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terça-feira, 14 de agosto de 2012

Para Evitar o "embromation" no Currículo

Por Vívian Soares 

Velha conhecida dos departamentos de finanças e contabilidade das empresas, a auditoria está se tornando aliada também dos gestores de recursos humanos. Com o objetivo de "medir" o real conhecimento de idiomas de candidatos e funcionários, muitas companhias estão investindo em verdadeiros processos internos de investigação e avaliação de profissionais. A chamada auditoria linguística vem se popularizando especialmente entre multinacionais e em setores onde a comunicação em inglês é imprescindível, como é o caso da indústria de petróleo e gás.

O crescimento da demanda por esse serviço é motivado pela dificuldade das empresas em encontrar profissionais com inglês fluente no mercado e também dentro dos próprios quadros. Segundo a gerente corporativa da Cultura Inglesa Sylvia Helena Lani, a procura pela ferramenta tem aumentado de forma expressiva em segmentos como financeiro, jurídico e marketing de diferentes indústrias. "É uma habilidade que os clientes necessitam mapear em seus funcionários para definir promoções e contratações", diz.

A necessidade do serviço se acentua graças à alta incidência de exageros nos currículos sobre o domínio de idiomas. Muitas vezes, por exemplo, o profissional alega ser fluente em inglês por ter morado fora ou conseguido o certificado de conclusão de algum curso. "Isso não significa, porém, que ele tenha o nível adequado ou desejado pela empresa para a posição que vai ocupar", afirma Angela Branco, diretora da Plan Idiomas. A companhia viu a demanda por auditoria linguística aumentar em 20% no último ano, principalmente por conta de clientes que atuam na cadeia do petróleo. "É um setor que recebe muitos estrangeiros. Boa parte da comunicação entre os funcionários é feita em inglês".

Esse é o caso da Wood Group PSN, empresa que presta serviços de engenharia para plataformas de petróleo. Com sede na Escócia e mais de 30 mil funcionários em todo o mundo, a companhia exige domínio do inglês entre os profissionais que ficam "embarcados" nas plataformas e também entre os que atuam no setor administrativo. "Nosso intercâmbio com outros países é muito forte, seja em negociações com o cliente ou na comunicação com outras filiais da empresa", afirma Bianca Moitta, responsável pela gestão de treinamento e desenvolvimento do grupo no Brasil.

Desde 2010, a empresa promove auditorias linguísticas entre funcionários e candidatos para checar o nível do idioma. "É uma espécie de régua universal para medir desempenho oral e escrito. Como se trata de uma função muito específica, muitas vezes o RH não consegue fazer, por estar mais concentrado em avaliar aspectos técnicos e comportamentais dos profissionais."

A primeira auditoria linguística foi interna, mas logo o serviço se estendeu também para os processos de recrutamento do grupo. "É muito comum recebermos currículos que exageram o nível de fluência no idioma. Se o profissional diz que tem inglês básico, por exemplo, é porque não sabe nada", afirma.

De acordo com Alexandre Attauah, gerente da consultoria de recrutamento Robert Half, há uma tendência natural de que os profissionais tentem "maquiar" seu conhecimento em línguas quando não o consideram bom o suficiente. "O idioma acabou se tornando um item obrigatório no currículo e, muitas vezes, o profissional mente para parecer mais fluente", afirma. Uma pesquisa recente da consultoria com 2 mil gestores de RH em 11 países mostrou que 41% deles apontam o conhecimento em línguas como o aspecto mais exagerado nos currículos que recebem - no Brasil, esse índice sobe para 46%.

Aferir o real domínio dos candidatos a uma vaga, porém, é apenas uma das funções da auditoria linguística. Em grande parte dos casos, ela funciona para avaliar os funcionários que já estão na empresa e ajudar a empresa a desenhar programas de treinamento corporativo. "O objetivo não é 'descobrir uma mentira', mas entender quais são as necessidades do profissional para investir em seu desenvolvimento", afirma Bianca Moitta. A empresa subsidia cursos de inglês para os funcionários que participam da avaliação.

