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terça-feira, 9 de agosto de 2022

4 Passos Para Montar um Plano de Carreira

Diretora de carreira da Right Management diz que fazer um plano de carreira é olhar em uma perspectiva e traçar objetivos ao longo do tempo 

Por Edilaine Felix

Todo profissional deve ter os objetivos de sua carreira definidos. Começando pela profissão escolhida, determinar planos, mesmo que de curto prazo, para avaliar o que consegue entregar e que vai agregar valor a sua profissão é fundamental.

A diretora em transição de carreira da Right Management, Matilde Berna, diz que um plano de carreira é feito de escolhas. “A cada fase da carreira e da vida existem escolhas que são importantes avaliar. Fazer um plano de carreira é olhar em uma perspectiva e traçar objetivos ao longo do tempo”.

Em que fase da carreira você está? É preciso avaliar se está começando a carreira ou na fase de consolidação, entre 40 e 45 anos. Fazer um plano de carreira está relacionado ao que te motiva, te interessa e o que tem como objetivo.

Segundo Matilde, esses objetivos podem ser delineados todos os anos, ou em uma linha de longo prazo. É preciso analisar em que ponto você está e onde pretende chegar. "Também é importante conhecer quais suas habilidades, conhecimentos, interesses, o que te motiva efetivamente?"

Ser claro em suas escolhas. De acordo com Matilde, quando você se enxerga, sabe em que momento está, quais habilidades e conhecimentos você carrega, é mais fácil saber onde quer chegar, quais os objetivos: ser gerente?, gestor? presidente? É preciso conhecer o que falta para chegar onde você quer.

Não precisa decidir o que quer ser daqui a 20 ou 30 anos. Ao escolher uma profissão, é preciso prestar atenção no mercado para conhecer que a construção de uma carreira não é simples. “Tem percalços e conquistar os objetivos é um trabalho árduo”.

Olhar para o mercado. Conhecer a complexidade do mercado, “conhecendo os obstáculos, você traça um plano interessante, mas não irreal”, diz Matilde. Um plano de carreira não é traçado em linha reta. “É uma opção sua escolher a universidade que vai cursar, escolher a atividade que vai fazer, mas você não tem total domínio de onde vai trabalhar e se o mercado vai responder positivamente às suas ações”, destaca Matilde.

Autoconhecimento. O profissional deve buscar conhecimento sobre os significados deste trabalho em sua vida. Quanto de dinheiro quer ganhar, o quanto está disponível em relação ao tempo, a mobilidade. Segundo Matilde tudo isso é investimento financeiro e de tempo.

“O plano de carreira tem que ter clareza de quem é o profissional, das suas habilidade, do que eu já conhece e com o que tem afinidade. É muito importante olhar para o mercado e ver para onde ele está indo.

A diretora de carreira, enfatiza que quando se fala de sucesso na carreira, não estamos falando apenas de capacidade cognitiva e de habilidades, mas também de ter também boas atitudes, conduta, em qualquer ambiente.

A sua capacidade de lidar com essas relações, com os conflitos e com a pressão é fundamental para ter uma carreira bem sucedida. “Não basta ter somente uma grande capacidade técnica, e sim atitude frente aos problemas”, finaliza.


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sábado, 22 de fevereiro de 2020

Conte Para o Seu Chefe: Férias Ilimitadas Aumentam a Produtividade da Empresa

Pesquisa mostra que, quando empresas reajustam suas políticas de férias e folgas para torná-las mais flexíveis, produtividade sobe 

"Se seu trabalho estiver bem feito, não importa o lugar em que você o fez". Essa é uma frase que muitos empregados gostariam de ouvir de seus chefes. E, segundo diversos exemplos de grandes empresas que suavizam sua políticas de férias, isso não só deixa o funcionário mais feliz como também aumenta a sua produtividade.

Segundo o Fast Company, empresas como IBM, Accessibility Partners e Netflix apostaram nessa ideia e viram a produtividade crescer, de acordo com o cofundador de uma empresa de serviços online, a Hubspot. Dharmesh Shah diz que, na companhia, não há como eles rastrearem o tempo que seus funcionários passam fora da empresa, mas "uma coisa dá para saber com certeza: isso é uma forma menos estressante de gerenciamento".

Ele diz que problemas como escolha de dias para folga e até a briga por pagamento sobre hora extra trabalhada acabam se extinguindo quando se tem uma política de férias ilimitadas. E, ao que tudo indica, deu certo: o plano, que já tem dois anos, fez com que a empresa fosse nomeada a segunda entre as que mais obtiveram crescimento entre companhias de software.

Outro grande exemplo citado é o da Motley Fool, empresa de serviços financeiros em multimídias. Alison Southwick, porta-voz da companhia, diz que há encontros mensais com 250 funcionários onde um é escolhido para tirar duas semanas consecutivas de férias no mês seguinte: "Isso ajuda a saber que as pessoas estão realmente tirando os dias de folga, lavando suas almas e recarregando suas baterias", diz.

Ele explica que, "em segundo lugar, nos ajuda a lutar contra pontos falhos dentro da empresa. Quando se tira inesperadamente duas semanas de folga, você precisa ter certeza de que as outras pessoas entendem o que você faz, para que a companhia não chegue a um ponto insuportável".


Fonte: Olhar Digital
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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Você Sabe Como Contratar um Bom Funcionário?


A revista Entrepreneur deu dicas para quem quer contratar um bom funcionário para uma empresa, seja ela de pequeno ou grande porte. Segundo a publicação, existem três questões essenciais quando você está prestes a contratar um funcionário: ele pode fazer o trabalho? Ele fará o trabalho? Ele irá se ajustar à cultura organizacional da empresa?

De acordo com a revista, é importante se lembrar de que você é um expert no assunto e, especialmente, na sua empresa. Por isso, você deve perguntar exemplos de trabalhos já realizados, dar aos candidatos desafios hipotéticos e prestar o máximo de atenção em como eles resolvem problemas. Outra dica é dar pequenas tarefas a serem realizadas durante as entrevistas. É possível até pedir que eles completem um projeto, por exemplo.

Já se você vai contratar alguém que não tem nada a ver com a sua área, o ideal é ter em mente o que você espera que este profissional execute. Se você é um publicitário e precisa contratar um programador para desenvolver um aplicativo, esboce o app e conte para o candidato como você quer que ele seja. Então, pergunte para o possível funcionário como ele desenvolveria sua aplicação. Faça anotações e use as ideias deste primeiro concorrente para desafiar os demais.

Assim que você entrevistar diversas pessoas, será fácil de compreender as metodologias existentes para a criação do aplicativo e, mais ainda, qual é a pessoa ideal para realizar este trabalho.

Um ponto que se deve considerar sempre é se o candidato terá motivação para exercer a função. Então, não se esqueça de questionar: quão comprometido ele é? Por que ele está animado para trabalhar aqui? Para isso, é necessário fazer perguntas que expressem seus gostos e desgostos, além de coisas que eles são apaixonados e coisas que não fariam de jeito nenhum. Criar situações hipotéticas para descobrir a ética e honestidade do candidato também é essencial.

