem seu trabalho de forma apaixonada.

Ou seja, o estereótipo do nerd acabou, minha gente. E faz tempo…

Atualizar-se por meio do estudo deve ser uma tarefa contínua, sem dúvida. Contudo, se você possui dificuldades no relacionamento interpessoal e o pensamento estratégico não é o seu forte, está na hora de potencializar tais características.

O trabalho em equipe está mais valorizado do que nunca. Isso em qualquer tipo de empresa. Pense nisso!


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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Como Gerenciar Mais de Uma Carreira?

Cresce o número de profissionais que assumem mais de uma atividade em sua rotina. Veja como mantê-las sem perder o fôlego 

Por Camila Mendonça 

Ter uma segunda ocupação, que ofereça uma fonte alternativa de renda, é um objetivo de muitos profissionais. os últimos anos foram especialmente favoráveis a quem se interessou em fazer esse tipo de manobra de carreira. Com a economia aquecida, surgiram oportunidades de negócio e, na disputa que as empresas travam por profissionais, apareceram oportunidades para que uma pessoa mantenha dois empregos. 

A questão, para quem deseja fazer esse movimento, é como conciliar duas (ou mais) atividades e, ainda mais, como obter resultados satisfatórios em todas. Embora a renda complementar sempre esteja entre os objetivos de quem opta pela vida dupla, obter um dinheiro extra à base de muito sacrifício não é necessariamente a fórmula ideal. 

"É uma questão de oportunidade de mercado e de busca de satisfação pessoal", diz Bruno Fonseca, gerente da área de petróleo e gás da hays, empresa de recrutamento de São Paulo, que verifica uma disposição maior dos profissionais de arriscar-se a desenvolver projetos diferentes e a sair da zona de conforto. 

"Quem tem uma segunda rotina profissional por prazer não se sente sobrecarregado", diz Bruno. outro fator que motiva pessoas a conduzir duas carreiras em paralelo é a falta de confiança no empregador. Com a rotatividade acelerada de pessoas nas organizações, os profissionais buscam formas de se garantir. "muitas vezes, uma pessoa mantém duas profissões ou trabalhos até ter segurança de levar apenas uma lá na frente", diz Patrícia Epperline, presidente da consultoria mariaca, que também menciona a internet como fator que facilita a vida de quem deseja levar vida profissional dupla. "Com esses recursos, dependendo da tarefa é possível tocá-la à distância. Tem gente que nem dorme", conta Patrícia. 

O webmaster marcelo maronezi, de 28 anos, é desses que dormem pouco e têm tripla rotina, facilitada pela internet. responsável pelo sistema de e-commerce de uma companhia das 8h às 18h, durante a semana, marcelo também administra, simultaneamente, duas empresas: uma de suporte para usuários de internet e uma rede social criada por ele com um sócio. 

O webmaster Marcelo Maronezi, 28 anos: tripla jornada

Há quatro anos, durante o dia, ele tem à sua frente o computador da firma e o pessoal, para resolver pendências dos negócios nos tempos livres. "Até posso deixar meu emprego, mas gosto do que faço", diz ele.

De acordo com Marcelo, o chefe da companhia onde ele atua sabe das empreitadas. "Elas não interferem em meu rendimento", afirma. Para não se ver atropelado pelas tarefas, ele utiliza uma agenda e adota outra estratégia simples: "Os problemas urgentes eu resolvo imediatamente; os que não são podem esperar. Não deixo nada pendente". O trabalho não para mesmo quando ele chega em casa — até entra pela madrugada. 

"Ao fim do dia, você se sente vitorioso, um super-herói", afirma. A única dificuldade que Marcelo tem é dormir. "Durmo, em média, três horas por dia. Sei que é pouco, mas, por enquanto, estou bem." A rotina incessante, apesar de organIzada, já lhe causou problemas de saúde. "Tive depressão no ano passado porque achei que não daria conta. É muita coisa para uma cabeça só. Mas, se eu quiser ver benfeito, sou eu que tenho de fazer", diz Marcelo, que se considera multitarefa.

Novos ares

A vida dupla é uma maneira cansativa, porém segura, de experimentar novos caminhos de carreira. É como entrar na piscina pela escada, em vez de mergulhar de cabeça. 

O publicitário Johnny soares, 37 anos: esforço extra vale a pena

"Em muitos casos, a pessoa sente a necessidade de experimentar novos rumos, mas não quer largar o emprego de uma vez", diz Marshal Raffa, diretor executivo da consultoria Ricardo Xavier de São Paulo. 

É o caso do publicitário Johnny Soares, de 37 anos, diretor de planejamento na Fullpack Comunicação. Apesar da agenda atribulada, ele resolveu dar aulas fora do horário comercial. "Fazia tempo que tinha esse interesse." 

Desde agosto, ele é professor de pós-graduação em mídias digitais no Senac Rio. Durante a semana, no horário comercial, a rotina do publicitário é repleta de reuniões e projetos para serem acompanhados. 

Depois, às terças e quintas, ele encara os alunos. As aulas, muitas vezes, também são dadas aos sábados, das 9h às 18h. Nos horários noturnos "livres" da semana, Johnny prepara as aulas. "O corpo cansa, mas são um cansaço e um sacrifício prazerosos", afirma ele, que, por causa da rotina, deixou os exercícios físicos de lado. "Mas é algo que dá para retomar." 

