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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Cinco Estágios da Carreira

Por: Adriana Naves


Existem cinco estágios em uma carreira:

O primeiro estágio é aquele em que o funcionário precisa usar crachá, porque quase ninguém na empresa sabe o nome dele.

No segundo estágio, o funcionário começa a ficar conhecido dentro da empresa e seu sobrenome passa a ser o nome do departamento em que trabalha. Por exemplo, Heitor de Contas a Pagar.

No terceiro estágio, o funcionário passa a ser conhecido fora da empresa e o nome da empresa se transforma em sobrenome: Heitor do Banco Tal.

No quarto estágio, é acrescentado um título hierárquico ao nome dele: Heitor, Diretor do Banco Tal.

Finalmente, no quinto estágio, vem a distinção definitiva. Pessoas que mal conhecem o Heitor passam a se referir a ele como 'o meu amigo Heitor, Diretor do Banco Tal'.

Esse é o momento em que uma pessoa se torna, mesmo contra sua vontade, um 'amigo profissional'.

Existem algumas diferenças entre um amigo que é amigo e um amigo profissional.

Amigos que são amigos trocam sentimentos. Amigos profissionais trocam cartões de visita.

Uma amizade dura para sempre. Uma amizade profissional é uma relação de curto prazo e dura apenas enquanto um estiver sendo útil ao outro.

Amigos de verdade perguntam se podem ajudar. Amigos profissionais solicitam favores.

Amigos de verdade estão no coração. Amigos profissionais estão numa planilha.

É bom ter uma penca de amigos profissionais. É isso que, hoje, chamamos networking, um círculo de relacionamentos puramente profissional. Mas é bom não confundir uma coisa com a outra. Amigos profissionais são necessários. Amigos de verdade, indispensáveis.

Algum dia - e esse dia chega rápido - os únicos amigos com quem poderemos contar serão aqueles poucos que fizemos quando amizade era coisa de amadores.


Fonte: Business Woman Blog
Enviada pela minha amiga Evinha

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Como as Crenças e Valores Interferem em Sua Vida Profissional

Nossos modelos mentais, formados pelas crenças e valores, determinam a forma que enxergamos a vida, e podem facilitar ou dificultar o desenvolvimento de capacidades e comportamentos em cada um dos papéis que exercemos no dia a dia 

Por Marco Fabossi

Consciente ou inconscientemente, assumimos papéis diferentes em nosso cotidiano. Em alguns momentos somos pais, em outros filhos, depois profissionais, amigos, líderes, chefes, estudantes, motoristas, cônjuges, parceiros e assim por diante. Cada papel é sustentado por um conjunto de crenças e valores. Coisas em que acreditamos, como por exemplo: no papel de líder posso tanto acreditar que ninguém consegue fazer as coisas tão bem quanto eu quanto crer que meus liderados são pessoas capazes, que podem executar determinadas tarefas tão bem, ou melhor, do que eu.

Ambos são crenças e valores que me levam a distintos comportamentos e capacidades. Neste exemplo, a primeira crença leva o líder a desenvolver a capacidade de ser centralizador, alguém que não delega porque não confia que as pessoas possam fazer as coisas tão bem quanto ele. Já a segunda crença conduz o líder na direção oposta, ajudando-o a adquirir a capacidade de delegar, por acreditar no potencial das pessoas que estão ao seu redor.

Nossos modelos mentais, formados pelas crenças e valores, determinam a forma que enxergamos a vida, e podem facilitar ou dificultar o desenvolvimento de capacidades e comportamentos em cada um dos papéis que exercemos no dia a dia.

É por isso que mudanças efetivas e duradouras começam pela transformação do nosso Modelo Mental, do nosso jeito de acreditar nas coisas. Porém, é interessante notar que, normalmente, iniciamos mudanças apenas tentando ajustar determinados comportamentos, e percebemos que as coisas mudam por um tempo, mas logo voltam ao estado inicial. Isso ocorre devido ao desalinhamento entre crenças (aquilo que acreditamos) e comportamento (aquilo que fazemos).

Para que as mudanças realmente aconteçam é preciso, em primeiro lugar, questionar crenças e valores, porque é quando mudamos a maneira de enxergar determinadas situações e adquirimos nova consciência, é nesse patamar que desenvolvemos capacidades e comportamentos alinhados e coerentes com este novo ponto de vista, fazendo com que as mudanças verdadeiramente aconteçam.

Peter Senge reforça este conceito no livro A Quinta Disciplina, quando comenta: "Embora não se comportem de forma coerente com aquilo que dizem, as pessoas comportam-se de forma coerente com aquilo que acreditam".

Refletindo sobre tudo isso, podemos concluir que os Modelos Mentais de cada indivíduo não são necessariamente uma verdade, a não ser para si mesmo, porque foram criados com base em suas próprias experiências. Uma criança que assiste assiduamente o desenho do Pica-Pau, por exemplo, pode crescer acreditando que para ganhar é preciso que os outros percam.

Você deve estar se perguntando: "mas como então mudar as crenças e valores?" A resposta é: questionando-os. Usando uma das armas mais poderosas que temos: as perguntas. Se alguém chega atrasado constantemente, em vez de apenas dizer: "eu não quero que você chegue atrasado!", experimente chamar esta pessoa para conversar e faça-lhe algumas perguntas como: "você tem planos de crescimento aqui na empresa? (Se ela responder "não", nem continue); "como você entende que seus atrasos constantes podem contribuir para seu crescimento?"; "se tivéssemos uma posição em aberto neste momento com suas características, pensa que este seu comportamento o aproximaria ou o afastaria dela?"; "Se continuar com este comportamento, o que pensa que pode acontecer?".

Se conseguir levar a pessoa a refletir sobre determinada situação a ponto de ela rever suas crenças e valores, e então decidir mudar o seu modelo mental por si mesma, as chances de que um novo comportamento se estabeleça é muito maior, porque ninguém muda ninguém, mas ninguém muda sozinho.


Fonte da imagem: gettyimages

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Saiba Como Agir na Entrevista de Desligamento

Maiara Tortorette

Os diferentes motivos que levam ao desligamento de um funcionário da organização, seja na condição de demitido ou demissionário, influenciam na forma como o profissional reagirá ao deixar o emprego em seu último ato na empresa: A ENTREVISTA DE DESLIGAMENTO. Realizada pela Área de Recursos Humanos, essa entrevista procura identificar, no clima organizacional, os verdadeiros motivos da saída desse colaborador, avaliando falhas e, oportunamente, buscando melhorias.

Muitos aproveitam esse momento para apontar erros de gestão, falhas nos processos do departamento e da empresa, e não poupam críticas, enquanto outros são mais ponderados e pensam no que pode acontecer no futuro. Mas afinal, como agir para manter as portas abertas? Expor a opinião ou manter-se em postura mais reservada para um possível retorno?

A verdade é que não existe uma regra de como agir e muitos se deixam levar pela emoção do momento, manifestando claramente sua mágoa pela demissão e sua insatisfação com a empresa ou demais colaboradores da organização. Mas encarar essa fase com profissionalismo é sempre uma ótima opção para evitar arrependimentos.

Para Michele Carvalho Gelinski, consultora de carreira da Chess Human Resources, a entrevista auxilia na avaliação da empresa e do profissional. “A entrevista de desligamento serve justamente para que o profissional desligado mostre como está seu estado psicológico e para que o RH possa entender quais são as informações que ele leva da empresa, do conhecimento que adquiriu, o quanto se desenvolveu no período de atuação e as dificuldades que teve enquanto empregado, para que a empresa também possa fazer uma análise dos seus erros e auxiliá-lo, dando-lhe o apoio necessário”.

