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quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Existe Hora Certa Para Mudar de Emprego?

Angelica Kernchen 

Por mais que tentemos encontrar respostas certas, preestabelecidas e que não nos deixem margem para futuros arrependimentos, mágica não existe. E, eventualmente, todos nós passaremos pelo dilema de aceitar uma nova proposta de trabalho ou continuar no emprego atual, estável. A questão é: existe hora certa para mudar de emprego? Cada caso deve ser analisado individualmente, e os prós e contras devem ser considerados.

A motivação para que uma troca de emprego ocorra nem sempre acontece pelos fatores salário, cargo ou ambiente, como podemos, sem análise, imaginar. As pessoas mudam. As aspirações que um profissional tinha no começo de carreira podem não ser mais as mesmas; elas podem ter se transformado e o trabalho atual não as supre mais. “As pessoas mudam, evoluem, se renovam e, muitas vezes, os sonhos que tinham aos 20 anos de idade não correspondem mais aos desejos que têm aos 40. O estilo de vida das pessoas muda, o mundo também. De repente eu tinha uma ideia sobre carreira e, em determinado momento, percebi que não era bem isso que eu queria pra minha vida. Então, além desses aspectos como dinheiro, cargo e ambiente, existem aspectos pessoais que acabam afetando”, diz Lígia Guerra, psicóloga e autora do livro “O segredo dos invejáveis”.

Lígia conta que quando um profissional não tem mais perspectiva de crescimento no atual trabalho, quando não consegue encontrar novos desafios em sua carreira e começa a sentir uma grande desmotivação em ir trabalhar, é hora de começar a acender todos os alarmes para verificar o que está acontecendo e tentar perceber se isso é um momento pessoal que está refletindo no profissional ou se realmente é seu momento profissional, se sua carreira simplesmente estagnou. Se você consegue perceber claramente essas diferenças, se seu momento profissional pede transformações, então talvez sim, seja hora de mudar. “Eu entendo que a hora certa para esse tipo de mudança é aquela em que você se sente realmente preparado e tem condições para fazer essa transição. Você precisa, também, ter condições financeiras para arcar com essa decisão, pois ser extremamente romântico não funciona no mundo corporativo, no mundo de trabalho. Você precisa ter condições para se manter, às vezes, por meses, e isso é fundamental. Outro ponto importante é ter um guru para bater um papo, trocar informações e ver se nossas percepções realmente estão de acordo com aquilo que está acontecendo, pois às vezes estamos depressivos com o trabalho e deixamos de enxergar coisas importantes no caminho”, diz Lígia.

O maior medo de quem está prestes a fazer uma transição de emprego ou de carreira é o do arrependimento. Dúvidas como “será que eu estou dando o passo certo?”, “será que realmente esse caminho é o melhor pra mim?” e “e se não der, como vou resolver isso?” são muito comuns. A maioria delas é motivada por receio de ficar exposto a uma situação financeira de risco. Pensar na transição quando já se tem certa segurança monetária e fazer boa avaliação dos prós e contras servem para que os riscos sejam diminuídos e a tensão emocional seja aliviada. “Mas sempre é bom lembrar que a vida é correr riscos. Se você procurar demais por garantias, acabará ficando estagnado”, alerta Lígia.

Para tomar uma boa decisão, alguns outros aspectos também devem ser levados em consideração. Será que você realmente está enxergando todas as possibilidades de crescimento dentro da sua empresa? Como essa mudança vai afetar sua família, suas relações? “Quem compartilha contas em casa e quem tem responsabilidades econômicas deve estar ciente que sua decisão afetará a vida de outras pessoas também, então, é sempre bom conversar com a família antes. Isso faz com que a pessoa se sinta mais segura, evitando cobranças posteriores”, salienta Lígia.

Outra preocupação de quem está prestes a trocar de empresa é como fazer esse movimento de forma mais ética possível. E, nesse sentido, os especialistas são unânimes: seja franco. “Ser honesto e transparente, além de informar a empresa atual os reais motivos que o estão conduzindo a optar pela troca é o ideal. Também é preciso levar em consideração a necessidade de negociar com o atual empregador o tempo mínimo necessário para ser efetivada sua substituição e/ou conclusão de algum trabalho/projeto no qual esteja diretamente envolvido”, aponta Carlos Ernesto, psicólogo e consultor empresarial.

Compartilhar com seu superior imediato e com as pessoas que contam com o seu trabalho sua real intenção é o caminho mais assertivo. A atitude de comunicar a empresa da sua insatisfação com seu trabalho, expor que não está mais motivado como anteriormente e pedir feedbacks pro seu superior e pra sua equipe de trabalho, são vistas com bons olhos pelos especialistas, pois às vezes essas pessoas podem estar vendo alguma deficiência que o profissional em questão não esteja. “De repente ele até resgata a vontade de trabalhar no grupo. Mas se a saída for uma decisão já tomada, então a melhor coisa é colocar as cartas na mesa e dar a justificativa mais honesta possível, porque no fundo a gente percebe quando o profissional está falando de forma coerente”, justifica Lígia.

E como bons conselhos, nessa hora, nunca são demais, Lígia ainda diz que o profissional deve se atentar e redobrar os cuidados para garantir que está sendo levado a essa mudança pelos motivos certos, se ele realmente está entendendo o que o está incomodando.

“A hora certa de mudar de emprego depende da necessidade e da oportunidade que surgem na vida da pessoa. Não obstante, é de fundamental importância que se avalie se essa oportunidade é compatível com o projeto de vida do indivíduo”, diz Carlos Ernesto. É preciso garantir se o trabalho ofertado tem, de fato, a ver com o perfil do profissional, e, nesse sentido, saber o máximo possível das condições e das atribuições da nova vaga é imprescindível. “Tem gente que sonha ter seu próprio negócio, mas não gosta da instabilidade, de ser autônomo. Ou tem autônomo que quer entrar numa organização fechada, cheia de normas, regras, mas ele não gosta disso. Às vezes, as pessoas criam ilusões que não têm a ver com o perfil delas, e perceber isso é sinal de maturidade”, finaliza Lígia.


terça-feira, 9 de agosto de 2022

4 Passos Para Montar um Plano de Carreira

Diretora de carreira da Right Management diz que fazer um plano de carreira é olhar em uma perspectiva e traçar objetivos ao longo do tempo 

Por Edilaine Felix

Todo profissional deve ter os objetivos de sua carreira definidos. Começando pela profissão escolhida, determinar planos, mesmo que de curto prazo, para avaliar o que consegue entregar e que vai agregar valor a sua profissão é fundamental.

A diretora em transição de carreira da Right Management, Matilde Berna, diz que um plano de carreira é feito de escolhas. “A cada fase da carreira e da vida existem escolhas que são importantes avaliar. Fazer um plano de carreira é olhar em uma perspectiva e traçar objetivos ao longo do tempo”.

Em que fase da carreira você está? É preciso avaliar se está começando a carreira ou na fase de consolidação, entre 40 e 45 anos. Fazer um plano de carreira está relacionado ao que te motiva, te interessa e o que tem como objetivo.

Segundo Matilde, esses objetivos podem ser delineados todos os anos, ou em uma linha de longo prazo. É preciso analisar em que ponto você está e onde pretende chegar. "Também é importante conhecer quais suas habilidades, conhecimentos, interesses, o que te motiva efetivamente?"

Ser claro em suas escolhas. De acordo com Matilde, quando você se enxerga, sabe em que momento está, quais habilidades e conhecimentos você carrega, é mais fácil saber onde quer chegar, quais os objetivos: ser gerente?, gestor? presidente? É preciso conhecer o que falta para chegar onde você quer.

Não precisa decidir o que quer ser daqui a 20 ou 30 anos. Ao escolher uma profissão, é preciso prestar atenção no mercado para conhecer que a construção de uma carreira não é simples. “Tem percalços e conquistar os objetivos é um trabalho árduo”.