Fora isso, durante a entrevista, é bom saber quais são os sonhos e aspirações profissionais da pessoa. Questione ainda o que a palavra “sucesso” significa para ele e peça para que o candidato se coloque no lugar de algum executivo importante, como o presidente executivo do Google, por exemplo. Pergunte quais atitudes ele tomaria em certas situações e o que ele mudaria na empresa para torná-la ainda melhor.

De acordo com a publicação, em cerca de 60 minutos de entrevista é possível conhecer bastante o convidado e ter uma boa noção se esta pessoa vai se encaixar para a vaga em questão.

Fonte: Olhar Digital
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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O Perfil do Profissional Ideal Contemporâneo


Por Carla Bordin

Fazer parte do time de uma grande companhia como o Google, por exemplo, realmente não é tarefa fácil. No entanto, muito se engana quem pensa que os recrutadores estão focados em habilidades técnicas que só gênios conseguem efetuar. Muito pelo contrario, atualmente, o candidato ideal tem que aliar background com várias outras características. Sim, estamos na era do profissional “completo”.

E quem é ele?

De acordo com um recrutador do Google, o critério de escolha dos candidatos é baseado em seu conhecimento, é claro, mas o espírito de colaboração e a paixão pelo trabalho contam muitos mais pontos. A política da companhia não é a de ter uma equipe que procure a resposta certa, mas que tenha a capacidade de resolver diversas questões, oferecendo diferentes respostas, de forma inteligente, sintetizada e perspicaz.

No Foursquare, um dos pontos mais relevantes é a atenção ao detalhe. Assim como no Google, eles consideram a comunicação o elemento primordial, tanto dentro como fora da empresa.

Segundo pesquisas, estas organizações que estão bombando hoje em dia, procuram mentes estratégicas, indivíduos que executem suas tarefas com o pensamento “fora da caixa” e, por último, como já citado, que realizem seu trabalho de forma apaixonada.

Ou seja, o estereótipo do nerd acabou, minha gente. E faz tempo…

Atualizar-se por meio do estudo deve ser uma tarefa contínua, sem dúvida. Contudo, se você possui dificuldades no relacionamento interpessoal e o pensamento estratégico não é o seu forte, está na hora de potencializar tais características.

O trabalho em equipe está mais valorizado do que nunca. Isso em qualquer tipo de empresa. Pense nisso!


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quarta-feira, 18 de julho de 2012

Carisma: Sua Carreira Depende Dele

Pessoas carismáticas recebem avaliações de desempenho superiores, salários mais altos e mais oportunidades de promoção. 

Por Mariana Fonseca

A importância do carisma para o sucesso na carreira sempre foi um tópico intrigante e controverso. Será que profissionais carismáticos são mais bem sucedidos do que aqueles que não têm esse perfil? Segundo Olivia Fox Cabane, autora do livro The Charisma Myth – How Anyone Can Master the Art and Science of Personal Magnetism, ainda sem tradução para o português, a resposta é: com certeza!

Segundo Olivia, pessoas que têm carisma causam impacto no mundo, seja começando novos projetos, novas empresas e até novos impérios. Exageros a parte, a autora defende que ser carismático traz benefícios que ultrapassam as salas de reunião. "Pessoas carismáticas são imediatamente notadas quando entram em uma sala, têm mais opções no campo amoroso, ganham mais dinheiro e são menos estressadas", diz ela.

No campo profissional, afirma Olivia, ter essa "habilidade social" pode determinar se você é visto como um seguidor ou líder, se suas ideias são aceitas e colocadas em prática, e se seus projetos são implantados. Apresentar uma fórmula pronta do sucesso pode causar desconfiança nos mais céticos, porém, o segredo para conquistar esse perfil é ser capaz de transmitir uma mensagem carismática para as outras pessoas. "O carisma é fundamental para os negócios, esteja você se candidatando a um novo emprego ou tentando ser promovido", categoriza Cabane.

E as vantagens no trabalho não param por aí: "Independentemente do cargo ocupado, pessoas carismáticas recebem avaliações de desempenho superiores, além de salários mais altos e mais oportunidades de promoção", afirma Olivia, que já ministrou palestras sobre o tema em universidades como Stanford, no MIT e na Universidade de Berkeley.

Mente afiada - Se você pensou que carisma é algo que ou você tem ou não tem, está muito enganado. Além de autora do livro, Olivia Fox Cabane é especialista em ensinar a arte do magnetismo pessoal e, na publicação, mostra como aprender a dominar essa 'competência social' e aplicá-la ao seu dia a dia.

Pesquisas recentes mostram, relata a escritora, que o carisma é resultado de algumas mensagens enviadas através da linguagem corporal, e não parte de uma personalidade inerente. Essa é uma das razões pelas quais o nível de carisma pode variar: sua presença depende de alguém demonstrar ou não tais comportamentos. É também por esse motivo que qualquer pessoa pode aprender a ser carismático.

A técnica descrita por Cabane para alcançar uma verdadeira personalidade carismática começa ensinando a sua mente a passar as mensagens corretas para o seu cérebro que, por sua vez, interferem na sua linguagem corporal, resultando em uma personalidade genuinamente carismática. 

Um dos truques mentais ensinados pela especialista, que tem como objetivo transmitir mais confiança, baseia-se em imaginar que seu peito está inchado como a de um gorila. Inconscientemente, essa visualização está agindo diretamente no cérebro, levando sua linguagem corporal a um estado carismático instantâneo.

Veja os tipos de carisma:

Visionário: Faz com que as pessoas se sintam inspiradas e, como consequência, queiram seguir o líder ou chefe inspirador. Também é ótima para ambientes ou profissões onde a criatividade é ponto-chave. Exemplo: Steve Jobs, fundador da Apple.

Focado: É o tipo mais introvertido, que se mostra por meio de uma linguagem corporal forte e presente. Quem tem esse carisma consegue focar a atenção e ouvir atentamente às pessoas, passando a mensagem que naquele momento estão completamente presentes na conversa ou reunião. Exemplo: Dilma Roussef, atual presidente do Brasil.

Gentil: Por transmitir mensagens de carinho e aceitação, encoraja as pessoas a revelarem seus sentimentos verdadeiros. Quem tem contato com um líder que possui o carisma gentil tende a flexibilizar regras e, em casos mais extremos, a se anular perante a figura dominante do líder. Exemplo: Dalai Lama, líder político e espiritual do budismo.

Autoritário: É considerada como a forma mais poderosa de carisma. Estruturado principalmente pela confiança e a convicção, o carisma autoritário faz com que as pessoas ouçam e obedeçam. No entanto, há alguns pontos negativos associados a esse tipo que pode, por exemplo, ser inibidor de feedbacks mais críticos e de atividades criativas (brainstroming). Por isso, esse não é o carisma ideal para situações nas quais a criatividade é um fator crucial para o desenvolvimento da equipe ou do negócio. Exemplo: Roberto Justus, empresário.