A grande dificuldade é entender que o profissional, principalmente em casos de demissão, está emocionalmente abalado e pode dizer coisas desnecessárias. Para Michele, o responsável deve ser compreensivo e tentar manter o controle da situação mesmo que o entrevistado se exalte ou utilize argumentos de forma inadequada. “O entrevistador (profissional de RH que está apto para fazer este tipo de entrevista) não pode esquecer que, na maioria das vezes, o ex-funcionário está sob forte impacto emocional diante da demissão, por isso suas reações quanto às respostas dadas não deve ter nenhum tipo de agressividade ou provocação”.

Se o objetivo é analisar possíveis falhas, é importante que o profissional seja sincero e exponha sua opinião, desde que faça uma prévia reflexão a respeito, e prefira dar sugestões, ao invés de apontar erros. Ser honesto diante da situação e aproveitar a chance de expor seus pensamentos não é errado, basta que o profissional utilize o bom senso para não prejudicar desnecessariamente sua relação com ex-colegas de trabalho ou com outras pessoas que poderá encontrar em futuros empregos.

“Tem coisas que o profissional pode falar e mesmo assim manter as portas abertas, só depende do que será dito. Então, se ele nota algumas falhas no departamento onde trabalhou, é totalmente válido deixar sugestões”, explica Irene Azevedo, consultora da DBM. “A principal precaução que deve ser tomada é verificar se realmente existe um interesse da empresa em escutar e falar de forma positiva, sem fazer intrigas ou apenas criticar, porque aí sim as portas serão definitivamente fechadas”.

Andrea Fambrini, gerente de RH da Due Assessoria, também acredita que o objetivo da entrevista só será alcançado se o profissional agir com naturalidade e falar o que julgar importante, desde que mantenha a postura e não utilize expressões inadequadas. “Eu acho que ele deve se expressar até mesmo para que o RH tome conhecimento das ocorrências e possa verificar a veracidade das informações. Claro que ele deve saber a forma de falar, mas se tratando de apontamentos relacionados ao trabalho e a equipe, a empresa deverá analisar tudo isso junto ao gestor”.

Além das sugestões, o momento da entrevista também pode, e deve, ser utilizado como forma de reconhecimento. Todo profissional adquire alguma experiência ou aprendizado no ambiente corporativo por onde passou, dessa forma é importante que os pontos positivos também sejam mencionados. “Apesar do momento ser delicado, o ex-funcionário deve deixar claro o quanto obteve de aprendizado no desenvolver de sua carreira, o quanto contou e igualmente colaborou com as pessoas ao seu redor e de que modo, com essa bagagem adquirida, se sente apto a assumir o cargo em outra organização”, complementa Michele.

“Uma entrevista de desligamento não procura quais os defeitos, os problemas ou culpados. Procura identificar oportunidades de melhoria para ambos os lados – empresa e funcionário. É uma ferramenta que o RH utiliza para levantar informações significativas sobre o clima organizacional da empresa, sobre a estrutura e se o plano de cargos e salários está compatível com as expectativas de seus colaboradores. Isso tudo tem que ser levado a sério, pois as respostas são significativas, por exemplo, na formação e avaliação de novos gestores da organização, na obtenção de feedbacks de processos e consequentes melhorias”, finaliza.


Fonte: Carreira & Sucesso

terça-feira, 12 de junho de 2012

As Vantagens de Ser um Profissional Produtivo

Maiara Tortorette


Apresentar bons resultados e ser produtivo é fundamental para que o profissional construa uma carreira de sucesso, e principalmente para que seja valorizado no ambiente de trabalho. O colaborador que não consegue se planejar e estabelecer metas para organizar seu trabalho, dificilmente será reconhecido, uma vez que a empresa necessita deste retorno positivo para o seu desenvolvimento.

Ser produtivo não é apenas realizar tarefas pré-estabelecidas ou cumprir responsabilidades, mas pensar em novas ideias, dar sugestões e até mesmo sugerir melhorias. Proatividade e produtividade caminham lado a lado, uma vez que um profissional que pensa como sendo parte da organização, com certeza agirá da mesma maneira, de acordo com os objetivos e necessidades da empresa em que atua.

Para João Carlos Rego, consultor, palestrante e idealizador do "Dia do Cliente", comprometimento e preparação devem caminhar juntos para que o profissional seja produtivo. “Não adianta nada estar preparado se não estiver comprometido, e vice-versa. Então, esses dois pilares trabalham juntos”, define. “A pessoa só vai se tornar produtiva se realmente estiver em sintonia com os objetivos, missão, foco e com o tipo de trabalho que a empresa executa”.

Planejar as tarefas do dia e avaliar prioridades auxiliam o profissional, não só a se organizar, mas a conhecer o seu próprio ritmo de trabalho e seus limites, buscando assim a forma mais adequada de cumprir suas metas e atender às necessidades da organização com a qualidade esperada.

“Existe um grande financista que diz que o segredo do sucesso é identificar onde se quer chegar, ou seja, ter um objetivo, um norte”, menciona João. “Além disso, é preciso se preparar para ir a outros lugares e buscar o que realmente da satisfação e prazer, o que consequentemente aumentará as chances de comprometimento do profissional”.

Em muitos casos, cabe a própria organização fazer um acompanhamento do desempenho das equipes ou de cada funcionário e pensar na melhor forma de motivá-los e auxiliá-los na questão de serem mais produtivo. Oferecer recursos que facilitem o trabalho também é uma excelente opção, pois em algumas empresas, a infraestrutura e a qualidade das ferramentas de trabalho não correspondem a demanda exigida.

Otimizar o tempo sem diminuir a produção

Com tanta cobrança e pouco tempo é preciso que os profissionais consigam conciliar sua vida pessoal e profissional, mantendo a produtividade. Levar o trabalho para casa ou ficar até tarde no escritório com frequência não é a melhor solução, sendo assim é preciso que o executivo consiga administrar seu tempo para não misturar as situações.

De acordo com Jaime Vilaseca, fundador da Vilaseca Assessoria de Arte, o profissional não deve se prender as coisas que podem, e devem, ser realizadas fora do ambiente corporativo. “Perder tempo com salas de bate papo, revistas que não tenham relação com o trabalho e conversas desnecessárias, com certeza influenciam negativamente na produção. Caso tenha um tempo livre durante o expediente, o colaborador deve aproveitar para estudar, tirar dúvidas, ler matérias interessantes e utilizar a rede como ferramenta de pesquisa”, define.

“O profissional deve separar aquilo que é importante daquilo que é urgente”, enfatiza João. Para ele a diversidades dos meios de comunicação, como Twitter, Orkut, MSN, também devem ser avaliados para que se utilize apenas as ferramentas necessárias para o trabalho. “O grande diferencial está exatamente na forma de administrar as 24 horas do nosso dia, e principalmente separar algumas horas que devem ser obrigatoriamente dedicadas ao lazer”.

A empresa também deve contribuir para que consiga estabelecer um vínculo de transparência com seus colaboradores, por exemplo, definindo quais serão os padrões de avaliação e desempenho que guiarão o profissional aos melhores resultados. “O profissional deve saber que ele pode contar com a empresa, assim como a organização pode contar com ele. Além disso, é importante que a organização acompanhe o desempenho de cada funcionário e apóie aqueles que realmente são produtivos”, finaliza Jaime.