O desejo de continuar na ativa após a aposentadoria pode ser motivo entre os profissionais mais maduros e com mais experiência para manter dupla rotina, afirma Patrícia, da Mariaca. "É comum nesses casos, pois, quando ele parar, o segundo trabalho amenizará o baque da mudança", explica. A preparação para o empreendedorismo faz parte dessa escolha de carreira. 

"Quem está pensando em deixar o mercado corporativo e abrir um negócio pode eventualmente apertar a agenda", diz Marcelo Braga, sócio da consultoria Search, de São Paulo. Ter dois trabalhos ou profissões nem sempre dá certo e implica consequências, inicialmente, físicas. Depressão, noites maldormidas e estresse são as mais comuns, avalia Marcelo. 

Para a carreira, o duplo caminho pode até prejudicar a primeira jornada, se mal planejado. "É complicado levar essa rotina no longo prazo", alerta Marcelo. "Sem contar que uma vida assim pode acabar com a saúde de qualquer um." Antes de decidir acumular carreiras e trabalhos, os profissionais devem imaginar a rotina que terão, reforça Marshal, da Ricardo Xavier. 

"As cobranças por resultados e organização serão dobradas. A partir do momento em que se faz essa opção, é preciso ter a consciência de que você terá menos tempo." Para além do tempo e da disposição, há ainda outro fator que pesa: as companhias em que pretende atuar. "Considero difícil uma empresa aceitar essa situação, quando os cargos são parecidos e as organizações são da mesma área", avalia Marcelo, da Search. 

Os consultores recomendam cautela a quem quiser deixar claro, para a chefia, que tem uma segunda atividade remunerada. "O melhor é esperar e ver se dá certo", considera Marshal. Ainda que o mercado queira profissionais que saibam administrar diferentes demandas ao mesmo tempo, nem todo mundo segue adiante a rotina multitarefa. "Ter dupla jornada com sucesso é possível, mas somente com prazer e equilíbrio", completa Marshal.

Tem pique?

Avalie se você consegue dobrar a jornada

1. Por que preciso disso?
Saber o motivo que o leva à dupla rotina ajuda na hora de se organizar

2. Que tipo de qualidade de vida quero ter?
Pense no estresse da rotina.

3. É ético?
Avalie se existe algum conflito entre as atividades,

4. Tenho energia?
Sempre faça uma autoavaliação para medir o cumprimento das metas e seu estado físico e mental para executá-las.

5. Tenho tempo?
Ao organizar o tempo, considere deslocamentos, custos e espaço para imprevistos.

6. Sou organizado?
Trabalhe com metas de curta, média e linga duração e planeje deu dia, mês e ano.

7. Tenho foco?
Cuide para não misturar as atividades.

8. Como está minha entrega?
Peça feedback para verificar seus resultados.

9. É hora de parar?
Avalie a situação constantemente para saber se a rotina com dois trabalhos deve continuar ou se é o caso de ser interrompida.


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terça-feira, 24 de julho de 2012

Invista em Você

LEILA NAVARRO


Nós somos um produto de muito valor. E o que quero dizer com isso? Assim como mercadorias e serviços, as nossas competências e as habilidades que possuímos são os nossos melhores talentos.

Portanto, merecem a mesma atenção, o mesmo respeito e as mesmas estratégias e planejamentos que qualquer empresa aplica para se oferecer ao mercado. O seu talento e a sua competência têm que estar disponíveis ao mercado e àquelas empresas que possam lhe dar um retorno compatível ao investimento que você fez em si mesmo ao longo do tempo.

Agora, como ser um “produto de valor” dentro de um cenário tão instável e de competição cada vez mais acirrada por oportunidades de trabalho?

A solução é exatamente aquilo que você tem de mais valioso: você mesmo. O seu diferencial, a sua marca, a sua autenticidade! Isto demonstra porque você não é mais um. O seu diferencial está no grau de comprometimento e de iniciativa que você tem com tudo o que faz, nos resultados que você sabe que é capaz de gerar, nas soluções que você sabe que pode agregar ao negócio em que estiver.

Quem se valoriza identifica no marketing pessoal a oportunidade para dar visibilidade a sua capacidade e profissionalismo. E percebe que marketing e ética estão intimamente ligados, que valorizar o que temos de mais original - nossa marca - aquilo que só nós mesmos temos está voltado à realização pessoal e profissional e ao bem-estar que nos cerca.

E cada vez mais a sobrevivência das empresas dependerá de profissionais cientes de suas habilidades capazes de apostar em suas próprias competências.

Além disso, é muito importante também aprender e saber ouvir, o feedback é um ótimo instrumento para medir o nosso desempenho.

Investir no seu marketing pessoal é investir na sua autenticidade, ter uma imagem positiva, entusiasmada. Assim como o produto necessita de uma bela identidade visual, uma boa embalagem, você também tem que ter o mesmo cuidado com você. Atraia a atenção dos outros através da motivação, capacidade e habilidade não só em se comunicar, mas mostrar qual é a sua competência.

Ah, e não esqueça o seu cartão de visita! Saia sem seus documentos, mas não sem seu cartão! O cartão é a garantia de ampliar continuamente sua rede de contatos e relacionamentos!

Seja um ótimo produto! Invista em você! Sucesso!