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sábado, 14 de julho de 2012

Profissionais Com Mais de 50 anos Retornam ao Trabalho

Explicação para o fenômeno, segundo os empregadores, é a dificuldade de encontrar gente qualificada, que tenha experiência prática em grandes projetos 

Por José Eduardo Costa

Os senhores com cabelos já grisalhos fazem parte de uma equipe conhecida como jurassic team na Novelis, multinacional fabricante de lâminas de alumínio. O apelido bem-humorado é uma referência à idade avançada do grupo de 20 técnicos e executivos, cuja média etária é de 63 anos. Todos eles foram contratados, nos últimos 15 meses para liderar os planos de expansão da empresa para os próximos dois anos, cujo orçamento é de 500 milhões de reais.

O caso da Novelis é emblemático e ilustra um movimento que vem se intensificando nos últimos oito anos: o retorno ao emprego dos profissionais com mais de 50 anos. Essa parcela da população economicamente ativa aumentou em 4% sua participação no mercado de trabalho de 2001 a 2009. Para efeito de comparação, a faixa anterior, formada por profissionais com idade entre 25 e 49 anos, teve um aumento de 1% no mesmo período.

Os dados são de um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa econômica aplicada. A explicação para o fenômeno, segundo os empregadores, é a dificuldade de encontrar gente qualificada, que tenha experiência prática em grandes projetos, como aumentar a capacidade de produção de uma fábrica de alumínio — caso da Novelis em Pindamonhangaba, no interior paulista. Recrutadores de setores como óleo e gás, mineração e siderurgia e infraestrutura estão recorrendo a esse expediente.

"As organizações estão sem saída, pois não existem jovens capacitados para suprir a demanda", diz salvador José de Paiva, gerente de suprimentos da Novelis, de 65 anos. No dia a dia, os mais velhos também atuam como mentores dos mais novos.

Mais diversificado

De acordo com Wilson Amorim, coordenador de pesquisas do Programa de Estudos em Gestão de Pessoas da Fundação Instituto de Administração (FIA), de São Paulo, a principal causa da mudança é a valorização da educação e da experiência num ambiente cada vez mais competitivo. "Hoje, o Brasil tem menos jovens e um grande contingente de pessoas que chegam aos 65, 70 anos em condições de continuar no mercado de trabalho. Ao mesmo tempo, as empresas buscam gente capacitada com experiência", diz Wilson.

Assim como os profissionais mais velhos, as mulheres vêm aumentando sua participação no mundo corporativo. Considerando a evolução da taxa de ocupação, elas ganharam quatro vezes mais postos de trabalho do que os homens durante os últimos oito anos, mostram os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Como têm maior grau de escolaridade, elas tendem a se beneficiar da maior oferta de empregos qualificados.

Além disso, o setor de serviços está entre os que mais têm gerado vagas na última década, de acordo com o IBGE. Nesse segmento os recrutadores tendem a preferir as mulheres, consideradas mais habilidosas para lidar com o cliente. Por último, as companhias têm criado programas para fazer com que elas tenham mais oportunidades de crescer profissionalmente.

Como efeito, a presença feminina no alto escalão vem aumentando gradualmente, embora o topo das empresas ainda seja majoritariamente masculino. Atualmente, 7% dos postos de presidente são ocupados por mulheres. Se considerarmos os cargos de diretor e gerente, esse percentual sobe para 13% e 24%, respectivamente. Há cinco anos, os mesmos índices eram bem menores.

Os dados são do Guia Você S/A-Exame - As melhores Empresas para Você Trabalhar, edição de 2010. A estabilidade econômica e o aumento da renda dos brasileiros foram responsáveis por manter os mais jovens, abaixo dos 17 anos, longe do mercado de trabalho. Dados do IBGE mostram que o índice de jovens de 15 a 17 anos que trabalham caiu 27% nos últimos oito anos. Realizado em seis regiões metropolitanas (São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Porto Alegre), o estudo de 2010 constatou que, hoje, os jovens são 18,9% da população economicamente ativa, ante 26%, registrado em 2003.

Esse número, de acordo com os especialistas, deve cair mais nos próximos anos. "Observamos que muitas famílias, que antes precisavam contar com o auxílio dos filhos para complementar a renda, agora estão preferindo manter os jovens na escola", diz Wilson Amorim, da FIA. A estudante Raquel Bossan, de 19 anos, é aluna do segundo ano de Direito na Universidade Estadual de Londrina, no Paraná, e preferiu adiar a busca de um estágio. "Quero me dedicar integralmente à faculdade. As empresas estão cada vez mais exigentes", diz.




quarta-feira, 4 de julho de 2012

Executivos Aceitam Ganhar Menos, Desde Que em 'DINHEIRO VIVO'


Por Stela Campos

É difícil imaginar um executivo do mercado financeiro avesso ao risco. Na verdade, diante da maior parte das situações eles costumam ser bem destemidos. A exceção acontece com o próprio bolso. Na hora de receber, eles preferem um pagamento até mais modesto em dinheiro vivo a ter que esperar alguns anos por uma bolada de remuneração variável na forma de ações ou bônus.

Essa é uma das conclusões de uma pesquisa conduzida pela PwC junto com a London School of Economics (LSE), que ouviu a opinião de 1106 executivos do primeiro escalão de grandes empresas de diversos países, incluindo 56 brasileiros. No levantamento, 72% dos dirigentes afirmaram preferir um salário menor do que receber um bônus com valor mais alto no futuro.

O estudo revela que os incentivos de longo prazo, amplamente usados pelas companhias como instrumentos para segurar esses executivos na casa, na verdade podem não ser tão eficazes assim. "É preciso ter cuidado, uma vez que programas alavancados talvez não tenham uma grande força de atração e retenção de talentos", diz João Lins, sócio da PwC Brasil e líder de consultoria em gestão de pessoas.

No Brasil, assim como em outros países emergentes, a situação é ligeiramente diferente. Isso porque, nesses locais, a prática de remuneração variável ganhou força nos últimos três anos por conta do aquecimento do mercado. Os executivos, assim, mostraram-se dispostos a se arriscar para ganhar mais no futuro. "Aqui, ainda existe espaço para esse tipo de pagamento crescer", diz Lins.

Entre os vários modelos de incentivos de longo prazo, como o bônus diferido (a ser pago no futuro, mas por resultados obtidos no momento) e o bônus de longo prazo (atrelado ao cumprimento de metas futuras), aqueles relacionados a ações ainda são os menos atraentes para os brasileiros. Segundo Lins, as chamadas stock options (programa em que o profissional tem o direito de adquirir ações da empresa no futuro, a um preço predeterminado), por exemplo, não cresceram mais pela própria limitação do mercado de capitais brasileiro. "Ele ainda é bastante volátil e de porte pequeno. Esse plano faz pouco sentido para quem negocia ações apenas no Brasil."