Olhar para o mercado. Conhecer a complexidade do mercado, “conhecendo os obstáculos, você traça um plano interessante, mas não irreal”, diz Matilde. Um plano de carreira não é traçado em linha reta. “É uma opção sua escolher a universidade que vai cursar, escolher a atividade que vai fazer, mas você não tem total domínio de onde vai trabalhar e se o mercado vai responder positivamente às suas ações”, destaca Matilde.

Autoconhecimento. O profissional deve buscar conhecimento sobre os significados deste trabalho em sua vida. Quanto de dinheiro quer ganhar, o quanto está disponível em relação ao tempo, a mobilidade. Segundo Matilde tudo isso é investimento financeiro e de tempo.

“O plano de carreira tem que ter clareza de quem é o profissional, das suas habilidade, do que eu já conhece e com o que tem afinidade. É muito importante olhar para o mercado e ver para onde ele está indo.

A diretora de carreira, enfatiza que quando se fala de sucesso na carreira, não estamos falando apenas de capacidade cognitiva e de habilidades, mas também de ter também boas atitudes, conduta, em qualquer ambiente.

A sua capacidade de lidar com essas relações, com os conflitos e com a pressão é fundamental para ter uma carreira bem sucedida. “Não basta ter somente uma grande capacidade técnica, e sim atitude frente aos problemas”, finaliza.


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quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Carreiras: Especialista dá Dicas Para Que Estresse Não Acabe Com a Sua Energia


Por Gladys Ferraz Magalhães

Ao contrário dos que muitos acreditam, dormir não é a única solução para recuperar as energias roubadas pelo estresse e enfrentar um novo dia de trabalho.

De acordo com o consultor organizacional e escritor, Eduardo Shinyashiki, uma alternativa para recuperar o ânimo e não se desesperar no trabalho é praticar atos que gerem momentos de prazer e participar de atividades lúdicas.

“Vale lembrar que as formas positivas e negativas de estresse sempre estarão presentes no cotidiano e todos nós temos condições de conduzir as situações para o melhor caminho. Uma das soluções é reverter as possíveis dificuldades através de atividades que proporcionarão momentos de plenitude”, diz.

Positivo e negativo

Ainda de acordo com Shinyashiki, existe o estresse negativo e o positivo. O primeiro seria aquele que provoca desequilíbrio emotivos e físicos, quando o indivídio tem a sensção de que não consegue ter o domínio do contexto e dos fatos. No trabalho, explica, isso acontece, por exemplo, em um momento de demissão.

Já o estresse positivo, adverte, se manifesta quando acontecem fatos produtivos, como uma promoção no trabalho, que pode trazer mais responsabilidades, mas também mais satisfações.


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quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Carreira: a Crise Como Ferramenta de Transformação

Entenda com uma crise pode ser usada como instrumento de transformação

Por Eduardo Zugaib

"Você sabe que a maré não está moleza e quem não fica dormindo de touca já sabe da situação. Eu sei que dói no coração, falar do jeito que falei, dizer que o pior aconteceu. Pode guardar as panelas que hoje o dinheiro não deu..."

No momento em que escrevo esse texto, o mundo inteiro está digerindo a grande crise que assola os países europeus. Curiosamente, os versos que abrem este capítulo, refrão de um dos eternos sambas do brasileiro Paulinho da Viola, estão, neste mesmo instante, completando 30 anos. O curioso aqui é óbvio: ele também fala sobre crise – e no Brasil. E serve para lembrar-nos que, em todos os momentos da nossa história pessoal ou da história do nosso mundo, mesmo naquele em que tudo possuía uma aparente estabilidade, sempre estivemos digerindo uma ou várias crises, nos mais diversos ambientes: político, econômico, ambiental e por aí vai.

Hoje, exatamente hoje, enquanto você lê esse texto, há um mundo que está acabando e um mundo novo que está surgindo. Ontem foi assim também. Amanhã também será assim. Independente dos dias que já vivemos, sempre estivemos no ponto em que havia um mundo acabando e outro mundo começando. Quando o homem descobriu o fogo, a roda, inventou a pólvora, empreendeu navegações em busca de novas terras, inventou vacinas, iniciou guerras, enfrentou catástrofes... Tanto em fatos mais significativos como esses, como também naqueles mais cotidianos, a humanidade sempre esteve no exato momento em que um mundo velho acabava e um mundo novo iniciava.

Saindo do plano macro para o pessoal, você se lembra de algum fato negativo que tenha acontecido já há alguns anos com você e que tenha resultado em uma crise? Pode ser um fato pessoal, como a perda de um familiar querido, ou profissional, como uma demissão inesperada ou a evaporação da empresa em que trabalhava e apostava todas as suas fichas e pretensões. Responda a si mesmo, com sinceridade: ao longo dos anos, depois da digestão do fato em si, você se tornou mais forte ou mais fraco? A probabilidade de ter ficado mais forte é maior. É ela que demonstra o real significado de crise: a mudança. Mudança que é a única certeza da vida, depois "daquela outra" que todo mundo já sabe. E quando a mudança chega, as alternativas que nos restam são poucas, duas apenas: ser vítima e deixar-se levar pela onda, ou ser um protagonista, entendendo a mudança e promovendo transformações e novos conhecimentos a partir dela.

Diante do desemprego, um dos grandes fantasmas que nos assombram, provocado pela iminência de uma crise que pode tanto estar acontecendo no plano macro do mundo, como num plano menor, que é o da empresa ou num plano micro, que é o da nossa vida pessoal. Frente a ele, quais são as alternativas? De repente, num dia qualquer, você é chamado pelo seu chefe e "Lamento, mas você está... demitido!".

Quais são as alternativas? Sentar e chorar, esperando alguém ter pena de você? Ou despertar um espírito empreendedor, tratar logo de se melhorar, de buscar oportunidades, ciente de que certos erros e comportamentos antigos deverão ser abolidos pra sempre da nossa vida, mesmo ciente do risco disso não dar em nada?

Imagine que duas pessoas levem um pé no traseiro ao mesmo tempo. Que elas sejam demitidas no mesmo dia, da mesma empresa, numa situação que não possui nada de incomum. Enquanto uma delas opta por ficar em casa, se vitimizando, excomungando o ex-chefe, resmungando e enchendo a paciência de toda a família, a outra acorda cedo já no dia seguinte, lava o rosto, respira fundo, veste sua melhor roupa, estampa na face o seu melhor sorriso e trata logo de procurar um novo trabalho. Qual delas está mais apta a perceber uma oportunidade, por menor que ela seja?

Que tal mudar um pouco de lado no balcão? Imagine que você é o empresário ou profissional encarregado das entrevistas com futuros colaboradores. Qual destas pessoas você contrataria? A que guarda as panelas ou a que as deixa expostas, limpas, areadas e brilhando?

"Os homens são como tapetes. Às vezes precisam ser sacudidos" - Provérbio Árabe


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quarta-feira, 29 de julho de 2020

As Bases do Elogio e da Repreensão na Empresa


Por Abraham Shapiro

Eu assistia a um stand up na tv, dia desses, quando o comediante disse: “Até os meus oito anos de idade, eu achava que o meu nome fosse ‘seu burro’ porque é assim que meu pai me chamava o tempo todo”.

As palavras têm poder. Elas criam ou destróem mundos inteiros.

Assim como um pai reforça a autoconfiança e a autoestima do filho através dos termos que emprega no relacionamento com ele, um chefe também ganha ou perde o funcionário dependendo dos elogios e repreensões que efetua.

O problema está em entender que um elogio no trabalho nada tem a ver com atributos pessoais do colaborador. Não se trata de dizer se ele é bom ou mau, bonito ou feio, educado ou não. Estes são julgamentos subjetivos. Do mesmo modo, uma repreensão jamais deve ser feita sobre situações pessoais do funcionário – especialmente num tempo em que processos por danos morais já são corriqueiros.