*Leila Navarro é coach, escritora e palestrante há mais de 10 anos, tendo consolidado, neste tempo, um forte nome no Brasil e no exterior.
Fonte: Jornal Carreira & Sucesso - 400ª Edição

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Dedicação no Trabalho x Qualidade de Vida

Autor: Caio Lauer 

No meio corporativo, existe o consenso de que ter um bom desempenho no trabalho depende muito da qualidade de vida. Além de receber um bom salário ou benefícios vantajosos, atualmente é muito importante se sentir bem no ambiente em que atua. O lado financeiro é importante, mas, há tempos, não é mais o fundamental.

A pessoa organizada, que sabe administrar o próprio tempo e que consegue conciliar as diversas áreas da vida, estará, consequentemente, ganhando qualidade em todas elas. Isso está relacionado à família, trabalho e saúde. Tendo equilíbrio nestas esferas, o profissional irá performar melhor, conquistar melhores resultados e será mais feliz.

Trabalhar diariamente apenas pela questão monetária não é o ideal. O indivíduo deve listar atitudes e atividades para que possa se sentir bem consigo mesmo. “Tenho percebido que a questão do tempo é uma peça-chave. É tentar se desligar de assuntos relacionados à profissão nos períodos de folga e, dentro do dia, fazer coisas que gosta. É importante também ter uma relação boa com a equipe e com os demais colegas de trabalho”, aponta Cecília Shibuya, vice-presidente da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV).

Não adianta o profissional pensar que não será cobrado por seu desempenho, pois a competitividade do mercado é cada vez maior. Traçar metas é essencial e a pessoa deve fazer um planejamento de seus objetivos para evitar estresse e ansiedade. O mais adequado é alinhar as necessidades do dia a dia para que transcorram da melhor forma a fim de viver com mais satisfação.

Além do estresse decorrente das pressões e responsabilidades, o ambiente de muitas organizações não é saudável. Isto acarreta em diversos impactos negativos como o presenteísmo (estar no trabalho, mas com a mente desconectada das atividades), absenteísmo (faltar no trabalho), afastamentos por doença e, consequentemente, queda no nível de produtividade como um todo. “O trabalho é uma fonte de realização e as pessoas devem gostar do que fazem. Se aquilo que o profissional tem, considera não ser benéfico, é preciso buscar outra possibilidade. Se sentir mal no trabalho afeta o lado afetivo, intelectual, familiar, e a pessoa acaba adoecendo”, explica Shibuya.

Recursos Humanos

Um RH estratégico é fundamental e faz com que os líderes compreendam que os subordinados têm suas necessidades e anseios para performar com qualidade. As organizações consideradas melhores para trabalhar são preocupadas em oferecer programas de qualidade de vida. Os principais benefícios são aumento de produtividade, retenção de talentos e clima favorável.

“Tenho visto que as empresas estão, cada vez mais, consumindo seus funcionários, sem pensar na felicidade no trabalho. Produzir mais com menos faz com que as pessoas fiquem sobrecarregadas, cansadas e acabem atingindo um nível de estresse tão alto que impacta diretamente na vida particular”, opina Lenora de Oliveira Santos, coach pessoal e profissional.

Horas de dedicação

De acordo com a mais recente pesquisa “A Contratação, A Demissão e A Carreira dos Executivos Brasileiros”, realizada pela Catho Online com mais de 46 mil respondentes das mais variadas áreas e níveis hierárquicos, o brasileiro trabalha, em média 43,1 horas por semana, sendo que 17,8% do total admite executar suas tarefas semanais por, no mínimo, 51 horas:



Para a Lenora, não saber administrar o lado particular e o trabalho faz com que as outras esferas da vida se descompensem, gerando frustrações e uma série de sensações negativas que vão impactar na atividade profissional.

“O suporte social e ter com quem contar e dividir experiências, é extremamente importante. O envelhecimento saudável depende da convivência maior com a família e amigos. Percebo cada vez mais as pessoas buscando fazer atividades físicas, ações sociais e usufruir das férias desconectando-se totalmente do mundo tecnológico, entre outras ações”, completa a vice-presidente da ABQV.

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sexta-feira, 20 de julho de 2012

O Céu é o Limite: Veja 7 Dicas Para Acelerar o Desenvolvimento da Carreira


Por Viviam Klanfer Nunes

É hora de partir para o próximo nível. Se você estiver se sentindo acomodado, estagnado, e, principalmente, sem desafios, é o momento certo da reviravolta. Você sabe o que fazer para acelerar o desenvolvimento da sua carreira?

Se não houver oportunidades de crescimento na empresa em que estiver atuando, o emprego melhor – mais desafiador – pode estar em outro lugar. A sugestão é vasculhar o mercado atrás de uma posição que realmente lhe desafie e permita seu crescimento.

Embora seu emprego esteja garantido, ficar acomodado não vai ajudar no desenvolvimento da sua carreira. Pensando nisso, listamos algumas dicas para sair do comodismo e colocar sua carreira no rumo certo. Observe.

1. Converse com seu chefe/gestor - o primeiro passo para avançar na carreira é sentar com seu chefe e ter uma conversar madura e o mais direcionada possível. Ou seja, diga quais são seus objetivos e mostre que você quer que seus resultados caminhem de encontro com os objetivos da empresa.

Seu chefe irá respeitá-lo e ajudá-lo a seguir no caminho certo.

2. Peça mais trabalho - algo que pode aumentar bastante seu valor para a empresa é acumular um bom volume de responsabilidades. Portanto, peça mais trabalhos e esteja disponível para ajudar outros departamentos e equipes.

Lembre-se que quando você mostra interesse em ter mais trabalho, você também está demonstrando que tem interesse em ajudar seu departamento e a própria empresa a chegar ao sucesso.

