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quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Carreira: a Crise Como Ferramenta de Transformação

Entenda com uma crise pode ser usada como instrumento de transformação

Por Eduardo Zugaib

"Você sabe que a maré não está moleza e quem não fica dormindo de touca já sabe da situação. Eu sei que dói no coração, falar do jeito que falei, dizer que o pior aconteceu. Pode guardar as panelas que hoje o dinheiro não deu..."

No momento em que escrevo esse texto, o mundo inteiro está digerindo a grande crise que assola os países europeus. Curiosamente, os versos que abrem este capítulo, refrão de um dos eternos sambas do brasileiro Paulinho da Viola, estão, neste mesmo instante, completando 30 anos. O curioso aqui é óbvio: ele também fala sobre crise – e no Brasil. E serve para lembrar-nos que, em todos os momentos da nossa história pessoal ou da história do nosso mundo, mesmo naquele em que tudo possuía uma aparente estabilidade, sempre estivemos digerindo uma ou várias crises, nos mais diversos ambientes: político, econômico, ambiental e por aí vai.

Hoje, exatamente hoje, enquanto você lê esse texto, há um mundo que está acabando e um mundo novo que está surgindo. Ontem foi assim também. Amanhã também será assim. Independente dos dias que já vivemos, sempre estivemos no ponto em que havia um mundo acabando e outro mundo começando. Quando o homem descobriu o fogo, a roda, inventou a pólvora, empreendeu navegações em busca de novas terras, inventou vacinas, iniciou guerras, enfrentou catástrofes... Tanto em fatos mais significativos como esses, como também naqueles mais cotidianos, a humanidade sempre esteve no exato momento em que um mundo velho acabava e um mundo novo iniciava.

Saindo do plano macro para o pessoal, você se lembra de algum fato negativo que tenha acontecido já há alguns anos com você e que tenha resultado em uma crise? Pode ser um fato pessoal, como a perda de um familiar querido, ou profissional, como uma demissão inesperada ou a evaporação da empresa em que trabalhava e apostava todas as suas fichas e pretensões. Responda a si mesmo, com sinceridade: ao longo dos anos, depois da digestão do fato em si, você se tornou mais forte ou mais fraco? A probabilidade de ter ficado mais forte é maior. É ela que demonstra o real significado de crise: a mudança. Mudança que é a única certeza da vida, depois "daquela outra" que todo mundo já sabe. E quando a mudança chega, as alternativas que nos restam são poucas, duas apenas: ser vítima e deixar-se levar pela onda, ou ser um protagonista, entendendo a mudança e promovendo transformações e novos conhecimentos a partir dela.

Diante do desemprego, um dos grandes fantasmas que nos assombram, provocado pela iminência de uma crise que pode tanto estar acontecendo no plano macro do mundo, como num plano menor, que é o da empresa ou num plano micro, que é o da nossa vida pessoal. Frente a ele, quais são as alternativas? De repente, num dia qualquer, você é chamado pelo seu chefe e "Lamento, mas você está... demitido!".

Quais são as alternativas? Sentar e chorar, esperando alguém ter pena de você? Ou despertar um espírito empreendedor, tratar logo de se melhorar, de buscar oportunidades, ciente de que certos erros e comportamentos antigos deverão ser abolidos pra sempre da nossa vida, mesmo ciente do risco disso não dar em nada?

Imagine que duas pessoas levem um pé no traseiro ao mesmo tempo. Que elas sejam demitidas no mesmo dia, da mesma empresa, numa situação que não possui nada de incomum. Enquanto uma delas opta por ficar em casa, se vitimizando, excomungando o ex-chefe, resmungando e enchendo a paciência de toda a família, a outra acorda cedo já no dia seguinte, lava o rosto, respira fundo, veste sua melhor roupa, estampa na face o seu melhor sorriso e trata logo de procurar um novo trabalho. Qual delas está mais apta a perceber uma oportunidade, por menor que ela seja?

Que tal mudar um pouco de lado no balcão? Imagine que você é o empresário ou profissional encarregado das entrevistas com futuros colaboradores. Qual destas pessoas você contrataria? A que guarda as panelas ou a que as deixa expostas, limpas, areadas e brilhando?

"Os homens são como tapetes. Às vezes precisam ser sacudidos" - Provérbio Árabe


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sábado, 15 de junho de 2013

Líder em Família

por Redação Liderança

Muitos a consideram como o tipo de organização ideal para se trabalhar. Outros acreditam ser um ambiente de trabalho ineficaz. Estamos falando das empresas de controle familiar.

“Inicialmente, é preciso compreender que os gestores das empresas familiares são seres humanos – e, como tal, são indivisíveis, ou seja, os gestores jamais conseguirão ter um completo desprendimento entre a vida familiar e os negócios. Até porque os negócios nascem e crescem com todo um envolvimento e cumplicidade da família.” É o que nos garante Marcus Vinicius Pereira, psicólogo organizacional e especialista em qualidade e produtividade.

A verdade é que, comandadas por herdeiros, cônjuges e sucessores, as empresas familiares constantemente servem de exemplo do que não fazer para administrar os negócios. Casos de insucesso, como a trajetória da tradicional família Guinle, antiga proprietária do Copacabana Palace, mostra bem como uma fortuna acumulada em anos pode ser perdida em pouco tempo nas mãos de uma geração mal preparada para tomar conta dos negócios.

“No mundo, acredita-se que a média histórica de empresas familiares que sobrevivem até a terceira geração é de, no máximo, 10%. No Brasil, especialistas garantem que menos de 5% delas vingaram até o neto ou bisneto assumir o comando”, diz Richard Doern, consultor de empresas que tem atuado com Turnaround Management, algo como “recuperação de empresas” ou “administração de empresas em crise”.

A contratação e a demissão de um familiar – O que é certo é que, em uma empresa familiar, os donos fundadores já têm seus cargos específicos: de donos. No entanto, isso não significa exatamente que eles sempre administrarão os negócios. O que acaba acontecendo nessas companhias é a sucessão ou situações em que o fundador continua administrando a empresa em conjunto com seus familiares diretos e/ou indiretos.

Outras vezes, a melhor maneira de resolver a evolução da empresa é mesmo transformar os donos em conselheiros e contratar profissionais capacitados para administrar, deixando a família fundadora no controle de números, estratégia e acompanhamento.

Em todo caso, para Tom Coelho, consultor e especialista em marketing, a tarefa de um líder que precisa integrar um parente “poderoso” na estrutura hierárquica de uma empresa familiar nunca é uma tarefa fácil e deve envolver um processo com muito diálogo e reflexão.

» Quem contrata deve: expor os direitos e deveres, valores da companhia e normas de conduta.

» Quem demite deve: planejar a demissão para evitar conflitos e intrigas; em seguida, comunicar aos familiares próximos e diretamente àquele que será demitido, expondo claramente os motivos da demissão.

Administrando conflitos – Estabelecer desde o início do relacionamento uma linha divisória entre família e empresa é a grande chave da liderança para se evitar conflitos. “Dentro da organização, palavras como ‘pai’, ‘mãe’, ‘filho’, ‘irmão’ ou ‘cunhado’ devem ser proibidas. Todos devem ser chamados pelos nomes”, garante Coelho.

Enfim, no ambiente de uma empresa familiar, mais do que nunca, os líderes devem se lembrar de que os problemas e as disputas pessoais também precisam permanecer da porta da empresa para fora. Evite, a todo custo, as discussões que invadem corredores e transpõem as paredes e divisórias do escritório. Isso contamina as equipes com fofocas e falta de comprometimento, como acontecia no auge da monarquia que, onde não foi extinta, sobreviveu às custas da modernização de seu discurso e do auxílio plebeu do parlamentarismo.