Fonte: Jornal Carreira & Sucesso - 400ª Edição

terça-feira, 5 de junho de 2012

Diversidade e Conflito, os Temperos do Trabalho em Equipe

Leila Navarro


O que é melhor para o líder de uma equipe de trabalho: que seus integrantes se entendam tão bem que quase se comunicam por telepatia ou que tenham idéias e atitudes muito diferentes, gerando conflitos de pontos de vista?

Se você preferiu a primeira alternativa, sou obrigada a discordar da sua opinião. Acredito que uma equipe harmoniosa, em que todos adoram trabalhar juntos e se entendem maravilhosamente, pode até produzir um ambiente muito agradável. Porém, isso não é garantia de que as iniciativas que ela toma ou as soluções que encontra para os problemas sejam as mais inovadoras.

Muitos líderes enxergam o conflito como algo indesejável, uma erva daninha que precisa ser a todo custo combatida, quando na verdade ele é o combustível da criatividade e da quebra de paradigmas. Não falo do conflito agudo que coloca a equipe em pé de guerra, mas daquele que surge do questionamento de idéias e do debate de opiniões. Será que existe algo mais saudável para o trabalho em equipe do que uma boa discussão, em que pontos de vista divergentes são colocados e criticamente analisados?

É no calor do conflito que, muitas vezes, surgem idéias que quebram paradigmas. Afinal, se elas não fossem ousadas e inovadoras, não provocariam resistências nem discussões. E para que as discussões aconteçam, é preciso valorizar a diversidade de tipos humanos que compõem as equipes, pois cada um tem o seu papel e todos os papéis são importantes.

Todo grupo tem aquele integrante que fala mais que os outros. Nas reuniões, ele contribui com muita informação e idéias, algumas até estapafúrdias, mas não se inibe em falar tudo o que lhe vem à cabeça. Muitas idéias do falante são criticadas pelo objetivo, aquele que não brinca em serviço e não perde o foco. Enquanto o objetivo e o falante polemizam, o metódico tenta pôr uma ordem no trabalho da equipe e avaliar todas as sugestões, pois só com uma boa análise se pode decidir o que é válido e o que pode ser descartado. Então o apressado começa a pressionar o grupo para ser mais produtivo, pois pelo andar da carruagem o prazo para concluir o projeto irá estourar. Vem o cauteloso criticar o apressado, dizendo que ninguém encontra boas soluções sem ponderar muito bem os prós e contras de cada idéia. O questionador pede a palavra e coloca com muita clareza o que pensa, mesmo que isso signifique criticar a conduta ou as idéias dos colegas. O debate esquenta e o líder tem de atacar de conciliador, pois ninguém está se entendendo e o grupo precisa chegar a um consenso...

E assim transcorre o autêntico trabalho em equipe, que chega a ser tumultuado às vezes, mas é tão fértil em idéias, em análises, em questionamentos! Se o líder vê esses conflitos como conseqüência natural da diversidade do grupo e sabe tirar proveito dela, tem tudo para conduzir sua equipe aos melhores resultados. Afinal, no meio de um debate, quando menos se espera, alguém pode ter o grande insight que encerra as discussões e deixa todos satisfeitos. Por outro lado, se o líder fica muito preocupado em manter a harmonia do grupo e não permite que as pessoas conflitem, todos são induzidos a concordar uns com os outros e reprimem opiniões valiosas. A reunião fica muito fluída e cheia de gentilezas, mas pobre em discussões e idéias que quebram paradigmas.

Nesse mundo de quase 7 bilhões de pessoas, não há um só ser humano igual a outro. Ninguém é igual a você! A diversidade de comportamentos, visões de mundo, idéias, experiência e atitudes é que faz o planeta ser tão cheio de possibilidades. Compreender esse fato e ser capaz de lidar com ele é uma das coisas que fazem diferença numa equipe, numa empresa, num negócio ou mesmo numa carreira individual, proporcionando a sementeira para as idéias inovadoras que movimentam o mundo.

Cada vez mais, a habilidade de relacionamento na diversidade é necessária e precisa ser valorizada, a começar pelos líderes. Graças a ela, falantes e objetivos, metódicos e apressados, questionadores, conciliadores e outros tantos tipos humanos que encontramos por aí podem trabalhar juntos, contribuindo com suas opiniões e defendendo seus pontos de vista. E mesmo que eles torçam o nariz uns para os outros enquanto debatem idéias, tudo bem: no final do trabalho, é bem provável que cheguem a um consenso – e aí vão todos comemorar seu sucesso com um happy-hour depois do expediente. Afinal, numa equipe como essa, todos conhecem e praticam o lema da diversidade: "O fato de eu não aceitar a sua idéia não significa que eu não aceito você".

*Leila Navarro é coach, escritora e palestrante há mais de 10 anos, tendo consolidado, neste tempo, um forte nome no Brasil e no exterior. Para saber mais sobre Leila Navarro, acesse: http://www.leilanavarro.com.br/


Fonte: Diversidade e conflito, os temperos do trabalho em equipe – Leila Navarro - Jornal Carreira e Sucesso

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Saber Lidar Com as Emoções é Chave Para o Êxito Profissional

Caio Lauer


A inteligência emocional é a capacidade que o profissional tem de administrar suas emoções para alcançar objetivos. A partir desta definição, é possível entender porque ele deve saber lidar com seus medos, inseguranças e insatisfações em prol do êxito nas atividades. Esta competência, que cada vez mais tem o papel de diferenciar os profissionais, permite à pessoa desenvolver um ambiente harmonioso, e ao mesmo tempo ser agressivo em idéias e resultados.

O ser humano por sua natureza tem predisposição a realizar ações em cima de suas emoções e a inteligência emocional está ligada a ser uma pessoa prudente, intuitiva e racional. Ela faz parte de um equilíbrio e diante de ações permite ser sensato e buscar a melhor solução. As prerrogativas de ter a inteligência emocional bem equilibrada é a sabedoria nas tomadas de decisão e ter tranquilidade e discernimento para buscar as melhores estratégias.

Saber agir emocionalmente com inteligência pode trazer diversas vantagens no dia a dia e na carreira. Rápidas promoções, obtenção de resultados efetivos para a equipe e para a empresa, ampliação da rede de relacionamentos e aprendizado com maior facilidade são alguns dos benefícios quando o profissional desenvolve esta competência. “Quando o profissional se encontra balanceado, consegue ver as ‘coisas de cima’ e se torna visionário porque sabe negociar, desenvolve aguçada intuição e escuta mais seus líderes e pares”, explica Priscila Soares, gerente de Recursos Humanos da Trevisan Outsourcing. De acordo com Priscila, caso não haja a inteligência emocional bem trabalhada, o profissional acaba não aplicando a melhor solução, pois as emoções têm o poder de influenciar raciocínios. “Isso acarreta a perda de pessoas nas corporações e grandes prejuízos financeiros”, comenta.

Os profissionais são contratados, geralmente, por seus conhecimentos técnicos, mas demitidos por problemas comportamentais. Muitas vezes a falta de sensibilidade de se relacionar com os outros e não saber lidar com situações de desconforto é que acarretam o desligamento da companhia.

A experiência na profissão tem pouca relação com o domínio da competência. O tempo e maturidade ajudam a desenvolver certas habilidades com maior precisão, mas não significa que alguém com mais idade tenha a inteligência emocional mais desenvolvida do que um jovem profissional, pois isto depende também de fatores sociais. “A chamada geração Y é tida como a mais ativa dentre o meio empresarial e possui um poder de iniciativa muito alto. Entretanto, a inteligência emocional deve ser desenvolvida entre todas as camadas de idade das organizações”, aponta Carlos Cruz, Coach e Diretor da UP Treinamentos & Consultoria. Para ele, as empresas valorizam profissionais que geram resultados e neste caso as pessoas são fundamentais.