Tanto o elogio quanto a repreensão se fundamentam num único padrão de medida: os objetivos estabelecidos para a função que o funcionário exerce.

Quando ele é flagrado desempenhando seu papel com eficiência, o chefe deve fazer-lhe um elogio pela atitude que o flagrou desempenhando. E quando o funcionário se distancia do procedimento ou contradiz o que foi estabelecido em seus objetivos, ele é repreendido e instruído – ou treinado – a fazer o que se espera dele. Detalhe importante: em ambas as situações, espera-se que o chefe confirme sua confiança no funcionário, assim como sua certeza de que ele é competente para repetir ou abandonar a atitude em que foi flagrado.

A conclusão é que sem objetivos claros e mensuráveis que descrevam e possibilitem treinamento na função, nem elogios e nem repreensões terão bases na objetividade e, portanto, não funcionarão. Isto acabará significando desentendimentos, ineficiência e confusões frequentes. Quem perde? O chefe, o funcionário e a equipe. Quem paga a conta? Como sempre: a empresa.


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domingo, 26 de julho de 2020

5 Fatores Essenciais Para Você Ser Feliz no Trabalho

O que sua carreira deve lhe proporcionar para que você sinta prazer no trabalho

por Míriam Scavone

Ninguém é um exemplo típico de profissional insatisfeito só porque às vezes sente vontade de largar tudo o que faz e fugir para uma praia, uma casa no campo, qualquer lugar, desde que muito distante do escritório. Mas, quando esse tipo de sentimento se torna regra, é inútil fingir que as coisas vão bem e simplesmente tocar o barco em nome da sobrevivência.

Alguns fatores, não importa a área em que trabalha, são verdadeiras molas propulsoras da carreira e a fazem sentir prazer pelo trabalho. Nelson Moschetti, diretor de recursos humanos, enumera cinco deles.

Feedback
Se você sabe que é ótima profissional e quer ouvir isso da boca de seu chefe, peça a ele uma avaliação.

Promoção
Receber um aumento de salário por mérito é sempre uma delícia, não é? Monte a estratégia para chegar lá em breve.

Desenvolvimento
Nada como um bom curso para ampliar os horizontes profissionais e estimular novas conquistas.

Plano de carreira
Conscientize-se de que é possível crescer e estabeleça suas metas a médio e a longo prazo.

Espírito de equipe
É inspirador ser parte de um time. Cultive uma boa relação com seus colegas e divida com eles as vitórias. 


fonte: mdemulher.abril.com.br
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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

"Preciso de Gente!"

A retenção dos talentos depende da sua capacidade de compartilhar sonhos, realizações e recompensas. 

Ótimo! O Brasil está “bombando”: um monte de oportunidades, o índice de desemprego em patamares rasteiros, etc . Sim, parece que está tudo muito bem, ou ao menos melhor do que em tempos de economia estagnada, quando se tem que suar para manter o negócio. Mas não dá para dizer que a vida está fácil.

Um dia desses, conversando com executivos de grandes empresas, ouvi de um deles que o crescimento de sua empresa (da área de Serviços) provavelmente não acompanharia o da economia pelo fato de ele não ter conseguido contratar o número suficiente de profissionais. Complementou dizendo que, caso não estancasse a saída dos atuais, correria o risco de nem crescer.

Pelo fato de historicamente o Brasil não ter cuidado adequadamente da educação de seu povo, em vários setores da economia faltam profissionais preparados para garantir o aproveitamento das oportunidades que uma economia em crescimento oferece.

Uma das consequências disso é a “correria” das empresas para formar e desenvolver pessoas a fim de tê-las preparadas para as oportunidades que estão aparecendo. Só que há aquelas que não se preocupam em treinar ninguém. Simplesmente contratam os profissionais treinados pelos concorrentes. Na maioria das vezes, os salários maiores que oferecem compensam o fato de não investirem no desenvolvimento de pessoas.

Mas o que fazem as pequenas empresas com futuro promissor que precisam disputar mercado com outras que ou possuem maior capacidade para investir em desenvolvimento, ou oferecem compensações aparentemente mais atrativas, como status, títulos, enfim tudo de mais glamoroso que existe no ambiente empresarial?

Elas definitivamente não podem ficar acreditando em milagres, achando que tudo acontece do nada e que as pessoas ficam em uma empresa só porque o sonho que ela promete realizar é mais bonito – por mais que sonhar possa ser um componente fundamental na trajetória de um empreendedor. Se entenderem que sonhos podem ser traduzidos em negócios promissores e competitivos, talvez encontrem um grande diferencial na retenção e busca de talentos.

Às pequenas empresas com um futuro promissor, mas com dificuldade de manter bons profissionais, cabem, então, algumas sugestões para que não interrompam seu potencial de crescimento baseado no que tenho observado:

1. Cuidado para selecionar – Vejo pequenos empreendedores usarem os mesmos recursos que empresas grandes para selecionar pessoas. Resultado: ou o profissional fica muito caro, ou ele não se interessa pela vaga. Quando os candidatos a posições essenciais identificam uma demanda advinda de uma pequena empresa de baixo faturamento, provavelmente acharão que se trata de um negócio menor. O Brasil ainda não possui a tradição dos start-ups que vemos em alguns lugares nos Estados Unidos, onde profissionais procuram trabalhos associados a boas ideias. Portanto, aí vai a dica: Qual é a idéia por trás do seu negócio? Esse é o seu instrumento que gera competitividade contra empresas grandes. Como você pode divulgá-la? Contatos, redes pessoais sempre são os caminhos mais bem sucedidos para encontrar pessoas que se encantem com sua idéia.

2. Ok! Você atraiu o que queria! E agora? Como irá negociar a contratação? ”Não consigo oferecer muita grana. Ele tem que acreditar no meu sonho”. Tudo bem, mas acreditar num sonho tem um custo: o tradicional risco / retorno (arriscar em um sonho tem que trazer um retorno muito bom). Infelizmente, o que vejo é uma grande dificuldade dos empreendedores de dividir o sucesso do negócio com quem merece. E há muitas alternativas viáveis: participação acionária, compras subsidiadas de participações (por mérito), entre outras. Empreendedores têm que aprender a dividir mais do que o padrão que observo. Têm que pensar que dividir significa acelerar o crescimento – e o faturamento!

3. Finalmente, agora você precisa aceitar que alguém pode cuidar da sua ideia ou do seu negócio melhor que você! Normalmente empreendedores são tão apegados a suas “crias” que não acreditam que alguém possa cuidar delas melhor do que eles. Consequência: centralização excessiva, desmotivação e perda dos melhores profissionais, que não se submetem a atividades sem um mínimo de autonomia. Essa é a segunda maior causa do “falecimento” de empresas de pequeno porte (a primeira são as ideias que não vingam).

Como se pode facilmente concluir, tudo dependerá do dono do negócio – e da capacidade que ele terá de compartilhar um sonho, sua realização e suas recompensas . Não significa que tudo isso é fácil. Mas é bem possível.


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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

O Que os Líderes Destacam Como Fatores Importantes Para o Sucesso Profissional?

Por Viviam Klanfer Nunes

Ao contrário do que muitos possam pensar, embora entender muito bem do negócio da companhia em que atua seja importante para ter sucesso na carreira, as habilidades de comunicação são os grandes diferenciais dos profissionais.

Segundo um estudo do LAB SSJ, que ouviu a opinião de 159 líderes de 32 empresas brasileiras e multinacionais, 'saber ouvir' foi o item mais citado entre os principais comportamentos que alavancam a carreira. Os líderes puderam escolher os cinco aspectos que consideram mais decisivos para uma carreira.