Fonte: Liderança Online

sábado, 22 de setembro de 2012

4 Dicas de Organização Para Quem Trabalha em Casa

Especialistas dão conselhos manter o homeoffice em ordem e listam quais as ferramentas de trabalho indispensáveis 

Por Camila Pati

Interessadas em aumentar a produtividade e segurar talentos em seus quadros de funcionários, empresas têm adotado o sistema homeoffice como estratégia. Para se ter uma ideia, na gigante da tecnologia IBM, 4 em cada 10 funcionários trabalham de forma remota, diz Adriana Vianna, gerente da área de vendas e marketing da Hays.

E não para por aí, de acordo com ela, levantamento da Hays indica que, nos Estados Unidos, 84% da população trabalha de casa ou da rua, pelo menos uma vez por semana. “Em 2008, esse percentual era de 72%”, diz. Se o Tio Sam já se rendeu ao homeoffice, no Brasil o trabalho remoto começa a ganhar espaço sobretudo na área comercial, segundo Adriana.

Mas para que o trabalho seja eficiente, é preciso tomar alguns cuidados na hora de montar e organizar o escritório em casa. De acordo com Adriana, há empresas que fazem investimento inicial de 1,5 mil a 2 mil reais para o funcionário montar o seu escritório e dão uma ajuda de custo mensal entre 150 a 200 reais para os gastos cotidianos.

Especialistas consultados por EXAME.com deram algumas dicas valiosas para quem ganhar o pão sem colocar os pés na empresa todos os dias.

1. Escolha um lugar específico para o trabalho

Não confunda homeoffice como seu laptop. Tenha um local destinado apenas para exercer suas atividades de trabalho. “Se existe mais de uma pessoa na casa, é preciso ter um ambiente reservado”, diz Adriana. Quem mora sozinho pode reservar um canto da sala para trabalhar, segundo Adriana.

De acordo com ela, algumas empresas até investem em isolamento acústico para o homeoffice de funcionários. “Há a preocupação com a confidencialidade das informações de trabalho e o isolamento ajuda a evitar que conversas sejam ouvidas, por exemplo”, diz Adriana.

A regra de ouro para quem tem um homeoffice é optar por um espaço sem muitos móveis ou objetos de decoração, bem iluminado e arejado. “Quanto mais ‘clean’, melhor”, diz Adriana. 
A personal organizer Eliete Teixeira concorda. “O acúmulo de móveis, má iluminação e a falta de ventilação são alguns dos itens que impedem a manutenção de um ambiente agradável”, diz.

“Mobília que não usa deve ser deslocada deste ambiente, cadeira e mesa devem ser proporcionais, assim como o seu monitor”, aconselha Eliete.

2. Backup é essencial

Quem trabalha só em casa pode apostar em um desktop mas, quem costuma fazer trabalhos externos deve ter um laptop ou um tablet. De acordo com Adriana, seja qual for o tipo de equipamento utilizado, o essencial mesmo é ter um backup dos arquivos.

“Muitas empresas pedem que o funcionário tenha um HD externo para armazenar as informações”, diz Adriana. Seguir este conselho, certamente evita dores de cabeça caso haja qualquer problema com o seu instrumento de trabalho. “Imagina se o computador queima?”, pergunta Adriana.

3. Mantenha uma linha de telefone exclusiva

Se a linha de telefone é fixa e você mora com outras pessoas, o certo é mantê-la exclusivamente para o trabalho. “Isso evita que alguém da família acabe atendendo suas ligações”, diz Adriana.

Como o celular é uma necessidade básica, segundo Adriana, as empresas costumam investir em uma linha corporativa para facilitar o alcance da comunicação.

4. Atente à organização

Você já tem espaço e as ferramentas de trabalho – computador e telefone –, o próximo passo é atentar à maneira de organizar seu homeoffice. “Ter e ver seu espaço organizado gera uma sensação de conforto, mesmo que o local seja pequeno”, destaca Eliete.

Limpeza e higiene fazem parte também da organização. “Evite copos e xícaras de café sobre a mesa, e papéis amassados pelo chão”, diz Eliete.

Ela recomenda que se evite espalhar os objetos que mais usa pela mesa. “Mas também não os deixe fechados em armários”, diz. Itens pequenos também não devem ficar jogados pela mesa. “Organizadores de gavetas, cestos e caixas ajudam a organizar canetas, lápis, clips, borrachas, post-its e bloco de notas”, diz a personal organizer.

Outra dica, de acordo com Eliete, é optar por um arquivo de pastas suspensas para que os documentos não sumam, além de separar papéis pessoais e profissionais. “O arquivo deve ser atualizado, no mínimo uma vez por mês”, diz Eliete.

Fios espalhados também não são indicados, segundo ela. “Mantenha fios e cabos longe de sua visão, organizadores de fios vão auxiliar bastante, mas se puder adquira aparelhos - telefone, mouse e teclado, sem fio”, recomenda.


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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

As Regras Para Currículos Muito Criativos

Os cuidados na hora de fugir do formato de currículo tradicional e ousar no design e apresentação dos dados 

Por Talita Abrantes

Currículos ousados até podem ganhar fama pela web, mas nem sempre são vistos com bons olhos pelos headhunters. Motivo? Muitos candidatos, por aí, priorizam demasiadamente a forma e se perdem com relação ao conteúdo. Ou pior, não olham as características do setor em que estão inseridos e se queimam logo de cara.

Em algumas empresas, contudo, currículos mais criativos não são exigência, mas, quando aparecem, são bem vindos. Isso porque podem mostrar, de cara, quais as habilidades e o potencial que o candidato tem.

Mas mesmo nestes casos a dica é não exagerar na dose e tomar alguns cuidados. Confira quais os limites para currículos muito criativos:

A forma não é tudo

Regra básica para um currículo mais ousado: em meio à miríade de currículos com formatos iguais, a ideia fora da curva até pode saltar aos olhos do recrutador. Mas a forma criativa de nada vale se o conteúdo não for tão cativante assim.

Você até pode gastar um tempo a mais ousando nos detalhes do currículo, mas dica para toda a vida: invista o triplo de tempo em se tornar um profissional que realmente vale a pena.

Palavra de ordem: clareza

Já que informação é o que realmente conta, seja claro ao expô-la no currículo criativo. “Quanto mais prático, melhor”, afirma Roberto Piccino, diretor-executivo da Page Personnel.

Na prática, isso significa que o recrutador tem que captar, de cara, tudo o que é relevante sobre você - sem ter que dar muitas voltas e decifrar enigmas para entendê-la. “É importante ter a informação relevante de bate e pronto”, diz o especialista.

Acredite, recrutador nenhum quer passar mais do que 15 minutos lendo e relendo um currículo para ver se o candidato serve para a vaga em questão. Se você realmente quer cativá-lo, não seja enigmático. Vá direto ao ponto.

Menos continua sendo mais

Figuras em excesso, fontes que beiram a hieróglifos e cores que mais confundem do que informam devem ser limadas do currículo criativo. “A formatação tem que ser muito ‘clean’”, diz Telma Mantovani, diretora da Mariaca. 

Nem tudo substitui o tradicional 

Um vídeo de apresentação do ser perfil profissional pode ser até uma boa estratégia para cativar o recrutador. Mas, atenção: este tipo de formato não substitui o currículo tradicional, segundo a diretora da Mariaca. “É preciso ter algo mais estruturado”, afirma.

Tem que ter um propósito

Currículo criativo tem que se justificar. Se é para mostrar as suas habilidades, que estas sejam apresentadas dentro de um contexto. Se você está se candidatando, por exemplo, para uma vaga ligada às redes sociais faz todo sentido apostar em um formato que explore este universo – como usar a timeline do Facebook como recurso no currículo.