O Recursos Humanos é o facilitador de todos os departamentos de uma organização e compete ao RH, na hora de uma avaliação ou feedback, instigar os profissionais a tomar decisões inteligentes e ações inovadoras. Hoje, em um mundo corporativo extremamente imediatista, a capacidade de influenciar positivamente outros profissionais é muito valorizada, e, a partir de treinamentos, os RHs têm esse compromisso.


Áreas e situações


Por se tratar de uma competência comportamental, todos os campos de atuação requerem a inteligência emocional, mas existem ofícios e atividades da rotina que expõem de uma forma mais latente esta inteligência do profissional. Pessoas com cargos de liderança, por exemplo, necessitam de muitas técnicas para agir de maneira harmoniosa no dia a dia. Assim como profissionais com muita tecnicidade, pois são muito detalhistas em suas atividades. Geralmente, os que lidam e dependem de pessoas, como os da área comercial, devem usar muito a inteligência emocional, pois a partir disto conseguem conquistar clientes.

“Um bombeiro ou um policial precisam de um grande desenvolvimento na inteligência emocional, por exemplo, pois lidam com situações extremas. Nas corporações, cargos de liderança, principalmente, também necessitam desta competência desenvolta, pois dependem do próprio resultado para sobreviver no mercado, além de precisarem passar motivação para a equipe”, observa Carlos Cruz.

Quando o profissional é colocado a prova, acaba se expondo e tendo que lidar com situações desafiadoras. Obviamente, em situações e ambientes mais cômodos, a tendência de não ter que utilizar a competência com mais afinco é maior.

Fonte: Saber lidar com as emoções é chave para o êxito profissional – Destaque - Jornal Carreira e Sucesso

terça-feira, 24 de abril de 2012

Organize as Finanças Antes de Pedir Demissão

por Rachel Sciré

Você está cansado do seu trabalho e não vê a hora de dar adeus para o chefe, certo? Já avaliou os prós e contras, tentou se motivar (sem sucesso) e começou a ensaiar o discurso para pedir demissão. Mas antes de comunicar sua decisão, lembre-se que ainda há uma coisa a fazer: as contas! “É preciso organizar um planejamento financeiro para sair da empresa, principalmente se você ainda não tem outro emprego à vista”, destaca Bruna Dias, gerente da Cia de Talentos Carreira.

Para a consultora, cada profissional deve estabelecer um prazo para fazer a transição de acordo com a sua condição profissional e o seu orçamento. “Se precisar juntar uma grana antes de deixar o emprego, por exemplo, se organize para ficar por mais um tempo”, recomenda.

Leopoldo Grajeda, professor de Finanças do Ibmec, explica que o planejamento financeiro varia de pessoa para pessoa e cada uma deve montar o seu orçamento a partir das despesas específicas que tem. Assim, para saber quanto você gasta por mês, é necessário levar em consideração se você mora sozinho, com os pais ou os amigos, se paga a faculdade e a conta do celular, quanto de dinheiro investe em restaurantes e baladas, por exemplo. Depois de colocar tudo no papel, é mais fácil considerar quais são os gastos imprescindíveis e supérfluos.

Segundo ele, quanto mais antecedência o profissional tiver antes de se demitir, melhor para o bolso. “A pessoa que pensa em largar o emprego daqui a dois anos, por exemplo, deve poupar um pouco mais do que o recomendado, que é 10% do salário todo mês, e cortar todas as despesas que não forem essenciais”, diz.

Fechando a mão – No entanto, se a intenção de deixar a empresa é no curto prazo, é preciso agir rápido. “Quem no começo do semestre já sabe que não será efetivado no estágio, por exemplo, pode se organizar para juntar de 30% a 40% da bolsa-auxílio todo mês”, afirma. “Já quem tem só mais três meses antes de deixar a empresa, precisará economizar pouco mais da metade do salário – o que é bem mais difícil.”

Foi o que aconteceu com Kleber William, 28 anos, consultor de Marketing Digital, que economizou por três meses antes de pedir demissão da empresa de comunicação visual em que trabalhava. “Procurei gastar menos de maneira geral e também comecei a atuar como freelancer, para aumentar a renda mensal”, conta.

Como queria trabalhar como autônomo, Kleber propôs à empresa que continuasse cuidando da Comunicação como consultor e assim fechou um contrato temporário de seis meses. “Mudar o vínculo empregatício foi uma boa maneira de me desligar da empresa. E mesmo que eu ganhasse menos como consultor, tinha mais flexibilidade para tocar os outros projetos”, conta ele, que economizou cerca de R$ 5 mil, descontados os investimentos feitos para montar seu escritório.

Poupar nunca é demais – Para quem vai começar a guardar dinheiro antes de sair da empresa, o professor do Ibmec destaca a poupança como a melhor opção de investimento. “Em geral a poupança tem um rendimento baixo, mas para investir quantias pequenas não existe melhor alternativa”, diz.

De acordo com ele, poupar é um hábito que deve ser estimulado por todos os profissionais. “O ideal é sempre ter uma reserva de cerca de seis meses de salário, para qualquer eventualidade.”

Além disso, a temporada de economia antes da demissão já funciona como um treinamento para o período em que o jovem ficará sem receber salário. “Se ele notar que não conseguirá viver com uma renda menor, é preferível segurar mais um pouco e só deixar o emprego quando tiver outro engatilhado”, conclu


Fonte da imagem: gettyimages

domingo, 22 de abril de 2012

Etiqueta na Vida Profissional

As novas exigências da realidade empresarial estão levando o profissional deste final de século a relacionar-se com um número cada vez maior de pessoas, com menor formalismo. Nesse ambiente, saber comportar-se adequadamente em almoço de negócios, reuniões ou mesmo no local de trabalho passou a contar pontos valiosos na construção da imagem profissional. A proliferação dos manuais de boas maneiras para executivos mostra que, apesar dessas exigências, o mundo dos negócios é um terreno fértil para as gafes, e quem quiser manter-se competitivo no mercado deve aprender rapidinho a evitá-las.

"Ninguém duvide da importância da etiqueta na vida profissional", aconselha Célia Ribeiro, autora do livro Boas Maneiras & Sucesso nos Negócios. "Até mesmo na competição por uma vaga no mercado de trabalho, entre dois candidatos igualmente capacitados, tem maiores chances aquele com boa apresentação e que saiba comportar-se". As dicas são muitas e variadas. Algumas situações, pela freqüência com que ocorrem na vida profissional, exigem maior cuidado. Entre elas:

(1) Cartão de Visitas - Seu uso é freqüente e, muitas vezes, inadequado. Em um encontro de negócios nunca se deve sair distribuindo cartões a torto e a direito. Deve-se entregar apenas a uma pessoa que se acabou de conhecer e nunca, nunca mesmo, deve-se dobrar a ponta.

(2) Pontualidade nos Compromissos - Uma regra básica que, apesar de indispensável, é uma das mais desrespeitadas. Para profissionais e executivos atrasar-se em um encontro ou reunião de negócios é uma atitude injustificável. Segundo Célia, simplesmente não se pode atrasar, salvo se ocorrer uma situação absolutamente imprevisível. E, neste caso, é preciso telefonar avisando.