‘Saber ouvir’ teve 75% das citações, na sequencia ‘saber se comunicar’ teve 67% das citações, ‘assumir riscos’, 55%, ‘lidar com a diversidade’, 50%, ‘saber influenciar’, 47% e, por fim, ‘entender do negócio’ teve 43% das citações. Esses foram os aspectos mais importantes revelados pela pesquisa.

O que limita a carreira?

Por outro lado, os líderes também indicaram os comportamentos que podem de alguma forma bloquear o desenvolvimento da carreira. A falta de comprometimento liderou a lista, com 73% das citações. Na pesquisa, os profissionais também puderam citar os cinco aspectos que consideram negativos para uma carreira.

'Ter arrogância' teve 67% das citações, seguida por 'individualismo' (53%), 'pouca habilidade para se comunicar' (50%), 'ser centralizador' (43%) e 'imaturidade' (43%).

Mas as organizações também têm certa parcela de responsabilidade no desenvolvimento profissional. “O ambiente em que os colaboradores e as equipes estão inseridos é determinante para influenciar as competências que vão alavancar suas carreiras”, afirma sócio-diretor do Lab SSJ, Conrado Schlochauer.

A pesquisa

De acordo com a consultoria Lab SSJ, responsável pelo levantamento, foram observados os comportamentos mais citados em literaturas especializadas no desenvolvimento de pessoas e, a partir disso, foram elaborados dois rankings.

O primeiro continha 12 comportamentos que podem impulsionar a carreira e outro de 12 que podem bloquear o crescimento profissional. A partir daí cada líder pode escolher os 5 itens mais importantes de acordo com seu entendimento.


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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

O Que se Espera de um Líder

Por Paulo Campos

É chamado de líder alguém que está em evidência pelo fato de manter-se à frente dos demais e por isso mesmo ter conseguido sobressair-se dentro de um grupo de pessoas que lhe atribuiu o direito de guiá-las. Por extensão, quando se usa essa palavra no ambiente das organizações, ela quase sempre está ligada a alguma forma de exercício de autoridade, poder, exemplo e influência. É considerado líder, aquele que, numa situação de desafio, adota papel proeminente e ao mesmo tempo assume a responsabilidade de coordenar esforços individuais dos mais diferentes tipos.

Quando se vive situações previsíveis e rotineiramente tranquilas não se percebe a necessidade de um líder. No entanto, quando a situação é de perigo e, portanto, de ameaça, embora não de forma plenamente consciente, as pessoas passam a nutrir algum tipo de expectativa com relação ao aparecimento de alguém que se responsabilize por apontar a melhor direção a seguir. Nesse momento, as pessoas colocam suas esperanças e frustrações sobre uma determinada pessoa que presumivelmente possua conhecimento, sabedoria e habilidade para resolver a dificuldade que se instalou diante delas.

A liderança não deve ser entendida como a ação de uma pessoa sobre a outra, mas como um processo de dupla direção entre o líder e o seguidor. É também uma função compartilhada no sentido de que deva ser distribuída entre outras pessoas dentro das organizações. Algumas características típicas que encontramos nos líderes estudados.

A primeira dessas características é aquela que denominou de confiança em si como a única habilidade capaz de dar ao indivíduo a força suficiente para se engajar em uma atividade desconhecida e ao mesmo tempo persuadir os demais a se aventurarem ir além aonde muitos ainda não chegaram.

A outra característica é a paixão pelo trabalho como um recurso que canaliza a energia e representa o motor da organização, sem esquecer-se do resto do universo. Os grandes líderes encontram tempo para ler, para participar de grupos sociais, frequentar teatro ou cinema e assim fazem parte de outros universos como o restante dos mortais.

A terceira característica do líder é o amor pelo outro, que o predispõe a conviver com pessoas que sejam até contrárias a ele, mostrando-se tolerante e solícito. Ele tem consciência de que raramente as pessoas lhe agradecem pelo fato das coisas irem bem e que não lhe faltarão críticas quando os resultados de suas ações não forem bons. Estes atributos nem sempre convivem juntos numa mesma pessoa, o que faz com que a liderança não seja uma atividade cômoda para a maioria dos líderes.

Dentro das várias atividades dos líderes a mais importante é a de preparar e formar seus próprios substitutos. A habilidade interpessoal do líder está necessariamente ligada a uma aguda e penetrante percepção das pessoas, ou seja, um tipo de pessoa mais intuitiva do que racional. O líder é considerado como alguém que para atingir sua eficácia depende, em muito, do seu autoconhecimento, equilíbrio e maturidade emocional. O autoconhecimento é crucial para que o líder assegure uma ação produtiva, não projetando nos liderados aspirações que sejam apenas suas. A predisposição e abertura que possuem os líderes, ao escutar aqueles que o seguem para melhor conhecê-los a fim de conseguir que deem o melhor de si mesmos.

E aqui vai uma Dica: quando for refletir sobre as suas práticas como líder observe se as suas ações demonstram que você:
  • Sabe aonde quer chegar;
  • Preocupa-se com o resultado final;
  • Estimula outros na criação de metas e;
  • É capaz de ajudar os outros a focalizarem o resultado final.


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sábado, 29 de setembro de 2012

Dicas Para Você Amar o Emprego Que Você já Tem

Mesmo que aquela gostosa sensação de satisfação plena com o trabalho tenha sumido, não é preciso correr atrás de novas oportunidades para recuperar a felicidade. Veja o que fazer

Dagmar Serpa - Edição: MdeMulhe 

Você se imagina, várias vezes, que está no cinema, na sorveteria ou em qualquer lugar bem longe do escritório? Diagnóstico: seu trabalho deve estar muito tedioso. Você não é a única a odiar seu emprego. Quase metade das pessoas entrevistadas pela Right Management, consultoria de recursos humanos, está insatisfeita com o trabalho: 5 700 profissionais responderam "não" ao serem perguntados se eram felizes com a atividade atual. Pois é. Mas não precisa bater na porta de outra empresa ou ir para outra área. Reverter o quadro sem pedir demissão é mais esperto. "Ficar na mesma empresa é melhor por causa do vínculo, que é o que faz você crescer e ser promovida", diz a consultora Elaine Saad. Mudar de endereço aumenta o tempo para construir vínculo na nova organização. E o pior: os problemas podem voltar. Os motivos que fazem você chorar nas noites de domingo geralmente são os mesmos que poderiam deixá-la tão entusiasmada quanto ter o salário do Bill Gates. Ou até mais. Dinheiro até traz felicidade, mas não tão duradoura quanto a gerada pelos fatores a seguir:

O chefe

Quase sempre ele é o causador dos problemas. "O chefe imediato é responsável por até 75% dos pedidos de demissão", diz Elaine. As queixas são as mais variadas: ele "Não ouve minhas ideias", "Não valoriza meu trabalho", "Pede coisas impossíveis", "Nunca explica o que quer", "Esquece que eu sou só uma"... Se você costuma repetir algum desses mantras, saiba que apenas reclamar não adianta. Em vez disso, fale. Sim, só assim pode mudar algo. "Não dá para demitir o chefe, mas dá para ensiná-lo a trabalhar com você", diz a consultora de RH Stella Angerami. Seja clara e objetiva, sem esquecer a hierarquia. Da próxima vez que ele despejar em sua mesa uma pilha de tarefas urgentes, mas impossíveis de ser realizadas em um dia, diga: "Preciso saber quais são as prioridades para me organizar, porque não vou conseguir fazer tudo hoje". Acredite, dá certo.

O orgulho

"Para ter felicidade profissional, você precisa enxergar um significado para o seu trabalho e ver que é valioso e útil para si e para os outros", diz o professor Anderson Sant'Anna. Quem não vê sentido para o seu suor de todo dia dificilmente se mantém satisfeito com o que faz. A saída é entender melhor os processos da empresa e identificar como as tarefas que executa se encaixam no contexto. Você pode ter que conversar com os colegas e com o chefe. Para fazer bem a sua parte, é preciso entender de que forma você contribui.