Agora, se a função, a empresa e o setor estão bem longe deste universo, a proposta fica sem sentido. E em vez de ajudar, pode atrapalhar. Por isso, cuidado extra para não apostar em uma ousadia gratuita, sem propósito, com custo benefício nulo. E, em alguns casos, até negativo. 


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sexta-feira, 20 de julho de 2012

O Céu é o Limite: Veja 7 Dicas Para Acelerar o Desenvolvimento da Carreira


Por Viviam Klanfer Nunes

É hora de partir para o próximo nível. Se você estiver se sentindo acomodado, estagnado, e, principalmente, sem desafios, é o momento certo da reviravolta. Você sabe o que fazer para acelerar o desenvolvimento da sua carreira?

Se não houver oportunidades de crescimento na empresa em que estiver atuando, o emprego melhor – mais desafiador – pode estar em outro lugar. A sugestão é vasculhar o mercado atrás de uma posição que realmente lhe desafie e permita seu crescimento.

Embora seu emprego esteja garantido, ficar acomodado não vai ajudar no desenvolvimento da sua carreira. Pensando nisso, listamos algumas dicas para sair do comodismo e colocar sua carreira no rumo certo. Observe.

1. Converse com seu chefe/gestor - o primeiro passo para avançar na carreira é sentar com seu chefe e ter uma conversar madura e o mais direcionada possível. Ou seja, diga quais são seus objetivos e mostre que você quer que seus resultados caminhem de encontro com os objetivos da empresa.

Seu chefe irá respeitá-lo e ajudá-lo a seguir no caminho certo.

2. Peça mais trabalho - algo que pode aumentar bastante seu valor para a empresa é acumular um bom volume de responsabilidades. Portanto, peça mais trabalhos e esteja disponível para ajudar outros departamentos e equipes.

Lembre-se que quando você mostra interesse em ter mais trabalho, você também está demonstrando que tem interesse em ajudar seu departamento e a própria empresa a chegar ao sucesso.

3. Aprimore suas habilidades para lidar com pessoas - assim como o conhecimento técnico, ter habilidade para lidar com pessoas pode fazer uma grande diferença no desenvolvimento da sua carreira. Aqueles que possuem habilidades interpessoais conseguem mais facilmente ganhar o respeito tanto dos seus superiores quando dos pares.

Essas habilidades, inclusive, podem chamar a atenção de todo tipo de profissional que, por sua vez, poderão futuramente lhe abrir portas. Por tanto, seja simpático, extrovertido e tenha uma boa apresentação pessoal. Ouça com atenção o que as pessoas falam e desenvolva uma comunicação clara e eficaz.

4. Seja inovador e criativo - para acelerar o desenvolvimento da sua carreira será muito importante ser um profissional inovador e criativo. Nunca tenha medo ou receio de pensar ‘fora da caixa’. Ponha sua perspicácia para funcionar. Fique à procura de soluções criativas para problemas que vão fazer você - e seu chefe – se destacarem.

5. Procure um mentor - procure profissionais, tanto dentro da sua empresa quando fora, que possam ser seus mentores. O objetivo é encontrar pessoas com bastante conhecimento e experiência de mercado que possam mostrar o melhor caminho para sua carreira.

6. Mantenha-se atualizado - conhecimento faz grande diferença no desenvolvimento da carreia. Portanto, investir em cursos deverá fazer parte dos planos de quem quer crescer. Vale a pena observar o mercado e descobrir o que os profissionais da sua área estão fazendo. O objetivo é igualar seu currículo ao deles ou mesmo se superar.

7. Promova-se - conhecimento é importante, mas não é tudo. Os profissionais devem saber se auto promoverem no trabalho. Embora tenham competências e conhecimentos, também é importante cuidar da sua imagem e ter contato com pessoas importantes e influentes, que possam ajudar no desenvolvimento da sua carreira.


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sábado, 14 de julho de 2012

Profissionais Com Mais de 50 anos Retornam ao Trabalho

Explicação para o fenômeno, segundo os empregadores, é a dificuldade de encontrar gente qualificada, que tenha experiência prática em grandes projetos 

Por José Eduardo Costa

Os senhores com cabelos já grisalhos fazem parte de uma equipe conhecida como jurassic team na Novelis, multinacional fabricante de lâminas de alumínio. O apelido bem-humorado é uma referência à idade avançada do grupo de 20 técnicos e executivos, cuja média etária é de 63 anos. Todos eles foram contratados, nos últimos 15 meses para liderar os planos de expansão da empresa para os próximos dois anos, cujo orçamento é de 500 milhões de reais.

O caso da Novelis é emblemático e ilustra um movimento que vem se intensificando nos últimos oito anos: o retorno ao emprego dos profissionais com mais de 50 anos. Essa parcela da população economicamente ativa aumentou em 4% sua participação no mercado de trabalho de 2001 a 2009. Para efeito de comparação, a faixa anterior, formada por profissionais com idade entre 25 e 49 anos, teve um aumento de 1% no mesmo período.

Os dados são de um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa econômica aplicada. A explicação para o fenômeno, segundo os empregadores, é a dificuldade de encontrar gente qualificada, que tenha experiência prática em grandes projetos, como aumentar a capacidade de produção de uma fábrica de alumínio — caso da Novelis em Pindamonhangaba, no interior paulista. Recrutadores de setores como óleo e gás, mineração e siderurgia e infraestrutura estão recorrendo a esse expediente.

"As organizações estão sem saída, pois não existem jovens capacitados para suprir a demanda", diz salvador José de Paiva, gerente de suprimentos da Novelis, de 65 anos. No dia a dia, os mais velhos também atuam como mentores dos mais novos.

Mais diversificado

De acordo com Wilson Amorim, coordenador de pesquisas do Programa de Estudos em Gestão de Pessoas da Fundação Instituto de Administração (FIA), de São Paulo, a principal causa da mudança é a valorização da educação e da experiência num ambiente cada vez mais competitivo. "Hoje, o Brasil tem menos jovens e um grande contingente de pessoas que chegam aos 65, 70 anos em condições de continuar no mercado de trabalho. Ao mesmo tempo, as empresas buscam gente capacitada com experiência", diz Wilson.

Assim como os profissionais mais velhos, as mulheres vêm aumentando sua participação no mundo corporativo. Considerando a evolução da taxa de ocupação, elas ganharam quatro vezes mais postos de trabalho do que os homens durante os últimos oito anos, mostram os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Como têm maior grau de escolaridade, elas tendem a se beneficiar da maior oferta de empregos qualificados.

Além disso, o setor de serviços está entre os que mais têm gerado vagas na última década, de acordo com o IBGE. Nesse segmento os recrutadores tendem a preferir as mulheres, consideradas mais habilidosas para lidar com o cliente. Por último, as companhias têm criado programas para fazer com que elas tenham mais oportunidades de crescer profissionalmente.

Como efeito, a presença feminina no alto escalão vem aumentando gradualmente, embora o topo das empresas ainda seja majoritariamente masculino. Atualmente, 7% dos postos de presidente são ocupados por mulheres. Se considerarmos os cargos de diretor e gerente, esse percentual sobe para 13% e 24%, respectivamente. Há cinco anos, os mesmos índices eram bem menores.

Os dados são do Guia Você S/A-Exame - As melhores Empresas para Você Trabalhar, edição de 2010. A estabilidade econômica e o aumento da renda dos brasileiros foram responsáveis por manter os mais jovens, abaixo dos 17 anos, longe do mercado de trabalho. Dados do IBGE mostram que o índice de jovens de 15 a 17 anos que trabalham caiu 27% nos últimos oito anos. Realizado em seis regiões metropolitanas (São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Porto Alegre), o estudo de 2010 constatou que, hoje, os jovens são 18,9% da população economicamente ativa, ante 26%, registrado em 2003.