(3) Uso do Celular - Telefonar, aliás, é um verbo que costuma ocupar pelo menos um capítulo nos manuais para executivos, por ser um campo vastíssimo de infrações às boas maneiras. Em almoços de negócios, reuniões de empresas ou encontros com clientes deve-se evitar sacar o celular e engatar um bate-papo, deixando os presentes como espectadores de um "show" que não pediram para ver. A única exceção pode ser aberta quando se está aguardando uma notícia importante e, mesmo assim, as pessoas em volta devem ser avisadas e se deve pedir licença para atender a chamada. Percy Barnevick, presidente mundial da Asea Brown Boveri, tem uma definição dramática para isso: "só se justifica deixar o celular ligado durante um almoço de negócios se você estiver esperando a notícia da morte de sua mãe".

(4) Telefonemas - Ainda no quesito telefonemas, é importante lembrar-se sempre de retornar todas as ligações recebidas que não se pôde atender pessoalmente. Não fazer isto é considerado falta de educação e pode vir a atrapalhar as relações profissionais.

(5) Desatenção - Ser desatento com o interlocutor, olhando insistentemente para os lados durante um almoço ou evento, como se não se pudesse perder um lance do que acontece em volta, é um dos pecados mais graves. Gafe gravíssima.

(6) Memória Falha - Ninguém está livre de esquecer o nome da pessoa com quem está falando. Nesses casos, a regra é apenas uma: esforçar-se para lembrar ou conseguir a informação de alguma maneira. Deve-se evitar a pergunta clássica: "qual é mesmo o seu nome?". Para o esquecido, é uma desatenção muito grande.

(7) Estrangeiros - Regras de etiqueta são como moeda, mudam de país para país. O ideal, para quem vai ter contato com profissionais de outros países, é procurar informar-se sobre alguns hábitos culturais dos visitantes. Um dos erros mais comuns dos brasileiros é saldar americanos, japoneses ou europeus com beijos e abraços. Para eles, esse tipo de atitude é embaraçosa, além de não ter significado algum. O correto é esperar que os visitantes estendam a mão.

sábado, 24 de março de 2012

Com Diploma e Sem Emprego: O Que Fazer?

Por: Camila F. de Mendonça


Você era o melhor da turma na faculdade. Sempre organizado com o conteúdo das matérias, preocupado em fazer os melhores trabalhos, participativo nas aulas, presença cativa nos eventos e cursos extracurriculares. Os anos passaram e, apesar de todo o seu desempenho, você acabou saindo da faculdade com o diploma, mas sem emprego. O que fazer?

A primeira grande lição é deixar o desespero de lado. “É uma circunstância, o mercado está muito competitivo sim, mas não há motivos para desespero”, afirma o gerente de Relacionamento do Grupo Foco, Gustavo Nascimento. Para ele, o importante é que esse jovem profissional mantenha o ânimo e intensifique a busca por uma recolocação no mercado de trabalho. “O mercado está se abrindo para jovens recém-formados”, considera.

Para a gerente de Planejamento de Carreira da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Rosane Campelo, o profissional deve ter ciência de que o mercado está estreito. Contudo, culpar esse cenário pela falta de emprego não é um bom caminho. “O jovem deve canalizar as energias para a busca, sem desesperos”, ressalta.


O que aconteceu?

Estava tudo indo tão bem na faculdade que você não entende o que aconteceu no meio do caminho para que o fim da trajetória acadêmica resultasse em desemprego. Para os especialistas ouvidos, existem diversos fatores que levam jovens profissionais a saírem da faculdade sem emprego. Além da acomodação, comum em alguns estudantes, a falta de oportunidades na área é uma delas.

Mas existem outros fatores que, se não forem bem avaliados, podem ser perigosos para esses jovens profissionais. “Alguns estudantes acreditam que a faculdade vai dar ferramentas suficientes para que eles consigam encarar o mercado de trabalho depois dos estudos”, afirma Rosane. Contudo, a realidade não é a mesma vista durante a graduação. “Hoje, existe um gap muito grande entre o que a faculdade oferece e o que o mercado exige”, lembra Nascimento.

O fato é que esperar pegar o canudo para depois tentar uma vaga é arriscado e não é o melhor caminho. O ideal é aproveitar tudo o que a faculdade oferece, mas aliar toda essa teoria com a prática de mercado, por meio de estágios ou outras experiências que possam fazer o futuro profissional sentir o que de fato é cobrado fora dos muros da faculdade.

Para Rosane, as mudanças comportamentais também influenciam nesse cenário. “Antes, existia uma necessidade dos jovens de sair de casa e conseguir ser independentes financeiramente”, afirma. “Agora, existe uma certa acomodação desses jovens”. Para ela, de uma maneira ou de outra, o fato de os pais estarem presentes na vida dos filhos, mesmo durante a graduação, faz com que eles deixem a busca pela experiência no mercado para depois.

Nascimento também crê na influência dessas mudanças. “Antes, você tinha de entregar o currículo nas agências de emprego, agora as vagas são divulgadas por meio das mídias sociais”, afirma. E quem está fora dessa rede pode ficar de fora do mercado também.

Essas decisões, contudo, devem ser avaliadas com cuidado. Quem nunca ouviu a afirmação “depois que você se forma, as vagas somem"? Embora ela não seja de todo verdade, já estar com a vida profissional encaminhada desde a faculdade é bem-vindo.


De olho no espelho e no mercado

Para não entrar em desespero, independentemente dos motivos, aqueles que estão com canudo e sem emprego devem caminhar paulatinamente em busca da recolocação no mercado. Para isso, os especialistas ouvidos concordam com o primeiro passo: olhar no espelho. “Esse jovem deve fazer uma autoavaliação, verificar se ele não está sendo exigente demais”, afirma Rosane.

Para Nascimento, autoanálise é uma competência que um jovem nessa situação deve ter. “Ele deve avaliar se ele se capacitou o suficiente para entrar no mercado, se ele está preparado para atuar em sua área”, ressalta. “Esse jovem deve se perguntar o que ele busca efetivamente”, considera.

Depois de olhar no espelho, o jovem profissional não deve tirar os olhos do mercado. Manter-se atualizado é um dos pré-requisitos para quem quer garantir uma vaga. “Ir a palestras da área de atuação é ótimo não só para se atualizar, mas para fazer networking”, analisa Nascimento. A rede de contatos, nessas situações, pode ajudar e muito.

Lançar o olhar para outras direções, dentro da mesma área de atuação, também ajuda. “Às vezes, muitos jovens recém-formados já delimitam a área que querem atuar, mas eles não devem focar tanto se estão nessa situação”, afirma Nascimento. “Procurar ampliar a sua gama de atuação é fundamental”, completa.

Autoavaliação, análise do mercado, presença nas redes sociais, networking, divulgação do currículo, cadastro em sites especializados: todos esses passos não formam uma receita mágica, mas são essenciais para quem quer entrar no mercado e mostrar tudo o que aprendeu na faculdade.


O mercado, o que ele diz?

Jovens com diploma e sem emprego não são vistos de modo pejorativo pelo mercado de trabalho, segundo os especialistas. “Ele só vai ser visto de uma maneira ruim se esse profissional se mostrar estagnado”, lembra Nascimento.

“Hoje, o RH [recursos humanos] tem consciência de que o mercado está competitivo. Existe espaço para dar a primeira oportunidade a esse jovem. Porém, ele deve estar preparado para argumentar e explicar porque ele está nessa situação quando questionado”, reforma Rosane.