No Banco do Brasil, a auditoria é uma espécie de certificação, que abre portas para que o funcionário dê sequência em seu plano de carreira. "O banco está em processo de internacionalização e precisa preparar seu quadro de profissionais", afirma Carlos Netto, diretor de gestão de pessoas. Segundo ele, apesar de não ser obrigatória, a avaliação conta pontos para o profissional que se candidata a posições que demandam conhecimentos em idiomas, como é o caso da área de comércio exterior e dos escritórios internacionais. "Recentemente, abrimos 30 posições de gerência no exterior e 800 pessoas se candidataram. Com tanta concorrência, as diferenças entre os classificados é pequena, e a certificação em idiomas acaba sendo decisiva."

Netto explica que, embora voluntária, a adesão à certificação costuma ser grande. "Recebemos cerca de 700 pedidos por ano. A demanda vem crescendo com o passar do tempo, principalmente por parte dos jovens", afirma. A certificação usada pelo Banco do Brasil é o Business Language Testing Service (Bulats), da Cultura Inglesa, que custa R$ 145 por pessoa - a instituição reembolsa o funcionário que for 'aprovado' na avaliação e concede até 80% de subsídio para estudo de idioma. "É um benefício percebido como um salário indireto", diz Netto.


Fonte da imagem: Clique aqui

sábado, 16 de junho de 2012

Promoções Ajudam Empresas a Evitar Evasão de Talentos


Por Jacilio Saraiva

Reforçar políticas de promoções e programas internos de formação tem sido uma estratégia cada vez mais adotada pelas empresas para ter em seus quadros talentos capazes de ocupar cargos de liderança sem a necessidade de garimpar currículos no mercado.

Na Whirlpool, por exemplo, cerca de 70% dos candidatos para posições de gestores vinham do mercado e apenas 30% dos líderes haviam crescido internamente em 2005. Hoje, esse índice se inverteu. "Preparamos os profissionais para a empresa como um todo e não apenas para uma área", diz a gerente geral de recursos humanos, Andrea Clemente. Entre os chefes e especialistas da empresa, a média de permanência é de 9,3 anos.

Desde 2005, a companhia tem um programa de educação corporativa para o desenvolvimento dos colaboradores que, em 2010, agregou uma "escola de líderes" para supervisores, gerentes e diretores. No ano passado, a empresa, que tem 14 mil funcionários no país, também iniciou um programa de mentoring, para a troca de experiências entre funcionários, e fóruns bimestrais conduzidos por executivos seniores.

Na Unilever, no ano passado, apenas 22% dos cargos gerenciais e de diretoria foram ocupados por profissionais do mercado, enquanto 78% foram destinados a colaboradores antigos. A média de permanência dos funcionários na companhia é de sete anos. "Do total de promovidos, 62% entraram na folha em cargo não gerencial e 16% ingressaram como trainees e estagiários", detalha Jessica Hollaender, diretora de RH da corporação com mais de 13 mil empregados no Brasil.

Segundo Jessica, 36% dos atuais diretores e 50% do "board" no país saíram do programa de trainees, que dura três anos e existe há mais de quatro décadas. A meta é que os participantes do curso tornem-se diretores em dez anos. Outra iniciativa é o programa Germinar, que desde 2003 transforma coordenadores e supervisores em gerentes. No ano passado, 33 funcionários participaram da ação, com atividades de coaching e gerenciamento de projetos. "Conseguimos aumentar o volume de promoções internas para cargos gerenciais e focamos no desenvolvimento de profissionais de alto potencial."

Para a executiva, entre as principais vantagens de investir na prata da casa, ao invés de captar currículos no mercado, está o sentimento de "pertencimento" à corporação, maior engajamento das equipes e a manutenção de conhecimentos importantes dentro da companhia. "Com o ambiente econômico aquecido e a escassez de mão de obra qualificada, ter um olhar cuidadoso para os talentos internos é uma questão estratégica." Em 2011, a empresa investiu mais de R$ 17 milhões no treinamento de funcionários. No ano passado, iniciou um programa em que os novos líderes escolhem um gestor sênior como mentor. "É uma oportunidade de fortalecer suas habilidades e acelerar a formação", diz.