Esse número, de acordo com os especialistas, deve cair mais nos próximos anos. "Observamos que muitas famílias, que antes precisavam contar com o auxílio dos filhos para complementar a renda, agora estão preferindo manter os jovens na escola", diz Wilson Amorim, da FIA. A estudante Raquel Bossan, de 19 anos, é aluna do segundo ano de Direito na Universidade Estadual de Londrina, no Paraná, e preferiu adiar a busca de um estágio. "Quero me dedicar integralmente à faculdade. As empresas estão cada vez mais exigentes", diz.




terça-feira, 10 de julho de 2012

Como Anda a sua empregabilidade?

Por Wagner Campos

Como todos sabem, o mercado está cada vez mais competitivo. Como se não bastassem os motivos tradicionais de tanta competitividade, após a crise americana, os candidatos a seu primeiro emprego ou recolocação no mercado passaram a ter mais de 700.000 pessoas competindo pelas vagas que já estavam difíceis de conseguirem.

Ficar desesperado e dando tiro para todos os lados também não será a melhor alternativa. É preciso ter foco, preparo e uma boa estratégia profissional. Agora, mais do que nunca, você precisa conhecer muito bem a empresa, as oportunidades, o mercado e principalmente a si mesmo para saber explorar suas forças de forma a se sobressaírem sobre suas necessidades de melhoria.

Segundo Renato César Lena, para possuir uma boa empregabilidade, devemos analisar os seguintes aspectos:

O mercado em que você atua: O mercado está em ascensão ou se encontra saturado? Quanto mais saturado o mercado estiver, maior será a rotatividade de profissionais e menor será a o pacote de benefícios oferecido pelas empresas.

Exigências quanto à formação no seu ramo de atividade: As empresas que você deseja atuar exigem uma formação específica? Alguns anos atrás, tal exigência era rara, atualmente já é mais freqüente, sendo um complemento para a experiência profissional.

Experiência profissional: Você tem experiência no mercado? Quanto maior sua experiência, maiores serão as oportunidades, pois o mercado entende que poderá proporcionar resultados em menor espaço de tempo.

Competências gerais e específicas: O mercado tem buscado profissionais especialistas e também generalistas que tenham um excelente relacionamento interpessoal, dominem várias áreas e consigam superar as adversidades sem grandes dificuldades.

Network: Quem são as pessoas que você se relaciona? Qual a posição delas no mercado? Quem você conhece que pode ter alguma influência positiva e alerta-lo de novas oportunidades? É importante ter um bom relacionamento profissional, pois as indicações não garantem vagas, mas abrem oportunidades mais rapidamente. Tenha sempre bons contatos.

Imagem: Você tem o hábito de comprar produtos em embalagens amassadas, rasgadas ou apresentando qualquer tipo de dano aparente? Acredito que como a grande maioria da população, você prefira os produtos intactos e que apresente uma aparência mais conquistadora. A imagem do profissional representa boa parte do que ele é e pode oferecer? Crie o hábito de zelar por sua aparência, utilizando roupas adequadas aos ambientes em que você estiver presente. Saiba utilizar o tom de voz corretamente, bem como seus gestos. A forma com a qual você se veste, fala e se comporta pode abrir ou fechar portas, mesmo que você tenha um excelente currículo.

Automotivação: Você costuma ficar reclamando de suas dificuldades ou procura resolve-las imediatamente? Aponta problemas ou apresenta soluções? Acredita em seu sucesso ou tem o hábito de justificar seu fracasso? Pessoas automotivadas superam os desafios com maior facilidade e aproveitam melhor as oportunidades.

Adaptabilidade: Você se adapta facilmente aos ambientes estressantes e com mudanças constantes? Profissionais diferenciados apresentam um índice de empregabilidade maior por serem mais flexíveis, demonstrando rapidez em suas adaptações às mudanças dos ambientes, independentemente da velocidade delas, mantendo ou até mesmo aumentando seus resultados.


Podemos perceber que para ampliar a empregabilidade não dependemos apenas de uma boa experiência profissional e titulação acadêmica, mas também de uma excelente análise estratégica do mercado que desejamos atuar. É preciso realizar uma análise de todas as situações que influenciam direta e indiretamente nossas vidas para que assim possamos direcionar nossos esforços e obter o sucesso profissional.

O profissional diferenciado se destaca já na fase de seu planejamento estratégico profissional, quando busca melhores oportunidades de mercado, realizando uma identificação e seleção criteriosa de todas as informações pessoais e de mercado, definindo seus objetivos e metas para desta forma mantenha o foco no sucesso desejado.

E então? Como anda sua empregabilidade?



Prof. Wagner Campos é Palestrante e Conferencista em Vendas, Motivação e Liderança. www.trueconsultoria.com.br

Fonte: Portal do marketing

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Modelo de Gestão Comercial

por Brasílio Andrade Neto


Como lidar, motivar e conseguir os melhores resultados de sua equipe de vendas

Em muitas empresas, parece haver uma guerra não-declarada entre vendedores e supervisores de vendas. Acusações partem daqui e dali, um lado sempre acusando o outro de “incompetência”, de “não saber como as coisas funcionam na verdade”, de “preguiça”, etc.

Para fazer com que as coisas funcionem da maneira como deveriam, muitas empresas contratam um consultor especialista em equipes de trabalho. Uma das pessoas mais respeitadas nesse campo é o norte-americano Blaine Lee, que esteve este mês em São Paulo, participando da ExpoManagement, megaevento com os maiores nomes da gestão do mundo, promovido pelo HSM Group.

E o que faz do Dr. Blaine Lee tão especial? Lógico, ele estudou muito. Mas outros especialistas também podem dizer isso. Ele foi contratado por algumas das maiores e melhores empresas da Europa e Estados Unidos. Também não é uma afirmação única. Escreveu O Princípio do Poder: a Ética e a Honra Influenciando Pessoas (Editora Negócio/Elsevier e FranklinCovey). Outros também escreveram bons livros. Estuda a área desde 1971. Bom, aí já são bem poucas as pessoas que podem afirmar isso. Mas Lee também aplica seus conceitos de liderança e construção de grupos como diretor de uma escola para jovens delinqüentes. Um teste duríssimo para suas teorias. E que lhe dá credibilidade acima da média.

Blaine Lee falou com exclusividade para a VendaMais sobre construção de equipes de venda, motivação, foco e tudo o mais que você precisa saber para extrair o máximo de seus vendedores.

Os segredos de uma equipe – o Dr. Lee deixa claro, de saída, que o termo “equipe” é muito mal- usado, atualmente, e que um grupo de pessoas, juntas, não é necessariamente uma equipe. “Você só tem uma equipe quando aquilo que um grupo tem em comum é maior do que o que aquilo que o separa. Não é preciso exigir que todos pensem da mesma maneira, mas que todos pensem juntos. A função do líder, do supervisor, nesse sentido, é fazer com que todos entendam o que ganham quando ajudam os outros a terem sucesso, e se esforçam para que isso aconteça.”

Ele reconhece, entretanto, que nem sempre é isso que acontece. Algumas vezes, a competição interna faz com que qualquer tentativa de criar um ambiente de equipe já nasça morta. “E a competição pode trabalhar muito bem com uma equipe”, diz. “Um grande CEO disse uma vez que a competição traz à tona o que há de melhor em produtos e serviços, e o que há de pior nas pessoas. Por exemplo, os Estados Unidos nunca levariam um homem à lua se duas coisas não tivessem acontecido: primeiro, o lançamento do Sputnik pelos russos, que significou que os competidores estavam um passo à frente. Segundo, se os norte-americanos não tivessem se unido em torno de um novo objetivo, se não tivessem colocado as diferenças de lado, se não tivessem trabalhado juntos de modos nunca tentados antes, se não formassem equipes para pesquisa e desenvolvimento, se não esquecessem qualquer outra meta secundária, e se não tivessem se unido em uma missão levantada pelo então presidente Kennedy, o homem só chegaria à lua dez, quinze anos depois.