Fonte: infomoney

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O Celular Tocou, e Agora? Veja Quais São as Regras Para o Uso do Aparelho no Trabalho

Por: Camila F. de Mendonça


De acordo com dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), o número de acessos de telefonia móvel já ultrapassa os 183 milhões no Brasil. Isso significa que a cada 100 habitantes, 95,26 têm um número de celular. E como se não bastasse a quantidade, a variedade de tecnologia embutida nos aparelhos permite que as pessoas fiquem conectadas praticamente 24 horas por dia.

Essa percepção, contudo, pode dificultar a vida de um profissional dentro do ambiente de trabalho. Não é raro encontrar colaboradores que estão com o aparelho aos ouvidos o tempo todo. Para quem pensa que o assunto é ultrapassado, é melhor rever seu comportamento.

Para a consultora em Recursos Humanos do Grupo Soma Desenvolvimento Corporativo, Jane Souza, as regras para uso do celular dentro do ambiente de trabalho nunca deixaram de existir. Mas, agora, elas devem ser retomadas com mais vigor. “O celular é uma ferramenta para facilitar a comunicação, mas não deve ser vista como primordial. Ele não deve ser o dominante”, alerta.

Para ela, a utilização de quaisquer tecnologias dentro do ambiente de trabalho requer bom senso do profissional, acima de qualquer coisa. A especialista em comportamento e moda no trabalho Rosana Fá pensa de forma semelhante. Para ela, tanto em ambientes corporativos, como em qualquer outro local, seja aberto ou fechado, o bom senso é o que deve predominar. A questão, diz a especialista, chega a ultrapassar as barreiras da etiqueta. “É uma questão de educação”, afirma.


Produtividade e a política da boa vizinhança


No trabalho, não é só a questão da educação que pesa na hora de utilizar o aparelho. Neste caso, a questão também é prática. “No ambiente de trabalho, o uso excessivo do celular pode atrapalhar o rendimento e interferir na produtividade do profissional”, lembra Jane. E mesmo que ele não atenda o aparelho, assim que ele toca, a concentração já foi embora. Dependendo da área de atuação, essa distração pode gerar até acidentes.

Além da distração, Rosana também enxerga outros problemas na má utilização do celular, como o fato de atrapalhar o trabalho do colega ao lado. Para ela, antes de pendurar o aparelho nos ouvidos, é melhor olhar para o lado e tentar fazer uma espécie de política da boa vizinhança. “Nesses momentos, o certo é a pessoa se colocar no lugar do outro e tentar não invadir espaços”, afirma Rosana. “É desagradável quando somos praticamente obrigados a ouvir a conversa dos outros”, diz.


O que fazer?

Como saber qual é o limite? É evidente que desligar o aparelho simplesmente não é a solução ideal. “Passamos o dia inteiro no trabalho, claro que as situações pessoais invadem o ambiente profissional”, lembra Rosana. “Além disso, para muita gente, o celular é uma ferramenta importante de trabalho”, completa. A especialista não vê problemas em ter o aparelho e utilizá-lo no trabalho. A questão está no excesso.

“Falar em regras é complicado, porque temos de levar em consideração o ambiente de trabalho desse profissional, a área na qual ele atua e a política da empresa”, lembra Jane. A consultora explica que, em ambientes mais flexíveis, o uso do celular com mais frequência não é visto com tanto rigor. Já em ambientes mais rígidos, o comportamento é outro.

Por isso, o ideal é que o profissional observe o ambiente de trabalho. Nesses casos, para quem entrou recentemente na empresa, a situação fica mais complicada. “Quando a empresa é bem estruturada, ela já orienta os profissionais sobre pontos específicos. O que não pode é cobrar desse profissional algo que não foi passado a ele”, reforça a consultora.

Com ou sem orientação, a primeira regra é ter bom senso. Evitar toques altos ou colocar o aparelho no vibra-call vêm em seguida. “Dependendo do assunto, dá para ficar no ambiente de trabalho, mas falar em voz baixa, para não invadir o espaço do colega é o ideal”, lembra Rosana. “Se for urgência ou algum segredo, que todo mundo tem, é melhor se retirar”, diz.

Para Jane, porém, até o modo silencioso prejudica. “Tem gente que fica ansiosa para atender ou resolver o assunto, isso prejudica a concentração no trabalho”, reforça. “E se isso acontece o tempo todo, é pior ainda. Tudo o que está fora da medida não é bom”. Com relação às saídas, a consultora concorda que muitas vezes elas são necessárias. Porém, essas saídas devem ser controladas. “O problema é quantas vezes você levanta da mesa para resolver esses problemas”.

A consultora aconselha ainda que atender uma chamada de emergência no trabalho é comum e normal. “Mas amigos, parentes e assuntos do dia a dia podem esperar”, afirma Jane. A especialista em etiqueta alerta, contudo, que, se a situação demanda tempo do profissional atendendo o celular, o melhor caminho é avisar o líder. “Falar é tornar a relação mais transparente”, diz.

“Se é uma questão pontual, é bom sinalizar ao gestor o que está acontecendo. Dessa forma, ele tem a oportunidade de compreender melhor o comportamento do profissional”, completa Jane.


Celular tocou na reunião. E agora?


Em reuniões ou em algum atendimento a clientes, a regra é clara: o celular deve ficar desligado ou no silencioso. Tocou? Não atenda! “Já é extremamente deselegante tocar nessas situações. Atender, é pior”, acredita a consultora. Jane aconselha que, se tiver de atender algum cliente ou antes de entrar em alguma reunião, o profissional deve se organizar para deixar as pessoas informadas, pegar os recados e retornar quando possível.

E se for um assunto importante ou mesmo relacionado ao trabalho? “Se esse profissional espera uma ligação importante e sabe que terá de atender, ele deve avisar os participantes da reunião dessa necessidade antes que ela aconteça. Se o telefone tocar, é só sair, sem atrapalhar o andamento da conversa”, reforça Rosana.


Uma questão de imagem


Ficar o dia todo com o celular a tira-colo pode não passar uma boa imagem do profissional. “Se forem assuntos pessoais, certamente a imagem será negativa”, reforça Rosana. Para não passar por situações constrangedoras no trabalho devido ao aparelho, fique atento às dicas já passadas pelas especialistas:

 Primeiro passo é ter bom senso

 Veja se a empresa não tem regras sobre o uso do celular

 Deixe o aparelho no silencioso ou no vibra-call

 Tente conter a ansiedade em responder ao SMS ou à ligação. Você não pode ser escravo do celular!

 Lembre-se: amigos podem esperar

 Em situações de emergência, dependendo do assunto, saia do ambiente de trabalho

 Se tiver de atender, fale baixo

 Se passar por situações que demandem muito tempo ao celular, fale com seu líder

 Lembre-se de que você não trabalha sozinho e que o fato de você atender a ligação pode atrapalhar seu colega


Fonte: Infomoney

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Fuja do Mico: Dicas e Regras Para o Dia-A-Dia no Trabalho

• Prendedor de gravata está em desuso;


• A gravata deve chegar até a altura do cinto;

• Nunca fume em reuniões, visitas ou locais fechados;

• Blazer é um coringa para homens e mulheres;

• Cuidado para não exceder nas festas de empresa, happy hours, jantares e almoços sociais, comemorações, etc.;

• Nunca seja o último a sair dos eventos;

• As mulheres devem sempre ter uma meia calça de reserva na bolsa ou na gaveta da mesa de trabalho; bolsas pequenas mostram maior refinamento e delicadeza;

• Esteja atento e seja cordial com todos, afinal somos todos iguais e merecemos respeito;

• Jamais chame o cliente de querido, meu bem, benzinho;

• Sempre ande com cartões de visita atualizados

• Conheça os usos e costumes de cada local e preste atenção aos detalhes

• Na dúvida, observe primeiro e pergunte depois

• Nunca trate de assuntos particulares próximo a clientes

• Nunca reclame ou fale mal da empresa em que trabalha perto de clientes e fornecedores



Lembre-se que cada cargo ou função demanda algumas posturas e responsabilidades diferentes.