3. Aprimore suas habilidades para lidar com pessoas - assim como o conhecimento técnico, ter habilidade para lidar com pessoas pode fazer uma grande diferença no desenvolvimento da sua carreira. Aqueles que possuem habilidades interpessoais conseguem mais facilmente ganhar o respeito tanto dos seus superiores quando dos pares.

Essas habilidades, inclusive, podem chamar a atenção de todo tipo de profissional que, por sua vez, poderão futuramente lhe abrir portas. Por tanto, seja simpático, extrovertido e tenha uma boa apresentação pessoal. Ouça com atenção o que as pessoas falam e desenvolva uma comunicação clara e eficaz.

4. Seja inovador e criativo - para acelerar o desenvolvimento da sua carreira será muito importante ser um profissional inovador e criativo. Nunca tenha medo ou receio de pensar ‘fora da caixa’. Ponha sua perspicácia para funcionar. Fique à procura de soluções criativas para problemas que vão fazer você - e seu chefe – se destacarem.

5. Procure um mentor - procure profissionais, tanto dentro da sua empresa quando fora, que possam ser seus mentores. O objetivo é encontrar pessoas com bastante conhecimento e experiência de mercado que possam mostrar o melhor caminho para sua carreira.

6. Mantenha-se atualizado - conhecimento faz grande diferença no desenvolvimento da carreia. Portanto, investir em cursos deverá fazer parte dos planos de quem quer crescer. Vale a pena observar o mercado e descobrir o que os profissionais da sua área estão fazendo. O objetivo é igualar seu currículo ao deles ou mesmo se superar.

7. Promova-se - conhecimento é importante, mas não é tudo. Os profissionais devem saber se auto promoverem no trabalho. Embora tenham competências e conhecimentos, também é importante cuidar da sua imagem e ter contato com pessoas importantes e influentes, que possam ajudar no desenvolvimento da sua carreira.


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sábado, 14 de julho de 2012

Profissionais Com Mais de 50 anos Retornam ao Trabalho

Explicação para o fenômeno, segundo os empregadores, é a dificuldade de encontrar gente qualificada, que tenha experiência prática em grandes projetos 

Por José Eduardo Costa

Os senhores com cabelos já grisalhos fazem parte de uma equipe conhecida como jurassic team na Novelis, multinacional fabricante de lâminas de alumínio. O apelido bem-humorado é uma referência à idade avançada do grupo de 20 técnicos e executivos, cuja média etária é de 63 anos. Todos eles foram contratados, nos últimos 15 meses para liderar os planos de expansão da empresa para os próximos dois anos, cujo orçamento é de 500 milhões de reais.

O caso da Novelis é emblemático e ilustra um movimento que vem se intensificando nos últimos oito anos: o retorno ao emprego dos profissionais com mais de 50 anos. Essa parcela da população economicamente ativa aumentou em 4% sua participação no mercado de trabalho de 2001 a 2009. Para efeito de comparação, a faixa anterior, formada por profissionais com idade entre 25 e 49 anos, teve um aumento de 1% no mesmo período.

Os dados são de um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa econômica aplicada. A explicação para o fenômeno, segundo os empregadores, é a dificuldade de encontrar gente qualificada, que tenha experiência prática em grandes projetos, como aumentar a capacidade de produção de uma fábrica de alumínio — caso da Novelis em Pindamonhangaba, no interior paulista. Recrutadores de setores como óleo e gás, mineração e siderurgia e infraestrutura estão recorrendo a esse expediente.

"As organizações estão sem saída, pois não existem jovens capacitados para suprir a demanda", diz salvador José de Paiva, gerente de suprimentos da Novelis, de 65 anos. No dia a dia, os mais velhos também atuam como mentores dos mais novos.

Mais diversificado

De acordo com Wilson Amorim, coordenador de pesquisas do Programa de Estudos em Gestão de Pessoas da Fundação Instituto de Administração (FIA), de São Paulo, a principal causa da mudança é a valorização da educação e da experiência num ambiente cada vez mais competitivo. "Hoje, o Brasil tem menos jovens e um grande contingente de pessoas que chegam aos 65, 70 anos em condições de continuar no mercado de trabalho. Ao mesmo tempo, as empresas buscam gente capacitada com experiência", diz Wilson.

Assim como os profissionais mais velhos, as mulheres vêm aumentando sua participação no mundo corporativo. Considerando a evolução da taxa de ocupação, elas ganharam quatro vezes mais postos de trabalho do que os homens durante os últimos oito anos, mostram os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Como têm maior grau de escolaridade, elas tendem a se beneficiar da maior oferta de empregos qualificados.

Além disso, o setor de serviços está entre os que mais têm gerado vagas na última década, de acordo com o IBGE. Nesse segmento os recrutadores tendem a preferir as mulheres, consideradas mais habilidosas para lidar com o cliente. Por último, as companhias têm criado programas para fazer com que elas tenham mais oportunidades de crescer profissionalmente.

Como efeito, a presença feminina no alto escalão vem aumentando gradualmente, embora o topo das empresas ainda seja majoritariamente masculino. Atualmente, 7% dos postos de presidente são ocupados por mulheres. Se considerarmos os cargos de diretor e gerente, esse percentual sobe para 13% e 24%, respectivamente. Há cinco anos, os mesmos índices eram bem menores.