Esse é o poder de uma meta, acompanhado por duas realidades: competição para nos colocar em movimento e cooperação para fazer as coisas acontecerem. Cada líder de vendas precisa definir contra quem está competindo e em quem a cooperação precisa ser estimulada. Muitas vezes, líderes de vendas dão um tiro no próprio pé ao colocar vendedor contra vendedor, quando deveriam fazer com que eles aprendessem uns com os outros e descobrissem a alegria de ganhos mútuos quando todos atingem suas metas juntos.”

A barreira da desconfiança – O Dr. Lee costuma mencionar, em suas palestras, os malefícios de uma barreira invisível de desconfiança. Ele explica o que é isso e como afeta suas vendas: “Imagine que uma pessoa vende um produto que você deseja. Porém, você não acredita que ela possa entregá-lo na data prometida. E se essa pessoa, além disso, exagerasse nas qualidades e características do produto, que você já conhece há muito tempo e sabe que não é tudo aquilo que ela apregoa? E se você soubesse, além de tudo isso, que alguns dos clientes daquela pessoa estão insatisfeitos, desapontados, ameaçando processa-la? Você faria algum negócio com essa pessoa?”

Olha, o material de propaganda da empresa pode ser bem produzido, a embalagem pode ter um design único e chamativo, a proposta comercial pode ser mais do que atrativa. Porém, se você tiver a menor dúvida sobre o que vê ou escuta, você vai comprar em outro lugar, com outra pessoa. E o primeiro vendedor pode insistir o quanto quiser, pode mudar o discurso de vendas quantas vezes quiser, pode citar inúmeros e diferentes benefícios, não importa. A venda não sai. E não sai porque esse vendedor não entendeu que o que o cliente entende que ele é mais forte do que qualquer coisa que o vendedor diz.

E essa barreira, essa muralha de pedra, é a razão pela qual muitos vendedores perdem negócios. E eles saem da presença do cliente, de cabeça baixa, sem se dar conta da razão pela qual perderam o negócio. “Certa vez, um cliente me contratou para um grande serviço de consultoria, baseado na minha apresentação de venda e em uma proposta simples, de apenas uma página. Eu tinha estudado aquela organização a fundo, e realmente acreditava que tinha a melhor solução para as questões deles, por um preço razoável. Mais tarde, descobri que estava disputando o contrato com um competidor de nível mundial, que apresentara todo um pacote de serviços, com apresentação feita por vários profissionais, multimídia e um vasto material de apoio contendo a proposta em detalhes, tudo muito colorido e bem impresso. Só que, quando um dos responsáveis pela decisão olhou todo aquele material, percebeu que algumas páginas tinham o nome de outra empresa impresso no topo, e percebeu que essa empresa gigantesca simplesmente pegou algumas páginas de outras pessoas e as colocaram com o material, para fazer volume e fazer a proposta parecer ainda mais importante.

Assim, minha proposta de uma só página, recheada com uma vida de reputação e integridade, teve mais sucesso que um calhamaço de números, frases e idéias de fonte duvidosa.

Para não encontrar barreiras de desconfiança pela frente, todos devem estar comprometidos com a ética da empresa. Devem estar focados na confiança. Confiança é a cola que une os relacionamentos. Se um gerente viola procedimentos, padrões ou recomendações, qual é a mensagem que está sendo passada? Se um vendedor passa por cima de um acordo ou um padrão devido à pressão, ou para garantir aquela venda que vai fechar a cota do mês, qual é a mensagem que está sendo passada?

Para vencer a barreira da desconfiança, a receita é uma só: você só pode ser um bom profissional se tiver um bom caráter. Ou seja, se sua ética, honra e moral estiverem no lugar certo.”

Como recompensar uma força de vendas

A chave da motivação é o motivo. Há quatro motivos que movem o ser humano:

· estômago (recompensas financeiras);
· coração (relações humanas);
· mente (recursos humanos);
· espírito (princípios e morais).

Todos nós precisamos sobreviver, precisamos amar e ser amados, precisamos aprender e nos desenvolver, e precisamos deixar algo para as próximas gerações. Por isso, faça as seguintes perguntas para o seu pessoal, para descobrir o que realmente os motiva:

· Você está ganhando o suficiente?

· Como você se sente sobre essa empresa e sobre trabalhar para a gente?

· Qual é a sua opinião sobre a maneira pela qual fazemos negócios?

Você não pode fazer essas perguntas se não tiver uma grande relação com seus vendedores ou não possa falar e ouvir coisas com franqueza. Esse é um direito que se conquista. A partir daí, monte seu sistema de reconhecimento e compensação baseado nos desejos de seus vendedores. Não tente tratar todas as pessoas da mesma maneira. Eles não são iguais. Você nunca vai conseguir ser justo se estabelecer um tratamento médio.

Por que as empresas perdem vendas

· Falham em definir com clareza os objetivos da equipe.

· Falham em traduzir esses objetivos em ações específicas.

· Falham em fazer com que as pessoas se empolguem e tentem alcançar as metas.

· Falham em conseguir que o desejo de alcançar o objetivo continue aceso, semana após semana.

· Falham em fazer com que o trajeto das vendas, em sua empresa, seja o mais livre possível, com poucos obstáculos de burocracias, formalidades, relatórios extras e outros.

· Falham em fazer com que cada vendedor se sinta responsável.


Como evitar essas falhas:

· Escolha poucas, mas importantes, metas que dêem a direção para sua equipe.

· Faça com que todos saibam identificar as melhores práticas de seus colegas e as adaptar para suas próprias vendas.

· Tanto uma performance excelente, como uma performance fraca devem ter conseqüências determinadas, esperadas e certas.

· Crie placares que estimulem a equipe. Não só de vendas do mês, mas posição da empresa no mercado, quantidade de elogios do cliente, aumento do tíquete médio, etc.

· Tenha reuniões regulares em que todos exponham as dificuldades que encontraram no período e em que os outros – e você – buscaram maneiras de ajudar aquela pessoa.


Brasílio Andrade Neto é redator-chefe da revista VendaMais.

Fonte: VendaMais






terça-feira, 29 de maio de 2012

Por Que Trabalhar em Pequenas e Médias Organizações?

Caio Lauer


Trabalhar em níveis hierárquicos. Nestas companhias, normalmente, o proprietário da empresa conhece os funcionários e isso dá um grau de exposição diferenciado e cabe ao profissional aproveitar estas oportunidades. “Uma pessoa que trabalha no financeiro, por exemplo, poderá atuar em diversos setores como contas a pagar, fluxo de caixa, contabilidade, etc. Tem uma liberdade maior e isso permite uma experiência diferenciada de uma multinacional”, explica Marcelo Samogin, Fundador e consultor líder da Consultoria Remunerar.

Rose Almeida, sócio proprietária da Decisiva Contábil, concorda e afirma que, pelo fato de ter começado a carreira em um escritório contábil pequeno, isso deu a oportunidade de explorar todos os setores da empresa e agregou bastante valor para possuir seu próprio escritório, hoje. “Acredito que se fosse em uma grande organização, ficaria muito restrita aos conhecimentos específicos de apenas uma área”, aponta.

A maior vantagem de uma PME é a capacidade para mudar rapidamente a sua estrutura produtiva em reação às necessidades do mercado - o que é muito mais difícil numa grande empresa com um grande número de empregados. Nas empresas médias ou pequenas a hierarquia é considerada mais horizontal e a velocidade das decisões e sua implementação é mais rápida.