Desde 1988 na Unilever, o vice-presidente de alimentos e bebidas João Francisco Campos, de 47 anos, entrou na empresa como trainee. Com a carreira mais voltada à área de marketing, trabalhou também nos departamentos de compras e logística. Antes da atual função, foi diretor de 'personal care' e vice-presidente de detergentes e sorvetes na Europa por onze anos. "É como se eu tivesse trabalhado em vários empregos, mas na mesma empresa", afirma. A possibilidade de mudar de categorias de negócio, tendo uma visão geral dos mercados, rendeu ao executivo mais experiência e flexibilidade. Já a vivência internacional o ajudou a entender consumidores diferentes daqueles que estava acostumado no Brasil.

No ano passado, Campos fez uma "reciclagem de gerência" em Londres e hoje participa de um curso de liderança. Além disso, é coach de talentos nos Estados Unidos e no Brasil, e mantém um orientador para sua própria carreira na empresa. "A capacitação é um processo contínuo e estamos sempre renovando conhecimentos no dia a dia, em viagens e com mudança de posições."

Segundo José Luis Lopez, diretor da consultoria ActionCoach, os executivos são cada vez mais motivados por desafios e não hesitam em trocar de companhia em busca de novas oportunidades. "Por essa razão, as organizações estão se voltando para a qualificação. O objetivo é reter talentos, investindo em uma área de RH mais ativa", explica. A estratégia, segundo o especialista, além de reforçar programas de capacitação, cria planos de carreira condizentes com o currículo dos colaboradores.

Na Ambev, faz parte do DNA da organização formar líderes dentro de casa, segundo Daniel Cocenzo, gerente corporativo de gente & gestão. "Já investimos mais de R$ 150 milhões na Universidade Ambev (UA), que integra os programas de aprendizagem em todos os níveis hierárquicos, do estagiário ao presidente", revela. A unidade existe há 17 anos e ofereceu 1,1 mil cursos no ano passado. Entre as iniciativas da UA estão programas de trainee para formar gestores nas áreas industrial, de marketing, jurídico e financeiro. Hoje, a empresa tem 110 ex-trainees em cargos de primeira gerência. Com 30 mil funcionários no país, cerca de três mil colaboradores já acumulam mais de dez anos de casa. Em 2011, a Ambev contabilizou mais de cinco mil promoções verticais (de hierarquia) e mais sete mil transferências horizontais (de troca de área, mas no mesmo cargo).

De acordo com Paulo Naef, sócio da Search Consultoria em RH, ao perceberem um ambiente de desenvolvimento e possibilidade de crescimento, os profissionais enxergam na empresa um lugar seguro para ficar por um longo tempo. Mas, para ele, o ideal é que a corporação também crie programas específicos para diferentes fases da carreira. "Não adianta investir apenas na camada mais jovem do quadro e não se preparar para oferecer desafios a esses profissionais quando eles atingem uma maior capacidade e maturidade", explica.

Na Dow, a média de permanência dos funcionários é de onze anos, segundo Graziella Batista, gerente de diversidade e inclusão para a América Latina. O volume de promoções internas para cargos gerenciais subiu de 27, em 2008, para 38, em 2011. O aumento aconteceu graças à criação de novas posições regionais para acompanhar o crescimento da empresa, aliada a um plano de desenvolvimento e sucessão. Desde 2006, a organização mantém o H.H. Dow Academy, programa de desenvolvimento de gestores, e desenvolveu um workshop para a média e alta gerência em parceria com a Fundação Dom Cabral. "Quando descobrimos 'high potentials', trabalhamos para que eles tenham as carreiras aceleradas", diz Graziella. Em 2010, 173 líderes no Brasil completaram 1,4 mil cursos, totalizando 9,7 mil horas de treinamento.

Walter Figueira, diretor de controladoria da Dow para a América Latina, de 59 anos e na empresa há 37, participa de programas de desenvolvimento de liderança desde que começou a gerenciar equipes há mais de três décadas. Durante o período, ocupou postos no Brasil e nos Estados Unidos. "Além do aprendizado, participar dos cursos ainda jovem me deu a oportunidade de interagir com líderes mais experientes". Segundo Figueira, é essencial para a carreira estar aberto às oportunidades, correr riscos e ter confiança no próprio taco. "Os líderes, independentemente da experiência e idade, precisam participar de programas de treinamento para se atualizarem sobre os novos objetivos da empresa", diz.