O reconhecimento

Todo mundo quer saber se o que faz está agradando. Vai bater desânimo se a dedicação for total e a empresa nunca der sinais de que você é importante - seja aumentando suas responsabilidades, seja escalando você para uma viagem ou para um curso. "Quando não há retorno, a sensação é de dar muito sem receber nada", diz Elaine. "Mas só ouvir parabéns basta." Se nunca escutou algo parecido, diga para seu chefe: "Gostaria de ter uma avaliação do meu trabalho, dos meus pontos fortes e do que posso melhorar". Se não quiser algo tão formal, sonde caso a caso: "E aquele relatório que fiz, será que posso usá-lo como modelo?" Repita a operação sempre que necessário. Quanto ao curso ou à viagem, pague para ver: candidate-se e ouça a resposta.

Os desafios

Não há quem resista a passar anos fazendo a mesma coisa. A gente precisa de desafios para testar capacidades e para desenvolver novas aptidões. "Quem não os tem pode cair na síndrome da estagnação", diz o consultor Gutemberg B. de Macedo. De novo: se está faltando esse ingrediente, você precisa se mexer. "Você pode se candidatar para assumir um projeto mais complexo dentro da própria empresa", diz Macedo. A dica é ficar sempre de olho nas oportunidades. Se a companhia ganhou um novo cliente de uma área que você domina, dê ideias e mostre que entende do mercado.

As perspectivas

"Ainda que você goste do que faz e da empresa em que está, se quando olha para a frente pensa que vai morrer no mesmo lugar, vai se sentir insatisfeita", afirma Elaine. Aqui não tem segredo: se você acha que já passou da hora de ser promovida, encontre o momento para conversar sobre o assunto com o chefe. De novo, seja objetiva: "Não é só dizer 'Quero crescer', mas 'Tenho condições de crescer e de assumir isso e aquilo'", diz Elaine. Antes, porém, a especialista aconselha fazer uma avaliação realista sobre as suas capacidades e estocar munição para a conversa. Será preciso explicar e dar exemplos bem práticos de por que você se sente preparada para subir - e, se o chefe não parecer pensar o mesmo, convencê-lo disso.

O equilíbrio

Se você trabalha demais e tem sido impossível encontrar as amigas, deve estar infeliz e estressada com as horas que passa fora de casa. "A verdade é que a maioria não usa o tempo da melhor forma", diz Macedo. A solução está na organização. O ideal é estabelecer metas e prioridades diariamente: identifique as atividades urgentes e as que são importantes mas podem esperar e dirija toda a sua energia para realizar o que interessa. Se isso virar rotina, vai sobrar espaço na agenda para pegar um cineminha, namorar, fazer academia. Macedo só faz um alerta: "Tem sempre um chefe que telefona a qualquer hora e você se sente na obrigação de atender". Nesse caso, dar um basta é função toda sua.

Os colegas

"Relacionar-se é outro fator para a felicidade no trabalho", observa Sant'Anna. Claro, você não precisa viajar para a praia com o pessoal do escritório, mas, se está desenturmada, saiba que dá para tornar o ambiente agradável. "Manter uma convivência amistosa é o primeiro passo", diz Stella. Além disso, tente achar pontos em comum com alguns colegas. Assim, terá companhia para almoçar e tomar um café durante a tarde - aos poucos, o ambiente parecerá mais acolhedor. O problema acontece quando você não tem o perfil da empresa. Aí, sim, mudar é a melhor escolha.

Fonte: mdemulher.abril.com.br
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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Você Sabe Como Contratar um Bom Funcionário?


A revista Entrepreneur deu dicas para quem quer contratar um bom funcionário para uma empresa, seja ela de pequeno ou grande porte. Segundo a publicação, existem três questões essenciais quando você está prestes a contratar um funcionário: ele pode fazer o trabalho? Ele fará o trabalho? Ele irá se ajustar à cultura organizacional da empresa?

De acordo com a revista, é importante se lembrar de que você é um expert no assunto e, especialmente, na sua empresa. Por isso, você deve perguntar exemplos de trabalhos já realizados, dar aos candidatos desafios hipotéticos e prestar o máximo de atenção em como eles resolvem problemas. Outra dica é dar pequenas tarefas a serem realizadas durante as entrevistas. É possível até pedir que eles completem um projeto, por exemplo.

Já se você vai contratar alguém que não tem nada a ver com a sua área, o ideal é ter em mente o que você espera que este profissional execute. Se você é um publicitário e precisa contratar um programador para desenvolver um aplicativo, esboce o app e conte para o candidato como você quer que ele seja. Então, pergunte para o possível funcionário como ele desenvolveria sua aplicação. Faça anotações e use as ideias deste primeiro concorrente para desafiar os demais.

Assim que você entrevistar diversas pessoas, será fácil de compreender as metodologias existentes para a criação do aplicativo e, mais ainda, qual é a pessoa ideal para realizar este trabalho.

Um ponto que se deve considerar sempre é se o candidato terá motivação para exercer a função. Então, não se esqueça de questionar: quão comprometido ele é? Por que ele está animado para trabalhar aqui? Para isso, é necessário fazer perguntas que expressem seus gostos e desgostos, além de coisas que eles são apaixonados e coisas que não fariam de jeito nenhum. Criar situações hipotéticas para descobrir a ética e honestidade do candidato também é essencial.

Fora isso, durante a entrevista, é bom saber quais são os sonhos e aspirações profissionais da pessoa. Questione ainda o que a palavra “sucesso” significa para ele e peça para que o candidato se coloque no lugar de algum executivo importante, como o presidente executivo do Google, por exemplo. Pergunte quais atitudes ele tomaria em certas situações e o que ele mudaria na empresa para torná-la ainda melhor.

De acordo com a publicação, em cerca de 60 minutos de entrevista é possível conhecer bastante o convidado e ter uma boa noção se esta pessoa vai se encaixar para a vaga em questão.

Fonte: Olhar Digital
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sábado, 22 de setembro de 2012

4 Dicas de Organização Para Quem Trabalha em Casa

Especialistas dão conselhos manter o homeoffice em ordem e listam quais as ferramentas de trabalho indispensáveis 

Por Camila Pati

Interessadas em aumentar a produtividade e segurar talentos em seus quadros de funcionários, empresas têm adotado o sistema homeoffice como estratégia. Para se ter uma ideia, na gigante da tecnologia IBM, 4 em cada 10 funcionários trabalham de forma remota, diz Adriana Vianna, gerente da área de vendas e marketing da Hays.

E não para por aí, de acordo com ela, levantamento da Hays indica que, nos Estados Unidos, 84% da população trabalha de casa ou da rua, pelo menos uma vez por semana. “Em 2008, esse percentual era de 72%”, diz. Se o Tio Sam já se rendeu ao homeoffice, no Brasil o trabalho remoto começa a ganhar espaço sobretudo na área comercial, segundo Adriana.

Mas para que o trabalho seja eficiente, é preciso tomar alguns cuidados na hora de montar e organizar o escritório em casa. De acordo com Adriana, há empresas que fazem investimento inicial de 1,5 mil a 2 mil reais para o funcionário montar o seu escritório e dão uma ajuda de custo mensal entre 150 a 200 reais para os gastos cotidianos.

Especialistas consultados por EXAME.com deram algumas dicas valiosas para quem ganhar o pão sem colocar os pés na empresa todos os dias.

1. Escolha um lugar específico para o trabalho

Não confunda homeoffice como seu laptop. Tenha um local destinado apenas para exercer suas atividades de trabalho. “Se existe mais de uma pessoa na casa, é preciso ter um ambiente reservado”, diz Adriana. Quem mora sozinho pode reservar um canto da sala para trabalhar, segundo Adriana.