Por outro lado, a pressão do trabalho, muitas vezes exercida direta ou indiretamente pelos proprietários, excede, e muito, o ritmo normal de grandes corporações. Segundo Carlos Conde Junior, gerente da Qualidade da Terra Preta, empresa especializada em pneus, a principal vantagem é a comunicação e decisão rápida, pelo acesso livre que existe diretamente com o presidente e com o diretor da empresa, enquanto que nas grandes empresas há todo um processo burocrático, aonde existe uma extensa lista de “aprovadores”.


Desvantagens

Se em grandes organizações a oportunidade de crescimento é constante e ilimitada, em empresas pequenas e médias isso já não acontece. A empresa grande é muito bem estruturada e, via de regra, possui mais ferramentas para o desenvolvimento do trabalho e do conhecimento profissional. Existe também a disposição da organização de grande porte oferecer as melhores condições de trabalho, a fim de obter produção com o máximo de qualidade.

Para Marcelo, ao mesmo tempo que existe a oportunidade de trafegar por diversas áreas da corporação, as PMEs centralizam as decisões em seus diretores. “A ausência de políticas se justifica, muitas vezes, pela decisão que o dono da organização julga como correto”, completa.


Fonte: Por que trabalhar em pequenas e médias organizações? – Destaque - Jornal Carreira e Sucesso

segunda-feira, 30 de abril de 2012

As Oportunidades Profissionais Nas Redes Sociais

Caio Lauer

Recentemente, o Facebook anunciou a marca de 500 milhões de usuários ativos em todo o mundo. Este é apenas um exemplo do poder e da influência que as redes sociais têm atualmente em todas as regiões e culturas do mundo. As empresas, antenadas nesta onda que veio para ficar, enxergaram nestes meios digitais a oportunidade de criar canais de relacionamento com clientes e divulgação de produtos e serviços. É deste contexto que surge o profissional dedicado exclusivamente às mídias sociais.


Cargos relacionados especificamente nas redes já são mais comuns hoje em dia. De dois anos para cá, diversas funções foram criadas nas corporações, como analista de redes sociais, editores, responsáveis pela qualidade de posts (avaliam quais irão ou não para o ar) e ocorreu toda uma estruturação específica para esse segmento. Uma pesquisa feita no Brasil pela Deloitte, empresa de auditoria e consultoria empresarial, sobre a área apontou que as mídias sociais, como Facebook, Twitter e Orkut, estão presentes em 70% das empresas.

Apesar do “boom” deste setor, o mercado ainda não está totalmente maduro em relação a posicionamento de cargos e salários, mas com a importância e tamanho que as comunidades virtuais estão tomando na vida das pessoas e do mercado, isto tende a se concretizar e se perpetuar. “Temos analista de mídias sociais e gerente de mídias sociais, basicamente são profissionais de comunicação com foco em relacionamento na internet. É bem provável que esses cargos sejam renomeados num futuro próximo”, aponta Edney Souza, Diretor de Operações da Polvora! Comunicação.

E qual o papel desses profissionais, afinal? As aptidões necessárias para desempenhar as funções são a facilidade de comunicação, ser sociável, experiência no uso das ferramentas para uso pessoal e conhecimento dos riscos da má utilização no ambiente corporativo. O analista de mídias sociais, cargo mais usual da área, cuida da presença da marca nas redes sociais, escreve posts, responde comentários, monitora menções da marca e intermedia as conversações da empresa com seus consumidores e público alvo. No site da Catho Online, em 17/09/10 foram identificadas mais de 100 vagas para a função, com faixa salarial de R$ 510 a R$ 2.700.

O analista de mídias sociais deve entender o público da marca, seus hábitos de consumo e concorrentes da organização. A interação com o departamento de marketing da empresa é fundamental para seu sucesso. Por meio desse intercâmbio são realizados incentivos através da web, promoções, notícias sobre novos produtos, etc. A construção de uma marca é realizada durante anos, e é responsabilidade do analista, preservar e cultivar na web essa reputação. “O mercado foi seguido pelo modismo, porém tende a amadurecer e entender sua realidade. É comum identificar empresas no Twitter e Facebook com informações desatualizadas e nenhum tipo de comunicação com os clientes”, observa Plínio Augusto Theodoro, atendimento comercial da MixD, empresa que atua no mercado de tecnologia da informação. Porém, ele acredita que o segmento tende a evoluir e ainda não foi totalmente explorado.

O Brasil ainda está engatinhando na questão de saber realmente o que é e para que serve as sociedades online para uso de empresas. O objetivo não deve ser apenas a divulgação de uma marca ou produto. O real sentido é trazer cada vez mais os consumidores para participar da criação de novos valores para a companhia e participar da construção de novos serviços junto com os clientes, por exemplo. “Aqui ainda se enxerga mídias sociais como entretenimento puro e simples, quando na verdade é uma nova forma de se relacionar e comunicar. É como se as empresas decidissem não usar o telefone porque na verdade ele só serve para contar piadas para os amigos e acessar o disk-sexo, o telefone nas corporações tem um papel obviamente muito mais importante, em relação às mídias sociais ainda existe essa miopia corporativa”, opina Edney.

Benefícios

Como é uma prática muito nova no mercado, ainda fica difícil mensurar de forma concreta todos os pontos positivos que esse canal de comunicação online traz para as empresas, porém algumas questões emergentes já podem ser definidas. “Aumento de menções da marca, diminuição do número de reclamações e menor tempo de resolução de problemas são alguns dos resultados colhidos de uma estratégia bem executada”, explica o diretor da Polvora!.

Já Plínio Augusto Theodoro diz que uma vez que é possível mensurar a quantidade de usuários de um canal como esse e quantidade de votos de um artigo, fica fácil mensurar a audiência e repercussão que a rede social impacta sobre a empresa. “Mecanismos como Google Analytics, apresentam estatísticas sobre o tráfego do site, identificando facilmente a audiência de suas campanhas”, completa.


Fonte: Jornal Carreira & Sucesso

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Prós e Contras de Trabalhar em Casa

por Anna Carolina Oliveira

Confira o que cinco profissionais dizem sobre os ponto positivos e negativos do esquema home office:


PRÓS


• “Por estar sozinho, minha concentração era maior. Não tinha colega para conversar, chamar para um café ou fumar” - Ricardo Grimaldi, gerente de vendas para a América Latina da Epcos no Brasil.

• “Como viajo bastante, trabalhar em home office minimiza o efeito das viagens que faço para fora do país. Não fico tanto tempo fora de casa como quando trabalhava dentro do escritório da empresa” - Suzana Piorino, diretora de RH das unidades da América do Sul d a Sofitel.

• “Como não penso no trânsito nem chego ao local de trabalho de mau humor por causa do engarrafamento, a qualidade de vida melhora. A qualidade do trabalho também” - Gilberto Gouveia, designer.

• “A flexibilidade do horário é algo muito legal porque às vezes você não consegue render em um determinado momento. Aí eu dou uma pausa, passeio com o meu cachorro, e quando volto faço tudo o que preciso. Você pode adaptar sua rotina e acaba produzindo mais” - Fabie Sivack, diretora da Fasmidia - Assessoria de imprensa e Comunicação empresarial.

• “O home office permite você fazer um trabalho mais focado. No escritório você escuta 300 coisas ao mesmo tempo e, às vezes, perde a concentração. Aquelas baias baixas não impedem a passagem do som e não separam de fato as pessoas. O escritório de casa é um ambiente de trabalho mais propício” - Maria Cristina Cinopolli Gomas, diretora da Social Consultoria.

• “Posso almoçar em casa e ficar mais perto dos meus filhos” - Fabie Sivack, diretora da Fasmidia - Assessoria de imprensa e Comunicação empresarial.


CONTRAS


• “A pessoa deve estabelecer limites. É preciso tomar cuidado para não ficar o dia inteiro trabalhando” - Suzana Piorino, diretora de RH das unidades da América do Sul da Sofitel.