Evite sempre



• Chegar e não cumprimentar

• Ler enquanto outros estão conversando

• Conversar enquanto outros estão lendo

• Dar gargalhadas ruidosas

• Criticar alguém na frente dos outros

• Falar mal de uma pessoa ausente

• Cortar unhas na presença de outras pessoas

• Sussurrar ou rir em um templo religioso

• Deixar um convidado sem lugar para sentar

• Tocar numa obra de arte sem estar autorizado

• Não expressar gratidão ao receber um presente

• Rir dos erros alheios

• Começar a comer logo depois de sentar à mesa

• Falar enquanto um artista se apresenta

• Não retribuir um sorriso

• Não agradecer um elogio



Dicas de almoço e jantar de negócios



• Almoço ou jantar de negócios: quem convida paga a conta;

• Opte por refeições e bebidas leves; lembre-se que a finalidade é comercial e não nutricional;

• Evite:

- palitar os dentes;

- mastigar com a boca aberta;

- cotovelos na mesa;

- olhar só para o prato;

- arrastar a cadeira;

- comer antes de todos estarem servidos;

- chamar o garçom por outro nome;e

- usar o celular.

sábado, 31 de dezembro de 2011

Carreiras: Habilidades Comportamentais Serão a "bola da vez" em 2012


Há muito tempo que ter um diploma universitário, falar inglês fluentemente e ter experiência não são quesitos suficientes para quem quer ter sucesso na carreira. Além de se aprimorar constantemente, cada vez mais as habilidades não técnicas são consideradas de extrema importância.

Em 2012, segundo análise da psicóloga e coordenadora do curso de gestão em RH (Recursos Humanos) da Veris IBTA Metrocamp, Suely Murtinho, não será diferente, sendo que a importância das competências comportamentais será ainda maior.

“Entre as principais competências que devem se destacar em 2012 estão aquelas relacionadas ao comportamento humano. As pessoas investiram muito nas habilidades técnicas, mas deixaram as competências comportamentais de lado (…) E isso é muito prejudicial à evolução da carreira”, explica Suely.

Hierarquia

Ainda de acordo com a especialista, quanto maior é o cargo, maior será a exigência das habilidades comportamentais, sendo que, dentre estas e para este caso, desenvolver a capacidade de liderança é fundamental.

Desenvolver a capacidade de relacionamento e de trabalho em equipe, bem como ter flexibilidade e ser multifuncional também são características comportamentais essenciais para quem quer alcançar sucesso profissional.

“A pessoa que consegue ser flexível nas decisões, age além das regras, atua em vários campos e tem facilidade de trabalhar em equipe tem grandes chances de sucesso”, diz Suely.

Como desenvolver?

Para quem deseja trilhar o caminho das pedras e desenvolver as competências comportamentais. O primeiro passo, aconselha a psicóloga, é observar com atenção redobrada as relações no trabalho e na vida pessoal.

“É a partir das próprias experiências que as pessoas aprendem e sabem como reagir (…) Treinamentos também são bem-vindos, mas não devem ser as únicas ferramentas”, finaliza.


Fonte: InfoMoney
Fonte da imagem: gettyimages

domingo, 6 de novembro de 2011

Os Dois Lados de Uma Aaliação


Autor: Caio Lauer

Ser avaliado e receber críticas nunca é fácil. No contexto competitivo do mercado de trabalho, dentro de corporações, recebemos avaliações o tempo todo, seja pelo desempenho diário, pelas metas a longo prazo a cumprir, pelos próprios companheiros de trabalho, ou, muitas vezes temido, pelo gestor. Uma das ferramentas de gestão mais utilizadas para avaliação é o chamado feedback, que possibilita o desenvolvimento profissional através de informações que ajudam o funcionário saber o que precisa ser corrigido em sua postura comportamental ou técnica.

O feedback é um grande meio de aproximação e transparência entre gestor e colaborador. Pode ser formal, através de avaliações, testes e entrevistas, ou informal, por meio de uma simples conversa, por exemplo. Além de um ótimo instrumento para dar diretrizes, a aplicação constante desse tipo de avaliação serve como fator motivacional para o liderado, já que sempre receberá um retorno em busca de seu autodesenvolvimento e correção de eventuais falhas. “As empresas estão cada vez mais adotando sistemas de avaliação de desempenho, e a eles estão vinculados planos de carreira, remuneração variável, bônus, etc.”, aponta Liz Bittar, consultora de Treinamento e Desenvolvimento da Liz Bittar & Associados. Para ela, os profissionais devem atingir metas, e são avaliados não apenas pelos resultados quantitativos, mas também qualitativos. “Nesses casos, o feedback é a forma mais eficaz de monitorar o progresso”, observa.

Em uma avaliação de feedback, o importante é analisar exclusivamente a ação que o colaborador tomou em uma determinada situação, comportamentos recomendados e atitudes que devem ser evitadas no futuro. Ou seja, nunca se deve levar o feedback para o lado pessoal, com ofensas ou com uma comunicação muito íntima. Segundo Erika Knoblauch, titular da Convergência RH, em uma aplicação correta de feedback, a conversa flui aberta, os contratos firmados são estabelecidos e acompanhados passo a passo, evitando a sensação de que o chefe está ‘pegando no pé’ ou ‘não liga para mim’. “Um feedback bem conduzido leva ambas as partes a perceber e sentir a evolução nos processos, nas relações interpessoais, na produtividade e prazer em realizar o trabalho”, afirma Erika.

É importante que a aplicação de um feedback seja realizada antes do erro, falha ou enaltecimento da ação/tarefa do colaborador. O ideal é que seja feito em um ambiente favorável, isolado e com o objetivo de aprimoramento de ambos. Quando um funcionário realiza uma tarefa acima da média, ele espera que seu chefe a reconheça na hora. Se isso acontecer muito tempo depois, perde seu efeito. “Quem aplica deve ficar atento para evitar comentários pessoais ou de julgamento, mas focar nas ações corretas ou incorretas”, aponta Rogerio Martins, psicólogo, consultor de empresas e diretor da Persona Consultoria e Eventos. Martins afirma que outro ponto importante é saber que ninguém está preparado para receber feedback, mesmo o positivo, e isso implica em saber dosar o que irá falar, ser objetivo, trazer exemplos e dados concretos para facilitar o entendimento de quem recebe.

Existem duas categorias de feedback: o corretivo e o positivo. Na primeira, o intuito é apontar possíveis falhas, mas principalmente apresentar o que se espera ou como deve ser realizada determinada tarefa. São aprimorados resultados que se esperam do colaborador ou uma maneira ou conduta mais adequada de agir perante uma atividade. Já no feedback positivo, a intenção é enaltecer o que já vem sendo feito corretamente. “O feedback, para melhoria, requer tato, o que pode ser um desafio para pessoas muito diretas. Mas, por outro lado, requer também firmeza, e muitos encontram dificuldade em apontar falhas alheias, mesmo estando em posição de comando. O segredo é saber a dosagem certa”, revela Liz Bittar.