Outro dado da pesquisa indica que quanto mais tempo os executivos precisam esperar para receber o bônus, menor o valor percebido do prêmio. No geral, o estudo revela que eles gostam de pacotes simplificados e metade dos entrevistados disse que não aceitaria uma oferta mais complexa, mesmo se o valor total fosse mais alto.

A faixa etária também influencia na escolha dos pacotes de remuneração. O estudo mostra que entre 40 e 60 anos de idade, os profissionais estão menos dispostos a aceitar pacotes de risco. Até os 39 anos e depois dos 60, contudo, eles têm interesse em arriscar. "O executivo mais velho já construiu seu patrimônio. Ele pode pensar em ganhar bônus ou em exercer o direito de ações no futuro como uma forma de melhorar sua aposentadoria", afirma Lins. Outro dado curioso é que as mulheres, segundo o levantamento, também tendem a correr menos riscos.

Embora isoladamente o incentivo de longo prazo não seja capaz de segurar um executivo no emprego, Lins ressalta que ele funciona como um fator de motivação. "Quem recebe ações, mesmo que para usufruir no futuro, acaba se sentindo parte de um time diferenciado dentro da empresa. Isso é bastante positivo."

Comparar o próprio pacote de remuneração com o dos colegas também influencia essa percepção. Isso significa que os executivos aceitariam receber menos em termos absolutos, por exemplo, desde que esse valor fosse superior ao de outras pessoas que ocupam o mesmo cargo.

Já uma redução na remuneração é vista com bons olhos pelos pesquisados quando surge a oportunidade de trocar seu emprego por outro que faça mais sentido para eles. Nesse caso, os entrevistados topariam em média um corte de cerca de 30% no salário - sendo que o menor desconto é na Índia (24%) e o maior nos Estados Unidos (35%).


quinta-feira, 24 de maio de 2012

Você Foi Contratado Pelos Seus Pontos Fortes! Saiba Como Identificá-los

Corrigir fraquezas previne o fracasso. Focar em pontos fortes leva ao sucesso 

Por Paulo Campos

É comum quando se constrói um plano de desenvolvimento profissional incluir apenas as ações que irão melhorar os pontos fracos e esquecer dos pontos fortes. Nesse momento corremos um sério risco de esquecer ou “perder a mão” naquilo que fazemos muito bem e que normalmente nos ajudaram a sermos contratados.

Numa pesquisa do Instituto Gallup realizada ao longo dos últimos 15 anos com mais de 1,7 milhão de pessoas com 101 empresas em 60 países, uma das perguntas era: Você tem a oportunidade de fazer todos os dias o que faz de melhor? Quantas pessoas você imagina que sentem que seus pontos fortes estão em ação? Quantos deles você acha que concordam que têm oportunidade de fazer?

O resultado alarmante é que apenas 20% dos entrevistados disseram que acreditam que usam “o seu melhor no dia a dia de trabalho”. Você pode olhar esse número da mesma forma que se olha um copo meio cheio ou meio vazio… O lado pessimista: “os líderes não conhecem seus liderados”; ou do lado otimista: “quanta coisa eu, como líder, ainda posso fazer!”.

Para se destacar na área que escolheu e encontrar satisfação duradoura no que faz você vai precisar entender seus padrões específicos. Precisará se tornar um perito em localizar, descrever, ajustar, praticar e refinar seus pontos fortes.

Ponto forte é um desempenho estável e quase perfeito em uma determinada atividade. Os pontos fortes são a soma dos seus talentos (seus padrões naturalmente recorrentes de pensamento, sentimento ou comportamento), do seu conhecimento (os fatos e lições aprendidas) e das técnicas (procedimentos para realizar uma atividade). São três os Princípios dos Pontos Fortes:

1.Para uma atividade ser um ponto forte você precisa realizá-la de forma consistente. Você também deve extrair alguma satisfação íntima dessa ação. Uma capacidade só é um ponto forte se você consegue se imaginar fazendo aquilo repetidamente, com alegria e com êxito.

2.Você não precisa ter pontos fortes em todos os aspectos envolvidos em sua função. Os profissionais excelentes raramente são lapidados, eles fazem o melhor que podem com as cartas que recebem.

3.Você só vai se destacar maximizando seus pontos fortes, jamais consertando suas fraquezas. Isso não quer dizer “ignore seus pontos fracos”. Trabalhe em cima das suas fraquezas apenas o suficiente para que ela não impeça o uso dos seus pontos fortes.

E aqui vai uma Dicaduka: há um livro chamado “Descubra seus Pontos Fortes”, do Marcus Buckingham, da Editora Sextante, que possui um teste gratuito validado pelo Gallup que é muito bom para identificar seus pontos fortes. Uso em várias aulas e seminários.


Fonte da imagem: gettyimage

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Profissional tem prazo de validade?

Por Carlos Faccina


Quando um novo modelo de carro é lançado trazendo recursos inovadores, os mesmos veículos dos anos anteriores se desvalorizam automaticamente. Apesar das novíssimas carreiras X, Y e Z (…), o mesmo não acontece quando avaliamos um modelo profissional experiente . Tempo de rodagem pode conta a favor na hora de desviar de um buraco ou de encontrar um atalho.

O prazo de validade de uma carreira perturba os profissionais em vários estágios, seja no começo, seja nos momentos derradeiros. Sempre nos sentimos prontos para começar e nunca reconhecemos a hora de parar (será que existe esse momento?).

Nossa idade pode ser um empecilho para a carreira. Isso ocorre nas duas pontas clássicas da faixa etária: entre 20 e 25 anos, quando jovens e considerados inexperientes, embora com uma boa formação, e a partir dos 55.

Atualmente o auge da carreira se estabelece na faixa entre 35 e 45 anos. Normalmente encontramos esses profissionais ocupando postos chave nas organizações. Basta atentar para as idades dos CEOs e dos executivos da primeira linha.

Ao fazer uma autoanálise sobre sua carreira, uma dessas questões pode estar lhe ocorrendo agora em diferentes faixas etárias:

• Se tenho até 25 anos, como eu me posiciono bem no mercado de trabalho?

• Se tenho entre 25 e 35 anos, como eu dirijo minha carreira para ocupar um posto chave?

• Se tenho entre 35 e 45 anos, como eu me mantenho em ascensão, ou por que eu não cheguei lá?

Aqui há um ponto de inflexão. Dependendo da sua resposta, outra pergunta surge: o que eu preciso mudar para voltar a mirar meu objetivo mais ambicioso?

• Se tenho entre 45 e 55 anos, como eu me mantenho competitivo aproveitando o máximo da minha experiência e dos resultados conquistados?

• Mais de 55 anos: é hora de pensar em desenhar meu plano de pouso?

Como eu sempre insisto aqui, não há receita de bolo. Os parâmetros são apenas referências, não limitadores. Independentemente da sua idade, as oportunidades vão ocorrer se você apresenta os pré-requisitos de boa formação e bom inglês, e características de pró-atividade, capacidade de empreendedorismo e criatividade.