Os dados são do Guia Você S/A-Exame - As melhores Empresas para Você Trabalhar, edição de 2010. A estabilidade econômica e o aumento da renda dos brasileiros foram responsáveis por manter os mais jovens, abaixo dos 17 anos, longe do mercado de trabalho. Dados do IBGE mostram que o índice de jovens de 15 a 17 anos que trabalham caiu 27% nos últimos oito anos. Realizado em seis regiões metropolitanas (São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Porto Alegre), o estudo de 2010 constatou que, hoje, os jovens são 18,9% da população economicamente ativa, ante 26%, registrado em 2003.

Esse número, de acordo com os especialistas, deve cair mais nos próximos anos. "Observamos que muitas famílias, que antes precisavam contar com o auxílio dos filhos para complementar a renda, agora estão preferindo manter os jovens na escola", diz Wilson Amorim, da FIA. A estudante Raquel Bossan, de 19 anos, é aluna do segundo ano de Direito na Universidade Estadual de Londrina, no Paraná, e preferiu adiar a busca de um estágio. "Quero me dedicar integralmente à faculdade. As empresas estão cada vez mais exigentes", diz.




sábado, 30 de junho de 2012

Gestão do Tempo - Reunião Sem Drama

Um guia para você parar de sofrer a cada vez que um lembrete de reunião chegar ao seu e-mail 

Por Barbara Soalheiro 

Dentro dos elevadores de uma grande empresa só existem dois consensos: a indecisão sobre o clima e a inutilidade das horas que passamos em reunião. Frases como "tenho tanta reunião que não consigo trabalhar" são tão assustadoramente comuns que, em alguns lugares nos Estados Unidos, medidas como tirar todas as cadeiras da sala para impedir que as discussões se estendam começaram a ser adotadas.

Ainda assim, as agendas dos executivos são preenchidas por marcações em vermelho. Se reuniões são mesmo detestáveis, por que é que não conseguimos nos livrar delas? "Porque são o jeito mais eficiente de resolver um problema", acredita Michael Begeman, da empresa americana 3M Meeting Network. Em uma entrevista para a revista americana Fast Company, Michael deixa claro que querer se livrar de reuniões é como querer se livrar de fornecedores em vez de aprender quais são os fornecedores certos para a empresa.

A americana Gina Trapani, outra estudiosa do tema e autora do livro Upgrade Your Life (com dicas A REUNIÃO PERFEITA... sobre como ser mais eficiente no trabalho), diz que o problema real é a "reuniãotite", doença comum em grandes companhias. A boa notícia é que dá, sim, para diminuir a quantidade e também transformar aquelas reuniões que são mesmo necessárias em momentos produtivos, com resultados concretos.

A REUNIÃO PERFEITA... 

... tem objetivo definido. se todo mundo que participa já chega sabendo o objetivo da reunião, será mais fácil sair da sala com um resultado.

... tem até seis pessoas. Todas indispensáveis. quanto menor o grupo, melhor. "o ideal é reunir só os líderes, as pessoas que podem participar da decisão", diz ana lúcia serra. joyce baena completa: "seis participantes é o máximo para que a reunião seja eficiente". 

... acontece em uma sala fechada. lugares descontraídos podem ser ótimos para os processos criativos, mas, na hora de tomar decisões, é importante que todo mundo esteja bem focado. 

… é marcada para segunda-feira. "a proximidade com o fim de semana deixa as pessoas com a cabeça em outras coisas", diz joyce baena. começar a semana com reunião permite dar andamento às decisões tomadas naquela semana. 

… dura das 10h30 às 11h30. Reunião eficiente tem hora para começar e acabar — e precisa ser respeitada. "O atraso pode ser de, no máximo, cinco minutos", diz Beatriz Fernandes. A maioria das pessoas se concentra mais de manhã. 

... tem pauta predefinida, com tempo estipulado para cada item. Para não estourar o tempo, controle item por item. "As pautas das minhas reuniões ficam sempre online para que todos possam ter acesso", diz Beatriz Fernandes. Empresas como Google usam um imenso relógio projetado na parede, mostrando o tempo de cada item da pauta. 

… não tem celular nem computador. A capacidade de concentração diminui quando você tem outra opção para se distrair. A empresa americana Adaptive Path faz o que chama de "reuniões de topless": todos deixam celulares na porta da sala e os pegam na saída. 

Para que serve uma reunião?

Muitas vezes, as reuniões são marcadas em cima de um tema, e não de um objetivo. Por exemplo, uma reunião "sobre a nova campanha" não é a mesma coisa que uma "para escolher a nova campanha". "Reunião precisa de objetivo, de meta a ser alcançada", diz Ana Lúcia Serra, diretora-geral da agência de publicidade Age Isobar, de São Paulo, acostumada a fazer quatro reuniões por dia. 

Um estudo chamado Como CEOs Americanos e Japoneses Gastam Seu Tempo, feito por três cientistas da Universidade Takashoku, de Tóquio, mostrou que CEOs japoneses gastam até três horas por semana a menos em reuniões do que os americanos. O motivo dessa eficiência: informação mais bem distribuída. 

"Quando não há uma decisão a ser tomada e você tem apenas de informar seu time, o melhor é usar outras plataformas", diz Beatriz Fernandes, gerente da área regulatória da farmacêutica Boehringer Ingelheim, acostumada a participar de três reuniões por dia. 

Na Boehringer, ela conta com uma rede interna de televisores, em que informes podem ser feitos a qualquer momento e a ajudam a compartilhar informações com sua equipe de 15 pessoas.