De acordo com ela, algumas empresas até investem em isolamento acústico para o homeoffice de funcionários. “Há a preocupação com a confidencialidade das informações de trabalho e o isolamento ajuda a evitar que conversas sejam ouvidas, por exemplo”, diz Adriana.

A regra de ouro para quem tem um homeoffice é optar por um espaço sem muitos móveis ou objetos de decoração, bem iluminado e arejado. “Quanto mais ‘clean’, melhor”, diz Adriana. 
A personal organizer Eliete Teixeira concorda. “O acúmulo de móveis, má iluminação e a falta de ventilação são alguns dos itens que impedem a manutenção de um ambiente agradável”, diz.

“Mobília que não usa deve ser deslocada deste ambiente, cadeira e mesa devem ser proporcionais, assim como o seu monitor”, aconselha Eliete.

2. Backup é essencial

Quem trabalha só em casa pode apostar em um desktop mas, quem costuma fazer trabalhos externos deve ter um laptop ou um tablet. De acordo com Adriana, seja qual for o tipo de equipamento utilizado, o essencial mesmo é ter um backup dos arquivos.

“Muitas empresas pedem que o funcionário tenha um HD externo para armazenar as informações”, diz Adriana. Seguir este conselho, certamente evita dores de cabeça caso haja qualquer problema com o seu instrumento de trabalho. “Imagina se o computador queima?”, pergunta Adriana.

3. Mantenha uma linha de telefone exclusiva

Se a linha de telefone é fixa e você mora com outras pessoas, o certo é mantê-la exclusivamente para o trabalho. “Isso evita que alguém da família acabe atendendo suas ligações”, diz Adriana.

Como o celular é uma necessidade básica, segundo Adriana, as empresas costumam investir em uma linha corporativa para facilitar o alcance da comunicação.

4. Atente à organização

Você já tem espaço e as ferramentas de trabalho – computador e telefone –, o próximo passo é atentar à maneira de organizar seu homeoffice. “Ter e ver seu espaço organizado gera uma sensação de conforto, mesmo que o local seja pequeno”, destaca Eliete.

Limpeza e higiene fazem parte também da organização. “Evite copos e xícaras de café sobre a mesa, e papéis amassados pelo chão”, diz Eliete.

Ela recomenda que se evite espalhar os objetos que mais usa pela mesa. “Mas também não os deixe fechados em armários”, diz. Itens pequenos também não devem ficar jogados pela mesa. “Organizadores de gavetas, cestos e caixas ajudam a organizar canetas, lápis, clips, borrachas, post-its e bloco de notas”, diz a personal organizer.

Outra dica, de acordo com Eliete, é optar por um arquivo de pastas suspensas para que os documentos não sumam, além de separar papéis pessoais e profissionais. “O arquivo deve ser atualizado, no mínimo uma vez por mês”, diz Eliete.

Fios espalhados também não são indicados, segundo ela. “Mantenha fios e cabos longe de sua visão, organizadores de fios vão auxiliar bastante, mas se puder adquira aparelhos - telefone, mouse e teclado, sem fio”, recomenda.


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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O Perfil do Profissional Ideal Contemporâneo


Por Carla Bordin

Fazer parte do time de uma grande companhia como o Google, por exemplo, realmente não é tarefa fácil. No entanto, muito se engana quem pensa que os recrutadores estão focados em habilidades técnicas que só gênios conseguem efetuar. Muito pelo contrario, atualmente, o candidato ideal tem que aliar background com várias outras características. Sim, estamos na era do profissional “completo”.

E quem é ele?

De acordo com um recrutador do Google, o critério de escolha dos candidatos é baseado em seu conhecimento, é claro, mas o espírito de colaboração e a paixão pelo trabalho contam muitos mais pontos. A política da companhia não é a de ter uma equipe que procure a resposta certa, mas que tenha a capacidade de resolver diversas questões, oferecendo diferentes respostas, de forma inteligente, sintetizada e perspicaz.

No Foursquare, um dos pontos mais relevantes é a atenção ao detalhe. Assim como no Google, eles consideram a comunicação o elemento primordial, tanto dentro como fora da empresa.

Segundo pesquisas, estas organizações que estão bombando hoje em dia, procuram mentes estratégicas, indivíduos que executem suas tarefas com o pensamento “fora da caixa” e, por último, como já citado, que realizem seu trabalho de forma apaixonada.

Ou seja, o estereótipo do nerd acabou, minha gente. E faz tempo…

Atualizar-se por meio do estudo deve ser uma tarefa contínua, sem dúvida. Contudo, se você possui dificuldades no relacionamento interpessoal e o pensamento estratégico não é o seu forte, está na hora de potencializar tais características.

O trabalho em equipe está mais valorizado do que nunca. Isso em qualquer tipo de empresa. Pense nisso!


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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

As Regras Para Currículos Muito Criativos

Os cuidados na hora de fugir do formato de currículo tradicional e ousar no design e apresentação dos dados 

Por Talita Abrantes

Currículos ousados até podem ganhar fama pela web, mas nem sempre são vistos com bons olhos pelos headhunters. Motivo? Muitos candidatos, por aí, priorizam demasiadamente a forma e se perdem com relação ao conteúdo. Ou pior, não olham as características do setor em que estão inseridos e se queimam logo de cara.

Em algumas empresas, contudo, currículos mais criativos não são exigência, mas, quando aparecem, são bem vindos. Isso porque podem mostrar, de cara, quais as habilidades e o potencial que o candidato tem.

Mas mesmo nestes casos a dica é não exagerar na dose e tomar alguns cuidados. Confira quais os limites para currículos muito criativos:

A forma não é tudo

Regra básica para um currículo mais ousado: em meio à miríade de currículos com formatos iguais, a ideia fora da curva até pode saltar aos olhos do recrutador. Mas a forma criativa de nada vale se o conteúdo não for tão cativante assim.

Você até pode gastar um tempo a mais ousando nos detalhes do currículo, mas dica para toda a vida: invista o triplo de tempo em se tornar um profissional que realmente vale a pena.

Palavra de ordem: clareza

Já que informação é o que realmente conta, seja claro ao expô-la no currículo criativo. “Quanto mais prático, melhor”, afirma Roberto Piccino, diretor-executivo da Page Personnel.

Na prática, isso significa que o recrutador tem que captar, de cara, tudo o que é relevante sobre você - sem ter que dar muitas voltas e decifrar enigmas para entendê-la. “É importante ter a informação relevante de bate e pronto”, diz o especialista.

Acredite, recrutador nenhum quer passar mais do que 15 minutos lendo e relendo um currículo para ver se o candidato serve para a vaga em questão. Se você realmente quer cativá-lo, não seja enigmático. Vá direto ao ponto.

Menos continua sendo mais

Figuras em excesso, fontes que beiram a hieróglifos e cores que mais confundem do que informam devem ser limadas do currículo criativo. “A formatação tem que ser muito ‘clean’”, diz Telma Mantovani, diretora da Mariaca. 

Nem tudo substitui o tradicional 

Um vídeo de apresentação do ser perfil profissional pode ser até uma boa estratégia para cativar o recrutador. Mas, atenção: este tipo de formato não substitui o currículo tradicional, segundo a diretora da Mariaca. “É preciso ter algo mais estruturado”, afirma.

Tem que ter um propósito

Currículo criativo tem que se justificar. Se é para mostrar as suas habilidades, que estas sejam apresentadas dentro de um contexto. Se você está se candidatando, por exemplo, para uma vaga ligada às redes sociais faz todo sentido apostar em um formato que explore este universo – como usar a timeline do Facebook como recurso no currículo.