Conheço inúmeros exemplos de jovens talentos que ocupam postos chaves antes dos 30 anos, assim como profissionais que chegaram ao auge com mais de 55 anos.

O desafio é compreender até quando cada cenário se sustenta?

Os dados demográficos confirmam o envelhecimento da população e transformam nossa pirâmide etária em algo mais parecido a um retângulo, com o topo crescendo mais que a base jovem. Isso significa que nos próximos 10 anos uma “revolução” de oportunidades ocorrerá – mesmo para aqueles que hoje já ultrapassaram a casa dos 50.

Certamente nossa nova fotografia demográfica vai registrar uma maior “democratização etária”. As severas exigências do mercado, que impedirão que os baby boomers (nascidos entre 46 e 64) se retirem mais cedo e incluirão mais rapidamente os de 20 a 25 anos.

Se o crescimento do mercado mundial se mantiver no mesmo ritmo, nada de espetacular, e no Brasil no mesmo ritmo de hoje, a procura deverá superar a oferta de pessoal qualificado e, sobretudo, experiente. Exemplo claro disso é que os Conselhos de Administração estão dando preferência aos “velinhos”, visto a sua maior rodagem do que aos “jovens” ousados, mas pouco experientes.

E se concluímos com nosso paralelo automobilístico, quando a demanda é maior do que capacidade do mercado de oferecer novos e qualificados profissionais, reconhecemos em outros posts que as empresas estão se voltando ao que consideravam equivocadamente profissionais fora de linha.

Há espaço para todos nessa estrada.

Jovens e idosos – Os mais jovens e os mais idosos foram os profissionais mais procurados para trabalhar no ano passado, conforme informação do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).


Carlos Faccina é Mestre e Doutor. Professor Universitário e Conferencista reconhecido nas principais Escolas de Negócio e Eventos, é autor de artigos e livros sobre gestão e carreira.
Fonte: Blog Carreira 2.0
Fonte da imagem: gettyimages

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Quer Mesmo Mudar de Emprego?


Autor: Sidnei Oliveira 

Pronto, aconteceu… Você recebeu uma proposta para mudar de emprego e agora tem que tomar uma decisão. A ideia já havia passado por sua mente algumas vezes, quando a pressão estava muito intensa e seu chefe parecia não perceber.

Foi mais um daqueles momentos difíceis que você, talvez em uma atitude de silenciosa vingança, chegou até a pensar em cadastrar seu currículo em um site de empregos, mas sentindo-se como um “traidor”, abandonou a ideia e decidiu apenas atualizar o seu perfil no Linkedin.

Observando a rede social, é fácil perceber que não é só você que está olhando para o mercado. Muitos colegas, de outros tempos, já se movimentaram e isso só aumenta a sensação de que está ficando de fora de algo. Parece que “saiu de moda” ficar muito tempo na mesma empresa.

Você deve aceitar a proposta simplesmente porque agora é assim? Talvez não, pois isso parece muito imaturo se não for por razões mais estratégicas do que apenas “seguir uma tendência de mercado”.

E quanto à possibilidade de falar com o chefe sobre a proposta? Esse parece ser o caminho mais lógico inicialmente, contudo, se o chefe não tiver maturidade para entender seu processo de crescimento profissional, há um grande risco, afinal, dificilmente a possibilidade de ruptura é recebida com alegria. Por isso, se a conversa não for muito objetiva ou seus argumentos forem mal direcionados, pode acontecer até de você acabar sendo discriminado por pensar apenas nos próprios interesses.

O que fazer então?

Primeiro, livre-se de qualquer sentimento estranho com relação à proposta, afinal estamos em um momento de crescimento econômico e a competitividade faz com que os profissionais sejam disputados pelo mercado.

Segundo, avalie muito bem o que pode alcançar com a nova possibilidade. Você precisa colocar em sua decisão fatores como crescimento profissional, desenvolvimento por meio de desafios e autonomia para inovação. Lembre-se que o eventual benefício financeiro – normalmente mais sedutor – é parte do processo de conquista, por isso não deve representar o único fator para sua decisão.

Terceiro, considere as possibilidades em seu atual emprego, pois nele já existe uma rede de relacionamentos a sua volta e você já conhece muito sobre a dinâmica de trabalho. O nome disso é “conhecimento tácito”, atualmente o principal fator na aceleração de uma carreira profissional.

Por fim, lealdade é um valor extremamente importante em qualquer relacionamento, portanto, seja sempre leal, principalmente na sua relação com seus próprios objetivos.

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sábado, 12 de maio de 2012

Atualização Profissional: Saiba Qual o Melhor Momento Para Buscá-La

por Tatiane Leiser


Muitas vezes, por causa da rotina de trabalho, profissionais apontam não encontrar tempo para realizarem treinamentos para sua atualização profissional. Tal condição pode prejudicar a carreira, uma vez que o trabalhador que não se atualiza fica obsoleto no mercado e não consegue novas oportunidades pela falta de preparo.

É importante que sempre que se sentir desatualizado o profissional procure treinamentos que possam qualificá-lo, pois esta atitude resultará em várias conveniências. “A qualificação pode ser uma excelente oportunidade para buscar novos desafios ou até mesmo crescer na carreira. Ela é muito importante não apenas para se atualizar, mas também para sair do ambiente de trabalho tradicional e ter novos insights e conhecer novos profissionais”, aponta o palestrante e diretor da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento, Alexandre Slivnik.

Segundo o especialista em Recursos Humanos e gestão de capital humano, Evaldo Burcoscki, sempre que um profissional perceber que está desatualizado deve buscar a qualificação, sem precisar esperar que a empresa na qual trabalha ofereça um treinamento. “O crescimento é dele e seguirá com ele, mesmo que seja em outra empresa”, aponta Burcoscki.

A opinião é a mesma de Etienne Carvalho, coordenadora de cursos da Catho Educação, que acredita que “a carreira de cada um deve ser tratada como seu principal negócio, e nos negócios é necessário investir tempo, dedicação e também recursos financeiros.

A pesquisa O retrato do treinamento no Brasil (Pesquisa Anual da ABTD (Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento) e MOT (Mudanças Organizacionais e Treinamento), 2010) aponta que vários profissionais já estão preocupados com isso. De acordo com o estudo, 27% dos colaboradores das empresas que responderam à pesquisa, participaram de alguma forma do custeio das ações de treinamento.

Na Catho Educação , a porcentagem de profissionais buscando qualificação por conta própria é ainda maior. De maio de 2010 a maio de 2011, mais de 2700 profissionais se inscreveram como pessoa física nos cursos dos parceiros, em um total de 2.810 matrículas.

Para Etienne, uma boa ocasião para o profissional buscar a atualização é o período de férias, pois é o momento ideal para que ele renove suas ideias ao mesmo tempo em que pode recarregar as energias. “A qualificação no período de férias possibilita que o profissional busque alternativas e soluções para o próximo semestre, e como neste período a rotina muda, é possível encontrar cursos para a qualificação e atualização profissional”, aponta a coordenadora de cursos.