O nome das coisas

Um dos motivos para o ódio generalizado às reuniões pode ser o fato de não estarmos usando termos mais precisos para nos referir a outros momentos em que também precisamos convocar o time. Por exemplo, se uma área da companhia precisa apresentar o que faz a outras áreas, então esse encontro não é uma reunião, mas uma apresentação. 

"A dinâmica é completamente diferente. Numa apresentação, só um grupo expõe e os momentos de interação, com perguntas e comentários, não passamde 10% do tempo total do encontro", diz Joyce Baena, sócia-diretora da empresa La Gracia, especializada em apresentações corporativas. 

Saber a diferença entre uma e outra coisa é fundamental, pois permite convocar as pessoas certas. Numa reunião só devem participar quem pode decidir. Já para as apresentações, em que nem todo mundo vai falar, tudo bem envolver um grupo maior. 

A pessoa no comando

Todas as terças-feiras, Ana Lúcia Serra faz um café da manhã com todos os diretores e gerentes da agência. "Esse é o momento de trocarmos ideias e alinhar o que estamos fazendo", diz. Se você é a pessoa no comando, fica mais fácil aumentar a eficiência das reuniões. 

"Não há reunião eficiente sem um líder eficiente", disseram as nossas entrevistadas. No comando ou fora dele, reuniões são fundamentais e devem ser levadas a sério. "Um líder capaz de escalar as pessoas certas para sentar em volta da mesa, escutar o que cada uma tem a dizer e tomar uma decisão que inspire o grupo é o melhor tipo que existe", garante Ana Lúcia Serra. Quem discorda?


quinta-feira, 28 de junho de 2012

O Mistério Dos Testes Psicológicos


Autor: Maiara Tortorette 

Muitos querem decifrar, outros não compreendem sua importância, mas o fato é que os testes psicológicos estão presentes na vida profissional de todos, causando dúvidas e ansiedade nos candidatos a emprego.

Além de fazer parte do processo seletivo, estes testes também são empregados em diferentes situações, como na obtenção da carteira de habilitação, por exemplo. Por isso, constantemente ouvimos falar sobre o “teste do desenho”, “o teste de personalidade” ou “os testes de inteligência”.

Segundo Patrícia Alves, supervisora do departamento de seleção da Life RH, os testes são variados e podem avaliar diversos aspectos dos profissionais, de acordo com a necessidade da empresa. “Os testes funcionam como um complemento do processo seletivo do candidato. É por meio deles que podemos avaliar traços de personalidade, conduta social, características pessoais, de comportamento, atitude no trabalho e o quanto o profissional está apto para a execução de uma tarefa ou assumir determinado cargo. Normalmente, os testes são aplicados após a primeira entrevista de avaliação”, explica.

“Os motivos para a aplicação dos testes são diversos. Tudo dependerá do que se quer realmente identificar para um cargo, atividade a ser executada ou área profissional. Em casos de cargos operacionais, os testes funcionam também como um método de segurança, e podem mensurar, por exemplo, o nível de atenção de um operador para conduzir uma máquina de risco, de um motorista para dirigir o seu veículo, ou ainda de um segurança em portar uma arma. Além disso, também podem ser utilizados para medir níveis de produtividade, bem como se o profissional possui algum problema de origem neurológica”, completa Patrícia.

Para Marina Tito, psicóloga organizacional, cada teste psicológico tem como foco identificar características especificas, e, por isso, são diferentes. No entanto o objetivo principal acaba sendo sempre o mesmo. “Cada empresa e cada vaga pode ter suas necessidades especiais, mas o objetivo de todos os testes durante a seleção é tentar identificar se existe compatibilidade entre o perfil do candidato e o perfil da vaga. Com certeza a aplicação desses testes é a ferramenta mais rápida e eficaz de identificação dos conhecimentos, habilidades e atitudes dos candidatos”, complementa.

Existem diversos tipos de testes, que podem ser classificados como: Testes de Avaliação de Traços de Personalidade (QUATI, IFP, Palográfico, HTPF, Rorschach, Bender, PMK, IHS e IAT) e Testes de Atenção, Inteligência e Raciocínio Lógico (D2, G-36, G-38, R1, RLN, HTM, V-47 e TCI). No entanto, nenhum teste por si só dá uma resposta sobre a aprovação ou não de um candidato para a vaga; essa definição só poderá ser fornecida pela empresa, de acordo com a compatibilidade do profissional com a oportunidade em questão. Muitas vezes, o candidato realiza um teste e não é aprovado para determinada vaga, mas seu perfil corresponde ao que a empresa procura para outra ocupação.

“Na maioria dos casos, os testes são utilizados para tirar uma dúvida do que foi analisado até o momento, ou então para decidir entre dois candidatos, qual deles está mais próximo do perfil solicitado para aquela função”, explica Patricia. “No entanto, existem algumas exceções, como nos casos de segurança e riscos no trabalho, onde os resultados dos testes são fundamentais para a contratação ou não de um funcionário”.

Em algumas situações, o teste acaba ajudando o candidato, e destaca características que o profissional não conseguiu demonstrar durante a entrevista, por nervosismo ou timidez. “Ao contrário do que os candidatos pensam e esperam, para resultados de testes psicológicos não há errado ou correto, como os testes comuns para avaliação de conhecimento técnico. Existem apenas resultados que permitem ao consultor que o avalia conhecer um pouco mais do profissional e identificar características pessoais que foram prejudicadas pela tensão de se realizar uma entrevista”, completa Patrícia.