• “As pessoas ainda não vêem com bons olhos o trabalho em casa. Às vezes é difícil conseguir cliente dizendo que trabalho em esquema home Office” - Gilberto Gouveia, designer.

• “Trabalho um pouco mais do que antes, justamente por não existir muito bem essa divisão entre casa e trabalho. Acontece de, às vezes, ficar o dia inteiro conectada” - Fabie Sivack, diretora da Fasmidia - Assessoria de imprensa e Comunicação empresarial.

• “Um aspecto negativo é que você fica longe dos colegas de trabalho. O home office acaba sendo muito solitário” - Maria Cristina Cinopolli Gomas, diretora da Social Consultoria.


Fonte: Revista ZAP

sexta-feira, 30 de março de 2012

Atitude

Por Tom Coelho

“A maior descoberta da minha geração é que qualquer ser humano pode mudar de vida, mudando de atitude”. (William James)

Um novo emprego, um novo empreendimento, um novo relacionamento. Independentemente de qual seja seu novo projeto, apenas mediante atitudes renovadas será possível cultivar resultados diferenciados. Afinal, se você trilhar o mesmo caminho, chegará apenas e tão somente aos mesmos lugares.

Se você está em fase de transição – e normalmente estamos, mas não nos apercebemos disso – aceite o convite para refletir sobre suas atitudes. E corra o risco de não apenas ter idéias criativas e inovadoras, mas também de livrar-se das antigas.

Componentes de uma Atitude

Atitudes são constatações, favoráveis ou desfavoráveis, em relação a objetos, pessoas ou eventos. Uma atitude é formada por três componentes: cognição, afeto e comportamento.

O plano cognitivo está relacionado ao conhecimento consciente de determinado fato. O componente afetivo corresponde ao segmento emocional ou sentimental de uma atitude. Finalmente, a vertente comportamental está relacionada à intenção de comportar-se de determinada maneira com relação a alguém, alguma coisa ou evento.

Para melhor compreensão, tomemos o exemplo a seguir. O ato de fumar faz parte dos hábitos de muitas pessoas. Uns, têm o hábito de fumar; outros, de criticar. E a pergunta que sempre se faz aos fumantes é o motivo pelo qual não declinam desta prática mesmo estando cientes de todos os males à saúde cientificamente comprovados.

Analisando este fato à luz dos três componentes de uma atitude podemos atinar o que acontece. O fumante, via de regra, tem plena consciência de que seu hábito é prejudicial à sua saúde. Ou seja, o componente cognitivo está presente em sua atitude. Porém, como ele não sente que esta prática esteja minando seu organismo, continua a fumar. Até que um dia, uma pessoa próxima morre vitimada por um enfisema. Ou, ainda, ele próprio, fumante, é internado com indícios de problemas cardíacos decorrentes do fumo. Neste momento, está aberta a porta para acessar o aspecto emocional: ele sente o mal a que está se sujeitando e decide agir, mudando seu comportamento, deixando de fumar.

As pessoas acham que atitude é ação. Todavia, atitude é racionalizar, sentir e externar. A atitude não é um processo exógeno. É algo interno, que deve ocorrer de dentro para fora. E entre a conscientização e a ação, necessariamente deverá estar presente o sentimento como elo de ligação. Ou você sente, ou não muda...

Atitudes e Coerência

Atitudes, como valores, são adquiridos a partir de algumas predisposições genéticas e muita carga fenotípica, oriunda do meio em que vivemos. Moldamos nossas atitudes a partir daqueles com quem convivemos, admiramos, respeitamos e até tememos. Assim, reproduzimos muitas das atitudes de nossos pais, amigos, pessoas de nosso círculo de relacionamento. E as atitudes são bastante voláteis, motivo pelo qual a mídia costuma influenciar, ainda que subliminarmente, as pessoas no que tange a hábitos de consumo. Das calças boca de sino dos anos 70 aos óculos de Matrix nos dias atuais, modas são criadas a todo instante.

As atitudes devem estar alinhadas com a coerência, ou acabam gerando novos comportamentos. Tendemos a buscar uma coerência racional em tudo o que fazemos. É por isso que muitas vezes mudamos o que dizemos ou buscamos argumentar até o limite para justificar uma determinada postura adotada. É um processo intrínseco. Se não houver coerência, não haverá paz em nossa consciência e buscaremos um estado de equilíbrio que poderá passar pelo auto-engano ou pela dissonância cognitiva.

Iniciativa, Hesitação e Acabativa

Pessoas dotadas de uma atitude empreendedora, estejam à frente de seus negócios como proprietários, acionistas ou colaboradores, têm por princípio uma grande capacidade de iniciativa. Seja um problema ou uma oportunidade, tomam conhecimento dos fatos, sentem a necessidade de uma ação e assumem um comportamento pró-ativo para solucionar o litígio ou aproveitar a condição favorável.

Estas pessoas conseguem combater o grande vilão da hesitação, este inimigo sorrateiro que nos faz adiar projetos, cancelar investimentos, protelar decisões. Ao combatermos a hesitação, corremos mais riscos, podemos experimentar mais insucessos, mas jamais ficaremos fadados à síndrome do “quase”, do benefício indelével da dúvida do que poderia ter sido “se” a atitude tomada fosse outra.

Porém, não basta apenas vencer a hesitação e tomar a iniciativa. O verdadeiro empreendedor sabe que sem acabativa – um neologismo cada vez mais aceito para identificar a capacidade de levar a termo uma idéia ou projeto, próprio ou de outrem – não há sucesso. Sem acabativa, não passamos de filósofos, teorizando, conjecturando.

Por isso, cultive a coragem. Coragem para refletir e se conscientizar. Coragem para ter o coração e a mente abertos para internalizar o autoconhecimento adquirido. Coragem para agir e mudar se preciso for.

Tom Coelho, com graduação em Economia pela FEA/USP

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Carreira em Web: só Fica Offline Quem Quer

É preciso pessoal qualificado para cuidar das várias profissões que surgiram com o crescimento da internet 

Por Marcelo Loschiavo

Você nem mesmo terminou de ler o título deste artigo e cinco novos blogs foram criados em alguma parte do planeta. Isso mesmo: no mundo virtual, nasce um blog por segundo. No total, estima-se que passou do trilhão o número de sites de internet e até 2012 seremos 2 bilhões de internautas. Esses dados ilustram a velocidade com que a Internet passou a fazer parte e modificou nossas vidas e o próprio mercado de trabalho.

Uma revolução que começou no Brasil há menos de 20 anos e ajudou a criar hábitos, culturas, tecnologias, formas de comunicação e expressão, tendências, necessidades e até profissões. Só para programadores de softwares e desenvolvedores há mais de 70 mil vagas no País e a estimativa é que esse número triplique até 2013.

É preciso pessoal qualificado para cuidar dos lay-outs, da navegabilidade e do conteúdo de todas as páginas de internet, blogs e mídias sociais. Tanto que é inconcebível nos dias de hoje que um site criado há dois, três anos continue igual, sem alteração no seu projeto. Nesse período, mudaram a linguagem de programação, a navegabilidade e a própria forma de o internauta se relacionar com a internet. Enquanto escrevo, novas tecnologias estão sendo desenvolvidas e as que já existem, aperfeiçoadas.

A capacidade de adaptação e a criatividade são alguns dos requisitos para fazer carreira na área. Sem contar a agilidade para acompanhar as ondas que vêm e vão. Hoje vivemos a Web 2.0, amanhã o que vai ser? O Orkut no Brasil foi um fenômeno mundial. Hoje todo mundo quer "curtir" no Facebook. A necessidade de estar sempre atento e atualizado reflete na corrida por cursos, palestras e workshops para tentar antecipar as tendências.