Uma das possibilidades para o período são os cursos comportamentais que são ministrados nas férias, algumas vezes até mesmo em hotéis no interior, proporcionando assim uma pequena viagem de lazer combinada a um curso que possibilita o desenvolvimento pessoal e das habilidades de liderança. Outra opção são os cursos intensivos de idiomas, que geralmente são oferecidos no período de férias pelas escolas de línguas.

“O que o profissional deve entender é que sua qualificação visa o mercado como um todo e não a empresa em que está atualmente. É importante se preparar para as oportunidades e também competitividade que o próprio mercado oferece e não se restringir ao que a empresa poderá ou não oferecer”, conclui Etienne.


Fonte: Atualização profissional: saiba qual o melhor momento para buscá-la – Êxito Profissional - Jornal Carreira e Sucesso



domingo, 6 de maio de 2012

Mídia Online é o Principal Meio Para Busca Por Emprego Dos Executivos

Profissionais da geração X preferem buscar oportunidades de trabalho e se informar sobre carreira por meio de sites e redes sociais 

Por Camila Lam

Para se informar sobre a carreira, 30% de executivos entre 36 e 40 anos recorrem a sites (portais de notícias, blogs, entre outros), segundo pesquisa da Michael Page. As redes sociais também fazem parte da rotina de 20% dos entrevistados entre 41 e 45 anos que utilizam para buscar oportunidades de emprego ou para se informar.

No ano passado, a mesma pesquisa indicou que os profissionais mais jovens se informavam mais por meios online do que os mais velhos: 33% dos entrevistados (entre 26 e 30 anos) utilizavam sites contra 24% dos entrevistados entre 41 e 45 anos.

Na pesquisa de 2012, os números se equiparam: 30% dos executivos entre 26 e 30 anos se informam por meio de sites contra 29% dos consultados entre 41 e 45 anos. Para Sergio Sabino, diretor de Marketing do Grupo Michael Page para América Latina, “a internet ganhou credibilidade como fonte para busca de oportunidades e notícias sobre a carreira”.

Ele explica que, para profissionais de todas as faixas etárias, as redes sociais são o segundo meio pelo qual eles se informam e buscam informações sobre carreira, seja sobre entrevista de emprego ou sobre ascensão profissional.

Os jornais continuam sendo fontes de pesquisa para oportunidades de emprego para 16% para executivos entre 26 e 30 anos e 17% dos consultados com idade entre 41 e 45 anos tiveram a mesma opinião.

A pesquisa teve como base entrevista com aproximadamente 3 mil entrevistados, de diversas faixas etárias, prioritariamente executivos.


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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Descanso e Trabalho: o Que Diz a Lei Sobre Férias, Folgas ou Feriados?

Por Gladys Ferraz Magalhães


Há momentos na vida profissional que o trabalhador anseia por um momento de descanso. Entretanto, são poucas as pessoas que sabem o que diz a Lei sobre estes períodos.

De acordo com a advogada especialista em Direito Trabalhista do escritório Ulisses Sousa Advogados, Gislaine Pinheiro, quando o assunto é descanso, a lei trata de três períodos específicos: folgas, feriados e férias.

No primeiro, explica ela, a lei determina que as folgas, também chamadas de repouso semanal, ocorram após seis dias de trabalho, devendo ser remuneradas. Sobre o domingo, quem trabalha nesta data deve consultar a convenção coletiva da categoria, porém, diz a advogada, geralmente, este trabalhador recebe dobrado ou tem direito a outra folga durante a semana.

Quanto aos feriados, a advogada diz haver previsão apenas sobre os nacionais, nos quais os profissionais não devem ir ao trabalho. A exceção se dá em alguns setores específicos, nos quais deve sobressair a convenção da categoria.

Férias

Já quando o assunto são as tão sonhadas férias, Gislaine lembra que elas são um direito constitucional, adquirido após 12 meses de trabalho. As férias devem ter o período de 30 dias, que, por sua vez, serão concedidos em até 12 meses.

A advogada explica ainda que este período de descanso pode ser dividido em dois períodos, que não podem ser menores do que dez dias.

Quem falta muito, contudo, deve ter atenção, visto que as faltas podem ser descontadas das férias, na seguinte proporção: quem teve de seis a 14 faltas injustificadas no período de um ano terá direito a 24 dias de férias; de 15 a 23 faltas, o descanso será de 18 dias, enquanto que aqueles que faltaram de 24 a 32 dias injustificadamente poderão descansar por apenas 12 dias.

No que diz respeito ao pagamento no período de férias, o profissional tem direito ao salário daquele mês, acrescido de um terço. Este valor deve ser pago até dois dias antes do referido recesso.

Por fim, lembra a advogada, o trabalhador que desejar pode vender até dez dias de suas férias, sendo que, neste caso, a pessoa recebe o salário acrescido de um terço a que já tinha direito, mais os dez dias trabalhados. Gislaine lembra que a empresa não pode forçar o trabalhador a vender as férias. 


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quinta-feira, 5 de abril de 2012

Brasil Lidera Expectativa de Aumento Salarial

Estudo da Robert Half mostra que 80% dos trabalhadores acreditam num aumento de salário 

Por Rafael Ferrer

Um estudo mostra que 80% dos trabalhadores brasileiros entrevistados acreditam que os salários vão subir nos próximos 12 meses.

A pesquisa, feita pela Robert Half, mostra que a média mundial é de 39%. Em 2011, a taxa de aumento salarial no Brasil foi de 20%. O estudo contou com a participação de 1.876 profissionais de RH em 17 países.

Em nota, Fernando Mantovani, diretor de operações da Robert Half, afirma que em São Paulo o resultado da pesquisa demonstra a emergência dos países em desenvolvimento na economia mundial.

A expectativa de reajustes salariais dos RHs brasileiros para o próximo ano supera a média chinesa (74%), australiana (49%), alemã (39%), inglesa (29%) e francesa (22%).

Apesar do otimismo, o ritmo deve desacelerar neste ano. O estudo mostra que o reajuste nos salários de executivos no Brasil ao longo do ano foi cerca de 10%.

Além do salário, os colaboradores também mostram interesse nos benefícios. “No Brasil, cada aumento de 1 real no salário mensal se transforma em quase 2 reais por causa dos custos atrelados. As empresas investem cada vez mais em estratégias de benefícios e remuneração variável”, explica Mantovani.


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sexta-feira, 23 de março de 2012

Como Ter Uma Carreira de Sorte, Segundo os Usuários do LinkedIn

Ética e networking são alguns dos fatores fundamentais para abrir caminho para a sorte na trajetória profissional 

Por Talita Abrantes

A sorte, realmente, influencia no sucesso da carreira? Para 84% dos usuários do LinkedIn a resposta é sim. Mesmo assim, apenas 48% dos participantes da pesquisa admitem que são mais sortudos do que a maioria das pessoas.