Qual a melhor forma de se preparar?

Como não existe resultado ou fórmula a seguir. A preparação é simples, e não exige muito esforço. Marina acredita que o mais importante é se lembrar que o candidato dificilmente saberá o perfil que a empresa deseja, por isso deve se manter tranquilo e natural. “Minha dica é que o candidato tente manter a calma e tenha em mente que o importante é ser sincero. Não adianta ir para uma entrevista com textos decorados ou mentir sobre certas informações, porque na hora do teste é possível perceber que a realidade é outra. Também é importante lembrar que, quem concorre a uma vaga, dificilmente saberá qual o perfil que a empresa busca; mais uma razão para se apresentar de forma transparente”, afirma.

Para Patrícia, além da preparação mental, também é importante que o profissional tome algumas precauções para não se prejudicar no momento da aplicação dos testes. “A dica principal para realizar um bom teste é ter uma boa noite de sono, informar se faz uso de alguma medicação e alimentar-se bem antes da entrevista, pois alguns processos seletivos são demorados e as necessidades básicas interferem no rendimento intelectual”, finaliza.

Vilões ou mocinhos, não importa como sejam vistos, o fato é que os testes psicológicos quase sempre roubam a cena no roteiro do processo seletivo, tamanha a ansiedade que despertam. Vistos muitas vezes como protagonistas, são, na verdade, eficientes coadjuvantes, instrumentos de apoio, ferramentas de trabalho, parte de um vasto elenco de recursos no cenário da seleção profissional.


sexta-feira, 22 de junho de 2012

Modelo de Gestão Comercial

por Brasílio Andrade Neto


Como lidar, motivar e conseguir os melhores resultados de sua equipe de vendas

Em muitas empresas, parece haver uma guerra não-declarada entre vendedores e supervisores de vendas. Acusações partem daqui e dali, um lado sempre acusando o outro de “incompetência”, de “não saber como as coisas funcionam na verdade”, de “preguiça”, etc.

Para fazer com que as coisas funcionem da maneira como deveriam, muitas empresas contratam um consultor especialista em equipes de trabalho. Uma das pessoas mais respeitadas nesse campo é o norte-americano Blaine Lee, que esteve este mês em São Paulo, participando da ExpoManagement, megaevento com os maiores nomes da gestão do mundo, promovido pelo HSM Group.

E o que faz do Dr. Blaine Lee tão especial? Lógico, ele estudou muito. Mas outros especialistas também podem dizer isso. Ele foi contratado por algumas das maiores e melhores empresas da Europa e Estados Unidos. Também não é uma afirmação única. Escreveu O Princípio do Poder: a Ética e a Honra Influenciando Pessoas (Editora Negócio/Elsevier e FranklinCovey). Outros também escreveram bons livros. Estuda a área desde 1971. Bom, aí já são bem poucas as pessoas que podem afirmar isso. Mas Lee também aplica seus conceitos de liderança e construção de grupos como diretor de uma escola para jovens delinqüentes. Um teste duríssimo para suas teorias. E que lhe dá credibilidade acima da média.

Blaine Lee falou com exclusividade para a VendaMais sobre construção de equipes de venda, motivação, foco e tudo o mais que você precisa saber para extrair o máximo de seus vendedores.

Os segredos de uma equipe – o Dr. Lee deixa claro, de saída, que o termo “equipe” é muito mal- usado, atualmente, e que um grupo de pessoas, juntas, não é necessariamente uma equipe. “Você só tem uma equipe quando aquilo que um grupo tem em comum é maior do que o que aquilo que o separa. Não é preciso exigir que todos pensem da mesma maneira, mas que todos pensem juntos. A função do líder, do supervisor, nesse sentido, é fazer com que todos entendam o que ganham quando ajudam os outros a terem sucesso, e se esforçam para que isso aconteça.”

Ele reconhece, entretanto, que nem sempre é isso que acontece. Algumas vezes, a competição interna faz com que qualquer tentativa de criar um ambiente de equipe já nasça morta. “E a competição pode trabalhar muito bem com uma equipe”, diz. “Um grande CEO disse uma vez que a competição traz à tona o que há de melhor em produtos e serviços, e o que há de pior nas pessoas. Por exemplo, os Estados Unidos nunca levariam um homem à lua se duas coisas não tivessem acontecido: primeiro, o lançamento do Sputnik pelos russos, que significou que os competidores estavam um passo à frente. Segundo, se os norte-americanos não tivessem se unido em torno de um novo objetivo, se não tivessem colocado as diferenças de lado, se não tivessem trabalhado juntos de modos nunca tentados antes, se não formassem equipes para pesquisa e desenvolvimento, se não esquecessem qualquer outra meta secundária, e se não tivessem se unido em uma missão levantada pelo então presidente Kennedy, o homem só chegaria à lua dez, quinze anos depois.

Esse é o poder de uma meta, acompanhado por duas realidades: competição para nos colocar em movimento e cooperação para fazer as coisas acontecerem. Cada líder de vendas precisa definir contra quem está competindo e em quem a cooperação precisa ser estimulada. Muitas vezes, líderes de vendas dão um tiro no próprio pé ao colocar vendedor contra vendedor, quando deveriam fazer com que eles aprendessem uns com os outros e descobrissem a alegria de ganhos mútuos quando todos atingem suas metas juntos.”