De acordo com Carla Silvério e Viviane de Araújo Lima, sócias da Global Legal Search Brasil, um profissional bem formado vai estar mais preparado para o avanço nos negócios. "Perder alguém da casa pode ter um custo elevado, principalmente se for um executivo que conhece o histórico da empresa e faz parte das decisões estratégicas", diz Carla. Para Viviane, as companhias brasileiras mais preocupadas em montar programas para a formação de lideranças são as indústrias que investem em pesquisa e desenvolvimento de produtos, dos setores de tecnologia, farmacêuticas e de infraestrutura.


sábado, 12 de maio de 2012

Atualização Profissional: Saiba Qual o Melhor Momento Para Buscá-La

por Tatiane Leiser


Muitas vezes, por causa da rotina de trabalho, profissionais apontam não encontrar tempo para realizarem treinamentos para sua atualização profissional. Tal condição pode prejudicar a carreira, uma vez que o trabalhador que não se atualiza fica obsoleto no mercado e não consegue novas oportunidades pela falta de preparo.

É importante que sempre que se sentir desatualizado o profissional procure treinamentos que possam qualificá-lo, pois esta atitude resultará em várias conveniências. “A qualificação pode ser uma excelente oportunidade para buscar novos desafios ou até mesmo crescer na carreira. Ela é muito importante não apenas para se atualizar, mas também para sair do ambiente de trabalho tradicional e ter novos insights e conhecer novos profissionais”, aponta o palestrante e diretor da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento, Alexandre Slivnik.

Segundo o especialista em Recursos Humanos e gestão de capital humano, Evaldo Burcoscki, sempre que um profissional perceber que está desatualizado deve buscar a qualificação, sem precisar esperar que a empresa na qual trabalha ofereça um treinamento. “O crescimento é dele e seguirá com ele, mesmo que seja em outra empresa”, aponta Burcoscki.

A opinião é a mesma de Etienne Carvalho, coordenadora de cursos da Catho Educação, que acredita que “a carreira de cada um deve ser tratada como seu principal negócio, e nos negócios é necessário investir tempo, dedicação e também recursos financeiros.

A pesquisa O retrato do treinamento no Brasil (Pesquisa Anual da ABTD (Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento) e MOT (Mudanças Organizacionais e Treinamento), 2010) aponta que vários profissionais já estão preocupados com isso. De acordo com o estudo, 27% dos colaboradores das empresas que responderam à pesquisa, participaram de alguma forma do custeio das ações de treinamento.

Na Catho Educação , a porcentagem de profissionais buscando qualificação por conta própria é ainda maior. De maio de 2010 a maio de 2011, mais de 2700 profissionais se inscreveram como pessoa física nos cursos dos parceiros, em um total de 2.810 matrículas.

Para Etienne, uma boa ocasião para o profissional buscar a atualização é o período de férias, pois é o momento ideal para que ele renove suas ideias ao mesmo tempo em que pode recarregar as energias. “A qualificação no período de férias possibilita que o profissional busque alternativas e soluções para o próximo semestre, e como neste período a rotina muda, é possível encontrar cursos para a qualificação e atualização profissional”, aponta a coordenadora de cursos.

Uma das possibilidades para o período são os cursos comportamentais que são ministrados nas férias, algumas vezes até mesmo em hotéis no interior, proporcionando assim uma pequena viagem de lazer combinada a um curso que possibilita o desenvolvimento pessoal e das habilidades de liderança. Outra opção são os cursos intensivos de idiomas, que geralmente são oferecidos no período de férias pelas escolas de línguas.

“O que o profissional deve entender é que sua qualificação visa o mercado como um todo e não a empresa em que está atualmente. É importante se preparar para as oportunidades e também competitividade que o próprio mercado oferece e não se restringir ao que a empresa poderá ou não oferecer”, conclui Etienne.


Fonte: Atualização profissional: saiba qual o melhor momento para buscá-la – Êxito Profissional - Jornal Carreira e Sucesso



sábado, 24 de março de 2012

Com Diploma e Sem Emprego: O Que Fazer?

Por: Camila F. de Mendonça


Você era o melhor da turma na faculdade. Sempre organizado com o conteúdo das matérias, preocupado em fazer os melhores trabalhos, participativo nas aulas, presença cativa nos eventos e cursos extracurriculares. Os anos passaram e, apesar de todo o seu desempenho, você acabou saindo da faculdade com o diploma, mas sem emprego. O que fazer?