Para a consultora, há técnicas que podem ser aprendidas, que envolvem habilidades de comunicação, autoconhecimento, análise do estilo pessoal de liderança e conhecimento da equipe. “Este último depende da capacidade de cada gestor em perceber, diagnosticar e avaliar comportamentos dos membros de sua equipe, para traçar o perfil de cada um de seus colaboradores”, completa.

Faltou feedback?

Esse tipo de avaliação tornou-se tão comum entre as organizações que a falta da aplicação de feedback nos colaboradores pode gerar certos conflitos e desconfortos no ambiente corporativo. A falta de comunicação sobre o que o colaborador precisa melhorar, quais os principais pontos a desenvolver e o que não agrada à liderança, refletem em um clima organizacional desfavorável.

Para Erika Knoblauch, com a falta da avaliação, o colaborador pode sentir dúvida, revolta, ter uma queda de performance, motivação, e até tomada de ações inconsequentes. “E por parte da empresa, é comum o afastamento do funcionário de um projeto, mudança de função, ou mesmo a ocorrência de uma demissão sem que ele saiba o que realmente aconteceu”, completa Erika.

Liz Bittar concorda e afirma que a falta de feedback pode ser o desencadeador da falta de motivação e desinteresse pela empresa, o que acaba acarretando queda de desempenho. “Isso vale tanto do gestor com relação ao funcionário, como o contrário: em uma empresa que tem como cultura a troca constante de feedback, também o gestor deve estar preparado para ouvir o feedback de seus subordinados, e tê-lo como parâmetro de seu desempenho como líder”, finaliza.

Segundo Rogerio Martins, o mais comum para o funcionário é achar que está realizando tudo corretamente e descobrir com uma demissão surpresa que não estava. “Para a empresa o problema é que o funcionário pode causar danos ou prejuízos realizando uma tarefa incorreta ou tendo um comportamento inadequado”, diz. Ainda para Rogerio, um funcionário que julga estar agindo da melhor maneira, mas não está, pode comprometer a imagem da empresa, do departamento, dele mesmo e da chefia.

Fonte da imagem: gettyimages

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Líder: 10 Dicas Para o Profissional Ser Admirado e Respeitado Pela Equipe


Uma das formas mais sustentáveis de os líderes conquistarem o respeito dos integrantes da equipe é pela admiração. No entanto, ser respeitado e ao mesmo tempo admirado exige que o profissional acumule diversas competências e, acima de tudo, passe por um processo de treinamento ou qualificação que o permita desenvolver sua equipe. 

O presidente da Sociedade Brasileira de Coaching, Villela da Matta, observa que a principal característica que o líder precisa ter para conquistar o respeito por meio da admiração é a autoconfiança. “O líder está na posição mais alta, é ele quem conduz a as pessoas”, afirma Villela, observando que, se a equipe não o vê como uma pessoa autoconfiante, dificilmente o respeitará.

Veja as 10 dicas que ajudam o líder a conquistar o respeito da sua equipe pela admiração:

Viver por valores e liderar por exemplo - segundo Villela, a palavra valor perdeu a conotação e o sentido de antigamente. A questão é que são justamente os valores que direcionam as decisões profissionais. A sugestão, portanto, é liderar segundo valores de lealdade, justiça e confiança, pois assim o líder se torna uma pessoa confiável aos olhos dos integrantes de sua equipe e, consequentemente, será admirado.

Definir foco - a importância de definir bem o foco que se pretende atingir é que isso agiliza a conquistas dos resultados. De acordo com Villela, “hoje em dia perde-se muito tempo por falta de foco” e profissionais que não sabem administrar bem o tempo dificilmente serão admirados.

A lógica é simples: pessoas que têm foco realizam mais e, consequentemente, tornam as organizações muito mais ativas, produzindo mais resultados. Um líder que domina seu tempo, através da definição clara de objetivos e foco nos indicadores de desempenho e metas, certamente será admirado.

Ser capaz de energizar as pessoas - mostrar que você é bom no que faz, que tem valores e domina seu tempo não é o suficiente. É preciso fazer com que as pessoas que integram a sua equipe se sintam motivadas. Segundo Villela, para que isso seja alcançado, o líder precisa tratá-las como iguais e aprender a desenvolvê-las.

A motivação é reflexo de como as pessoas estão dentro da equipe, e a recomendação é que o líder observe os pontos fortes e fracos de cada um e trabalhe no sentido de não deixar que os pontos fracos se tornem ameaças para o time e para a organização.

Vendo as mudanças como oportunidades - “a responsabilidade do líder é dar o exemplo”, afirma Villela. Com isso em mente, lembre-se de que, para ser admirado, o profissional deve olhar as mudanças sempre como oportunidades e difundir entre os membros da equipe a sensação de que mudanças não são sinônimo de problemas.

Autodesenvolvimento - o mercado é dinâmico, as empresas também. Para ter sucesso, o líder precisa focar no seu desenvolvimento, pois assim ele acompanha o mercado e agrega continuamente valor à organização. Essa postura se reflete na sua equipe, pois, quando um profissional se desenvolve, consequentemente ele compartilha com os demais membros da equipe esse desenvolvimento. As pessoas usualmente admiram aquelas que agregam valor para a empresa e para os demais profissionais.

Inteligência emocional - essa competência será fundamental para conciliar conflitos. Desenvolver a inteligência emocional, segundo Villela, permite que os líderes se coloquem no lugar dos demais profissionais, sendo mais assertivo na hora de lidar com conflitos.

Viver pelo reconhecimento - para ser admirado, uma postura fundamental é saber reconhecer o trabalho dos outros. Não só os grandes trabalhos ou projetos, mas também as pequenas ações, que vão desde uma boa intenção até uma atitude pró-ativa que não faz parte do escopo de trabalho do funcionário.

Villela lembra que muitas empresas recompensam os grandes trabalhos, de tempos em tempos. O líder, no entanto, deve se ater as pequenas atividades. Lembre-se de que um simples “parabéns pelo trabalho” já é suficiente.

Capacitar as pessoas com o processo de coaching - uma das atividades que passou a ser exigida do líder atualmente é que ele faça o papel de coach de sua equipe. Se antes essa função era de responsabilidade da área de Recursos Humanos, o mesmo não acontece atualmente, e o líder que tiver como objetivo conquistar a admiração e o respeito dos membros da sua equipe precisa se preocupar com isso.

O líder precisa ser capaz de utilizar técnicas apropriadas para fazer com que as pessoas sejam capazes de contribuir mais com a equipe. Isso será positivo tanto para o funcionário, que se sente mais motivado, quanto para a empresa, que se beneficia de mais eficiência.

 Rapidez no atendimento ao cliente - como conseqüência do item anterior, ao desenvolver as pessoas, o líder faz com que os profissionais se tornem habilitados a tomar decisões. Quando os profissionais fazem parte do processo de tomada de decisão, eles se tornam mais motivados a resolver os problemas.

Autoconfiança - um líder autoconfiante passa segurança. Um exemplo de postura autoconfiante é daquele profissional que erra, admite o erro e propõe novos caminhos para driblar o problema. “Pessoas competitivas são aquelas que aprendem rapidamente com os erros”, lembra Villela.

A autoconfiança será fundamental para qualquer profissional na posição de líder, já que essa posição depende das pessoas para que os trabalhos sejam feitos e os objetivos alcançados. O líder autoconfiante sabe conduzir as pessoas, fazendo com que elas trilhem esse caminho com ele.


Fonte da imagem: gettyimages

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