Agora, se a função, a empresa e o setor estão bem longe deste universo, a proposta fica sem sentido. E em vez de ajudar, pode atrapalhar. Por isso, cuidado extra para não apostar em uma ousadia gratuita, sem propósito, com custo benefício nulo. E, em alguns casos, até negativo. 


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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Como as Crenças e Valores Interferem em Sua Vida Profissional

Nossos modelos mentais, formados pelas crenças e valores, determinam a forma que enxergamos a vida, e podem facilitar ou dificultar o desenvolvimento de capacidades e comportamentos em cada um dos papéis que exercemos no dia a dia 

Por Marco Fabossi

Consciente ou inconscientemente, assumimos papéis diferentes em nosso cotidiano. Em alguns momentos somos pais, em outros filhos, depois profissionais, amigos, líderes, chefes, estudantes, motoristas, cônjuges, parceiros e assim por diante. Cada papel é sustentado por um conjunto de crenças e valores. Coisas em que acreditamos, como por exemplo: no papel de líder posso tanto acreditar que ninguém consegue fazer as coisas tão bem quanto eu quanto crer que meus liderados são pessoas capazes, que podem executar determinadas tarefas tão bem, ou melhor, do que eu.

Ambos são crenças e valores que me levam a distintos comportamentos e capacidades. Neste exemplo, a primeira crença leva o líder a desenvolver a capacidade de ser centralizador, alguém que não delega porque não confia que as pessoas possam fazer as coisas tão bem quanto ele. Já a segunda crença conduz o líder na direção oposta, ajudando-o a adquirir a capacidade de delegar, por acreditar no potencial das pessoas que estão ao seu redor.

Nossos modelos mentais, formados pelas crenças e valores, determinam a forma que enxergamos a vida, e podem facilitar ou dificultar o desenvolvimento de capacidades e comportamentos em cada um dos papéis que exercemos no dia a dia.

É por isso que mudanças efetivas e duradouras começam pela transformação do nosso Modelo Mental, do nosso jeito de acreditar nas coisas. Porém, é interessante notar que, normalmente, iniciamos mudanças apenas tentando ajustar determinados comportamentos, e percebemos que as coisas mudam por um tempo, mas logo voltam ao estado inicial. Isso ocorre devido ao desalinhamento entre crenças (aquilo que acreditamos) e comportamento (aquilo que fazemos).

Para que as mudanças realmente aconteçam é preciso, em primeiro lugar, questionar crenças e valores, porque é quando mudamos a maneira de enxergar determinadas situações e adquirimos nova consciência, é nesse patamar que desenvolvemos capacidades e comportamentos alinhados e coerentes com este novo ponto de vista, fazendo com que as mudanças verdadeiramente aconteçam.

Peter Senge reforça este conceito no livro A Quinta Disciplina, quando comenta: "Embora não se comportem de forma coerente com aquilo que dizem, as pessoas comportam-se de forma coerente com aquilo que acreditam".

Refletindo sobre tudo isso, podemos concluir que os Modelos Mentais de cada indivíduo não são necessariamente uma verdade, a não ser para si mesmo, porque foram criados com base em suas próprias experiências. Uma criança que assiste assiduamente o desenho do Pica-Pau, por exemplo, pode crescer acreditando que para ganhar é preciso que os outros percam.

Você deve estar se perguntando: "mas como então mudar as crenças e valores?" A resposta é: questionando-os. Usando uma das armas mais poderosas que temos: as perguntas. Se alguém chega atrasado constantemente, em vez de apenas dizer: "eu não quero que você chegue atrasado!", experimente chamar esta pessoa para conversar e faça-lhe algumas perguntas como: "você tem planos de crescimento aqui na empresa? (Se ela responder "não", nem continue); "como você entende que seus atrasos constantes podem contribuir para seu crescimento?"; "se tivéssemos uma posição em aberto neste momento com suas características, pensa que este seu comportamento o aproximaria ou o afastaria dela?"; "Se continuar com este comportamento, o que pensa que pode acontecer?".

Se conseguir levar a pessoa a refletir sobre determinada situação a ponto de ela rever suas crenças e valores, e então decidir mudar o seu modelo mental por si mesma, as chances de que um novo comportamento se estabeleça é muito maior, porque ninguém muda ninguém, mas ninguém muda sozinho.


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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Você é o Seu Produto

Quem não é visto, raramente é lembrado.

Você, como profissional no mundo corporativo, tem muito a oferecer: seu talento, sua experiência, seu conhecimento.

Talento é a sua vocação para determinada ocupação ou função. As pessoas nascem com isso. A primeira coisa a fazer na vida profissional é respeitar o seu talento e seguir a carreira para a qual você tem vocação. Somente assim você estará realizado trabalhando, e somente assim conseguirá ser feliz profissionalmente.

Experiência é o que se adquire executando trabalhos e aprendendo sempre com cada etapa da execução.

Aperfeiçoamento é uma atitude positiva na direção da experiência. Faça sempre o melhor que puder em tudo, planeje corretamente, estude situações e prepare-se para novas oportunidades.

Conhecimento é a soma das experiências que você adquire ao longo dos trabalhos para os quais tem talento. Para melhorar neste item é que você pode aplicar uma atitude de esforço contínuo e se aperfeiçoar a cada momento. Estude, pesquise, interesse-se. E avance.

O sucesso de sua carreira depende de como você lida com esse produto, que é você mesmo, como cuida da 'embalagem', da apresentação. E aí entra o diferencial de quem tem sucesso: a habilidade de relacionamento.

Executivos em posição de contratar ou de promover executivos normalmente buscam selecionar pessoas que eles conheçam e a quem eles respeitem. O caminho, então, para ser promovido ou ser contratado é fazer-se conhecido desses executivos e respeitado por eles. Mas como fazer isto?


1) ENCONTRE GENTE

Encontre pessoas. Converse com as pessoas. Faça contato, onde quer que vá e seja lá o que estiver fazendo. Todas as pessoas são importantes ou um dia serão importantes. Trate todos com educação e urbanidade. E esqueça a timidez – isto não é desculpa para não se relacionar.


2) ADAPTE-SE

A sabedoria popular diz que 'quem espera sempre alcança'. Mas a mesma sabedoria popular afirma que 'quem espera desespera'. Há tempo para tudo, mas agir é sempre melhor solução do que esperar as coisas acontecerem. Porque sucesso é muito mais freqüentemente o resultado de identificar e aproveitar oportunidades do que resultado de sorte. Se você não agir, se não anunciar o produto que você é, como as pessoas vão conhecer você? Planeje a aja conforme a situação. No mercado profissional não basta sobreviver. É preciso se destacar. E isto requer autoconfiança e trabalho.


3) FAÇA O SEU COMERCIAL

O primeiro trabalho é certamente definir uma espécie de anúncio para você mesmo. Um pequeno resumo que você pode passar para as pessoas informalmente numa conversa. Pense que está fazendo um comercial de 30 segundos sobre si mesmo, com ênfase em seus pontos fortes. Ensaie, pensando em como as pessoas receberiam o seu comercial, para não cometer erros que causem uma impressão desagradável sobre você.


4) TENTE NÃO COMETER ERROS

Se você está indo para um congresso, uma reunião ou mesmo para um encontro mais informal, procure saber quem vai estar lá. É uma forma de preparar o discurso que vai praticar.

- Não se esqueça de levar cartões de visita. É desagradável ter que dar desculpas ao receber o cartão de uma pessoa que você acaba de conhecer e não ter o seu próprio cartão para entregar.

- Pratique o seu aperto de mão. Deve ser firme sem ser agressivo, e com três sacudidas compassadas. Olhe nos olhos da pessoa enquanto a cumprimenta, sorria e ouça.

- Pratique as expressões polidas, como 'por favor', 'obrigado' e 'com licença'.

- Está sem assunto? Leia jornais, acompanhe o noticiário de televisão. A pessoa sem assunto é chata.