A primeira grande lição é deixar o desespero de lado. “É uma circunstância, o mercado está muito competitivo sim, mas não há motivos para desespero”, afirma o gerente de Relacionamento do Grupo Foco, Gustavo Nascimento. Para ele, o importante é que esse jovem profissional mantenha o ânimo e intensifique a busca por uma recolocação no mercado de trabalho. “O mercado está se abrindo para jovens recém-formados”, considera.

Para a gerente de Planejamento de Carreira da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Rosane Campelo, o profissional deve ter ciência de que o mercado está estreito. Contudo, culpar esse cenário pela falta de emprego não é um bom caminho. “O jovem deve canalizar as energias para a busca, sem desesperos”, ressalta.


O que aconteceu?

Estava tudo indo tão bem na faculdade que você não entende o que aconteceu no meio do caminho para que o fim da trajetória acadêmica resultasse em desemprego. Para os especialistas ouvidos, existem diversos fatores que levam jovens profissionais a saírem da faculdade sem emprego. Além da acomodação, comum em alguns estudantes, a falta de oportunidades na área é uma delas.

Mas existem outros fatores que, se não forem bem avaliados, podem ser perigosos para esses jovens profissionais. “Alguns estudantes acreditam que a faculdade vai dar ferramentas suficientes para que eles consigam encarar o mercado de trabalho depois dos estudos”, afirma Rosane. Contudo, a realidade não é a mesma vista durante a graduação. “Hoje, existe um gap muito grande entre o que a faculdade oferece e o que o mercado exige”, lembra Nascimento.

O fato é que esperar pegar o canudo para depois tentar uma vaga é arriscado e não é o melhor caminho. O ideal é aproveitar tudo o que a faculdade oferece, mas aliar toda essa teoria com a prática de mercado, por meio de estágios ou outras experiências que possam fazer o futuro profissional sentir o que de fato é cobrado fora dos muros da faculdade.

Para Rosane, as mudanças comportamentais também influenciam nesse cenário. “Antes, existia uma necessidade dos jovens de sair de casa e conseguir ser independentes financeiramente”, afirma. “Agora, existe uma certa acomodação desses jovens”. Para ela, de uma maneira ou de outra, o fato de os pais estarem presentes na vida dos filhos, mesmo durante a graduação, faz com que eles deixem a busca pela experiência no mercado para depois.

Nascimento também crê na influência dessas mudanças. “Antes, você tinha de entregar o currículo nas agências de emprego, agora as vagas são divulgadas por meio das mídias sociais”, afirma. E quem está fora dessa rede pode ficar de fora do mercado também.

Essas decisões, contudo, devem ser avaliadas com cuidado. Quem nunca ouviu a afirmação “depois que você se forma, as vagas somem"? Embora ela não seja de todo verdade, já estar com a vida profissional encaminhada desde a faculdade é bem-vindo.


De olho no espelho e no mercado

Para não entrar em desespero, independentemente dos motivos, aqueles que estão com canudo e sem emprego devem caminhar paulatinamente em busca da recolocação no mercado. Para isso, os especialistas ouvidos concordam com o primeiro passo: olhar no espelho. “Esse jovem deve fazer uma autoavaliação, verificar se ele não está sendo exigente demais”, afirma Rosane.

Para Nascimento, autoanálise é uma competência que um jovem nessa situação deve ter. “Ele deve avaliar se ele se capacitou o suficiente para entrar no mercado, se ele está preparado para atuar em sua área”, ressalta. “Esse jovem deve se perguntar o que ele busca efetivamente”, considera.

Depois de olhar no espelho, o jovem profissional não deve tirar os olhos do mercado. Manter-se atualizado é um dos pré-requisitos para quem quer garantir uma vaga. “Ir a palestras da área de atuação é ótimo não só para se atualizar, mas para fazer networking”, analisa Nascimento. A rede de contatos, nessas situações, pode ajudar e muito.

Lançar o olhar para outras direções, dentro da mesma área de atuação, também ajuda. “Às vezes, muitos jovens recém-formados já delimitam a área que querem atuar, mas eles não devem focar tanto se estão nessa situação”, afirma Nascimento. “Procurar ampliar a sua gama de atuação é fundamental”, completa.