A barreira da desconfiança – O Dr. Lee costuma mencionar, em suas palestras, os malefícios de uma barreira invisível de desconfiança. Ele explica o que é isso e como afeta suas vendas: “Imagine que uma pessoa vende um produto que você deseja. Porém, você não acredita que ela possa entregá-lo na data prometida. E se essa pessoa, além disso, exagerasse nas qualidades e características do produto, que você já conhece há muito tempo e sabe que não é tudo aquilo que ela apregoa? E se você soubesse, além de tudo isso, que alguns dos clientes daquela pessoa estão insatisfeitos, desapontados, ameaçando processa-la? Você faria algum negócio com essa pessoa?”

Olha, o material de propaganda da empresa pode ser bem produzido, a embalagem pode ter um design único e chamativo, a proposta comercial pode ser mais do que atrativa. Porém, se você tiver a menor dúvida sobre o que vê ou escuta, você vai comprar em outro lugar, com outra pessoa. E o primeiro vendedor pode insistir o quanto quiser, pode mudar o discurso de vendas quantas vezes quiser, pode citar inúmeros e diferentes benefícios, não importa. A venda não sai. E não sai porque esse vendedor não entendeu que o que o cliente entende que ele é mais forte do que qualquer coisa que o vendedor diz.

E essa barreira, essa muralha de pedra, é a razão pela qual muitos vendedores perdem negócios. E eles saem da presença do cliente, de cabeça baixa, sem se dar conta da razão pela qual perderam o negócio. “Certa vez, um cliente me contratou para um grande serviço de consultoria, baseado na minha apresentação de venda e em uma proposta simples, de apenas uma página. Eu tinha estudado aquela organização a fundo, e realmente acreditava que tinha a melhor solução para as questões deles, por um preço razoável. Mais tarde, descobri que estava disputando o contrato com um competidor de nível mundial, que apresentara todo um pacote de serviços, com apresentação feita por vários profissionais, multimídia e um vasto material de apoio contendo a proposta em detalhes, tudo muito colorido e bem impresso. Só que, quando um dos responsáveis pela decisão olhou todo aquele material, percebeu que algumas páginas tinham o nome de outra empresa impresso no topo, e percebeu que essa empresa gigantesca simplesmente pegou algumas páginas de outras pessoas e as colocaram com o material, para fazer volume e fazer a proposta parecer ainda mais importante.

Assim, minha proposta de uma só página, recheada com uma vida de reputação e integridade, teve mais sucesso que um calhamaço de números, frases e idéias de fonte duvidosa.

Para não encontrar barreiras de desconfiança pela frente, todos devem estar comprometidos com a ética da empresa. Devem estar focados na confiança. Confiança é a cola que une os relacionamentos. Se um gerente viola procedimentos, padrões ou recomendações, qual é a mensagem que está sendo passada? Se um vendedor passa por cima de um acordo ou um padrão devido à pressão, ou para garantir aquela venda que vai fechar a cota do mês, qual é a mensagem que está sendo passada?

Para vencer a barreira da desconfiança, a receita é uma só: você só pode ser um bom profissional se tiver um bom caráter. Ou seja, se sua ética, honra e moral estiverem no lugar certo.”

Como recompensar uma força de vendas

A chave da motivação é o motivo. Há quatro motivos que movem o ser humano:

· estômago (recompensas financeiras);
· coração (relações humanas);
· mente (recursos humanos);
· espírito (princípios e morais).

Todos nós precisamos sobreviver, precisamos amar e ser amados, precisamos aprender e nos desenvolver, e precisamos deixar algo para as próximas gerações. Por isso, faça as seguintes perguntas para o seu pessoal, para descobrir o que realmente os motiva:

· Você está ganhando o suficiente?

· Como você se sente sobre essa empresa e sobre trabalhar para a gente?

· Qual é a sua opinião sobre a maneira pela qual fazemos negócios?

Você não pode fazer essas perguntas se não tiver uma grande relação com seus vendedores ou não possa falar e ouvir coisas com franqueza. Esse é um direito que se conquista. A partir daí, monte seu sistema de reconhecimento e compensação baseado nos desejos de seus vendedores. Não tente tratar todas as pessoas da mesma maneira. Eles não são iguais. Você nunca vai conseguir ser justo se estabelecer um tratamento médio.

Por que as empresas perdem vendas

· Falham em definir com clareza os objetivos da equipe.

· Falham em traduzir esses objetivos em ações específicas.

· Falham em fazer com que as pessoas se empolguem e tentem alcançar as metas.

· Falham em conseguir que o desejo de alcançar o objetivo continue aceso, semana após semana.

· Falham em fazer com que o trajeto das vendas, em sua empresa, seja o mais livre possível, com poucos obstáculos de burocracias, formalidades, relatórios extras e outros.

· Falham em fazer com que cada vendedor se sinta responsável.


Como evitar essas falhas:

· Escolha poucas, mas importantes, metas que dêem a direção para sua equipe.

· Faça com que todos saibam identificar as melhores práticas de seus colegas e as adaptar para suas próprias vendas.

· Tanto uma performance excelente, como uma performance fraca devem ter conseqüências determinadas, esperadas e certas.

· Crie placares que estimulem a equipe. Não só de vendas do mês, mas posição da empresa no mercado, quantidade de elogios do cliente, aumento do tíquete médio, etc.

· Tenha reuniões regulares em que todos exponham as dificuldades que encontraram no período e em que os outros – e você – buscaram maneiras de ajudar aquela pessoa.


Brasílio Andrade Neto é redator-chefe da revista VendaMais.

Fonte: VendaMais






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