No entanto, a sorte não vem por acaso. E, segundo os participantes da pesquisa, alguns fatores são fundamentais para abrir caminho para as boas energias do destino - sem a necessidade de colocar um trevo de quatro folhas sobre a mesa de trabalho:

1. Ter boas habilidades de comunicação

2. Ser flexível

3. Trabalhar de uma maneira ética

4. Agarrar as oportunidades

5. Ter uma boa rede de relacionamento

Países

Os japoneses são os que mais acreditam na sorte como um fator decisivo para o sucesso profissional. Entre os entrevistados, 74% dos profissionais no Japão admitiram ter essa visão. Nos Estados Unidos, este dado foi de 49% dos usuários do Linkedin.

Entre os homens americanos, “ser o melhor no que você faz” também foi apontado como um importante fator para abrir espaço para a sorte na carreira.

Para chegar aos resultados, o LinkedIn entrevistou 7 mil pessoas em 15 países. O Brasil não participou do levantamento.


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quinta-feira, 15 de março de 2012

O Poder da Liderança Feminina


por Caio Lauer

Na década de 60, a criação da pílula anticoncepcional foi um grande marco para as mulheres. Com a opção de controlar a fertilidade, a mulher pôde escolher o momento ideal para ingressar no mercado de trabalho em busca de sua independência. Hoje, elas já dominam o meio organizacional e ocupam cada vez mais cargos de liderança nas empresas.

Existem características marcantes no tocante a gestão de profissionais do sexo feminino. Está na natureza das mulheres estarem bem mais atentas aos detalhes das situações, o que faz com que consigam ter uma visão mais ampla da empresa, por exemplo. Isso permite que se comuniquem e negociem com mais tranquilidade e serenidade. As mulheres também administram a jornada dupla de trabalho (cuidar da casa e da carreira), o que reflete na flexibilidade no ambiente corporativo.

Os últimos anos foram marcantes, uma vez que as mulheres aumentaram significantemente a participação em cargos de presidência, diretoria e gerência. No posto de coordenação, por exemplo, já ocupam mais da metade das vagas, com 64% de profissionais (dados do Cadastro Catho, banco de dados da Catho Online com mais de 200 mil companhias):

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De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem em torno de quatro milhões de mulheres a mais que homens no Brasil. “Elas estudam mais, se dedicam mais, e normalmente estão melhor preparadas em processos de seleção. Buscam ser mais transparentes nas dinâmicas e entrevistas. Acredito que estes sejam alguns dos fatores que fazem com que elas estejam ocupando cada vez mais cargos de gestão”, afirma Fernando Elias José, psicólogo e consultor comportamental em empresas.

Ainda está intrínseco na cultura de algumas empresas a discriminação com a mulher, principalmente quando se fala em liderança. Este preconceito vem diminuindo, até por conta dos resultados alcançados pelas profissionais. “Quando assume uma posição de gestão, a mulher combate o preconceito com bastante conhecimento e desenvolvimento de suas atividades”, opina o consultor.

A participação maior do homem na família também é outro fator que contribuiu para a mulher conquistar sua independência. Isto faz parte de uma reestruturação da instituição familiar como um todo, o que fez com que a mulher tivesse o alicerce para poder trabalhar. “A independência das mulheres também foi influenciada pela necessidade que o mercado tem apresentado e o desejo que cada profissional possui de construir uma carreira, investir numa profissão e até mesmo cuidar de seu próprio dinheiro”, conta Alexandre Santille, sócio-diretor do LAB SSJ, consultoria empresarial.
Preparação

A educação pode ser uma das explicações das mulheres estarem conquistando o mercado de trabalho. O último levantamento do IBGE, mostrou que a escolaridade média das pessoas do sexo feminino em áreas urbanas é de 9,2 anos. Já a dos homens não passa de 8,2 anos de estudo.

“No futuro as mulheres estarão lado a lado com os homens nos cargos de gestão. Este processo ainda requer um pouco mais de tempo. Quando as organizações passarem a encarar a diversidade de gênero como um traço de sua cultura e parte da estratégia do negócio, isso deve acontecer”, aponta Santille.

Fonte da tabela: catho
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sexta-feira, 9 de março de 2012

Como ir Vestida a Uma Entrevista de Emprego

Veja quais roupas são ideais para participar de seleções no mercado de trabalho

Por Ana Carolina Gabriel 

Independentemente do tipo de profissão que foi escolhida, saber se vestir corretamente e garantir uma postura ideal, são requisitos também avaliados durante a participação de um processo seletivo.

Segundo pesquisa divulgada pelo Data Popular, 76,6% das mulheres acreditam que ter uma boa aparência e investir em peças elegantes podem sim auxiliar no momento da contratação, o que não significa que apenas as roupas de marca ou as mais caras são as mais recomendadas na busca de uma colocação no mercado de trabalho.

Mas afinal, como ir vestida a uma entrevista de emprego? Para a consultora de moda, Maria Eduarda Cantis, escolher roupas confortáveis e práticas é o principal conceito a seguir. “É preciso optar pelas peças confortáveis e jamais estréie uma roupa na entrevista. Você pode não se sentir bem e mostrar que não está relaxada para a ocasião”, comenta.

Blusas curtas, decotadas, agarradas ou que mostrem o umbigo também se deve deixar de lado. “É recomendado que haja um equilíbrio na produção. As roupas não podem ser nem muito agarradas e nem muito largas, afinal, você deve mostrar ao entrevistador um ar de seriedade”, sugere Maria Eduarda.

Por isso, opte no básico e elegante: calça social preta, camisa branca e blazer. Para complementar o look, aposte nos colares de pérolas ou de strass. “Antes de escolher a roupa, pesquise como é a empresa. Se ela permite um esporte casual ou traje social completo. Não adianta investir em uma produção completamente social, se a empresa for descontraída”, ensina Maria.

Make ideal

Já a maquiagem também deve ser a mais suave possível. Esqueça os tons carregados e aposte nas cores mais claras. “As tonalidades mais suaves sugerem dinamismo e classe. Por isso, esqueça dos exageros e dos makes carregados demais”, comenta a consultora.

E para isso, invista nas sombras roseadas, rímel, batom cor de boca e para finalizar, blush. “O blush oferece à pele ar saudável e mostra ao entrevistador, disposição” afirma Maria.

Mas para garantir um make perfeito, é preciso escolher os tons de acordo com o seu tipo de pele: nem muito mais claro e nem muito mais escuro. “Recomendo que faça um teste dias antes da entrevista e passe os produtos que você já está acostumada a usar, pois experimentar novos cosméticos podem causar alergias indesejadas”, sugere Maria Eduarda.


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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Carreira em Web: só Fica Offline Quem Quer

É preciso pessoal qualificado para cuidar das várias profissões que surgiram com o crescimento da internet 

Por Marcelo Loschiavo

Você nem mesmo terminou de ler o título deste artigo e cinco novos blogs foram criados em alguma parte do planeta. Isso mesmo: no mundo virtual, nasce um blog por segundo. No total, estima-se que passou do trilhão o número de sites de internet e até 2012 seremos 2 bilhões de internautas. Esses dados ilustram a velocidade com que a Internet passou a fazer parte e modificou nossas vidas e o próprio mercado de trabalho.