Autoavaliação, análise do mercado, presença nas redes sociais, networking, divulgação do currículo, cadastro em sites especializados: todos esses passos não formam uma receita mágica, mas são essenciais para quem quer entrar no mercado e mostrar tudo o que aprendeu na faculdade.


O mercado, o que ele diz?

Jovens com diploma e sem emprego não são vistos de modo pejorativo pelo mercado de trabalho, segundo os especialistas. “Ele só vai ser visto de uma maneira ruim se esse profissional se mostrar estagnado”, lembra Nascimento.

“Hoje, o RH [recursos humanos] tem consciência de que o mercado está competitivo. Existe espaço para dar a primeira oportunidade a esse jovem. Porém, ele deve estar preparado para argumentar e explicar porque ele está nessa situação quando questionado”, reforma Rosane.

Fonte: infomoney

terça-feira, 6 de abril de 2010

O Que Fazer Durante Uma Entrevista


por Anna Carolina Oliveira


Por mais qualificado que você seja, os bons atributos estampados no seu currículo podem não significar nada se a entrevista for um fracasso. Para ajudá-lo a conquistar o entrevistador no curto tempo de conversa, o ZAP listou algumas posturas que facilitam a tarefa. Confira o que você pode fazer para aumentar suas chances.


O QUE VOCÊ PODE FAZER


1. Perguntar sobre a vaga

Fazer perguntas sobre o posto de trabalho não é errado. Ao contrário, isso demonstra seu interesse pela vaga, segundo Marcelo Abrileri, presidente da Curriculum.com.br. “Questões como ”quais seriam as minhas responsabilidades aqui?” ou ”que tipos de projetos eu desenvolveria?” mostra que o candidato está pronto para atuar na empresa”.

2. Mostrar atitude positiva e pró-atividade

Nada de postura apática. O que toda empresa procura é um profissional com garra e animado para executar novos projetos. Mostre que você tem foco no resultado, evitando dizer que deseja ser contratado para aprender mais dentro da companhia.

3. Ser objetivo e claro nas respostas

Segundo o coach do Instituto EcoSocial, Rubens Gimael, uma vez que o candidato sabe o que o entrevistador quer, o ideal é dar uma resposta pontual. Histórias longas ou que fujam do foco da pergunta devem ser evitadas. Nesse momento também é aconselhável estar atento ao vocabulário. “Gírias, vícios de linguagem e gerundismos estão proibidos”, diz Roberta Raffaelli, gerente de recrutamento e seleção da Manpower Professional.

4. Demonstrar interesse específico

O entrevistador deve sentir que o candidato realmente quer trabalhar naquela empresa e não que ela é só mais uma de suas muitas opções. Para isso, Abrileri dá a seguinte dica: “Quando surgir a oportunidade, diga que você gostaria muito de fazer parte daquela companhia e, caso surja a pergunta ”por que você quer essa vaga?”, responda sem titubear “porque eu posso desempenhar muito bem essa função?”.


O QUE VOCÊ NÃO PODE FAZER


1. Deixar o celular ligado

“Apesar de parecer óbvio, acontece com freqüência. Às vezes a pessoa atende só para dizer que não pode falar naquele momento”, conta Roberta. Para evitar problemas, o melhor é desligar o aparelho quando chegar ao local da entrevista e só ligar novamente quando a conversa já tiver acabado.

2. Exagerar no visual

Muita maquiagem, muito perfume ou muita bijuteria podem causar estranheza no entrevistador. Por isso, o conselho que Abrileri dá é ter equilíbrio. “A pessoa deve se vestir conforme o cargo que vai ocupar e como pretende ir trabalhar caso seja admitida.”

3. Criticar o emprego e o chefe anterior

Mesmo que seja verdade, o candidato nunca deve falar mal dos seus trabalhos anteriores. Não vai causar uma boa impressão no entrevistador, além de mostrar falta de ética do profissional.

4. Enfrentar o entrevistador

Discordar de quem está conduzindo a entrevista acontece, mas o que deve ser evitado a todo custo é uma postura petulante. “Caso tenha uma opinião diferente, você pode se expressar de forma educada, mas sem criar um conflito com o entrevistador. O erro não é se expressar, e sim a forma com que a pessoa se expressa”, diz Abrileri.


Fonte: Revista Zap

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