Isso porque em web não existe o "clínico geral". O primeiro passo para tornar-se atraente neste mercado é definir uma área de especialização. Os experts são disputados a peso de ouro. Os salários em web podem começar em R$ 2 mil para estagiários e chegam rápido aos dois dígitos, dependendo do nível de conhecimento do profissional.

Entre as quatro principais profissões do segmento de web atualmente, podemos destacar duas mais conhecidas, como webdesigner e programador ou desenvolvedor. Há ainda o estrategista de conteúdo, que é responsável por maximizar o impacto da comunicação na web, de acordo com o objetivo, e tem uma visão geral, que envolve pesquisa, estratégia editorial, gestão, produção e otimização de conteúdo, além da avaliação de resultados.

A que deve ter uma das maiores demandas é também a mais recente. O analista de mídias sociais surgiu para suprir a necessidade das empresas de se expressarem no mundo virtual por meio das redes sociais, como Twitter, Facebook e YouTube. Sua função é produzir conteúdo e fazer a interface entre a empresa e o cliente.

Muitas empresas já vivem essa realidade. A maioria, porém, não se mexe por receio de abrir o canal e receber reclamações. Parafraseando o inventor norte-americano Benjamin Franklin, que disse que as únicas duas certezas na vida são a morte e os impostos, eu incluiria a terceira: reclamações de consumidores. Saiba que elas virão, independentemente de os canais virtuais existirem ou não.

Há nas redes sociais muitos casos de clientes insatisfeitos ignorados pelos fornecedores, que expuseram seu problema na rede, na forma de vídeos no YouTube, perfis no Twitter ou blogs, criando um movimento negativo gigantesco. Se as companhias tivessem o canal aberto e bem administrado, teriam interagido com o cliente antes de o estrago ser feito. Hoje quem fala na internet grita para multidões.

Abrir esse canal, mantê-lo vivo e dinâmico, tornou-se estratégico, porque ele divulga e vende o produto, tira dúvidas, interage com os consumidores e protege a empresa, com uma característica que vira um diferencial na conquista e fidelização do cliente: a transparência. As empresas não podem mais ignorar a força da internet, o que criará milhares de oportunidades de trabalho.

E você, vai correr o risco de ficar offline?


Fonte da imagem: gettyimages


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

10 Dicas ...

Acredite se quiser, mas para valer ouro no futuro você terá que ter as competências abaixo:



1 – Vicência... Experiência sempre contará pontos.

2 – Seja inovador e cultive uma visão empresarial.

3 – Saiba dizer não com jeitinho, sem desmoralizar as pessoas. Seja capaz de ajudá-las a superar as próprias expectativas.

4 – Desenvolva sua habilidade de análise e tenha um instinto certeiro inclusive na hora de contratar pessoas para sua equipe.

5 – Esteja absolutamente antenado com as novas tecnologias: SQL, PHP, TIF ...

6 – Esforce-se para ser mais competente e dedicar-se mais tempo ao trabalho do que seus colegas, mas, mantenha um bom equilíbrio sua vida pessoal e profissional.

7 – A experiência em empresas da velha economia é valorizada, assim como a desenvoltura no e-commerce.

8 – Tenha cuidados com a aparência: é preciso ficar bem usando tanto um terno quanto roupas esportes.

9 – Trabalhe bem em equipe.

10 – Ser aparentemente jovial, mas maduro em seus julgamentos é um dos pontos importantes.

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Fonte: Boletim Informativo Viena, ano V, nº 17 – 02/2008

domingo, 29 de janeiro de 2012

Tempo de Escolher

* Tom Coelho


“Um homem não é grande pelo que faz,mas pelo que renuncia.”
(Albert Schweitzer)


Muitos amigos leitores têm solicitado minha opinião acerca de qual rumo dar às suas carreiras. Alguns apreciam seu trabalho, mas não a empresa onde estão. Outros admiram a harmonia conquistada, mas não têm qualquer prazer no exercício de suas atividades. Uns recebem propostas para mudar de emprego, financeiramente desfavoráveis, porém desafiadoras. Outros têm diante de si um vasto leque de opções, muitas coisas por fazer, mas não conseguem abraçar a tudo.

Todas estas pessoas têm algo em comum: a necessidade premente de escolhas. Lembro-me de Clarice Lispector: “Entre o sim e o não, só existe um caminho: escolher”.

Acredito que quase todas as pessoas passam ao longo de sua trajetória pelo “dilema da virada”. Um momento especial em que uma decisão específica e irrevogável tem que ser tomada apenas porque a vida não pode continuar como está. Algumas pessoas passam por isso aos 15 anos, outras, aos 50. Algumas talvez nunca tomem esta decisão, e outras o façam várias vezes no decorrer de sua existência.

Fazer escolhas implica renunciar a alguns desejos para viabilizar outros. Você troca segurança por desafio, dinheiro por satisfação, o pouco certo ao muito duvidoso. Assim, uma companhia que lhe oferece estabilidade com apatia pode dar lugar a uma dotada de instabilidade com ousadia. Analogamente, a aventura de uma vida de solteiro pode ceder espaço ao conforto de um casamento.


Prazer e Vocação


Os anos ensinaram-me algumas lições. A primeira delas vem de Leonardo da Vinci que dizia: “A sabedoria da vida não está em fazer aquilo que se gosta, mas em gostar daquilo que se faz”. Sempre imaginei que fosse o contrário. Porém, refletindo, passei a compreender que quando estimamos aquilo que fazemos, podemos nos sentir completos, satisfeitos e plenos, ao passo que se apenas procurarmos fazer o que gostamos, sempre estaremos numa busca insaciável, porque o que gostamos hoje não será o mesmo que prezaremos amanhã.

Todavia, é indiscutível a importância de alinhar o prazer às nossas aptidões. Encontrar o talento que reside dentro de cada um de nós ao que chamamos vocação. Oriunda do latim vocatione, e traduzida literalmente por “chamado”, simboliza uma espécie de predestinação imanente a cada pessoa, algo revestido de certa magia e divindade. Uma voz imaginária que soa latente, capaz de converter advogados em músicos, fazer engenheiros virarem suco. É um lugar no tempo e no espaço onde a felicidade tem sua morada.

Escolhas são feitas com base em nossas preferências. E aí torno a recorrer à etimologia para descobrir que o verbo “preferir” vem do latim praeferere e significa “levar à frente”. Parece-me uma indicação clara de que nossas escolhas devem ser feitas com os olhos no futuro, no uso de nosso livre-arbítrio.

O mundo corporativo nos reserva muitas armadilhas. Trocar de empresa ou mudar de atribuição, por exemplo, são convites permanentes. O problema de recusá-los é passar o resto da vida se perguntando: “O que teria acontecido se eu tivesse aceitado?”. Prefiro não carregar comigo o benefício da dúvida. Por isso, opto por assumir riscos calculados e seguir adiante. Somos livres para escolher, porém prisioneiros das consequências.

Para aqueles insatisfeitos com seu ambiente de trabalho, uma alternativa à mudança de empresa é postular a melhoria do ambiente interno atual. Dialogar e apresentar propostas são um bom caminho. De nada adianta assumir uma postura defensiva e crítica. Lembre-se de que as pessoas não estão contra você, mas a favor delas.

Por fim, combata a mediocridade em todas as suas vertentes. A mediocridade de trabalhos desconectados com sua vocação, de empresas que não lhe valorizam, de relacionamentos falidos. Sob este aspecto, como diria Tolstoi, “Não se pode ser bom pela metade”. Meias-palavras, meias-verdades, mentiras inteiras, meio caminho para o fim.

Os gregos não escreviam obituários. Quando um homem morria, faziam uma pergunta: “Ele viveu com paixão?”.

Qual seria a resposta para você?


* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros. Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.br. e www.setevidas.com.br.
Fonte: Jornal Carreira & Sucesso - 400ª Edição

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