Uma revolução que começou no Brasil há menos de 20 anos e ajudou a criar hábitos, culturas, tecnologias, formas de comunicação e expressão, tendências, necessidades e até profissões. Só para programadores de softwares e desenvolvedores há mais de 70 mil vagas no País e a estimativa é que esse número triplique até 2013.

É preciso pessoal qualificado para cuidar dos lay-outs, da navegabilidade e do conteúdo de todas as páginas de internet, blogs e mídias sociais. Tanto que é inconcebível nos dias de hoje que um site criado há dois, três anos continue igual, sem alteração no seu projeto. Nesse período, mudaram a linguagem de programação, a navegabilidade e a própria forma de o internauta se relacionar com a internet. Enquanto escrevo, novas tecnologias estão sendo desenvolvidas e as que já existem, aperfeiçoadas.

A capacidade de adaptação e a criatividade são alguns dos requisitos para fazer carreira na área. Sem contar a agilidade para acompanhar as ondas que vêm e vão. Hoje vivemos a Web 2.0, amanhã o que vai ser? O Orkut no Brasil foi um fenômeno mundial. Hoje todo mundo quer "curtir" no Facebook. A necessidade de estar sempre atento e atualizado reflete na corrida por cursos, palestras e workshops para tentar antecipar as tendências.

Isso porque em web não existe o "clínico geral". O primeiro passo para tornar-se atraente neste mercado é definir uma área de especialização. Os experts são disputados a peso de ouro. Os salários em web podem começar em R$ 2 mil para estagiários e chegam rápido aos dois dígitos, dependendo do nível de conhecimento do profissional.

Entre as quatro principais profissões do segmento de web atualmente, podemos destacar duas mais conhecidas, como webdesigner e programador ou desenvolvedor. Há ainda o estrategista de conteúdo, que é responsável por maximizar o impacto da comunicação na web, de acordo com o objetivo, e tem uma visão geral, que envolve pesquisa, estratégia editorial, gestão, produção e otimização de conteúdo, além da avaliação de resultados.

A que deve ter uma das maiores demandas é também a mais recente. O analista de mídias sociais surgiu para suprir a necessidade das empresas de se expressarem no mundo virtual por meio das redes sociais, como Twitter, Facebook e YouTube. Sua função é produzir conteúdo e fazer a interface entre a empresa e o cliente.

Muitas empresas já vivem essa realidade. A maioria, porém, não se mexe por receio de abrir o canal e receber reclamações. Parafraseando o inventor norte-americano Benjamin Franklin, que disse que as únicas duas certezas na vida são a morte e os impostos, eu incluiria a terceira: reclamações de consumidores. Saiba que elas virão, independentemente de os canais virtuais existirem ou não.

Há nas redes sociais muitos casos de clientes insatisfeitos ignorados pelos fornecedores, que expuseram seu problema na rede, na forma de vídeos no YouTube, perfis no Twitter ou blogs, criando um movimento negativo gigantesco. Se as companhias tivessem o canal aberto e bem administrado, teriam interagido com o cliente antes de o estrago ser feito. Hoje quem fala na internet grita para multidões.

Abrir esse canal, mantê-lo vivo e dinâmico, tornou-se estratégico, porque ele divulga e vende o produto, tira dúvidas, interage com os consumidores e protege a empresa, com uma característica que vira um diferencial na conquista e fidelização do cliente: a transparência. As empresas não podem mais ignorar a força da internet, o que criará milhares de oportunidades de trabalho.

E você, vai correr o risco de ficar offline?


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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Contratação Demora Mais Para Mulheres


Por Felipe Gutierrez

A assistente social Simone Luz, 34, busca vaga há um ano e meio. Ela afirma que a oferta de empregos para profissionais de sua área em Salvador, onde mora, é baixa.

"Já recebi propostas para trabalhar em outras cidades, mas não valiam a pena [financeiramente]", diz.

Luz pertence ao grupo que mais demora para encontrar emprego: as mulheres de Salvador. Em média, são 13 meses. Os homens levam nove meses.

Em todas as regiões metropolitanas pesquisadas, eles acham trabalho com mais rapidez, exceto em São Paulo, onde as médias são iguais, segundo dados do Dieese.

As mulheres conciliam trabalho com responsabilidades domésticas, e muitas não aceitam empregos distantes ou com longas jornadas, avalia Luana Simões, economista do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).

Para outro economista do Ipea, Roberto Gonzales, o perfil ocupacional dos gêneros influencia o tempo. Há atividades tradicionais para elas, que não necessariamente estão com vagas abertas, diz.

Em serviço social, área em que Luz trabalha, 97% dos profissionais são mulheres, segundo o Conselho Federal de Serviço Social.

Homens de Porto Alegre estão na ponta oposta das mulheres de Salvador. São os que levam menos tempo para achar vaga: cinco meses.

O engenheiro Ricardo Locatelli, 34, demorou dois meses para encontrar trabalho em 2011. Apesar da rapidez, o tempo não o surpreendeu. "Em 2010, consegui emprego em cinco dias", conta. 




quarta-feira, 25 de maio de 2011

Rede Social Supera Métodos Tradicionais de Busca de Emprego

Preferida dos jovens executivos, ferramentas online também são usadas por 48% dos profissionais com mais de 40 anos


Anúncios em jornal? TV? Ou o famoso QI? Que nada. A nova geração de executivos prefere as redes sociais na hora de procurar um novo emprego.

É o que revela pesquisa da consultoria Michael Page divulgada nesta terça-feira (26). Segundo o levantamento, 65% dos profissionais com idade entre 26 e 30 anos preferem as redes sociais e os sites para procurar informações sobre oportunidades de carreira.

“A geração Y, na realidade, é um grupo que cresceu e vive de uma maneira dinâmica. E eles transferem esse ritmo para a procura por novos postos de trabalho", afirma Sérgio Sabino, diretor de marketing da Michael Page para a América Latina.

Mas essa preferência não é exclusividade dos nascidos na década de 80. Dos participantes da pesquisa com mais de 40 anos, 48% afirmaram que usam as ferramentas online para encontrar novas opções de emprego.

No entanto, segundo o especialista, essa tendência muda de acordo com a senioridade do cargo assumido. Postos elevadíssimos, como diretoria executiva ou presidência, exigem mais discrição. E, nesses casos, a internet sai de cena.

“É um jogo de sigilo para os dois lados - tanto para a empresa quanto para o candidato", diz Sabino.

Agora, a ascensão da geração Y para o topo da hierarquia pode provocar uma reviravolta nessa lógica? O especialista arrisca o palpite de que não. "Esse é um momento delicado para se pensar em transição de carreira. Por isso, o universo de recrutamento é mais restrito", diz.

Mesmo assim, ele pondera que apenas o tempo revelerá como o perfil das novas gerações alterará a maneira como que as empresas lidam com o recrutamento de alto escalão.

 
Fonte: Revista Exeme

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