5) DEDIQUE TEMPO

Sempre que puder, participe de reuniões, happy hours e passeios com os colegas do trabalho ou do clube. Pratique esportes coletivos, porque além de ajudarem você a manter a saúde, também oferecem importantes oportunidades de promover a sua imagem. Seja participativo. Claro que isto requer tempo, mas fazer o marketing pessoal envolve dedicação de tempo.


6) PROMOVA-SE

Modéstia à parte. Isto mesmo: ponha a modéstia à parte e fale dos projetos que você está desenvolvendo, as conquistas que obteve. Se tiver talento para escrever, escreva artigos para jornais. Apareça.


7) VISTA-SE BEM

Bom senso é uma qualidade na apresentação pessoal. Não descuide da aparência. A pessoa elegante é bem vista e bem lembrada.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Como Desempenhar um Bom Papel na Entrevista em Inglês

por Caio Lauer

Não é novidade para ninguém que o universo corporativo adotou o inglês como língua global. Atualmente, a necessidade cada vez maior do profissional ter o domínio da língua inglesa se deve a dois principais fatores: inúmeras multinacionais migrarem para o Brasil e o grande volume de profissionais estrangeiros sendo chamados pelas empresas do país. Para recrutar pessoas que saibam interagir neste novo contexto, a entrevista em inglês se destaca como fator importante nos processos seletivos.

De acordo com a pesquisa “A Contratação, a Demissão e a Carreira dos Executivos Brasileiros”, realizada pela Catho Online com mais de 46 mil respondentes, a língua inglesa é a principal do mercado, uma vez que 80% das entrevistas em língua estrangeira são realizadas em inglês. Porém, apenas 11% dos candidatos conseguem se comunicar sem dificuldades neste idioma, e destes, apenas 3,4% conseguem falar e entender fluentemente sobre qualquer assunto. “O maior problema em uma entrevista deste tipo é o despreparo. O grande segredo é treinar e antecipar situações antes do teste definitivo. É preciso conhecer também sobre a empresa e a posição que vai ocupar, e saber qual a necessidade de conhecer a língua estrangeira para a vaga”, explica Julio De Angeli, Vice-Presidente da Ef Englishtown para Europa e Américas.

Foi-se o tempo em que dominar o inglês era premissa apenas para cargos de gestão. Hoje, a exigência do idioma está mais abrangente para funções que antes não pediam esta competência. Analistas e assistentes que trabalham em áreas como as de finança, contabilidade e marketing, por exemplo, necessitam do conhecimento no idioma estrangeiro, pois, muitas vezes, se reportam às matrizes das organizações, tendo que enviar relatórios, preparar apresentações e se comunicar, essencialmente, com outros setores no exterior.

Segundo Augusto Rocha, diretor da Outliers Language Boutique e coach de inglês para executivos, há como o candidato ter um bom desempenho na entrevista, mesmo não dominando o idioma: “Ele pode se preparar bem e melhorar seu desempenho. É claro que não vai ‘fazer milagre’ em um curto período de estudo. Mas, se tiver um conhecimento básico, deve fazer um trabalho de tentar antever possíveis perguntas na hora da entrevista, treinar pronúncias e preparar um roteiro sobre o quê e como vai falar sobre si”. Ainda para o coach, a questão da preparação é fundamental para evitar o nervosismo, recorrente nesta situação – ainda mais se o candidato não pratica habitualmente o idioma. “O indicado é se preparar bem para conquistar autoconfiança e não ficar sem respostas quando indagado pelo selecionador”.
Avaliação da empresa

Mas não depende só do profissional. Existem organizações que falham bastante ao avaliar o inglês do pretendente à vaga. Muitas possuem seus modelos de entrevista já estruturados e engessados, e acabam não adaptando cada avaliação para a demanda e rotina que o candidato desempenharia na sua rotina de trabalho. Para Rocha, ainda não são muitas entrevistas que possuem perguntas bem específicas e técnicas para avaliar o indivíduo. “Um exemplo é se a pessoa precisará do inglês só para escrever relatórios, porém o teste avalia outras habilidades de comunicação que talvez não sejam demandas no dia a dia”, conta.
Dicas

Muitos se preocupam em “como” dizer, quando deveriam se atentar essencialmente no conteúdo da conversa. É menos importante citar palavras com sotaque e entonação perfeitos, pois o que vai importar ao recrutador é saber se expressar e desenvolver ideias.

De Angeli diz que as principais perguntas em uma seleção em inglês são as mesmas que seriam feitas no português. As questões serão sobre objetivos, expectativas, metas e trajetória de carreira. “Quando fui submetido a uma entrevista em inglês, treinei mais de 400 possíveis perguntas com um professor nativo”, relata.




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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

8 Passos Para Inovar no Mercado de Trabalho

A capacidade de inovar é cada vez mais desejada no mercado de trabalho. Treine essa habilidade com os oito passos a seguir e se torne craque!

por Ana Lúcia Neiva

Na dinâmica da inovação é comum as pessoas ficarem sem pique e entregarem os pontos. Outras, nem dão o primeiro passo. A essa ambiguidade - "quero o novo, mas não quero abrir mão do velho" -, somam-se a falta de confiança de pôr a mão na massa e a noção de que "em time que está ganhando não se mexe". A própria mente começa a se perguntar: "E se der errado?".

Essa é a hora de se fazer uma outra pergunta: como se preparar para que o intuito dê certo? Um bom caminho é se informar sobre aquilo que você deseja fazer. É saudável reconhecer as nossas limitações; afinal, ninguém nasceu apto a fazer tudo. Mas é preciso buscar ferramentas para se sentir mais preparada.

Confira os oito passos a seguir e se torne craque na hora de inovar:

1. Afaste o conformismo

Sem essa de se acostumar com certa situação por achar que ninguém a ouve. "Se você está segura do que quer, não desista. Não deixe que um não a breque" alerta o psicólogo João Marcos Varella (SP).

2. Olhe para si mesma com carinho

Você verá que tem habilidades latentes que podem ser úteis nos momentos de transição. "Geralmente, numa situação de forte stress, a pessoa se surpreende com sua garra e energia", revela Varella.

3. Some forças

Muitas vezes, nos sentimos mais confortáveis falando com quem enfrenta os mesmos problemas. "Os grupos de apoio, inclusive os virtuais, são grandes aliados nessa fase. As pessoas se sentem mais compreendidas, menos sozinhas", diz a psicóloga Cecília Zylberstajn.

4. Seja objetiva

"Converse com seu inconsciente com clareza: sou vencedora, sou magra, sou feliz", ensina Cesar Romão, mestre em psicologia organizacional (SP). "Se você pensar 'acho que quero isso, acho que quero aquilo', o inconsciente não permitirá que você aja com firmeza."

5. Direcione o seu foco

Nada de gastar tempo e energia pensando naquilo que não gostaria que lhe acontecesse. "As pessoas vivem para evitar o que não querem. Isso traz, lá na frente, a insatisfação e também impede que percebam novas oportunidades", explica Romão.

6. Experimente

Não tenha medo de apostar em algo diferente. Errou? Tente de novo. O que não vale é paralisar. "Observe, mas cuidado para não ficar sempre inventando uma nova situação, pulando de galho em galho. A falta de habilidade para criar vínculos também não é saudável", esclarece Cecília.

7. Olhe para trás

Repasse suas experiências e analise os resultados alcançados. "A inovação pode começar daí: recriando em cima daquilo que deu certo e refazendo algo de outra forma. Sua bagagem de vida é uma aliada na hora de encarar um novo desafio", avisa Varella.

8. Seja flexível

Olhe o mundo com a disposição de realmente entendê-lo. Abra a mente, deixe fluir as emoções, recicle conhecimentos. "Não se acomode na sua zona de conforto", aconselha Romão.

Conteúdo do site da MÁXIMA
Fonte da imagem: gettyimages

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